Sangue-mulher
Clayton Alexandre Zocarato: ‘Sangue-mulher’


às 10:35 PM
Seu sangue demonstra
Que por entre suas
Malvadezas sofridas
Seu brio de ninfa
Fez despertar
Meu amar
Vadio e solitário
Que nas correntezas do destino
Fez nossos caminhos fossem alados
Para dizermos
Que somos amados
No sangue-mulher que está
Nas suas veias
Cheios de desejo
Eu faço meu lampejo
De desejo
Em querer
Ser seu
Em meio a tanto breu
Que escurece meu céu de papel
Abraçado por seu abraçar de fel
Clayton Alexandre Zocarato