Irene da rochaImagem criada por IA no Bing – 16 de abril de 2025, às 13:57 PM
No brilho do Sol, as ondas a dançar, Sussurra o mar, em melodias de amor, Gaivotas em voos, em coro a entoar, Notas soltas flutuam, ecoando o fervor.
Arribas se erguem, formas a sonhar, Silábicas marés, que o instante adornam, A areia, carícia, sob o luar a brilhar, Estrelas cintilantes, na noite que transforma.
Algas a flutuar, presépio ao léu, Esperando os raios que a vida irradia, No seio do oceano, um eterno anel.
Mergulho profundo, onde tudo se vê, Sonhos e mares em perfeita sintonia, No amanhecer, renascer, sempre a beber.
Uma estrela prestes a colapsar. Uma civilização à beira da extinção. Um plano audacioso para sobreviver
Lysians
RESENHA
Em Lysians, uma galáxia distante enfrenta uma crise iminente: a estrela Lyys, fonte de toda a vida, está prestes a colapsar. No caos que se instala, as Três Mães convocam o conselho para decidir o destino de seu povo.
A partir desse ponto, a trama se desenrola de maneira surpreendente e cheia de reviravoltas. A história explora temas como coragem, aceitação e dilemas éticos, mergulhando o leitor em um universo de ficção científica rica em detalhes que deixam sem fôlego.
Uma narrativa emocionante que deixa todos ansiosos pela continuação. Lysians – Parte 1 é uma leitura imperdível. Recomendo com entusiasmo!
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SINOPSE
Uma estrela prestes a colapsar. Uma civilização à beira da extinção. Um plano audacioso para sobreviver.
A estrela Lys está passando por instabilidades catastróficas que destruirão toda a civilização Lysiana.
As três mães Lysimaes — Miureiin, Luen’Di e Niira’Da — se reúnem com seus Mentats e conselheiros para lidar com essa crise.
Como resultado, uma missão é lançada: enviar sete naves para explorar planetas em busca de novos mundos habitáveis, garantindo assim a sobrevivência de seu povo.
Em uma batalha climática, as frotas Lysianas enfrentam os Nafiranos, inimigo ressurgido, enquanto simultaneamente enviam naves para os novos mundos descobertos.
À medida que a mobilização do império se intensifica, Niira’Da, a formidável Lysimae de No’Moi, embarca em uma jornada através do reino sombrio de Lysdur. Armada com o Cajado da Coragem, ela enfrenta uma série de desafios mortais, testando os limites de sua resistência física e sua liderança.
Enquanto isso, E’Ruj, um jovem Mentat brilhante, faz uma descoberta chocante sobre a verdadeira natureza da crise estelar, ao mesmo tempo em que lida com uma crise de consciência sobre seu papel nessa tragédia.
Em uma linha narrativa paralela na Terra, Tony e Anna celebram com alegria o nascimento de sua filha, Azuir.
No entanto, sua comemoração foi interrompida pelo Império Lysiano, que demonstra um interesse inquietante na criança.
Quando mundos colidem, o caos é apenas o começo.
SOBRE O AUTOR E SUA OBRA
Tiago Snasc, 34 anos, natural de Manaus, viveu sua infância e juventude imerso na imensidão da floresta amazônica.
Tiago Snasc
O Rio Amazonas era seu quintal, e por lá, ele mergulhou, nadou e se aventurou até os 28 anos, quando decidiu seguir novos rumos profissionais.
Em 2019, mudou-se para São Paulo em busca de crescimento na carreira.
Com bacharelado em Administração de Empresas e MBA em Gerenciamento de Projetos pela UNIP, acumulou vasta experiência no campo das finanças digitais e tecnologia SAAS.
Em 2024, Tiago tomou uma decisão crucial: buscar uma carreira internacional. Abandonou tudo o que tinha e se mudou para a Irlanda, visando aperfeiçoar seu inglês e expandir seus horizontes profissionais. No entanto, foi outro sonho que, de fato, tornou-se realidade: o lançamento de seu primeiro livro.
A obra, intitulada LYSIANS, começou a ser escrita em 2018 quando Tiago, sem experiência como escritor, decidiu registrar em um arquivo de Word os sonhos recorrentes que o atormentavam.
Obcecado por eles, queria saber como se desenrolariam, qual o significado e quem eram aquelas pessoas. Durante anos, ele reescreveu a história inúmeras vezes, buscando nos sonhos inspiração e criatividade.
Em 2020, um golpe quase fatal para o projeto: perdeu o primeiro manuscrito, com cerca de 300 páginas, além de um notebook antigo.
O desânimo foi grande, mas durante a pandemia, encontrou tempo e espaço na solidão do isolamento para continuar a escrita. Foi nesse período de incertezas e tempo livre que sua mente inquieta, alimentada pelos sonhos, o impulsionou a criar os próximos capítulos da história.
Inicialmente, Tiago não tinha a intenção de publicar um livro. Estava apenas registrando suas ideias malucas. Mas, ao compartilhar seus escritos com amigos, recebeu o incentivo necessário para seguir em frente.
A mudança para a Irlanda, que parecia ser um passo para a carreira profissional, se transformou também em um catalisador criativo, oferecendo-lhe o tempo e a inspiração necessários para concluir a primeira parte de LYSIANS.
Sua paixão por mundos complexos e sociedades em constante evolução transparece na obra. LYSIANS explora os limites de uma civilização avançada, levando a reflexão sobre os dilemas que surgem quando o progresso cobra seu preço.
Tiago, que ama um estilo descritivo e narrativo, com ênfase no world-building e em personagens profundos, busca criar universos onde coragem, bravura, honra, amizade e batalhas são mais do que temas – são os pilares fundamentais de sua narrativa.
