Lysians

Uma estrela prestes a colapsar. Uma civilização à beira da extinção. Um plano audacioso para sobreviver

Capa de Lysians, de Tiago Snasc
Lysians

RESENHA

Em Lysians, uma galáxia distante enfrenta uma crise iminente: a estrela Lyys, fonte de toda a vida, está prestes a colapsar. No caos que se instala, as Três Mães convocam o conselho para decidir o destino de seu povo.

A partir desse ponto, a trama se desenrola de maneira surpreendente e cheia de reviravoltas. A história explora temas como coragem, aceitação e dilemas éticos, mergulhando o leitor em um universo de ficção científica rica em detalhes que deixam sem fôlego.

Uma narrativa emocionante que deixa todos ansiosos pela continuação. Lysians – Parte 1 é uma leitura imperdível. Recomendo com entusiasmo!

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SINOPSE

Uma estrela prestes a colapsar. Uma civilização à beira da extinção. Um plano audacioso para sobreviver.

A estrela Lys está passando por instabilidades catastróficas que destruirão toda a civilização Lysiana.

As três mães Lysimaes — Miureiin, Luen’Di e Niira’Da — se reúnem com seus Mentats e conselheiros para lidar com essa crise.

Como resultado, uma missão é lançada: enviar sete naves para explorar planetas em busca de novos mundos habitáveis, garantindo assim a sobrevivência de seu povo.

Em uma batalha climática, as frotas Lysianas enfrentam os Nafiranos, inimigo ressurgido, enquanto simultaneamente enviam naves para os novos mundos descobertos.

À medida que a mobilização do império se intensifica, Niira’Da, a formidável Lysimae de No’Moi, embarca em uma jornada através do reino sombrio de Lysdur. Armada com o Cajado da Coragem, ela enfrenta uma série de desafios mortais, testando os limites de sua resistência física e sua liderança.

Enquanto isso, E’Ruj, um jovem Mentat brilhante, faz uma descoberta chocante sobre a verdadeira natureza da crise estelar, ao mesmo tempo em que lida com uma crise de consciência sobre seu papel nessa tragédia.

Em uma linha narrativa paralela na Terra, Tony e Anna celebram com alegria o nascimento de sua filha, Azuir.

No entanto, sua comemoração foi interrompida pelo Império Lysiano, que demonstra um interesse inquietante na criança.

Quando mundos colidem, o caos é apenas o começo.

SOBRE O AUTOR E SUA OBRA

Tiago Snasc, 34 anos, natural de Manaus, viveu sua infância e juventude imerso na imensidão da floresta amazônica.

Tiago Snasc
Tiago Snasc

O Rio Amazonas era seu quintal, e por lá, ele mergulhou, nadou e se aventurou até os 28 anos, quando decidiu seguir novos rumos profissionais.

Em 2019, mudou-se para São Paulo em busca de crescimento na carreira.

Com bacharelado em Administração de Empresas e MBA em Gerenciamento de Projetos pela UNIP, acumulou vasta experiência no campo das finanças digitais e tecnologia SAAS.

Em 2024, Tiago tomou uma decisão crucial: buscar uma carreira internacional. Abandonou tudo o que tinha e se mudou para a Irlanda, visando aperfeiçoar seu inglês e expandir seus horizontes profissionais. No entanto, foi outro sonho que, de fato, tornou-se realidade: o lançamento de seu primeiro livro.

A obra, intitulada LYSIANS, começou a ser escrita em 2018 quando Tiago, sem experiência como escritor, decidiu registrar em um arquivo de Word os sonhos recorrentes que o atormentavam.

Obcecado por eles, queria saber como se desenrolariam, qual o significado e quem eram aquelas pessoas. Durante anos, ele reescreveu a história inúmeras vezes, buscando nos sonhos inspiração e criatividade.

Em 2020, um golpe quase fatal para o projeto: perdeu o primeiro manuscrito, com cerca de 300 páginas, além de um notebook antigo.

O desânimo foi grande, mas durante a pandemia, encontrou tempo e espaço na solidão do isolamento para continuar a escrita. Foi nesse período de incertezas e tempo livre que sua mente inquieta, alimentada pelos sonhos, o impulsionou a criar os próximos capítulos da história.

Inicialmente, Tiago não tinha a intenção de publicar um livro. Estava apenas registrando suas ideias malucas. Mas, ao compartilhar seus escritos com amigos, recebeu o incentivo necessário para seguir em frente.

A mudança para a Irlanda, que parecia ser um passo para a carreira profissional, se transformou também em um catalisador criativo, oferecendo-lhe o tempo e a inspiração necessários para concluir a primeira parte de LYSIANS.

