Bicentenário de Dom Pedro II – Um Presente ao Imperador
Bicentenário de Dom Pedro II – Um Presente ao Imperador é a mais nova antologia organizada pelo Conde Dom Zecca Paim
Capa da antologia Bicentenário de Dom Pedro II – Um Presente ao Imperador, organizada pelo Conde Dom Zecca Paim
Após o sucesso das antologias Versos da Amazônia Brasileira; 500 Anos de Camões; Chega de Saudades – um Tributo a Tom Jobim e Carlos Drummond de Andrade – O maior Poeta Público do Brasil, o Conde Dom Zecca Paim, como organizador, lança a antologia Bicentenário de Dom Pedro II – Um Presente ao Imperador, esta também sob o Selo Editorial: Antologias Brasil.
A obra – que promete o mesmo sucesso das outras antologias organizadas pelo Conde Dom Zecca Paim – contará com o prefácio do Príncipe Dom Alexandre Camêlo Rurikovich Carvalho, Chefe da Augustíssima e Soberana Casa Real e Imperial dos Godos de Oriente e Presidente da Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes – FEBACLA; posfaciadora Condessa Osalda Pessoa; convidada de honra Duquesa Claudia Lundgren e autora convidada Grã Duquesa Edna Maria Froede Santos.
A antologia é uma edição especial de luxo, de capa dura, e as inscrições se encerrarão quando completados 200 coautores.
O Livro contará com o ISBN e ficha catalográfica e será publicado pela Editora Antologias Brasil, a qual apresenta reconhecido Conselho Editorial.
Os poemas, contos e crônicas serão recebidos para edição e será enviada a resposta de aceite no mesmo dia da Inscrição.
Ivete Rosa de Souza“Não há esperança para a humanidade, que dita preço e valor…” Criador de imagens do Bing
Algumas pessoas só conseguem enxergar a si mesmas, ou olhar para o próprio umbigo, como diria minha mãe. Outros se acham acima da espécie humana, uma raça superior.
Os pobres, os pedintes, os andarilhos, são invisíveis a esses seres, que se julgam acima dos que nada tem. Assim se veem com tanta perfeição, que um ser humano pedindo esmola é visto como uma ofensa.
Onde moro, todas as casas têm muros altos, portões trancados, câmeras de vigilância.
Passam por aqui alguns pedintes, magros, esfarrapados. Muitos deles já se acostumaram a ouvir:
— Não tenho nada hoje. Ou nem mesmo ouvem alguma resposta.
Tem uma mulher, jovem ainda, anda por aqui de shorts e camiseta, sujos e surrados, calor ou inverno. Ela é alta, tem cabelos compridos desgrenhados; se não estivesse tão magra, que visualmente destaca os ossos, um a um, quem sabe seria uma linda mulher, cobiçada e amada.
Ela sempre para e espera no meu portão; parece tão triste, que não me nego a dar um pouco do que tenho.
Ontem ela bateu palmas, e, pela janela, pedi que aguardasse. A história eu sei de cor, ela nem precisa falar, que não tem nada em casa, nem leite para as crianças.
Preparo uma sacola com leite, bolacha, biscoito, resolvi colocar também um litro de óleo, latinhas de sardinha, milho verde, açúcar e outros itens.
Levei a sacola para ela, vi que ela ficou admirada, seus olhos ganharam vida por alguns segundos.
Para minha surpresa, ela literalmente gritou:
— Glória a Deus, obrigado meu Deus, abençoe essa mulher, que me deu tudo isso, com a sacola aberta, mostrando aos céus. Virou-se:
— Obrigado, moça, Deus lhe dê em dobro.
Fiquei ali no portão parada, olhando a mulher caminhar devagar, com aquelas pernas tão finas que pareciam não querer suportar os outros ossos do corpo, e os braços magros, apertando a sacola contra o peito, talvez por estar pesada, e, ao mesmo tempo, para segurar o que poderia lhe escapar. Aquela cena me mostrou a tristeza da fome, em seu estágio mais profundo.
Não só a fome física, a fome de sobrevivência, de afeto, de importância, a fome da ignorância, da falta até de oportunidades. Ela e tantos outros, seres invisíveis que cruzam o nosso caminho. Que muitas vezes são expulsos das calçadas, onde se abrigam. Mães, que lutam para alimentar seus filhos. Velhos expropriados de amor, compreensão, apoio e cuidados.
Jovens que cambaleiam drogados, arruinados em sua própria ignorância e descrença. Isso se traduz em fome, fome de amor, de atenção, de compreensão. A dor de não ter o que comer, vestir, ou aonde ir, que muitos de nós jamais sentiu.
Já presenciei um vizinho jogar água em um andarilho para que saísse de sua porta. Dizendo que ele fedia, e estava poluindo a entrada de sua casa
Além do susto, o pobre, que já tinha idade avançada, levantou-se e, humildemente, se desculpou. O vizinho, atrás do portão, virou de costas e entrou. O homem arrumou sua sacola, com alguns pertences, e foi embora. Fiquei com pena do velho, que continuou cabisbaixo, com as pernas trêmulas, calado, como se tivesse cometido um crime. Ser pobre, velho e doente é crime para muitos.
