O olhar da Amazônia

Suziene Cavalcante: ‘O olhar da Amazônia’

Suziene Cavalcante
Suziene Cavalcante
Suziene Cavalcante - Por Adriele Ensaios
Suziene Cavalcante – Por Adriele Ensaios

Penso que a Amazônia seja o templo verde da Criação e uma epifania da floresta viva. Berço de águas eternas, Rainha da Natureza, catedral da biodiversidade, Diplomata do clima, respiração dos mortais em prece!

Amazônia é o jardim do Altíssimo, chão fecundo como o ventre divino. Em cada folha, um salmo intangível. Em cada árvore, um céu que abriga trovões sagrados. Ali, vive o berço das vozes indígenas.

Que os olhos do mundo te vejam com respeito! Teus rios são veias puras da vida, teu hálito úmido nutre a ecologia planetária.

Que o mundo te abrace com mãos honestas, pois és tu, Amazônia, que molda as chuvas — artesã das nuvens! E o perfume de tua natureza é a oração vegetal da vida em todas as suas instâncias.

Suziene Cavalcante

N.E.

O Portal Amazônia convidou a poeta Suziene Cavalcante para representar o olhar e cultura amazonense

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Entre o apego e o amor

Clayton Alexandre Zocarato

‘Entre o apego e o amor: ecos da empatia no silêncio do outro’

Clayton Alexandre Zocarato
Clayton Zocarato
Imagem criada por IA do Bing – 27 de junho de 2025,
às 09:57 PM

Há uma linha tênue, quase invisível, que separa o amor da prisão.

 Emocionalmente, caminhamos muitas vezes com os olhos vendados, acreditando que amar é segurar com força, que cuidar é não deixar partir. 

Mas o amor verdadeiro não se agarra — ele acompanha. 

É presença, não posse.

 É liberdade partilhada, não cárcere a dois.

  E neste ponto, surge a pergunta que reverbera como eco num vale: o que é amor, e o que é dependência que se veste de afeto?

A dependência emocional é um vazio que grita no silêncio de quem não aprendeu a se bastar. 

Não é entrega, é pedido de socorro. 

É a ânsia de ser completado por outro quando o próprio espelho está rachado.

  O amor, por sua vez, não exige completude — ele reconhece que somos inteiros, ainda que feridos. 

Amar não é precisar do outro para respirar, mas desejar que o outro respire livre, mesmo longe do nosso peito. 

O verdadeiro amor não pede para ser salvo, ele caminha lado a lado com a autonomia. 

Ele acolhe, mas não invade.

Neste entrelaçar de afetos, a empatia surge como ponte. 

A capacidade de se colocar no lugar do outro é o que sustenta o amor para além da paixão cega. 

Empatia é arte silenciosa de leitura: saber ver o que o outro não diz, compreender os gestos, os medos, as pausas. 

É preciso, antes de tudo, ‘ler’ o outro com os olhos da alma. 

Não apenas escutar, mas escutar profundamente. 

Ver o não-verbal.

 Sentir o peso das entrelinhas. 

Pois cada ser é um universo particular, com sua própria história, com feridas que talvez nunca cicatrizem, com alegrias que só brilham em certas luzes.

Ler o outro é também reconhecer que não somos espelhos, mas janelas. 

Que o outro pensa, sente, age e ama de formas que talvez jamais compreenderemos por completo. 

E ainda assim, é preciso respeitar. 

Não há amor sem escuta. 

Não há escuta sem empatia. 

Não há empatia sem humildade.

Nesta leitura sensível do outro, compreendemos também a importância de aceitar as esferas multiculturais que moldam a identidade de cada ser. 

O amor que se ancora apenas na semelhança é frágil.

 É na diferença que o amor amadurece. 

Aceitar a cultura do outro, sua visão de mundo, sua espiritualidade ou ausência dela, seus silêncios e ritos, é um exercício constante de humanidade.

 Não se ama tentando moldar o outro à imagem de nossas certezas.

 Ama-se aceitando que cada pessoa carrega dentro de si uma biblioteca escrita em língua própria — e que jamais teremos todos os códigos para decifrá-la.

Por isso, o valor do outro não se mede pela utilidade que ele tem em nossa vida, mas pelo simples fato de existir. 

O outro é fim em si mesmo.

  Nunca meio. Amar é saber admirar à distância, respeitar o tempo do outro, cultivar a presença sem sufocar.

 É compreender que ninguém nasce para ser prisão de ninguém, e que amar é, acima de tudo, libertar.

Em tempos onde a pressa devora os vínculos e a solidão veste disfarces digitais, talvez o gesto mais radical seja desacelerar para realmente ver o outro. 

Ver com os olhos, com o toque, com o tempo, com o silêncio.

 E se for amor, ele não exigirá sacrifícios, mas escolhas conscientes.

  Não pedirá por preenchimentos forçados, mas será convite constante ao florescimento mútuo.

Entre o apego e o amor há um espaço sagrado, onde vive a empatia. 

Onde se aprende que amar não é depender, mas caminhar junto, mesmo quando os caminhos divergem. 

E nesse espaço, talvez, resida o mais humano dos sentimentos: aquele que não prende, mas liberta.

Amar não é ocupar o espaço vazio do outro, mas oferecer abrigo onde ele quiser repousar. 

Há quem confunda amor com preenchimento, com anestesia das dores, com a segurança ilusória de um ‘para sempre’ fabricado na urgência de não estar só. 

Mas o amor verdadeiro não é remédio para solidão — é partilha da liberdade. 

Ele nasce não da falta, mas da abundância. 

Não do medo de perder, mas da coragem de permitir que o outro seja o que é, mesmo quando isso nos desafia a desaprender o que sabíamos sobre amar.

A dependência emocional, por outro lado, é um pedido inconsciente de salvação.

 É a criança ferida que ainda mora em nós, esperando que o outro venha curar o que nunca pôde ser dito.

 Dependência é um tipo de amor órfão, que se agarra com desespero por não saber se o amanhã será possível sem o outro. 

Mas o amor, o amor real, não grita por socorro — ele sussurra. 

Ele não arrasta, caminha junto.

 Ele não invade, convida. Ele não exige, oferece.

E nesse delicado espaço entre ser e estar com o outro, mora a empatia — esse gesto ético de sentir com o outro.

Empatia não é concordar, nem se anular, mas abrir-se como casa sem trancas, permitindo que o outro entre sem precisar pedir licença.

 É aceitar que o outro não cabe em nossas gavetas emocionais, nem em nossos rituais aprendidos.

Cada ser humano é um idioma inteiro, com sua própria gramática de afetos, suas pausas, suas exclamações e seus silêncios sagrados. 

E amar, nesse sentido, é tornar-se tradutor poético do outro, ainda que jamais se compreenda tudo.

Ler o outro é um ato quase espiritual. 

Não basta ouvir as palavras; é preciso escutar o que treme nas entrelinhas. 

Perceber que às vezes o silêncio é um pedido de acolhimento, que o afastamento pode ser cuidado, que um olhar desviado pode conter o grito de quem já não sabe pedir ajuda. 

A empatia exige presença radical: estar ali, inteiro, mesmo quando não há o que dizer. 

E, talvez, sobretudo respeitar que o outro não nasceu para nos explicar seus abismos.

Nas trocas humanas, o que nos liga não é a simetria, mas o reconhecimento da diferença. 

O amor que nasce do espelho é frágil; o que nasce do abismo compartilhado é eterno. 

Por isso, é urgente compreender as multiculturas do sentir. 

Cada pessoa carrega o mundo em sua bagagem invisível: religiões e ateísmos, costumes e resistências, afetos herdados e recusas conscientes. 

Amar alguém é também amar o solo que o gerou — suas raízes, suas revoltas, suas flores e suas cicatrizes. 

É entender que toda cultura é um modo de respirar o mundo, e que ninguém é obrigado a respirar como nós.

O outro tem valor por ser outro, não por ser nosso.

E é isso que a dependência emocional esquece: ela transforma o outro em função. 

Já o amor verdadeiro o reverencia como fim. 

Um fim que não precisa justificar sua existência, que não precisa corresponder a expectativas para merecer ternura.

  O amor é sempre um sim.

  Não um sim submisso, mas um sim escolhido, renovado no tempo, forjado no barro da convivência.

Viver o amor é compreender que não somos donos de ninguém — e que ser companhia é muito mais do que estar presente: é saber quando calar, quando sair, quando voltar.

 É saber partir com leveza, se necessário, para que o outro não se quebre ao tentar seguir.

Há uma sabedoria antiga que diz: “Se for amor, será leve, mesmo nos dias pesados”. E talvez seja isso.

 O amor que liberta não é aquele que nos isenta das dores, mas aquele que nos ensina a senti-las juntos.

 É o que floresce nas margens, que dança mesmo quando a música muda. 

É o que não finge eternidade, mas constrói presença.

  Amor não é um lugar onde se chega, é o caminho que se trilha com cuidado, onde ambos aprendem a dançar com as sombras do outro.

Que saibamos, então, cultivar essa escuta poética, essa presença sem cárcere, esse afeto sem algemas.

  Que ao amar, sejamos casa — e não gaiola.

  Que sejamos rio — e não represa.

  Que o amor nos encontre inteiros, e não famintos. 

E que, acima de tudo, possamos sempre lembrar: amar é reconhecer no outro não um pedaço que nos falta, mas um universo que nos desafia a crescer.

Texto Apresentado, em 26 de junho de 2025, no Sarau Poético – Literário da Escola Estadual de Ensino Médio de Novo Horizonte (SP), ‘Professor Mário Florence’.

Clayton Alexandre Zocarato

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A maçã podre e a ética dos filósofos 

Virgínia Assunção: ‘A maçã podre e a ética dos filósofos’ 

Virgínia Assunção
Virgínia Assunção
Imagem criada por IA do Bing – 12 de junho de 2025,
às 13:25 PM

No cesto de frutas bem cuidadas, repousava uma maçã. Vermelha, reluzente, uma escultura da natureza. À primeira vista, era a mais bela. Mas bastava uma aproximação mais atenta para que se notasse: havia uma pequena mancha escura em sua lateral. Insignificante, diriam alguns. Mas o tempo, implacável como os argumentos de Sócrates, revelou o contrário. A mancha cresceu. A doçura azedou. E, pouco a pouco, o mofo foi se espalhando pelas vizinhas, contaminando o que antes era saudável.

     O velho ditado popular — “uma maçã podre estraga o cesto” — parece simples, quase ingênuo. Mas carrega em si o peso de séculos de reflexão filosófica sobre a natureza do bem, do mal e da convivência ética; sempre ouvi da minha avó essa frase antes mesmo de conhecer os filósofos. Uma filósofa formada pela vida e as observações feitas na sua simplicidade cotidiana.

     Platão talvez enxergasse na maçã podre uma alegoria da alma desvirtuada, afastada do mundo das ideias, corrompida pelos sentidos e pela ilusão. Para ele, a ética nascia da busca pela harmonia interior e pela justiça, tanto na alma quanto na cidade. Uma alma podre, como uma fruta em decomposição, perderia sua forma ideal. E uma sociedade que a acolhe sem vigilância arrisca corromper-se por inteiro.

     Aristóteles, mais pragmático, proporia que a maçã podre não cumpria sua função de telos — sua finalidade natural. Ele veria na podridão o afastamento da virtude, e argumentaria que, assim como no caráter humano, o vício se alastra se não houver equilíbrio e vigilância constante. A ética, afinal, é um hábito: assim como a podridão, o bem também pode ser cultivado.

     Séculos depois, Immanuel Kant olharia a maçã com desconfiança, perguntando: “E se essa maçã pudesse escolher? Ela se deixaria apodrecer ou resistiria à decomposição por dever moral”. Para Kant, o agir ético não depende das consequências (o cesto todo apodrecer ou não), mas da intenção reta. Ser ético é resistir à corrupção mesmo que ninguém esteja olhando — mesmo que sejamos a única maçã ainda firme no cesto.

     Nietzsche, rebelde, talvez risse. Chamaria as maçãs saudáveis de medíocres e a podre de autêntica, de alguém que ousou apodrecer por si mesma, sem seguir o rebanho. Mas mesmo em sua crítica, está implícito um questionamento ético: o que é podre? O que é saudável? Quem determina o que é bom para o cesto?

     Vivemos cercados de maçã: no trabalho, na política, nas relações. Algumas reluzem, mas escondem feridas internas. Outras exalam um odor estranho, mas talvez tenham apenas enfrentado uma chuva inesperada. A grande questão não é a existência da maçã podre, porque sempre haverá desvios, falhas, contradições humanas, mas o que fazemos diante dela. Fingimos que não vemos? Isolamos? Tentamos curar?

     A ética, em última instância, não é sobre frutas, mas sobre pessoas e escolhas. E talvez a maior lição dos filósofos seja esta: o cesto somos todos nós. E cada decisão, cada ato, cada silêncio, apodrece ou preserva.

Virgínia Assunção

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Senilidade x finitude

Lina Veira: Crônica ‘Senilidade x finitude’

Lina Veira
Lina Veira
Imagem do Canva, com texto de Lina Veira
Imagem do Canva, com texto de Lina Veira

A enfermeira se aproximou com o aparelho de pressão e uma lista de sequência de remédios para medicar a paciente e moradora da casa de idosas. Eu fiquei ali, observando aquele tratamento com alguém já tão frágil e dependente. Uma senhora de idade avançada, com sua pele marcada pelo peso dos anos, sentada numa cadeira de rodas, toda encolhidinha e bem arrumada como se o inverno fosse à única estação de sua vida. Era como um bebê, e olhava para o chão já sem muita sustentação na sua coluna para olhar para cima, para ver as pessoas ao redor, para olhar para mim. Mas eu estava ali. Apreciando seus cabelos branquinhos, admirando sua senilidade. A poesia de seus calmos movimentos. Onde estariam seus filhos? Seu marido? Seus irmãos? Será que não tinha netos?  Deveria estar à espera de alguém.   Pensava tanto… Não teria coragem de deixar minha mãe num asilo ou numa casa de idosos. Você teria? Com certeza, aquela senhora precisava de todos aqueles remedinhos para ainda estar entre nós. E quantos jovens e adultos sem necessidades são viciados em remédios?

Brasil – a geração mais medicada e viciada em drogas do mundo. Uma estatística que incomoda. É remédio para animar, para acalmar, para transar, para sofrer menos, para não sofrer. É remédio para não pensar, para dormir, para não se deprimir, para não sentir, para ser sereno. É remédio para emagrecer, para esquecer, para não sentir fome; para olhar o mundo sem ver. É remédio deixando morrer nosso instinto de sobrevivência, todo nosso desejo de ser, como um analgésico viciante e mortal, quebrando toda nossa energia armazenada. Só não existe remédio para amar, para ser feliz, para saber viver. Abrir as janelas da casa como se fossem abrir as janelas do seu coração.   Para muitos, sua felicidade está em ver seus filhos crescidos e formados, com seus netinhos correndo pela casa ou ainda com a chegada dos fios de cabelo brancos, sugerindo mais serenidade e paciência com as mudanças, com nosso corpo, e outros.

– Olá Augusta, como passou a semana?

 Minha aluna mais dedicada se aproxima com um simpático sorriso e todo material da aula em mãos.  Ela não gosta que eu a chame de senhora. Outro dia, lhe perguntei por que estava morando ali. E como tantas outras histórias que já conheci: a sua também não foi feliz. Mas ela estava sempre alegre e disposta e me respondeu com um sorriso incrível:

– Olá, professora Lina!  Que bom lhe ver! Está tudo bem…

E continuei contemplando cada mulher naquele abrigo a minha frente. A felicidade por eu chegar, a expressão de cada rosto. Onde estavam seus parentes e laços familiares. Sua memória ainda viva, seus segredos.  vida é tão breve. Não precisamos ficar de cabelos branquinhos para decidir ser feliz. Não é justo chegar aos cinquenta e ainda nos cobrar por não ter sido mãe. Nosso destino está alinhado ao propósito de Deus. Até tentamos desenhar, rabiscamos muito. Mas não dominamos o fim.  Como canta Arnaldo Antunes: “A coisa mais moderna que existe nessa vida é envelhecer”. 

Que nosso analgésico seja o sorriso mais lindo e uma boa ação. Que nossa velhice chegue risonha e sem tantos remédios, mas que, principalmente, nosso lar seja nossa casa, fruto de nossa luta, fruto de nosso sangue, com nossos filhos, netos, parentes, familiares e amigos que acolhemos e ganhamos durante a vida. Porque assim, todo final será mais feliz, mesmo que a gente não consiga ficar de pé com tanto equilíbrio, mesmo se todas as estações parecerem inverno com seus dias cinzas, que possamos estar com quem nos quer bem de verdade, só isso. 

Lina VEIRA

Lina Veira, em 2014, trabalhou voluntariamente como autora em seu bairro, estimulando a memória e atenção das idosas.

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Rotary e a paz

Nilton da Rocha

‘Rotary e a paz: um compromisso que rima com esperança’

Nilton da Rocha
Nilton da Rocha
Imagem criada por IA do Bing - 19 de maio de 2025,  às 20:07 PM
Imagem criada por IA do Bing – 19 de maio de 2025,
às 20:07 PM

Em tempos tão turbulentos, em que o som da intolerância insiste em abafar a melodia da esperança, ainda há quem caminhe com flores na mão e bons propósitos no coração. Entre esses, está o Rotary.

Sim, o Rotary — essa roda que gira há mais de um século, movida por ideais de servir, unir e transformar. Fundado por Paul Harris, não é só um clube. É uma trincheira sem armas, onde o combate é feito com livros, vacinas, poços de água e diálogo. É onde a guerra perde força e a paz ganha voz.

Sou rotariano há mais de cinquenta  anos. Vi crianças sorrindo ao receberem cadernos. Vi comunidades inteiras se erguerem após tragédias, amparadas por mãos que carregavam o símbolo de uma engrenagem, mas agiam como anjos.

Na luta pela paz, o Rotary não fala alto. Ele age. Constrói pontes onde havia muros. Planta árvores onde restava cinza. Forma líderes, promove o entendimento entre culturas e investe em educação. A paz, para nós, não é utopia. É projeto.

E no meio desse mundo barulhento, há também palavras. Palavras que, como esta crônica, carregam o poder de tocar o outro, de lembrar que a paz não é um silêncio vazio, mas uma melodia compartilhada.

Se cada um fizer a sua parte — e o Rotary faz a sua com afinco — então talvez um dia possamos dizer: o mundo girou, sim. Mas girou para o bem.

Nilton da Rocha

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Paz

Irene da Rocha: Crônica ‘Paz’

Irene da Rocha
Irene da Rocha
Imagem criada por IA do Bing - 20 de maio de 2025, àS 10:30 PM
Imagem criada por IA do Bing – 20 de maio de 2025, àS 10:30 PM

A paz no mundo é um anseio universal que transcende diferenças culturais, políticas e religiosas. Ela representa um estado de harmonia, onde o respeito, a compreensão e a cooperação entre as pessoas prevalecem, criando uma convivência saudável e justa.

Alcançar a paz exige esforços constantes de diálogo, empatia e justiça, pois conflitos, muitas vezes, surgem da ignorância, do egoísmo ou da desigualdade. Cada um de nós tem um papel importante na construção desse ideal, promovendo a tolerância e o amor em nossas ações diárias.

A paz no mundo não é apenas a ausência de guerra, mas uma condição pela qual todos possam viver com dignidade, liberdade e esperança. Ao cultivarmos esses valores, podemos transformar o mundo em um lugar mais seguro, mais justo e mais feliz para todos.

Irene da Rocha

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Caro, estimado discernimento

Lina Veira: ‘Caro, estimado discernimento’

Lina Veira
Lina Veira
Crédito do card: Lina Veira
Crédito do card: Lina Veira

Qual melhor versão da vida? 

‘Significar’! Um olhar atencioso e levemente breve, deixar seu melhor resumo. As pessoas não sabem resumir, nem significar.  Sabem plagiar. Sem estilo próprio, se tornam eficientes cópias de totais ou parciais mentiras. Preocupadas demais com suas ‘atribuições’ e vaidades.  

Uma observação preliminar deixo: A concisão sem substância não tem valor. Não perca tempo com robôs e excessos longos.  Correções acontecem nas revisões dos olhares. Nunca diga mais que a situação exija – nunca diga menos que o necessário. Não existe palavra desperdiçada, todas elas nos levam ao próximo capítulo.  Entre robôs e telas de vaidades. Títulos sem dados são hóspedes nas listas dos remetentes. Uma invasão cibernética atenta em desativar ativos de terceiros –   valores e atitudes virtuosas. Recapitule.  As informações otimizam espaços e são essenciais nos resumos – nem mais, nem menos.  Precisam de visão, não de robôs e telas frias, títulos de plágios ou cruzetas vazias. Se não tocar o outro não está em pauta.

Desenvolva necessidades, diga algo que tenha importância, elabore e aprimore resumos, elimine supérfluos claros.

Cada dia se descobre algo que ainda não está finalizado, aprimore. Aprecie a vida com razão amenizando as más notícias do dia, seus recortes e rascunhos.

Deixando seu esboço preliminar. Aprimore-se! Preocupadas demais com suas ‘atribuições’ e vaidades.  

Uma observação preliminar deixo: A concisão sem substância não tem valor. Não perca tempo com robôs e excessos longos.  Correções acontecem nas revisões dos olhares. Nunca diga mais que a situação exija – nunca diga menos que o necessário. Não existe palavra desperdiçada, todas elas nos levam ao próximo capítulo.  Entre robôs e telas de vaidades. Títulos sem dados são hóspedes nas listas dos remetentes. Uma invasão cibernética atenta em desativar ativos de terceiros –   valores e atitudes virtuosas. Recapitule.  As informações otimizam espaços e são essenciais nos resumos – nem mais, nem menos.  Precisam de visão, não de robôs e telas frias, títulos de plágios ou cruzetas vazias. Se não tocar, o outro não está em pauta.

Desenvolva necessidades, diga algo que tenha importância, elabore e aprimore resumos, elimine supérfluos claros.

Cada dia se descobre algo que ainda não está finalizado, aprimore. Aprecie a vida com razão amenizando as más notícias do dia, seus recortes e rascunhos.

Deixando seu esboço preliminar.

Aprimore-se!

Lina Veira

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