Uma visita ao museu/casa Lasar Segall

Marcus Hemerly

‘Passado e futuro presentes: uma visita ao museu/casa Lasar Segall’

Marcus Hemerly
Marcus Hemerly
'Viúva' (Witwe), de Lasar Segall, pintada em 1920. Foto por Marcus Hemerly
Viúva’ (Witwe), de Lasar Segall, pintada em 1920. Foto por Marcus Hemerly

O cheiro de tintas parece assomar, ainda que de modo inconsciente, quando se entra na edificação localizada no nº 111 da Rua Berta, no tradicional bairro de Vila Mariana, em São Paulo (SP).

Erigido em 1932 a partir de projeto do arquiteto Gregori Warchavchik, a casa serviu de residência e ateliê de um dos mais importantes artistas que atuaram no Brasil, abrigando o museu em memória de Lasar Segall. Nascido em 1889 na cidade de Vilnius, Lituânia, à época pertencente ao território Russo, assentou um nome da Alemanha, intensamente receptiva à arte de vanguarda, tal como a produzida pelo artista. Exemplo de tal viés pode ser identificado no expressionismo, traduzido até mesmo no cinema produzido naquele país, onde sedimentou sua formação nas Academias de Arte de Berlim e Dresden. 

As linhas arrojadas e inovações de sua arte seriam recebidos de forma entusiástica em terras brasileiras, após sua imigração em 1923, onde se radicaria em definitivo e ajudaria a consolidar o movimento modernista, deflagrado na capital paulista pela Semana de Arte Moderna de 1922, que representou divisor de águas na literatura, pintura e música no Brasil. Mesmo aderindo posteriormente, Segall seria imortalizado naquele cenário, junto a nomes como Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Menotti del Picchia, responsáveis pela primeira fase do movimento, que se desdobrou em gerações após a realização da semana de 22.

Lasar Segall faleceu na cidade de São Paulo, em 1957, aos 68 anos, sempre em ativa produção nos campos da pintura, escrita, escultura, entre outras formas de expressão. 

Vista parcial da exposição. Foto por Marcus Hemerly
Vista parcial da exposição. Foto por Marcus Hemerly

O projeto do instituto cultural foi originalmente concebido em 1967, pelos filhos do artista com Jenny Klabin Segall, Mauricio Segall e Oscar Klabin Segall, com a criação de uma entidade civil sem fins lucrativos. A partir da Praça da Árvore, ao final da famosa Rua Luiz Góes, conhecida pelos habitantes como ‘a Rua que divide o mundo’, devido à incerteza quanto à sua alocação geográfica formal, está Museu, também próximo à Casa Modernista, outro importante centro de visitação local, cuja arquitetura é replicada pelos imóveis típicos que recebem os visitantes da antiga morada de Segall. Encartado entre polos de ensino superior, igrejas centenárias, bem como uma variedade de comércio e gastronomia, é ainda circundado pelo charme quase palpável de Vila Marina, que exala cultura e entretenimento.

Além do espaço destinado à exposição permanente da obra do pintor, a museu dispõe de rico acervo documental e fotográfico, oferendo atividades culturais, visitas educativas, além de uma diversificada gama de cursos e oficinas nas áreas de gravura, xilogravura, litografia e gravura em metal. Também é um espaço dedicado ao desenvolvimento e orientação de projetos individuais, escrita literária, história da arte, além de contar com uma biblioteca especializada em artes e fotografia e sala de cinema com exibições de obras de diversas nacionalidades. 

Vista parcial da exposição. Foto por Marcus Hemerly
Vista parcial da exposição. Foto por Marcus Hemerly

Atualmente, o Museu é qualificado como órgão federal, apoiado pela Associação Cultural de Amigos do Museu Lasar Segall – ACAMLS, a partir do aporte de recursos oriundos de instituições públicas e privadas, além do apoio de particulares.

No ano passado, o espaço recebeu mostra especial da pintura ‘Witwe’ ou ‘Viúva’, parte da exposição ‘Arte Degenerada’ após oito décadas de desaparecimento. Considerada perdida, a obra foi encontrada na Europa pelo marchand Paulo Kuczynski. O evento, ocorrido e maio de 2024, também exibiu gravuras produzidas pelo artista na mesma época, celebrando a importância do Museu, não apenas para a história da arte no Brasil, mas reafirmando a relevância internacional do artista. 