A raça humana é a única sobre a Terra que abandona e maltrata os seus semelhantes e outros seres vivos. Destroem florestas, rios e mares. Espalha guerras, mata seus semelhantes, com furor e desprezo. Não vê o outro como seu igual; ora é inimigo, ou um pária nessa sociedade altamente tecnológica e caótica. Só os grandes, os poderosos, os ricos, os famosos cativam a simpatia da maioria humana
De barriga cheia é fácil falar: — Não tenho nada para dar. Ou, vai trabalhar vagabundo.
Assim seguimos, humanos escravizados pelo orgulho, incapazes de compreender a dor do outro.
Entra ano e acaba outro, as festas começam, com tristeza eu vejo que nada mudou. Nessa época, os humanos invadem mercados, ruas e lojas. Um turbilhão humano entra e sai de shoppings, carregados de sacolas, e muitos também carregam as dívidas daquilo que compraram no desenfreado consumismo. Esquecendo que outro ano vem, e com ele o desafio de pagar o que comprou.
Esquecido do verdadeiro significado de ser humano, do que é comemorado no sentido espiritual, a fé não tem consumo diante da humanidade. A cegueira humana limita-se ao seu próprio eu. Não olha ao redor, não se preocupa com aqueles que nada têm, nem mesmo a vida, que lhe é emprestada.
Não há esperança para a humanidade, que dita preço e valor, ao consumismo, ao desrespeito pela vida, à total incapacidade de distribuir bondade.
Aldeia Editora lança a antologia ‘A Aldeia de Pedro – Poemas, Contos e Personalidades’
O lançamento ocorrerá no dia 16 de outubro de 2023, às 19h, na Casa de Cultura de São Pedro da Aldeia
Banner sobre o lançamento do livro ‘A Aldeia de Pedro – Poemas, Contos e Personalidades’
A Aldeia Editora convida o público para o lançamento da antologia ‘A Aldeia de Pedro – Poemas, Contos e Personalidades‘, evento que ocorrerá no dia 16 de outubro de 2023, às 19h, na Casa de Cultura de São Pedro da Aldeia.
O lançamento faz parte da Programação da FLISPA – Feira Literária de São Pedro da Aldeia, evento organizado pela Aldeia Editora em parceria com a Notícias de São Pedro da Aldeia Gráfica e a Prefeitura de São Pedro da Aldeia, através da Secretaria de Cultura.
A 3ª FLISPA, organizada pelo escritor e jornalista Renato Fulgoni, e que tem por tema ‘A Mão que Cria é a Mesma que Escreve’, terá seu lançamento no dia 16 de outubro de 2023, às 18h, na Casa da Cultura Gabriel Joaquim dos Santos, e conta com a promoção conjunta da ‘Notícias de São Pedro da Aldeia Gráfica e Editora’ e da ‘Aldeia Editora’, em parceria com o apoio da Prefeitura de São Pedro da Aldeia, através da Secretaria de Cultura e o apoio cultural da Faculdade São Luís e o Centro Universitário Unifacvest.
Na programação, a FLISPA também contará com a exposição de artesanato local e atrações culturais.
A FLISPA estará aberta após o evento de lançamento, que será na segunda-feira 16 de outubro, às 18h, e vai até o dia 1º de novembro, sempre de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h, na Casa da Cultura Gabriel Joaquim dos Santos, na Av. Francisco Coelho Pereira, 255 – Centro, São Pedro da Aldeia.
Resenha do conto “Aventura do Coelho Gaspar e da Tartaruga Zazá”, de Celso Paraguay.
RESENHA
Resenha da história “Aventura da tartaruga Zazá e do coelho Gaspar”, por Celso Paraguay, da coletânea “Histórias para contar e encantar”, sob coordenação de Ana Cordeiro e Deise Saraiva, pela Editora APMC.
Uma história muito legal, que ensina para as crianças noções de primeiros socorros, e como proceder em caso de engasgo, a quem chamar, o que fazer.
De uma forma lúdica, Celso aborda o tema e demonstra de forma muito didática o que deve ser feito nestes casos.
Um conto muito leve e com uma mensagem importante.
Amei!! Super recomendo!
Assista à resenha do canal @oqueli no Youtube
SOBRE A OBRA
O autor nos conta que a ideia do conto surgiu após fazer um curso técnico de enfermagem, e o curso de instrutor de primeiros socorros.
Dentro deste período, em um dia de estágio, uma mãe entrou no recinto, entregou sua filha para uma colega do autor e disse a ela para que salvasse a filha, que estava engasgada.
Esse foi o início de tudo.
As aventuras da Tartaruga Zazá e do Coelho Gaspar é uma reflexão importante sobre a importância de se aprender primeiros socorros.
Celso nos disse que escrever é muito bom!
SOBRE O AUTOR
Celso Ricardo Paraguay, nascido em 1976, em Queluz/SP.
Mestre em Design, Tecnologia e Inovação pelo Centro Universitário Teresa D’Ávila.
Pós-Graduado em MBA – Gerência Empresarial pela Universidade de Taubaté.
