Vernissage de exposição artística marca a Semana da Consciência Negra na EMEF. Coronel Esmédio
Exposição artística, exibição de vídeos e de trabalhos escolares, pronunciamentos. Assim foi a abrilhantada tarde do dia 19 de novembro na EMEF. Coronel Esmédio, em Porto Feliz. A iniciativa partiu dos professores Carlos Carvalho Cavalheiro (História) e Tobias Donizeti dos Santos (Língua Inglesa), do diretor da escola Daniel Oliveira Piasentin e do artista Nilson Araújo.
A vernissage da exposição, intitulada 1ª Mostra Representativa do Projeto Gente de Porto, contou com presenças ilustres como a do advogado e memorialista Reinaldo Crocco Júnior, o presidente da UNEI (União Negra Ituana), Vicente Sampaio, além de pessoas da comunidade escolar.
A Mostra conta com 23 painéis com personalidades como o Maestro Manoel José de Calazans, o professor Roque Plínio de Carvalho, o maestro Voltaire Torres, o professor Tobias Donizeti, o maestro Romário Antônio Barbosa, Lázara Paes Henrique, Susano, a umbandista Salvatina Toledo, o capoeirista Betão, Cida Preta, o radialista Décio Fernandes, o ativista Becão, Dona Nóca e personalidades populares como a Dorva, o Dendém, Dona Angelina, Dr. Bulcão (escravizado), Zequinha Godêncio, Glorinha, Gilbertão, João Xará, Madalena e Zelão da Carriola.
Na abertura do evento o professor Tobias Donizeti enalteceu o evento como um divisor de águas, tanto pessoalmente quanto profissionalmente, e o quanto o trabalho de profissionais da escola Coronel Esmédio tem contribuído para a formação de cidadãos mais conscientes. Na sequência, o professor Carlos Carvalho Cavalheiro lembrou os 21 anos da Lei 10639 que instituiu a obrigatoriedade do ensino da História e da Cultura africana e afro-brasileira e evidenciou o papel da educação na transformação da sociedade e no combate ao racismo e preconceito. Ao final disse que aquele momento poderia ser um pequeno passo rumo ao sonho de Martin Luther King de uma sociedade em que as pessoas não fossem mais julgadas pela cor de sua pele, mas sim pelo seu caráter.
O diretor Daniel Piasentin agradeceu o trabalho realizado dentro da escola em prol da Educação antirracista e salientou a importância da parceria com o artista Nilson Araújo. Por fim, evidenciou em seu discurso a importância do trabalho em equipe que tem sido a fórmula para o sucesso das atividades da Escola Coronel Esmédio. Por sua vez, Nilson Araújo discorreu sobre o projeto “Gente de Porto”, do qual a exposição na escola se tornou uma parte. O objetivo é registrar em imagens (desenhos) e biografias as vidas de pessoas que fizeram a História da cidade. Nesse sentido, os painéis expostos na escola Coronel Esmédio evidenciam a participação do povo negro na formação da cidade. Ao final agradeceu ao convite feito pelo diretor e pelos professores para a sua participação nesse projeto.
Durante o evento foi exibido vídeo com fotos de estudantes autodeclarados negros (pretos ou pardos) e, também, de funcionários e professores da escola. Também foram expostos cartazes produzidos na aula de História pelos alunos dos 7ºs anos sobre a Consciência Negra, Zumbi dos Palmares, as Leis 10639/03 e 11645/08 e sobre personalidades negras de destaque.
A exposição 1ª Mostra Representativa do Projeto Gente de Porto ficará aberta ao público dias 21 e 22 de novembro, das 8 às 18 horas e no dia 23, sábado, das 8 às 11 horas. A EMEF. Coronel Esmédio está localizada na rua Ademar de Barros, 118 – Centro, Porto Feliz. Agendamento de visitas escolares pelo telefone: (15) 3262-2018.
Exposição das obras de Mário Mattos. Homenagem aos 100 anos de dedicação à cultura
A Academia Sorocabana de Letras– ASL, promove, em parceria com o Instituto Cultural ‘José Aleixo Irmão’ e o Sorocaba Clube, o evento ‘Mário Mattos, 100 anos de puro talento, com exposição de quadros de sua autoria, no Salão dos Arcos do tradicional clube, dia 22 de novembro de 2024, a partir das 19h e dia 23, a partir da 16h.
100 anos de dedicação à cultura
Mário Barboza de Mattos, natural de Pelotas, RS e Cidadão Sorocabano, título recebido em 2011, permanece ativo, lúcido e produtivo, aos 99 anos, prestes a completar, no próximo dia 12 de dezembro, 100 anos de idade.
Mário Mattos, como assina as suas obras, iniciou sua carreira de artista bastante jovem, desenhando cavalos, nas coxilhas de Cangaçu, RS, aprimorando cada vez mais o seu talento para a pintura.
Aos 23 anos concluiu a faculdade de Agronomia e atuou como agrônomo em sua terra natal. Posteriormente, resolveu viajar para Porto Alegre, onde atuou como repórter no jornal A Tribuna. Casou-se em 1952 e após o fechamento do jornal, resolveu retornar à atividade ligada a sua formação, buscando oportunidade, primeiro no Rio de Janeiro, posteriormente, em São Paulo, na Secretaria da Agricultura e acabou em Pilar do Sul, em meados de 1958.