Aberto para visitação gratuita de quarta a segundas-feiras, entre as 11h:00 às 19h00, o Museu descortina uma área de jardim e café, adequado às regras de acessibilidade, oferecendo diversão e informação. Um verdadeiro cotejo de bom gosto entre passado e presente, num paralelo harmônico próximo à estação Santa Cruz da linha azul do metrô.

Marcus Hemerly

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Mural homenageia mulheres de Sorocaba

Mural ‘Sorocabanas’, da artista plástica Rita Taraborelli, pode ser visitado na Estação Paula Souza

Mural em homenagens a mulheres sorocabanas
Mural em homenagens a mulheres sorocabanas

A cidade de Sorocaba, interior de São Paulo, ganhou um presente artístico e histórico com o novo mural da artista plástica Rita Taraborelli, intitulado ‘Sorocabanas’, localizado na Estação Paula Souza. A obra, que ocupa o terceiro vagão do mural da estação, celebra a força, a resistência e a luta das mulheres que marcaram a história da cidade.

Inspirada no livro ‘Sorocabanas: A Mulher na História de Sorocaba’, do renomado historiador Carlos Carvalho Cavalheiro, Rita Taraborelli retrata a trajetória de mulheres que desafiaram as estruturas patriarcais e deixaram um legado de coragem e transformação.

Mural em homenagens a mulheres sorocabanas
Mural em homenagens a mulheres sorocabanas

O mural é um tributo àquelas que, em diferentes épocas, romperam barreiras sociais e se destacaram em áreas como política, comunicação, educação, arte e ativismo. A artista destaca que, embora a seleção das homenageadas tenha sido desafiadora, as mulheres retratadas representam muitas outras que, mesmo não estando visualmente presentes na obra, estão simbolicamente representadas no imaginário e na história de Sorocaba.

“Se hoje ainda é difícil equilibrar maternidade com demandas de sobrevivência, vida pessoal e direitos, imagine como era nas gerações anteriores. A verdade é que sempre houve aquelas que nunca se calaram, que foram, que romperam as barreiras sociais e se mostraram resistentes frente ao patriarcado e às estruturas que, historicamente, deram ao homem o poder de escolha — seja na política, na comunicação, na edição, na família e até no parto!”, comenta a artista.

Rita Taraborelli homenageou 14 mulheres retratadas no livro de Carlos Carvalho Cavalheiro. São elas: Selma Said – Ilustradora, jornalista e escritora; Landa Lopes – Escritora, atriz, cantora e compositora; Cida Lopez – Cantora lírica; Zilá Gonzaga – Radialista; Salvadora Lopes – Operária, sindicalista e primeira mulher eleita vereadora em Sorocaba; Mariquinha Branca – Benzedeira e benfeitora; Elisa Christina Gomes – Ativista e militante pelos direitos da mulher; Ondina Seabra – Primeira professora negra de Sorocaba; Rosângela Alves – Liderança negra, professora e fundadora do Centro Cultural Quilombinho; Professora Francisca Silveira Queiroz – Educadora, poetisa e primeira mulher sorocabana a se candidatar a um cargo no Legislativo municipal; Maria Trindade de Almeida Silva – Artista plástica, bordadeira e dona de casa. Teve 18 filhos, alguns deles artistas que despontaram na arte naïf; Kal Manequim – Manequim, mulher negra, carnavalesca e responsável por diversos concursos de beleza na cidade; Raquel Taraborelli – Artista plástica e mãe de Rita; Anarquia de Cária – Filha do anarquista Vicente de Cária.

Mural em homenagens a mulheres sorocabanas
Mural em homenagens a mulheres sorocabanas

A obra reflete a batalha diária de muitas mulheres que, ao longo da história, equilibraram maternidade, sobrevivência, vida pessoal e a luta por direitos. Rita Taraborelli ressalta que, mesmo diante das dificuldades, essas mulheres nunca se calaram e se tornaram símbolos de resistência e inspiração para as gerações futuras.

O mural está localizado no muro da Sorocabana – Associação Movimento de Preservação Ferroviária, na Rua Dr. Paula Souza, 420, e já se tornou um ponto de referência cultural e histórico na cidade. A obra não apenas embeleza o espaço público, mas também convida a comunidade a refletir sobre o papel das mulheres na construção da identidade de Sorocaba.

Visitação
O mural está aberto para visitação pública e é uma oportunidade para conhecer e celebrar a trajetória de mulheres que fizeram a diferença na história da cidade.

Contato para mais informações:
Associação Movimento de Preservação Ferroviária de Sorocaba – Rua Dr. Paula Souza, 420 – Sorocaba (SP).

Sobre a autora

Rita Taraborelli - https://ritaraborelli.com/Sobre
Rita Taraborelli – https://ritaraborelli.com/Sobre

“Nasci em Sorocaba e desde pequena gostei de pintar e desenhar, aos 16 anos me tornei vegetariana e comecei a me aventurar pela cozinha. Estudei gastronomia no Senac Águas de São Pedro e alimentação viva no Terrapia – Fiocruz no Rio de Janeiro. Pratico a cozinha vegetariana criativa e valorizo os processos artesanais e ingredientes de origem agroecológica.

Comecei a publicar receitas acompanhadas de desenhos, ambos autorais, em meu primeiro blog, o Prato de Papel (2008). No mesmo ano, passei a escrever e a ilustrar a coluna “Papos de Cozinha” na revista Bons Fluídos.

Sou idealizadora do Projeto Jardim Comestível, um blog voltado para as plantas comestíveis, receitas, o jardim e tudo que permeia este universo. Minha mãe foi uma artista e grande pesquisadora de jardins, e ela foi a maior inspiração para eu criar este projeto.

Atualmente me dedico a projetos editoriais independentes com foco na cozinha vegetariana, aos estudos de pintura e à jardinagem comestível. Gosto muito de costurar minhas roupas e, entre um livro e outro, eventualmente faço algumas peças também para vender.

Tenho uma lojinha com meus livros, ilustrações e outros produtos exclusivos, você pode conferir aqui.

Conheça meus livros:
Flora na cozinha (Hedra, 2021)
Jardim Comestível – cozinha mediterrânea à brasileira (ed. da autora, 2020)
Paz, amor e granola (ed. da autora, 2017)
Amaranto, quinoa e chia (Publifolha, 2016) Comidinhas vegetarianas (Publifolha, 2012)
Dona Nenê e o sumiço do brinco (Cereja, 2015)
El Sueño de Magrela (Del Naranjo, 2014)

Colaboração com outros autores:
Coleção Sabores dos Biomas em colaboração com Mônica Passarinho (Elefante letrado, 2021)
Coleção fábulas (Elefante letrado, 2021)
Ca-ta-ri-na da autora Taís Laham (Carochinha, 2017)
Coleção Luli e Téo da autora Chris Dias (Elefante letrado, 2016)
Coleção Que figura! do autor Armando Antenore (SM, 2014).

Quer fazer um trabalho junto comigo? =)
Além dos meus trabalhos autorais, estou disponível para colaborar em projetos ilustrados e também oficinas de cozinha para adultos e/ou crianças, para consultar valores e disponibilidade favor me escrever em jardimcomestivel@gmail.com.”

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Lançamento da Revista Literocultural VER-ARTE!

Mergulhe neste projeto, conheça nossos autores e se envolva com conteúdos que celebram a diversidade e a riqueza da nossa cultura

Card da Revista Literocultural Ver-Arte
Card da Revista Literocultural VER-ARTE
Verônica Moreira

A arte e a literatura ganham um novo espaço de expressão! A produtora cultural Verônica Moreira apresenta a primeira edição da Revista Literocultural VER-ARTE, um projeto dedicado a valorizar escritores, poetas e compositores brasileiros, levando suas vozes a todos os cantos do país.

Mergulhe neste projeto, conheça nossos autores e se envolva com conteúdos que celebram a diversidade e a riqueza da nossa cultura.