Sua paixão por mundos complexos e sociedades em constante evolução transparece na obra. LYSIANS explora os limites de uma civilização avançada, levando a reflexão sobre os dilemas que surgem quando o progresso cobra seu preço.

Tiago, que ama um estilo descritivo e narrativo, com ênfase no world-building e em personagens profundos, busca criar universos onde coragem, bravura, honra, amizade e batalhas são mais do que temas – são os pilares fundamentais de sua narrativa.

A trama principal gira em torno de uma civilização à beira da extinção, com uma estrela prestes a colapsar. Sete naves partem em busca de novos mundos habitáveis, e uma delas tem a missão de preparar a humanidade para a chegada dos Lysianos.

Entre os protagonistas, destacam-se Niira’Da, E’Ruj, Li’Raos e Tony, um Lysiano disfarçado na Terra, cujas histórias se entrelaçam em uma jornada de dilemas éticos, sacrifícios profundos e momentos de esperança e amizade.

A pergunta que permeia a história de LYSIANS é profunda e inquietante: em que momento o progresso de uma sociedade se torna uma bênção, e quando ele se transforma em uma maldição?

Tiago escreve com a convicção de que histórias não apenas entretêm, mas transformam, transportando os leitores para mundos antes inimagináveis. Para ele, o propósito como escritor será cumprido se suas palavras conseguirem, mesmo que por momentos, levar alguém para outro universo.

Em LYSIANS, o autor explora a evolução tecnológica, cultural e espiritual de uma raça humanoide até seu declínio, influenciando o início da ascensão (ou não) da nossa própria civilização.

O livro é uma trama densa e profunda, repleta de camadas de tempo e espaço que desafiam a mente e o coração, prometendo uma narrativa vibrante e repleta de mitologia, ação e reflexões significativas.

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Resenhas da colunista Lee Oliveira




Vestes do destino

Ismaél Wandalika: Poema ‘Vestes do Destino’

Soldado Wandalika
Soldado Wandalika
Imagem criada por IA no Bing – 15 de abril de 2025,
às 10:02 PM

Nas curvas encontradas pelas portas
Foi de mansinho dissolvido pelas águas
Lá, no fundo, tudo gira, mata, come linhas
Ninguém se esconde de suas profundezas
Na régua traça os destinos inocentes lá nas vias

A vida é um furacão
Fura o coração
Corte a luz do ventre e apaga a respiração
É um jogo de correntes
A sobrevivência nela é para os fortes
Sopro carente, copo que pouco embriaga a gente

Nessa aonde vamos
Nossos corpos aos estranhos entregamos
Perdidos nesse episódio holístico voamos….
Contra a vontade dos deuses do nosso destino partimos para perto do enterro da nossa lembrança.

Memória nostálgica
Os olhares não escondem os poemas gritantes nos movimentos da alma.
Nessa vestes partimos sem dizer a Deus e a Zeus…
Às vezes, não vivemos o nosso real propósito de vida.
Hoje nasce
O ontem morre
E o amanhã nos invade
Todos vão partir
Todos vão fugir

Vestes Do Destino

Soldado Wandalika

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Poder e docência

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

Artigo: ‘Poder e docência’

Diamantino Bártolo
Diamantino Bártolo
Imagem criada por IA no Bing – 14 de abril de 2025,
às 07:46 PM

Invoca-se, com grande facilidade e muita frequência, o exercício da autoridade: com a intenção de chamar a atenção para a violência, nas suas diversas variantes; a respeito da competência numa determinada atividade; a propósito do conhecimento técnico-científico, entre outros usos do termo, como, por exemplo: a polícia não tem e/ou não exerce autoridade; o funcionário judicial é uma autoridade em documentação jurídica; o professor universitário é uma autoridade em pedagogia e investigação. 

Entre as muitas aplicações do vocábulo “autoridade”, por isso, importa neste primeiro trabalho, começar por abordar o conceito no seu contexto policial, face à violência que vai grassando um pouco por todo o mundo, com maior ou menor impacto e consequências, quantas vezes, imprevisíveis.

Na perspectiva da Filosofia Social, é necessário considerar a existência legal do quadrinómio: sociedade, autoridade, norma e bem-comum. O exercício da autoridade funda-se na norma legal e, em algumas atividades, nomeadamente, a política, na legitimação proveniente da adesão popular. Em sentido lato, e para o enquadramento da autoridade, em geral, considerem-se as normas jurídicas, morais, cognitivas, profissionais ou quaisquer outras que reconhecem e legitimam aquele poder. 

Aliás, é comum afirmar-se que determinada intervenção, por um corpo especializado, num certo domínio, não tem autoridade para utilizar um meio, um recurso, aplicar uma medida, impor uma sanção, precisamente, porque a lei não lhe confere tal competência, ou porque lhe falta legitimidade.

Neste contexto: «A autoridade e a norma aparecem assim como funções do bem-comum ou do bem-social, exigidas pelo ser em comum dos homens e no seu agir em sociedade concreta. Quer dizer que sem elas não pode haver sociedades actuantes. (…) É, portanto, inevitável afirmar uma dependência mútua de relações entre a sociedade, a autoridade e a norma e bem-comum, o qual bem-comum é, em última análise, a sociedade a construir à base das experiências da sociedade que é dada.» (SILVA, 1966:102).

Torna-se fundamental, e condição necessária, a existência de realidades positivas, para que se exerça a autoridade, independentemente da sua natureza, estatuto e finalidades: sociedade que se constitui para objetivos do bem-comum; normas que regulam o funcionamento harmonioso e uniforme da sociedade e uma autoridade para acompanhar a uniformização dos comportamentos individuais, que contribuem para a estabilidade e pacificação da sociedade, nos múltiplos domínios que ela comporta, face às diversificadas dimensões dos indivíduos e, nestas circunstâncias, sempre deverá existir uma autoridade para cada tipo de intervenção humana. 

Viver num território, de um qualquer espaço do mundo, implica a existência da autoridade. Por muito primitiva e diminuta que seja a comunidade, haverá sempre a autoridade dos pais, dos mais velhos, dos técnicos, dos cientistas, dos políticos, dos religiosos, conforme a complexidade e grandeza dessa mesma comunidade.

BIBLIOGRAFIA

SILVA, António da. S.J. (1966). Filosofia Social, Évora: Instituto de Estudos Superiores de Évora. 

Venade/Caminha – Portugal, 2025
Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente HONORÁRIO do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal

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Dia do Jornalista

Denise Canova: ‘Dia do Jornalista’

Denise Canova
Denise Canova
Imagem criada por IA no Bing – 12 de abril de 2025,
às 11:29 PM

Dia do Jornalista

Ele informa todo dia

Jornal, TV, Rádio e virtual

Jornal também é poesia

Parabéns a todos os jornalistas

Dama da Poesia

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Seu olhar

Eliana Hoenhe Pereira: Poema ‘Seu olhar’

Eliana Hoenhe Pereira
Eliana Hoenhe Pereira
Imagem do saite Pixabay
Imagem do saite Pixabay

Deixei-me levar 

pelo seu olhar

estampado e declarado,

Penetrante que, por um instante,

pairava poesia no ar.

Tinha o perfume das flores do campo

brancas e cheias de encantos.

Toque de suavidade e serenidade!

Um olhar de mistérios do mar

que me impulsiona a desvendar

coisas que somente a alma entende

 e sente.

Enxergar a essência 

e não a aparência.

Eliana Hoenhe Pereira

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Coreografia em solo cisne

Ella Dominici: Poema ‘Coreografia em solo cisne’

Ella Dominici
Ella Dominici
Imagem criada por IA no Bing – 10 de abril de 2025,
às 10:22 PM

Cisne é solitário, em colo claro
deslizando íntimo, sobre si sobram- lhe penas
oleaginosas vertiginosas, apenas elas
escorregadas, noturnas, desamadas

Alma de cisne em transcendência retratando feminina lenda despida
de terra, água, concubina das essências.
Caçada pela dramaturga vida
que envenena a platônica expectativa
anunciando última cena,
na dança dos aplausos ao solo em poesia:
Coreografia do cisne e flor.

Se pudesse trincar o espelho do lago
todas as gotículas seriam minhas
círculos que se formam fora do itinerário
natural quando se vibra e gutural
quando se cria no gosto aveludado,
em som de salmonella e cor vanilla.

Se pudesse pacificada como andorinhas
a dor nadaria sem oriente nem para trás
nem para frente…sumida
Tateando doce de lagos gelados
no fremir sentidos quando se dança
uma valsa leve que balança

Jogue uma flor carmim sobre mim
ela comigo baila como cisne
desmaiados de tantos círculos assim
que deixam as fadigas e cismas
nesses beijos longos, vida e consciência
na coreografia sonhadora da existência

Sophie Poët

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Desaprendi

Loide Afonso: Poema ‘Desaprendi’

Loid Portugal
Loid Portugal
Imagem criada por Ia no Bing – 10 de abril de 2025,
às 09:49 PM

Se eu soubesse
Como te apagar
Da mente
Já faria

Compraria uma borracha
Do tamanho da decepção

E desilusão que estou
Sentindo
Da altura do carinho
Que te dei
Que partilhei

Se eu soubesse, já faria

Casaria com outra pessoa
Ou fugiria
Corria

Mais eu não sei como

Desaprendi a viver
A respirar
Andar
Cantar

Desaprendi a rir
Nem sei mais chorar
Eu não sei mais, não sei!

Loid Portugal

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