Pressionado pela esposa, alugou casa em Sorocaba, onde mudou-se com a família, em 1964. Acusado de subversão por um desafeto, antigo delegado em Pilar do Sul, afastado por promover grilagem naquela cidade e corajosamente combatido por Mário, foi preso durante três dias.
Viajou para Pilar do Sul durante doze anos. Transferido para Araçoiaba da Serra, lá exerceu suas atividades por mais seis anos.
Não deixou a pintura de lado. Em 1970 viajou para o Sul para vender seus quadros. Na volta passou por São Paulo onde conversou com seu primo e amigo de infância, Barbosa Lessa, que o informou da bagagem histórica de Sorocaba, do Tropeirismo e das Feiras de Muares. Entusiasmado, retornou para Sorocaba e visitou o historiador Aluísio de Almeida, passou a ter contato com Vera Ravagnani Job, então diretora do Museu Histórico e Pedagógico Tobias de Aguiar que juntamente com outras personalidades e historiadores, como Adolfo Frioli, Porphirio Rogich Vieira e Adilson Cezar, resolveram aplicar, na prática, a Lei que foi aprovada nos anos 50, instituindo a segunda quinzena de maio como a Semana do Tropeiro. Mário e Roque José de Almeida (compositor popular) se encarregaram da divulgação e de angariar patrocinadores para continuidade do evento que ocorreu em 1951 e 1952, obtendo apoio político e sem desconsiderar os eventos anteriores, chamaram o de 1970, como a Terceira Semana do Tropeiro.
Em 1976 foi nomeado para a Divisão Regional Agrícola de Sorocaba, onde aposentou-se em 1989, aos 65 anos.
Acompanhou o sucesso crescente, com o apoio de diversos prefeitos e políticos, da Semana do Tropeiro, vendo o número de cavaleiros nos desfiles ultrapassar os dois mil, nos anos 80. Mário desfilava a cavalo e desenhava os cartazes, que passaram a ter ‘outdoors’ espalhados por toda a cidade.
No jornal Cruzeiro do Sul, publicou desenhos com Curiosidades do Tropeirismo a partir de 1983, a seção Fogo de Tropeiros e ainda publicou 14 contos nesse mesmo matutino.
Após o trágico acidente que vitimou seu primogênito, divorciou-se e casou-se com sua prima e ex-freira, Ruth Meireles de Mattos. Graças a sua autoestima, identidade cultural, a pintura e aos inúmeros amigos, enfrentou com galhardia os problemas e preconceitos atrelados a essa decisão.
Logo depois de sua aposentadoria, para resolver problemas de herança, vendeu a casa no Central Parque e retornou ao Rio Grande do Sul, em uma chácara, em Pelotas. Lá ampliou a sua participação cultural, ingressou no Instituto Histórico e Geográfico de Pelotas, onde fundou o Núcleo de Estudos Simonianos, escreveu inúmeros artigos sobre seu patrono da ASL e o livro ‘Tempo de Resgate’, biografia de Simões Lopes Neto, realizou seminários e colaborou com o movimento tradicionalista gaúcho.
Fundado o Instituto José Simões Lopes Neto, foi eleito Vice-Presidente na assembleia de estruturação em 1999. O prédio foi restaurado e entregue ao público em 2006. Em 2007 publicou o livro ‘Garimpando no Mundo das Trezentas Onças’ e o Instituto JSLN instituiu o prêmio ‘Trezentas Onças’, sendo Mário um dos premiados.
Em 2010, por problemas de saúde, retorna a Sorocaba e reforça os laços culturais com a Academia Sorocabana de Letras, o Tropeirismo e a cultura tropeira de Sorocaba e região. Nos 356 anos de Sorocaba é selecionado para a publicação do poema acróstico ‘Um olhar sobre Sorocaba’.
Retorna, novamente, em 2011. Realiza mostra de aquarela tropeiras na FUNDEC, onde já existiam trabalhos seus doados pela viúva de outro Acadêmico, o Dr. Hélio Rosa Baldy.
Seu talento como artista foi reconhecido por todos os locais onde seus quadros foram levados. Em 1978 realizou a sua primeira exposição individual em Porto Alegre, obtendo consagração na mídia e no público. Pelos seus trabalhos foi incluído no Dicionário de Artes Plásticas do Rio Grande do Sul, edições de 1998 e 2000.
Reside, atualmente, na cidade de Capão do Leão, no Rio Grande do Sul. Foi o instituidor da cadeira de nº 27 de João Simões Lopes Neto, em 06/12/1980, na Academia Sorocabana de Letras e a esse patrono dedicou-se, de tal forma, que o reverencia até hoje.
O evento celebrou a inclusão, diversidade e a rica tradição literária brasileira, consolidando a Academia de Letras de São Pedro da Aldeia como um espaço vibrante e representativo da cultura nacional
No dia 8 de novembro, na histórica Casa dos Azulejos, ocorreu a solenidade de posse dos novos membros da Academia de Letras de São Pedro da Aldeia (ALSPA), marcando um momento histórico para a literatura local.
Destaque especial para a posse dos escritores Davi Cardmen e Robertha Tulio, portadores do espectro autista, que simbolizam a necessária inclusão e diversidade no meio literário.
A inclusão é fundamental para construir uma sociedade justa e igualitária, não apenas no meio literário, mas em todos os segmentos da sociedade. Ela permite que todos, independentemente de suas diferenças, tenham voz e oportunidades.
A inclusão valoriza a diversidade e promove a participação ativa de todos. No meio literário, a inclusão abre espaço para novas perspectivas e talentos. É através da inclusão que podemos quebrar barreiras e construir um futuro mais justo.
Durante o evento, a presença de Zuleica Tani, tataraneta do ilustre escritor Monteiro Lobato, e Janaína Cunha, bisneta de Euclydes da Cunha, ressaltou a importância de manter vivo o legado dos clássicos.
O evento de posse, realizado durante a 4ª Edição da FLISPA (Feira Literária de São Pedro da Aldeia), organizada pelo escritor Renato Fulgoni, contou com a participação do Grupo Ciganeando Por Aí, que encantou com danças ciganas, as apresentações musicais da talentosa Emilene Suzana e uma incrível jornada multicultural.
Artistas de cinco estados visitaram São Pedro da Aldeia exclusivamente para o evento, demonstrando o alcance e relevância da ALSPA e FLISPA.
A presença de personalidades ilustres, como Zuleica Tani e Janaína Cunha, é fruto do trabalho e parcerias realizadas pelo presidente da ALSPA, Rogerio Veiga.
Este evento celebra a inclusão, diversidade e a rica tradição literária brasileira, consolidando a Academia de Letras de São Pedro da Aldeia como um espaço vibrante e representativo da cultura nacional.
Parabéns a todos os novos membros, ao escritor Renato Fulgoni por sua brilhante iniciativa e ao presidente Rogerio Veiga pela realização desse evento memorável!
FOTOS DA SOLENIDADE
Durante a 4ª Edição da FLISPA e com a participação do Grupo Ciganeando Por Aí
Universo HB Quadrinhos lança campanha inédita no Catarse
Esta é uma iniciativa inédita no país, destacando a ousadia e a criatividade da HB Quadrinhos em explorar novas formas de narrativa e engajamento com o público
A HB Quadrinhos, sob a liderança visionária de Fabiano Silva, está revolucionando o mercado de quadrinhos nacionais com uma campanha inovadora no Catarse. Fabiano Silva, conhecido por criar o icônico personagem Pajé, está à frente desta iniciativa que promete transformar o cenário das HQs no Brasil.
A campanha, que já está ativa na plataforma de financiamento coletivo Catarse, tem como objetivo lançar sete quadrinhos nacionais de um universo compartilhado de uma só vez. Esta é uma iniciativa inédita no país, destacando a ousadia e a criatividade da HB Quadrinhos em explorar novas formas de narrativa e engajamento com o público.
Entre os profissionais envolvidos na campanha estão alguns dos nomes mais talentosos do mercado de quadrinhos brasileiro. A equipe conta com roteiristas como Christyan Stussi, que também é Editor-Chefe dos produtos HB, José Augusto, roteirista de renome de Itapetiniga/ SP e Von Meyer, que escreve para o selo Fantasy da HB, os ilustradores Jarbas Nogueira, o próprio Fabiano Silva, Carlos Eduardo, André Mantoano e Victor Duarte, que também é de Itapetininga, dão vida às histórias. E nas capas o renomado artista Serj D’Lima, desenhista internacional. Todos unidos pelo objetivo comum de criar histórias envolventes e de alta qualidade. A colaboração entre esses artistas promete entregar ao público uma experiência única e imersiva.
A campanha no Catarse terá a duração de 90 dias, e foi lançada na última sexta-feira (01/11) período em que os fãs e apoiadores poderão contribuir para a realização deste projeto ambicioso. Além de apoiar a produção dos quadrinhos, os colaboradores terão acesso a recompensas exclusivas, como edições autografadas, artes originais e conteúdos extras sobre o universo HB.
Fabiano Silva, como CEO da HB Quadrinhos, destaca a importância desta campanha para o fortalecimento da indústria nacional de quadrinhos. “Estamos muito empolgados com a possibilidade de trazer ao público sete histórias interconectadas, algo que nunca foi feito antes no Brasil. Este é um momento histórico para a HB Quadrinhos e para todos os fãs de HQs”, afirma Silva.
Com esta campanha, a HB Quadrinhos não apenas busca financiamento, mas também visa criar uma comunidade de leitores engajados e apaixonados por histórias em quadrinhos. A expectativa é que o sucesso desta iniciativa abra portas para novos projetos e colaborações no futuro, consolidando ainda mais a posição da HB Quadrinhos como uma das principais editoras do país.
Para mais informações e para apoiar a campanha, acesse a página do Universo HB Quadrinhos no Catarse https://www.catarse.me/universohb e aproveite.
O evento acontecerá na Casa Kennedy, dia 9 de novembro de 2024, das 10h às 19h
No dia 9 de novembro de 2024, das 10h às 19h, no Centro Cultural Brasil Estados Unidos – Casa Kennedy, acontecerá a 1ª Feira Literária ‘Nhô Bentico’ e ‘Teddy Vieira’.
A abertura oficial se dará às 10h e a entrada é franca.
A Casa Kennedy está sediada na Rua Prudente de Morais, 716 – Centro – Itapetininga (SP)
Em todo o espaço da casa Kennedy, os escritores serão distribuídos os escritores em acomodações com mesas e cadeiras, como se fossem stands, local onde todos ficarão livres para comercializar suas obras, fazer explicações sobre o livro a pequenos grupos que por ali passarem e, até mesmo, reflexões a respeito dessas obras.
Será franqueado levar banners, material fotográfico, livros etc.
A Programação contará com Exposição de Letras e Bordados, apresentação de Arte de Rua, Apresentação Hip Hop e… muito mais!
A Casa Kennedy solicita que o evento seja divulgado ao máximo, contando com a presença de amigos e familiares para prestigiar este evento de relevante importância cultural.
Furgão do CineSolar e Unipaz estacionam em Porto Feliz
Furgão do CineSolar e Unipaz estacionam em Porto Feliz com sessão de cinema movido a energia solar, pipoca e atrações de graça para as famílias
O primeiro cinema itinerante movido a energia solar do Brasil será montado na EMEF Profª Vilma Fernandes Antônio, com evento único na quinta-feira (24/10), a partir das 18h
Cinema ao ar livre, pipoca, diversão em família, tudo de graça, com sustentabilidade, ciências e tecnologia. O encanto do CineSolar, o primeiro cinema itinerante movido a energia solar do Brasil, poderá ser vivenciado em Porto Feliz (SP) – cidade que abriga o PEP (Porto Ecológico da Paz) da Unipaz -, na quinta-feira (24/10), a partir das 18h, na EMEF Profª Vilma Fernandes Antônio, com várias atividades para todas as idades. Na telona serão exibidos curtas-metragens, com recursos de acessibilidade, a entrada é livre, não precisa de ingresso e tem distribuição de pipoca.
Esse projeto é viabilizado pela Lei Paulo Gustavo, com apoio da Unipaz e do Grupo Escoteiro Alpha, e é realizado pela Brazucah Produções, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Governo do Estado de São Paulo, Ministério da Cultura e Governo Federal.
“O CineSolar, que tem a cultura de paz em sua essência, ao unir-se à Unipaz neste evento, fortalece a missão da instituição de formar indivíduos conscientes de seu papel como agentes de paz e transformação social e ambiental. Juntos, promovem o bem-estar coletivo e o desenvolvimento sustentável por meio do cinema, oferecendo uma programação cultural gratuita e ao ar livre, acessível a todos” afirma Cynthia Alario, idealizadora do CineSolar e diretora da Unipaz São Paulo.
O furgão, uma estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz, é o protagonista responsável pela magia do CineSolar. O veículo é adaptado com as placas fotovoltaicas no teto e carrega todo o cinema: as cadeiras e banquetas, os sistemas de conversão de energia e armazenamento, de som e projeção, incluindo a tela. Suas luzes coloridas, a decoração de material reciclado e os objetos com princípios de magnetismo e eletricidade (laser e bola de plasma) ensinam, de forma lúdica, como a luz do sol se transforma em energia elétrica.
A curadoria dos curtas-metragens que compõem a programação foi realizada pelo Midiativa (Centro Brasileiro de Mídia para Crianças e Adolescentes), responsável pelo Festival comKids, que comemora sua 15ª edição, sempre trabalhando para promover a qualidade, a diversidade do audiovisual e a cultura da infância na América Latina. As sessões divertidas, repletas de cores e aventuras, apresentam filmes que despertam a curiosidade das crianças sobre o mundo animal e a natureza, e que promovem a resiliência e a diversidade em todas as suas dimensões.
Além disso, o Midiativa está à frente do SFF Brasil (Festival de Filmes de Ciência), considerado o maior festival de cinema científico do mundo, com a participação de 22 países. Sua 6ª edição no Brasil, de outubro a dezembro, tem como tema “NET Zero e a Economia Circular”, ressaltando o papel fundamental desempenhado pelo conceito de emissões zero e economia circular no combate aos desafios impostos pelas crises climáticas. Por meio da parceria com o CineSolar, será exibido o curta brasileiro ‘Teo, o Menino Azul’.
Com ações em conjunto com a UNESCO no Brasil, o CineSolar também ajuda o planeta cumprindo 10 dos 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) propostos pela ONU (Organização das Nações Unidas). E também colabora na iniciativa #EDUCASTEM2030, realizada de forma pioneira no país para a mobilização de meninas e mulheres nas áreas de STEM (sigla em inglês para Ciências, Tecnologias, Engenharias e Matemática). O CineSolar proporciona à comunidade acesso a filmes relacionados às temáticas e debate nas sessões de cinema, tendo alcançado mais de 5 mil estudantes em nove estados.
“A UNESCO considera fundamental promover o acesso das meninas e das mulheres às carreiras científicas. O projeto #EDUCASTEM2030 busca combater a exclusão de meninas e mulheres nas áreas de STEM para construir um futuro mais democrático, justo e sustentável. A parceria com o CineSolar é essencial para levar conteúdo de qualidade, por meio do audiovisual, para populações com dificuldades de acesso à cultura e, ao mesmo tempo, promover a educação nas áreas de STEM”, afirma a Diretora e Representante da UNESCO no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto.
O PEP em Porto Feliz
A Unipaz oferece uma educação-terapêutica transformadora, fundamentada nos paradigmas transdisciplinar e holístico, integrando diversas áreas do conhecimento, como ciências, artes, filosofia e espiritualidade. O PEP (Porto Ecológico da Paz), localizado em Porto Feliz, ocupa uma área de 53.105 m², em uma região de proteção ambiental (APA). O espaço conta com dois salões, acomodações para 15 pessoas, horta, quadra, piscina e amplas áreas ao ar livre.
Com foco na regeneração da floresta nativa e dedicado a experiências socioambientais, o PEP proporciona uma profunda integração entre o ser humano e a natureza. Sua programação inclui cursos e vivências voltadas para o autoconhecimento, desenvolvimento integral do ser humano, saúde socioemocional e socioambiental, além de arte-educação e bem-estar. As atividades são direcionadas a diversos públicos, incluindo crianças, adolescentes, mulheres, homens, LGBTQIAPN+, e idosos.
“Através de formações inovadoras como Psicologia Transpessoal, Eneagrama, A Arte de Viver em Paz, A Arte de Viver a Vida, Autogestão, entre outras, a Unipaz São Paulo fortalece a Cultura de Paz e oferece soluções transformadoras para os desafios contemporâneos. Conectando indivíduos à natureza, a instituição impulsiona o desenvolvimento de um futuro mais harmonioso, inclusivo e sustentável,” afirma Cynthia Alario.
O CineSolar
Lançado pela Brazucah Produções, há 11 anos o CineSolar (linktr.ee/cine.solar) transforma espaços públicos e abertos em salas de cinema e já realizou cerca de 2300 sessões (com exibição de 220 filmes) e 690 oficinas para 341 mil pessoas de 700 cidades, de 23 estados e do Distrito Federal. O projeto, que cumpre 10 dos 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), já percorreu – com seus furgões Mahura e Tupã – mais de 302 mil quilômetros pelo país e atua com o objetivo de democratizar o acesso às produções audiovisuais (principalmente as nacionais), promover ações e práticas sustentáveis, a inclusão social e difundir a tecnologia da geração de energia solar. E, no mês de julho, a Linda 3.0 estreou nas estradas brasileiras.
O CineSolar realiza compensação de 55 toneladas de CO2e, em parceria com a Ecooar, através do plantio de 262 árvores e da certificação de créditos de carbono, com a manutenção de florestas, em áreas de preservação permanente, no município de Garça (SP). E também promove ações em conjunto com a Unesco Representação Brasil e a Unipaz (Universidade Internacional da Paz). O projeto integra a Solar World Cinema, uma rede internacional de cinemas itinerantes movidos a energia solar, conta com a parceria institucional da Mercedes-Benz – Cars & Vans Brasil e parceria solar da Clarios – com a bateria Heliar e a Freedom Estacionária, da EnergySeg Engenharia e da Ecori Energia Solar.
PROGRAMAÇÃO
Porto Feliz/SP
Sessões de Cinema
(filmes com recursos de acessibilidade)
Data: Quinta-feira (24/10)
Horário: 18h – sessão de curtas-metragens
Entrada: livre – não precisa de ingresso
Atração: pipoca de graça e visita ao furgão do CineSolar
Local: EMEF Profª Vilma Fernandes Antônio – Alameda das Sibipirunas, 265 – Jardim Vista Alegre – Porto Feliz/SP
SINOPSES
Filmes com recursos de acessibilidade
‘Teo, o Menino Azul’ – Direção: Hygor Amorim – Brasil/2022 – 10 min
Curta do SFF Brasil (Festival de Filmes de Ciência)
Teo enfrenta as injustiças do mundo de frente, buscando maneiras de efetuar mudanças
significativas. Ao longo de sua jornada transformadora, Teo chega à conclusão de que a verdadeira capacidade de transformação social não reside fora, mas dentro de si mesmo.
‘Eu me chamo Darwin’ – Direção: Wellington Darwin da Silva (Well Darwin) – São Paulo/2020 – Documentário – 11min15s
Curta da DGT Filmes
A escola nem sempre é um lugar agradável e divertido para uma criança. “Eu me chamo Darwin” é uma reflexão sobre a identidade a partir da memória. Quem somos, como somos vistos e como os pequenos gestos podem estar carregados de sentidos e intenções, às vezes ocultas, às vezes nem tanto. A questão racial tratada de uma forma incomum e inesperada.
Curtas do Festival comKids
‘Trudi e Kiki’ – Direção: Arnaldo Galvão – São Paulo/2011 – Animação – 7 min
Duas crianças completamente diferentes são trocadas por acidente. Conhecer um novo universo irá mudar a vida delas!
‘Meninos e Reis’ – Direção: Gabriela Romeu – São Paulo/2016 – Documentário – 16 min
No Reisado, um dos folguedos mais populares do Cariri cearense, crianças aprendem a
jogar espada com destreza e meninas crescem como rainhas. Mas Maria, a rainha de um
dos Reisados mais tradicionais da região, está no último ano de reinado e encara o drama
de passar a coroa para a irmã mais nova, vivendo um verdadeiro rito de passagem.
‘Coelhitos e Gambazitas’ – Direção: Thomas Larson – São Paulo/2022 – Animação – 10 min
Um pai coelho e uma mãe gambá tentam educar seus filhos em uma era mediada pelos
eletrônicos. O tablet na mesa de jantar disputa a atenção com o prato de comida. Os
coelhitos estão entediados, gambazita está birrenta e os pais, cansados.
Sobre a Unipaz
A Universidade Internacional da Paz (Unipaz), fundada em 1987 em Brasília, é uma organização sem fins lucrativos que se destaca como pioneira na promoção da Cultura de Paz. Desde sua criação, a Unipaz tem sido um centro global de referência na educação para a paz, sucedendo iniciativas como a Universidade das Nações Unidas (UNU – 1975) e a Universidade para a Paz da ONU (UPEACE – 1980). Ao longo de mais de três décadas, a Unipaz promove uma abordagem integral e inovadora, capacitando indivíduos a enfrentar os desafios contemporâneos de maneira colaborativa e pacífica.
Com presença internacional e 14 unidades, sendo 12 no Brasil, 1 em Portugal e 1 na França, a Unipaz já formou milhares de pessoas ao redor do mundo. Seu objetivo é a construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e pacífica, por meio de uma educação que valoriza o desenvolvimento integral do ser humano. Redes: www.instagram.com/unipazsp/; www.facebook.com/unipazsp; www.unipazsp.org.br.
Bianca Agnelli: ‘Ecos de loucura: Mergulhando na fragilidade humana em Joker: Folie à Deux’
Bianca Agnelli: ‘Note di Follia: Esplorando la Fragilità Umana in Joker: Folie à Deux’
O filme mais comentado, odiado, desvalorizado e subestimado do momento: Joker: Folie à Deux. Dirigido por Todd Phillips, é a tão aguardada sequência do universo cinematográfico, com Lady Gaga no papel de Harley Quinn e um Joker, interpretado por Joaquin Phoenix , que aparece realmente massacrado e maltratado.
Podemos falar sobre os problemas de roteiro que esta película evidentemente tem – especialmente em relação ao personagem de Harley Quinn – mas isso não é suficiente para tornar o filme ‘decepcionante’. Fui ao cinema no último sábado e deixei minhas emoções decantarem, para que a parte racional do meu cérebro não fosse muito influenciada pelo fato de que, sim, este filme realmente me agradou. Tentarei, portanto, falar sobre ele de maneira equilibrada e sincera.
A cena inicial apresenta um pequeno curta-metragem animado, com um estilo retrô e deliciosamente agradável. What the World Needs Now Is Love, o que o mundo precisa agora é amor. É assim que o filme começa, e o amor, com sua aceitação e seu tormento, é um tema pulsante ao longo de toda a narrativa.
A primeira coisa que notei assim que o filme começou foi a extrema degradação e o mal-estar que pesam sobre o personagem principal. Este não é um filme celebrativo. É um filme que quem nunca enfrentou ou quis enfrentar a miséria humana – aquela que, em partes, toca cada um de nós – não conseguirá apreciar. Empatizar com um perdedor sem redenção, abatido pelos eventos e pelas pessoas, exige esforço. Assim como exige esforço olhar de frente para a dureza da realidade sem esperar qualquer prêmio ou compensação.
A narrativa é intencionalmente fragmentada, um reflexo do protagonista. A escolha de Phillips de abandonar a estrutura tradicional do gênero de super-heróis em favor de uma trama mais intimista e reflexiva é arriscada, mas necessária. Aqui, a história não segue o herói em ascensão ou o vilão em busca de vingança: Folie à Deux explora a ideia do colapso da identidade, da fragilidade humana e do fracasso como condição permanente, quase impossível de redimir.
As performances dos atores são o coração pulsante do filme. Joaquin Phoenix, com sua intensidade habitual, não interpreta apenas o Joker: ele molda um Arthur Fleck esvaziado, sem esperança, e, ainda assim, surpreendentemente capaz de sentir um amor desesperado. Lady Gaga, no papel de Harley Quinn, acrescenta uma dinâmica singular: seu personagem é um contraste de ternura e manipulação, uma figura complexa e multifacetada que se afunda em um amor doentio e obsessivo.
O filme estará disponível em streaming em breve, e gostaria de avisar aos leitores do Jornal ROL que, se decidirem assisti-lo, não devem esperar o anti-herói rebelde e icônico do primeiro filme. A escolha aqui foi contar a história sem grandes sensacionalismos. Estamos diante de um ser humano totalmente despedaçado, que conhece de repente um sentimento salvador: o amor. Que o amor, sentido por uma pessoa com evidentes distúrbios mentais, seja algo bizarro, descontrolado e sem lógica é, no fundo, compreensível.
O enamoramento rápido, ou melhor, o incêndio repentino desse sentimento, é narrado com uma fotografia extremamente poética e músicas icônicas, entre as quais se destaca For Once in My Life), cuja letra ressoa em sintonia com o que o Joker sente: “Por uma vez, eu tenho algo que sei que não vai me abandonar, não estou mais sozinho. Por uma vez posso dizer: ‘Isto é meu, você não pode tirar.’”
