Meta – Linguagem

Resenha do livro ‘Meta – Linguagem’, de Lihra, pela Editora Uiclap

Capa do livro 'Meta: Linguagem', de Lihra, pela Editora Uiclap
Capa do livro ‘Meta: Linguagem’, de Lihra

RESENHA

Um livro repleto de sentimentos e dualidade.

O mundo gira entre amor e ódio, tristeza e felicidade, alegria e tristeza em cada caminho de nossa vida.

Um livro com poemas fortes, porém com palavras simples e fluidas.

Arrebatador!!

Amei!!

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SINOPSE

Da simplicidade das situações cotidianas aos mistérios da origem do universo; da profundidade dos sentimentos à superficialidade da matéria; de uma simples viagem de ônibus a uma excursão interplanetária; do mundo em que você vive para o mundo que vive dentro de você.

Essa é a proposta de Meta: Linguagem, livro que reúne 21 poesias sobre assuntos diversos, para rir, se emocionar e questionar a vida a partir da própria vivência.

SOBRE A OBRA

Sua primeira obra foi ‘Textos que eu Deveria ter Rasgado’, pela Editora Versiprosa.

Ela nos conta que este livro foi escrito em um momento muito difícil, em que tentava se curar de um relacionamento complicado que a deixou com dependência emocional.

Foi escrito em plena pandemia. Tem um significado importante para Lihra, mas não a define como escritora.

O Meta: Linguagem foi onde encontrou sua própria voz na poesia, já com uma escrita mais madura, com temas que se sente mais segura em falar. Nele, ela sente que responde à pergunta de “por que eu me tornei escritora?”.

Ele foi lançado de maneira independente na Uiclap, cuidando, ela mesma, de todo o processo.

Lihra compareceu a 27ª Bienal do Livro de São Paulo/2024, onde expôs este livro.

Está em fase de produção do terceiro livro, até então intitulado ‘Me Chame de Lola’, que será em fluxo de consciência e centrado numa personagem única, mais focado em autoconhecimento.


Esse livro foi nascendo a partir das perguntas que eu me fazia desde criança.

O título foi um jogo com as palavras, a meta como algo que se pretende alcançar, e como eu sou de Letras, a linguagem é esse “algo”.

Mas também “meta” é algo que está além de, então tem o mundo além da linguagem, que só se alcança através das próprias palavras (como a função metalinguística que usa o código pra explicar o código.

Então, assim como palavras explicam as palavras, só a vida explica a própria vida

Lihra


SOBRE A AUTORA

Lihra tem 25 anos, nasceu e cresceu no Rio de Janeiro.

Recentemente se mudou para São Paulo, para fazer o mestrado em Estudos Linguísticos.

Além de escritora, Lihra é bruxa e taróloga e sempre traz uma ponta da espiritualidade para seus textos.

Imagem de Lihra

Começou a escrever bem pequena, ainda no ensino fundamental, nas últimas páginas dos cadernos de escola, mas era como um diário.

Ela não entendia que toda sua escrita era arte, e demorou a assumir o papel de escritora enquanto identidade.

Meta: Linguagem foi uma resposta àquela criança que só queria entender o significado das coisas e o seu lugar no mundo das palavras.

Tem como sua maior inspiração Clarice Lispector, então traz bastante em seus poemas o fluxo de pensamento e a introspecção.

Lihra sempre foi muito curiosa, de forma geral, e sempre se perguntava o significado das coisas, da vida, dos sentimentos, e percebeu que escrevendo conseguia organizar as ideias.

Sempre se inspirou em situações cotidianas, um passeio de ônibus, eventos da natureza etc., mas sempre querendo dizer o que sentia em relação àquela coisa.

OBRAS DA AUTORA

capa do livro 'Textos que eu deveria ter rasgado' de Lihra
Textos que eu deveria ter rasgado

Capa do livro Meta: Linguagem
Meta: Linguagem

Capa do livro 'Me chame de Lola',de Lihra
Me chame de Lola

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