Comenda Cruz e Sousa – Baluarte da Literatura Brasileira
A FEBACLA, sempre com a missão de honrar e premiar os Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes, outorgará a COMENDA CRUZ E SOUSA – BALUARTE DA LITERATURA BRASILEIRA
De conformidade com o Decreto Acadêmico n.º 0815.011/2024, a Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes – FEBACLA, sempre com a missão de honrar e premiar os Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes, outorgará a COMENDA CRUZ E SOUSA – BALUARTE DA LITERATURA BRASILEIRA.
A COMENDA CRUZ E SOUSA – BALUARTE DA LITERATURA BRASILEIRA, será concedida a personalidades do mundo literário, artístico e cultural, visando exaltar os talentos literários que enriquecem o nosso universo cultural e que tenham contribuído de modo eficaz, para o engrandecimento e valorização da literatura nacional.
João da Cruz e Sousa nascido na antiga Desterro, atual Florianópolis, em 24 de novembro de 1861, foi um poeta brasileiro, alcunhado Dante Negro e Cisne Negro, e um dos precursores do simbolismo no Brasil.
Filho dos negros alforriados Guilherme da Cruz, mestre-pedreiro, e Carolina Eva da Conceição, João da Cruz e Sousa desde pequeno recebeu a tutela e uma educação refinada de seu ex-senhor, o Marechal Guilherme Xavier de Sousa – de quem adotou o nome de família, Sousa. A esposa de Guilherme Xavier de Sousa, Dona Clarinda Fagundes Xavier de Sousa, não tinha filhos, e passou a proteger e cuidar da educação de João. Aprendeu francês, latim e grego, além de ter sido discípulo do alemão Fritz Müller, com quem aprendeu Matemática e Ciências Naturais.
Em 1881, dirigiu o Jornal Tribuna Popular, no qual combateu a escravidão e o preconceito racial. Em 1883, foi recusado como promotor de Laguna por ser negro. Em 1885 lançou o primeiro livro, Tropos e Fantasias em parceria com Virgílio Várzea. Cinco anos depois foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como arquivista na Estrada de Ferro Central do Brasil, colaborando também com o jornal Folha Popular. Em fevereiro de 1893, publica Missal (prosa poética baudelairiana) e em agosto, Broquéis (poesia), dando início ao Simbolismo no Brasil que se estende até 1922.
Faleceu a 19 de março de 1898, no município mineiro de Antônio Carlos, num povoado chamado Estação do Sítio, para onde fora transportado às pressas, vencido pela tuberculose.
No dia 26 de novembro de 2007 seus restos mortais foram trasladados para Florianópolis, onde permanecem depositados numa urna exposta à visitação no Museu Histórico de Santa Catarina, localizado no Palácio Cruz e Sousa.
Os interessados, deverão entrar em contato com Dom Alexandre e solicitar o edital.
Dom Alexandre Camêlo Rurikovich Carvalho
Presidente da FEBACLA