Fique atento, pois essa é apenas a primeira edição de muitas!

Participantes de escol!

Sandra Albuquerque

Lee Oliveira

Rute Ella Dominici

Ivete Rosa de Souza

Virgínia Assunção

Evani Rocha

Dorilda de Almeida

Cláudia Lundgren

Valdina Augusto de Souza

Maze Oliver

Rejane Nascimento

Amanda Quintão

Berenice Miranda

Gabriela Lopes

Karla Mattos

Valdineia Augusto de Souza

JoaninhaAbraão

Joyzacaupy Costa

Nara Pamplona

Edir Nascimento

Marli Freitas

Alexandra Inocêncio

Sandra Hartmann

Lígia Maria Matos

Stela Oliveira

Edna Froede

Wanda Rop

Maria Helena Guedes

J. H. Martins

Dom Alexandre

Sergio Diniz da Costa

Clayton a. Zocarato

Pietro Costa

Francisco Evandro de Oliveira

José Geraldo Batista

André Coelho

Edra

Fabrício Santos

Marlon Luiz

Roberto Ferrari

Valdevino dos Santos

Cassio Wartmann

Heitor Soliver

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Mário Mattos, 100 anos de puro talento

Exposição das obras de Mário Mattos.  Homenagem aos 100 anos de dedicação à cultura

Logo da Academia Sorocabana de Letras
Logo da Academia Sorocabana de Letras – ASL

A Academia Sorocabana de Letras – ASL, promove, em parceria com o Instituto Cultural ‘José Aleixo Irmão’ e o Sorocaba Clube, o evento ‘Mário Mattos, 100 anos de puro talento, com exposição de quadros de sua autoria,  no Salão dos Arcos do tradicional clube, dia 22 de novembro de 2024, a partir das 19h e dia 23, a partir da 16h.

100 anos de dedicação à cultura

Mario Mattos - Foto da página de Mário Mattos no Facebook
Mario Mattos – Foto da página de Mário Mattos no Facebook

Mário Barboza de Mattos, natural de Pelotas, RS e  Cidadão Sorocabano, título recebido em 2011, permanece ativo, lúcido e produtivo, aos 99 anos, prestes a completar, no próximo dia 12 de dezembro, 100 anos de idade.

Mário Mattos, como assina as suas obras, iniciou sua carreira de artista bastante jovem, desenhando cavalos, nas coxilhas de Cangaçu, RS, aprimorando cada vez mais o seu talento para a pintura.

Aos 23 anos concluiu a faculdade de Agronomia e atuou como agrônomo em sua terra natal. Posteriormente, resolveu viajar para Porto Alegre, onde atuou como repórter no jornal A Tribuna. Casou-se em 1952 e após o fechamento do jornal, resolveu retornar à atividade ligada a sua formação, buscando oportunidade, primeiro no Rio de Janeiro, posteriormente, em São Paulo, na Secretaria da Agricultura e acabou em Pilar do Sul, em meados de 1958.

Pressionado pela esposa, alugou casa em  Sorocaba, onde mudou-se com a família, em 1964. Acusado de subversão por um desafeto, antigo delegado em Pilar do Sul, afastado por promover grilagem naquela cidade e corajosamente combatido por Mário, foi preso durante três dias.

Viajou para Pilar do Sul durante doze anos. Transferido para Araçoiaba da Serra, lá exerceu suas atividades por mais seis anos.

Não deixou a pintura de lado. Em 1970 viajou para o Sul para vender seus quadros. Na volta passou por São Paulo onde conversou com seu primo e amigo de infância, Barbosa Lessa, que o informou da bagagem histórica de Sorocaba, do Tropeirismo e das Feiras de Muares. Entusiasmado, retornou para Sorocaba e visitou o historiador Aluísio de Almeida, passou a ter contato com Vera Ravagnani Job, então diretora do Museu Histórico e Pedagógico Tobias de Aguiar que juntamente com outras personalidades e historiadores, como Adolfo Frioli, Porphirio Rogich Vieira e Adilson Cezar, resolveram aplicar, na prática, a Lei que foi aprovada nos anos 50, instituindo a segunda quinzena de maio como a Semana do Tropeiro. Mário e Roque José de Almeida (compositor popular) se encarregaram da divulgação e de angariar patrocinadores para continuidade do evento que ocorreu em 1951 e 1952, obtendo apoio político e sem desconsiderar os eventos anteriores, chamaram o de 1970, como a Terceira Semana do Tropeiro.