Graduação em Administração pelo Instituto de Ensino Superior de Cruzeiro.
Membro do Rotary Clube Cruzeiro Mantiqueira – Cruzeiro/SP.
Instrutor de Primeiros Socorros – American Safety Health Institute (ASHI).
Editora Baronesa lança a Coletânea Internacional Digital Pátria Amada PINDORAMA
PINDORAMA – em Tupi-Guarani ‘terra das palmeiras’ – era o nome que, na época do Descobrimento, algumas tribos indígenas davam ao Brasil
Banner da Coletânea Digital Internacional Pátria Amada Pindorama
Anualmente, a Editora Baronesa e a Alspa – Academia de Letras de São Pedro da Aldeia realizam sua obra digital Pátria Amada Brasil, em homenagem ao Brasil e ao 07 de Setembro.
Este ano, inovando a homenagem, e ‘vestindo-lhe uma nova roupa’, a coletânea será denominada Pátria Amada Pindorama, inicialmente o nome de nossa terra, atribuído por algumas tribos indígenas que aqui habitavam, e que, em Tupi-Guarani, significa ‘terra das palmeiras’.
Com esta nova roupagem, a coletânea digital internacional realizada pela Editora Baronesa e a Academia de Letras de São Pedro da Aldeia exaltará as belezas e maravilhas do Brasil.
Sobre a obra
Formato e lançamento A obra e seu certificado de participação serão digitais, com participação de nossos representantes no exterior. Seu lançamento acontecerá de forma Digital durante a Bienal do Livro do Rio, em 08 de setembro.
Tamanho do texto Cada participante poderá enviar 01 texto, em papel A5, fonte Times New Roman, tamanho 12 por lauda adquirida
Taxa de adesão A participação por lauda será de R$60,00 (sessenta reais).
Sucesso estrondoso na 1ª Bienal do Livro de Taboão da Serra!
A 1ª Bienal do Livro de Taboão da Serra chegou ao seu grandioso fim, deixando um legado de cultura, literatura e artes que ecoará por muitos anos
DRE Fotografia Marquês Lisboa e Janaina da Cunha (Bisneta de Euclydes da Cunha)
A 1ª Bienal do Livro de Taboão da Serra chegou ao seu grandioso fim, deixando um legado de cultura, literatura e artes que ecoará por muitos anos. O evento, organizado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Taboão da Serra em parceria com a Academia Hispano-brasileña de Ciencias, Letras y Artes (AHBLA), superou todas as expectativas, reunindo escritores, leitores e amantes das letras de todo o país.
A Bienal, que ocorreu ao longo da última sexta-feira(18) e sábado(19), contou com uma série de atividades que enriqueceram o cenário cultural da cidade. A programação incluía lançamentos de livros, antologias, apresentações de dança, exibições de cordéis e encontros com autores renomados. Um dos momentos mais emocionantes foi a presença ilustre de Janaina da Cunha, bisneta do renomado autor Euclydes da Cunha, que deixou saudades por gerações.
Janaina da Cunha, que também é autora de diversos livros, expressou sua alegria em participar do evento e celebrar o legado literário de sua família:
“É uma honra imensa poder participar desta Bienal do Livro e compartilhar a história literária de minha família com os leitores e amantes da literatura aqui presentes. A realização deste evento em Taboão da Serra é um marco importante para a promoção da cultura e do conhecimento. “
Outro destaque foi a presença do Marquês Lisboa, autor best-seller, que esteve presente lançando seu mais novo livro o E(U)mocional. Lisboa enfatizou a importância de eventos como a Bienal para estimular a mente e a imaginação:
“A literatura e a arte têm o poder de expandir nossos horizontes, permitindo-nos compreender diferentes perspectivas e estimulando nossa criatividade. Esta Bienal é um exemplo notável de como a cultura pode enriquecer a comunidade.”
Além de grande parte dos acadêmicos da AHBLA o evento contou com a presença da Miss Taboão da Serra Dayane Burgos, de Pedro do Cordel, da artista plástica Amanda Sanzi entre outros.
Ao longo da Bienal, também ocorreram sessões de autógrafos, debates literários, rodas de conversa e atividades interativas para crianças e jovens, buscando incentivar o hábito da leitura desde cedo. A diversidade de temas abordados nos eventos proporcionou uma experiência enriquecedora para todos os públicos.
A 1ª Bienal do Livro de Taboão da Serra foi um sucesso incontestável, não apenas como um evento literário, mas como um marco cultural para a cidade e seus arredores. A organização impecável da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de Taboão da Serra e da AHBLA merece reconhecimento especial pelo empenho em promover a literatura e a cultura local.
GALERIA DE FOTOS
DRE Fotografia Marquês Lisboa e Miss Taboão da Serra Dayane Burgos
DRE Fotografia Amanda Sanzi foi destaque com sua arte plástica
DRE Fotografia Diversos livros com lançamento na Bienal
DRE Fotografia Público Presente
DRE Fotografia Público Presente
DRE Fotografia Jovens formaram grande parte do público presente
DRE Fotografia Escola de Municipal de Dança e Arte
DRE Fotografia Escola de Municipal de Dança e Arte