A trama principal gira em torno de uma civilização à beira da extinção, com uma estrela prestes a colapsar. Sete naves partem em busca de novos mundos habitáveis, e uma delas tem a missão de preparar a humanidade para a chegada dos Lysianos.
Entre os protagonistas, destacam-se Niira’Da, E’Ruj, Li’Raos e Tony, um Lysiano disfarçado na Terra, cujas histórias se entrelaçam em uma jornada de dilemas éticos, sacrifícios profundos e momentos de esperança e amizade.
A pergunta que permeia a história de LYSIANS é profunda e inquietante: em que momento o progresso de uma sociedade se torna uma bênção, e quando ele se transforma em uma maldição?
Tiago escreve com a convicção de que histórias não apenas entretêm, mas transformam, transportando os leitores para mundos antes inimagináveis. Para ele, o propósito como escritor será cumprido se suas palavras conseguirem, mesmo que por momentos, levar alguém para outro universo.
Em LYSIANS, o autor explora a evolução tecnológica, cultural e espiritual de uma raça humanoide até seu declínio, influenciando o início da ascensão (ou não) da nossa própria civilização.
O livro é uma trama densa e profunda, repleta de camadas de tempo e espaço que desafiam a mente e o coração, prometendo uma narrativa vibrante e repleta de mitologia, ação e reflexões significativas.
Soldado Wandalika Imagem criada por IA no Bing – 15 de abril de 2025, às 10:02 PM
Nas curvas encontradas pelas portas Foi de mansinho dissolvido pelas águas Lá, no fundo, tudo gira, mata, come linhas Ninguém se esconde de suas profundezas Na régua traça os destinos inocentes lá nas vias
A vida é um furacão Fura o coração Corte a luz do ventre e apaga a respiração É um jogo de correntes A sobrevivência nela é para os fortes Sopro carente, copo que pouco embriaga a gente
Nessa aonde vamos Nossos corpos aos estranhos entregamos Perdidos nesse episódio holístico voamos…. Contra a vontade dos deuses do nosso destino partimos para perto do enterro da nossa lembrança.
Memória nostálgica Os olhares não escondem os poemas gritantes nos movimentos da alma. Nessa vestes partimos sem dizer a Deus e a Zeus… Às vezes, não vivemos o nosso real propósito de vida. Hoje nasce O ontem morre E o amanhã nos invade Todos vão partir Todos vão fugir
Diamantino BártoloImagem criada por IA no Bing – 14 de abril de 2025, às 07:46 PM
Invoca-se, com grande facilidade e muita frequência, o exercício da autoridade: com a intenção de chamar a atenção para a violência, nas suas diversas variantes; a respeito da competência numa determinada atividade; a propósito do conhecimento técnico-científico, entre outros usos do termo, como, por exemplo: a polícia não tem e/ou não exerce autoridade; o funcionário judicial é uma autoridade em documentação jurídica; o professor universitário é uma autoridade em pedagogia e investigação.
Entre as muitas aplicações do vocábulo “autoridade”, por isso, importa neste primeiro trabalho, começar por abordar o conceito no seu contexto policial, face à violência que vai grassando um pouco por todo o mundo, com maior ou menor impacto e consequências, quantas vezes, imprevisíveis.
Na perspectiva da Filosofia Social, é necessário considerar a existência legal do quadrinómio: sociedade, autoridade, norma e bem-comum. O exercício da autoridade funda-se na norma legal e, em algumas atividades, nomeadamente, a política, na legitimação proveniente da adesão popular. Em sentido lato, e para o enquadramento da autoridade, em geral, considerem-se as normas jurídicas, morais, cognitivas, profissionais ou quaisquer outras que reconhecem e legitimam aquele poder.
Aliás, é comum afirmar-se que determinada intervenção, por um corpo especializado, num certo domínio, não tem autoridade para utilizar um meio, um recurso, aplicar uma medida, impor uma sanção, precisamente, porque a lei não lhe confere tal competência, ou porque lhe falta legitimidade.
Neste contexto: «A autoridade e a norma aparecem assim como funções do bem-comum ou do bem-social, exigidas pelo ser em comum dos homens e no seu agir em sociedade concreta. Quer dizer que sem elas não pode haver sociedades actuantes. (…) É, portanto, inevitável afirmar uma dependência mútua de relações entre a sociedade, a autoridade e a norma e bem-comum, o qual bem-comum é, em última análise, a sociedade a construir à base das experiências da sociedade que é dada.» (SILVA, 1966:102).
Torna-se fundamental, e condição necessária, a existência de realidades positivas, para que se exerça a autoridade, independentemente da sua natureza, estatuto e finalidades: sociedade que se constitui para objetivos do bem-comum; normas que regulam o funcionamento harmonioso e uniforme da sociedade e uma autoridade para acompanhar a uniformização dos comportamentos individuais, que contribuem para a estabilidade e pacificação da sociedade, nos múltiplos domínios que ela comporta, face às diversificadas dimensões dos indivíduos e, nestas circunstâncias, sempre deverá existir uma autoridade para cada tipo de intervenção humana.
Viver num território, de um qualquer espaço do mundo, implica a existência da autoridade. Por muito primitiva e diminuta que seja a comunidade, haverá sempre a autoridade dos pais, dos mais velhos, dos técnicos, dos cientistas, dos políticos, dos religiosos, conforme a complexidade e grandeza dessa mesma comunidade.
BIBLIOGRAFIA
SILVA, António da. S.J. (1966). Filosofia Social, Évora: Instituto de Estudos Superiores de Évora.
Venade/Caminha – Portugal, 2025 Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo Presidente HONORÁRIO do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal