Talvez
Loide Afonso: Poema ‘Talvez’
Pare
Pare de sorrir, aqui não tem câmera nenhuma
A escuridão é igual à felicidade
Não se engane
O outro nunca vai chorar
Com as nossas lágrimas
Nem olhos
Talvez por empatia.
Eu disse talvez.
Um dia eu sorria
De verdade
Sem falsidade
Por um alarde
Se eu vir
O escuro
Como cidade
Será minha felicidade
Vou repetir :
Aqui, não tem câmera nenhuma!
Loide Portugal