Em 1976 foi nomeado para a Divisão Regional Agrícola de Sorocaba, onde aposentou-se em 1989, aos 65 anos.

Acompanhou o sucesso crescente, com o apoio de diversos prefeitos e políticos, da Semana do Tropeiro, vendo o número de cavaleiros nos desfiles ultrapassar os dois mil, nos anos 80. Mário desfilava a cavalo e desenhava os cartazes, que passaram a ter ‘outdoors’ espalhados por toda a cidade.

No jornal Cruzeiro do Sul, publicou desenhos com Curiosidades do Tropeirismo a partir de 1983, a seção Fogo de Tropeiros e ainda publicou 14 contos nesse mesmo matutino.

Pintura a óleo - Foto da página de Mário Mattos no Facebook - https://www.facebook.com/mariobarbosade.mattos
Pintura a óleo – Foto da página de Mário Mattos no Facebook – https://www.facebook.com/mariobarbosade.mattos

Após o trágico acidente que vitimou seu primogênito, divorciou-se e casou-se com sua prima e ex-freira, Ruth Meireles de Mattos. Graças a sua autoestima, identidade cultural, a pintura e aos inúmeros amigos, enfrentou com galhardia os problemas e preconceitos atrelados a essa decisão.

Logo depois de sua aposentadoria, para resolver problemas de herança, vendeu a casa no Central Parque e retornou ao Rio Grande do Sul, em uma chácara, em Pelotas. Lá ampliou a sua participação cultural, ingressou no Instituto Histórico e Geográfico de Pelotas, onde fundou o Núcleo de Estudos Simonianos, escreveu inúmeros artigos sobre seu patrono da ASL e o livro ‘Tempo de Resgate’, biografia de Simões Lopes Neto, realizou seminários e colaborou com o movimento tradicionalista gaúcho.

Fundado o Instituto José Simões Lopes Neto, foi eleito Vice-Presidente na assembleia de estruturação em 1999. O prédio foi restaurado e entregue ao público em 2006. Em 2007 publicou o livro ‘Garimpando no Mundo das Trezentas Onças’ e o Instituto JSLN instituiu o prêmio ‘Trezentas Onças’, sendo Mário um dos premiados.

Em 2010, por problemas de saúde, retorna a Sorocaba e reforça os laços culturais com a Academia Sorocabana de Letras, o Tropeirismo e a cultura tropeira de Sorocaba e região. Nos 356 anos de Sorocaba é selecionado para a publicação do poema acróstico ‘Um olhar sobre Sorocaba’.

Retorna, novamente, em 2011. Realiza mostra de aquarela tropeiras na FUNDEC, onde já existiam trabalhos seus doados pela viúva de outro Acadêmico, o Dr. Hélio Rosa Baldy.

Seu talento como artista foi reconhecido por todos os locais onde seus quadros foram levados. Em 1978 realizou a sua primeira exposição individual em Porto Alegre, obtendo consagração na mídia e no público. Pelos seus trabalhos foi incluído no Dicionário de Artes Plásticas do Rio Grande do Sul, edições de 1998 e 2000.

Reside, atualmente, na cidade de Capão do Leão, no  Rio Grande do Sul. Foi o instituidor da cadeira de nº 27 de João Simões Lopes Neto, em 06/12/1980, na Academia Sorocabana de Letras e a esse patrono dedicou-se, de tal forma, que o reverencia até hoje.

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Vem aí a 8ª edição da FLAUS!

A 8ª edição da FLAUS (Feira do Livro e Autores Sorocabanos) já tem data marcada e as inscrições para participação estão abertas!