E ainda assim, mais adiante no filme, veremos o quanto o amor pode elevar a alma humana, mas também quanto Joker se tornou vítima desse sentimento. O amor de Harley não é sincero. Como muitos de nós, ela se apaixonou por uma imagem, por um ícone, não pelo homem real, imperfeito e frágil que se esconde por trás da maquiagem de palhaço.
A complexidade emocional desse Joker reside exatamente em sua ambivalência: queremos amá-lo como ícone, mas temos dificuldade em ver Arthur pelo que ele realmente é. Não há redenção, não há salvação. Apenas uma tentativa de coexistir entre o caos de uma identidade destruída e um amor igualmente destrutivo.
A nível técnico, Phillips brinca bem com as luzes e sombras, ampliando as dualidades do protagonista. A montagem, deliberadamente fragmentada, reflete a instabilidade psicológica de Arthur, e a trilha sonora – que oscila entre tons melancólicos e explosões de alegria enganosa – sublinha magistralmente esse contraste. Mas o ritmo, em certos momentos lento, pode desorientar quem busca uma narrativa mais adrenalínica ou linear.
O filme não é para todos. Não busca entreter, mas refletir a condição humana arruinada, e é aqui que se cria um distanciamento entre o público que esperava por vingança e quem, em vez disso, está pronto para enfrentar a crua fragilidade do ser humano. Não haverá tiroteios insanos, nem uma glorificação do anti-herói. Este Joker é um homem cansado, esvaziado pela vida e pelo sistema que o jogou por terra. E, ainda assim, nessa obscuridade, há uma beleza rarefeita, uma estética sutil que pulsa nos detalhes e nas pequenas evasões oníricas que o filme oferece.
O final, assim como as reviravoltas, não vou contar, porque acredito que devem ser vistos e vividos com os próprios olhos, no silêncio denso das suas emoções. Este filme não precisa de um guia ou de um manual para ser compreendido. É preciso apenas se deixar cair, sem rede, naquela escuridão emocional que nos deixa desconfortáveis, mas que, justamente por isso, tem o poder de nos transformar.
Em um mundo que nos empurra continuamente para as aparências, Joker nos convida a sentar com nossa dor, a olhá-la nos olhos, sem filtros, sem piedade. Não há nada de reconfortante nesta história, mas é exatamente ali, na crua e devastadora vulnerabilidade de Arthur, que emerge uma beleza que não pode ser explicada. Não é uma beleza feita para ser compreendida ou agarrada; é um sopro que escapa, uma centelha que se apaga na escuridão, mas que por um breve instante ilumina tudo o que somos.
E, talvez, no final, a verdade seja esta: nem sempre somos feitos para a vitória, para a glória ou para a redenção. Somos feitos para ser humanos, em nosso caos e em nossa graça, em nosso amor que queima e nos consome, mas que, de algum modo, nos torna vivos.
Não esperem respostas fáceis, nem um senso de completude. Joker: Folie à Deux é como a própria vida: maravilhosa e dolorosa em igual medida. Nem todos estarão prontos para vê-lo, mas quem estiver, sairá diferente, com o coração um pouco mais pesado e o olhar um pouco mais lúcido. E isso, meus caros leitores, já é algo extraordinário.
Bianca Agnelli
Note di Follia: Esplorando la Fragilità Umana in Joker: Folie à Deux
Il film più chiacchierato, odiato, svalutato e sottovalutato del momento: Joker: Folie à Deux. Diretto da Todd Phillips, è l’attesissimo sequel dell’universo cinecomico, con Lady Gaga nel ruolo di Harley Quinn e un Joker, interpretato da Joaquin Phoenix, che appare veramente massacrato e malconcio.
Potremmo parlare dei problemi di sceneggiatura che questa pellicola evidentemente ha – soprattutto riguardo al personaggio di Harley Quinn – ma ciò non è abbastanza per rendere il film “deludente”. Sono andata in sala sabato scorso e ho lasciato decantare le mie emozioni, in modo che la parte razionale del mio cervello non fosse troppo condizionata dal fatto che, sì, questo film mi è davvero piaciuto. Cercherò quindi di parlarne in maniera equilibrata e sincera.
La scena iniziale introduce un piccolo cortometraggio animato, dallo stile retrò e deliziosamente godibile. “What the World Needs Now Is Love”, ciò di cui il mondo ha bisogno ora è l’amore. È così che il film prende il via, e l’amore, con la sua accettazione e il suo tormento, è un tema pulsante lungo tutta la narrazione.
La prima cosa che ho notato appena il film è iniziato è l’estremo degrado e il malessere che gravano sul personaggio principale. Questo non è un film celebrativo. È un film che chi non ha mai affrontato o voluto affrontare la miseria umana – quella che, a tratti, tocca ognuno di noi – non riuscirà ad apprezzare. Empatizzare con un perdente senza riscatto, schiacciato dagli eventi e dalle persone, richiede impegno. Così come richiede impegno guardare in faccia la bruttezza della realtà senza aspettarsi alcun premio o contentino.
La narrazione è volutamente frammentata, specchio del protagonista. La scelta di Phillips di abbandonare la struttura tradizionale del genere cinecomico a favore di una trama più intimista e riflessiva è rischiosa, ma necessaria. Qui, la storia non segue l’eroe in ascesa o il villain in cerca di vendetta: Folie à Deux esplora l’idea del collasso dell’identità, della fragilità umana e del fallimento come condizione permanente, quasi impossibile da redimere.
Le performance degli attori sono il cuore pulsante del film. Joaquin Phoenix, con la sua consueta intensità, non interpreta solo Joker: plasma un Arthur Fleck svuotato, privo di speranza, eppure sorprendentemente capace di provare un amore disperato. Lady Gaga, nel ruolo di Harley Quinn, aggiunge una dinamica singolare: il suo personaggio è un contrasto di tenerezza e manipolazione, una figura complessa e sfaccettata che affonda in un amore malato e ossessivo.
Il film sarà presto disponibile in streaming, e vorrei avvisare i lettori del Jornal Rol che, se decideranno di guardarlo, non dovranno aspettarsi l’antieroe ribelle e iconico del primo film. La scelta qui è stata quella di raccontare la storia senza grandi sensazionalismi. Ci troviamo davanti a un essere umano del tutto spezzato, che conosce improvvisamente un sentimento salvifico: l’amore. Che l’amore, provato da una persona con evidenti disturbi mentali, sia qualcosa di bizzarro, sregolato e privo di logica è, in fondo, comprensibile.
L’innamoramento rapido, anzi, l’incendio improvviso di questo sentimento, ci viene raccontato con una fotografia estremamente poetica e brani iconici, tra cui spicca “For Once in My Life”, il cui testo risuona in perfetta sintonia con ciò che Joker prova: “For once, I have something I know won’t desert me, I’m not alone anymore. For once I can say, ‘This is mine, you can’t take it.’”
Eppure, più avanti nel film, vedremo quanto l’amore possa sollevare un animo umano, ma allo stesso tempo, quanto Joker sia divenuto vittima anche di questo sentimento. L’amore di Harley non è sincero. Come molti di noi, si è innamorata di un’immagine, di un’icona, non dell’uomo reale, imperfetto e fragile che si cela dietro il trucco da clown.
La complessità emotiva di questo Joker risiede proprio nella sua ambivalenza: vogliamo amarlo come icona, ma fatichiamo a vedere Arthur per ciò che è davvero. Non c’è riscatto, non c’è redenzione. Solo un tentativo di coesistere tra il caos di un’identità spezzata e un amore altrettanto distruttivo.
A livello tecnico, Phillips gioca bene con le luci e le ombre, amplificando le dualità del protagonista. Il montaggio, volutamente frammentario, riflette l’instabilità psicologica di Arthur e la colonna sonora – che si sposta da toni melanconici a esplosioni di gioia ingannevole – sottolinea magistralmente questo contrasto. Ma il ritmo, a tratti lento, potrebbe disorientare chi cerca una narrazione più adrenalinica o lineare.
Il film non è per tutti. Non cerca di intrattenere, ma di riflettere la condizione umana spezzata, e proprio qui si crea un distacco tra il pubblico che aspettava vendetta e chi, invece, è pronto a confrontarsi con la cruda fragilità dell’essere umano. Non troverete sparatorie folli, né una glorificazione dell’antieroe. Questo Joker è un uomo stanco, svuotato dalla vita e dal sistema che lo ha piegato. Eppure, in questo buio, c’è una bellezza rarefatta, un’estetica sottile che pulsa nei dettagli e nelle piccole evasioni oniriche che il film regala.
Il finale, così come i colpi di scena, non ve li racconto, perché credo debbano essere visti e vissuti con i propri occhi, nel silenzio denso delle vostre emozioni. Questo film non ha bisogno di una guida o di un manuale per essere compreso. Bisogna solo lasciarsi cadere, senza rete, in quell’oscurità emotiva che ci mette a disagio, ma che, proprio per questo, ha il potere di trasformarci.
In un mondo che ci spinge continuamente verso l’apparenza, Joker ci invita a sedere con il nostro dolore, a guardarlo dritto negli occhi, senza filtri, senza pietà. Non c’è nulla di rassicurante in questa storia, ma proprio lì, nella cruda e devastante vulnerabilità di Arthur, emerge una bellezza che non si può spiegare. Non è una bellezza fatta per essere compresa o afferrata; è un soffio che sfugge, una scintilla che si spegne nel buio, ma che per un breve istante illumina tutto ciò che siamo.
E forse, alla fine, la verità è proprio questa: non sempre siamo fatti per la vittoria, per la gloria o per il riscatto. Siamo fatti per essere umani, nel nostro caos e nella nostra grazia, nel nostro amore che brucia e ci consuma, ma che, in qualche modo, ci rende vivi.
Non aspettatevi risposte facili, né un senso di compiutezza. Joker: Folie à Deux è come la vita stessa: meravigliosa e dolorosa in egual misura. Non tutti saranno pronti a vederlo, ma chi lo sarà, ne uscirà diverso, con il cuore un po’ più pesante e lo sguardo un po’ più lucido. E questo, miei cari lettori, è già qualcosa di straordinario.