Logo da FLAUS
Logo da FLAUS

A 8ª edição da FLAUS (Feira do Livro e Autores Sorocabanos) já tem data marcada e as inscrições para participação estão abertas! 🎊

🧑🏻‍💻 É escritor de Sorocaba ou região? É artista local? Inscreva-se para:

✔ lançamento de livros

✔ sessão de autógrafos

✔ rodas de conversa

✔ performances

✔ debates

✔ oficinas

✔ exposição artística-cultural (quadros, artesanatos, livros, esculturas etc.)

⚠️ As inscrições são gratuitas e vão até o dia 30/10.

Local e data:

SESC Sorocaba – 13, 14 e 15/12.

Praça Cel. Fernando Prestes/Sorocaba – 21/12

Inscreva-se aqui: https://forms.gle/5Leeav1sn2CpUqZV7

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Exposição de Artes Janelas do Brasil

Por meio de três coleções – Mandalas, Coisas da nossa terra e Margaridas e girassois -, a escritora e artista plástica Evani Rocha abre uma exposição que transborda criatividade e brasilidade

Cartas da exposição de Artes Janelas do Brasil
Cartas da exposição de Artes Janelas do Brasil

A exposição JANELAS DO BRASIL nos traz obras feitas com materiais alternativos, como elementos recicláveis não biodegradáveis e elementos da natureza, biodegradáveis. As peças são produzidas com garrafas de vidro de diversos formatos e tamanhos, peças de madeira maciça ou MDF, peças de pedras, cerâmica e sementes. Através do desenho livre, utilizando tinta acrílica e acabamento em verniz transparente, a escritora e artista plástica Evani Rocha, cria obras que exprimem diferentes temáticas, expressando as faces de um País plural –  suas cores, formas e texturas que podem expor-se ou esconder-se através de uma janela.

Exposição de Artes Janelas do Brasil - Margaridas e Girassois
Exposição de Artes Janelas do Brasil

Essa exposição apresenta três coleções: Coleção mandalas, são peças coloridas em MDF e madeira; coleção Coisas da nossa terra – representa figuras e manifestações culturais de Mato Grosso, frutos da terra, ecossistemas, como o Pantanal e outros.

A coleção Margaridas e girassois traz um estilo que quebra a lógica e os padrões pré-estabelecidos, onde há uma mistura ou uma intersecção entre o homem e a natureza. Os dissemelhantes círculos sempre presente em suas obras, denotam essa imbricada teia de vida natural, onde o ser homem é parte do ciclo natural de todas as vidas do planeta. Somos verdadeiramente natureza, portanto, faz-se urgente a conscientização sobre o uso sustentável dos recursos naturais, como algo salutar para a nossa sobrevivência.

Exposição de Artes Janelas do Brasil -
Exposição de Artes Janelas do Brasil

Sabe-se que a decomposição de alguns resíduos sólidos, como o vidro leva mais de 1000 anos e a maioria dos plásticos, mais de 400 anos ou seja, com o consumismo exagerado, poluímos e causamos danos ao meio ambiente, numa velocidade muito maior que a capacidade da natureza de se refazer.

Assim, partindo do princípio de que a arte é a forma de manifestação ou expressão dos sentimentos, das emoções do mais profundo âmago; ‘JANELAS DO BRASIL’ simboliza esse sentimento e compromisso com a vida, unindo a Arte ao respeito à natureza. Haja vista, que a base de suas obras são praticamente materiais orgânicos não poluentes, ou a reutilização de resíduos sólidos, que tem sua reciclagem ainda incipiente no Brasil, como o vidro.

Exposição de Artes Janelas do Brasil
Exposição de Artes Janelas do Brasil

Além da beleza e do colorido das peças, há o propósito de transformar o que seria lixo ou resíduos descartados (muitas vezes de forma inadequada), em singulares obras de arte, as quais podem ser decorativas ou utilitárias. 

Enfim, viver faz sentido, quando aprendemos a respeitar e compreender que estamos imersos nesse mundo, cuja dinâmica está sob a temporalidade e impermanência de todas as coisas. 

Como disse o poeta brasileiro, Ferreira Gullar, “A Arte existe porque a vida não basta.”

“Não há nada que se perde, quando podemos ressignificar seu sentido de ser.” Evani Rocha 

Texto por:

Hilário Kurpel Daron – Engenheiro Sanitarista e Matemático.

Outras fotos da exposição

Exposição de Artes Janelas do Brasil
Exposição de Artes Janelas do Brasil

Exposição de Artes Janelas do Brasil
Exposição de Artes Janelas do Brasil

Exposição de Artes Janelas do Brasil -
Exposição de Artes Janelas do Brasil

Exposição de Artes Janelas do Brasil
Exposição de Artes Janelas do Brasil

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Serviço

Exposição de Artes Janelas do Brasil

Artista plástica: Evani Rocha

Local: Museu da Imagem e Som (MISC)

Endereço: R. Voluntários da Pátria, 75 – Centro Histórico de Cuiabá (MT)

Visitação: até o dia 04 de outubro de 2024

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Exposição de Artes Visuais

Exposição de Artes Visuais dos alunos do Instituto Welfarah teve como principal objetivo incentivar a criatividade e a produção artística dos alunos

Exposição de Artes Visuais dos alunos do Instituto Welfarah

No dia 20 de julho de 2024, o Instituto Welfarah realizou a Exposição dos Alunos do Curso de Desenho, celebrando o final de semestre em seu espaço cultural localizado na Av. São Francisco, 195 – Jardim Santa Rosália, em Sorocaba / SP.

Lucas Maximus Basílio de Barros, Beatriz de Oliveira Koritiake, Maurício Amaral, André Ferreira Carvalho Cavalheiro e Júlia Kato
Lucas Maximus Basílio de Barros, Beatriz de Oliveira Koritiake, Maurício Amaral, André Ferreira Carvalho Cavalheiro e Júlia Kato

O evento, que ocorreu das 13h às 16h, foi um sucesso, atraindo um público significativo, incluindo familiares, amigos e entusiastas das artes.

A exposição teve como principal objetivo incentivar a criatividade e a produção artística dos alunos, oferecendo um espaço para que pudessem mostrar e vender suas obras.

André Ferreira Carvalho Cavalheiro

Esta experiência prática permitiu que os alunos vivenciassem o processo de preparação e apresentação de uma exposição, além de lidar com aspectos de vendas e marketing de suas criações.

O evento também fomentou o empreendedorismo, ensinando aos alunos sobre o valor de seu trabalho e proporcionando uma experiência real de empreender dentro do mercado de arte. Além disso, a interação com o público ofereceu um retorno valioso, networking e aumentou a confiança dos alunos em relação ao seu trabalho.

Durante a exposição, os visitantes puderam apreciar a arte e a cultura que brotam do coração dos alunos do Instituto Welfarah. A entrada foi gratuita, permitindo que todos tivessem a oportunidade de prestigiar e apoiar o talento local.

A exposição também reforçou a importância da arte na comunidade, ajudando a conscientizar o público sobre o valor das artes visuais e incentivando nossos artistas. A venda das obras proporcionou uma fonte de renda adicional para os alunos, recompensando-os por seu talento e esforço. Muitas obras dos estudantes artistas foram vendidas durante o evento, destacando a qualidade e o apelo das criações apresentadas.

Exposição de Artes Visuais dos alunos do Instituto Welfarah

Os participantes da exposição incluíram Lucas Maximus Basílio de Barros, Beatriz de Oliveira Koritiake, Júlia Kato e André Ferreira Carvalho Cavalheiro, todos demonstrando um talento excepcional e uma dedicação impressionante às suas obras.

Exposição de Artes Visuais dos alunos do Instituto Welfarah, que atraiu um público significativo, incluindo familiares, amigos e entusiastas das artes

A exposição foi idealizada por Welfarah Lima, diretora do Instituto, e Maurício Amaral, professor de artes visuais, que trabalharam incansavelmente para proporcionar aos alunos essa oportunidade única.

O Instituto Welfarah, comprometido com a promoção da arte e cultura, agradeceu a todos que compareceram e contribuíram para o sucesso do evento. Anunciou, ainda, que futuras oportunidades de apreciar a arte que brota do coração dos seus alunos ocorreram em breve com o objetivo de apoiar o talento local.

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