Meu amigo Du

O poder da amizade que ensina a incluir

Meu amigo Du
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Em um mundo onde a empatia ainda precisa ser aprendida, a professora e escritora Simone Wernek Anselme encontrou nos livros infantis um jeito doce e transformador de ensinar sobre o que realmente importa: o respeito às diferenças.

Aos 50 anos, Simone, pós-graduada em Língua Portuguesa e professora de Inglês, descobriu sua paixão pela literatura infantil depois do nascimento do filho, Heitor, aos 43 anos.

Simone Wenek Anselme

“Ele é minha maior inspiração e também meu interlocutor nas histórias”, conta.

Depois da estreia com “Nosso planeta está em perigo. A Terra precisa de ajuda. Vamos juntos?”, publicado pela editora Asinha, a autora lança agora seu segundo livro: “Meu Amigo Du”, uma obra infantojuvenil que fala de autismo, amizade e inclusão com sensibilidade e leveza.

A ideia do livro nasceu da convivência de Simone com alunos neurodivergentes e da amizade entre Heitor e um colega autista.

Dessa experiência, surgiu uma história emocionante sobre como as diferenças podem unir e ensinar.

“Quis mostrar que a inclusão começa nos pequenos gestos, no olhar e na escuta. É na convivência que nasce o respeito”, afirma a autora.

Com uma linguagem acessível e envolvente, “Meu Amigo Du” propõe uma reflexão importante para pais, educadores e crianças: todos têm o direito de pertencer, de serem vistos e compreendidos.

Mais do que um livro, é um convite à empatia, à aceitação e à amizade verdadeira, valores que, quando ensinados na infância, têm o poder de mudar o mundo. 🌈

REDES SOCIAIS DA AUTORA

MEU AMIGO DU

SINOPSE

Meu amigo Du, é uma história emocionante e cativante, protagonizada por Heitor, um menino que descobre o real sentido de uma amizade pura e verdadeira.

Contrariando todas as negativas, Heitor conquista a confiança de Du, seu recém-chegado amigo de turma.

Mesmo sendo apenas um menino de 5 anos, Heitor nos mostra a importância da inclusão, do companheirismo e respeito às diferenças entre as relações de amizade.

Uma história inspiradora que nos faz refletir e entender que o amor é compreensivo e tudo supera.

Uma história para ser lida por crianças e adultos.

Assista à resenha do canal @oqueli no YouTube

OBRAS DA AUTORA

Nosso planeta está em perigo: a Terra precisa de ajuda!Vamos juntos?
Nosso planeta está…

Meu amigo Du
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Mi amigo Du
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My friend Du
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Resenhas da colunista Lee Oliveira




Poetizo, logo vivo – XXXVII

Pietro Costa: Pensamento XXXVII

Pietro Costa
Pietro Costa
Imagem criada por IA do Grok
Imagem criada por IA do Grok

O autoritarismo levanta a voz contra a liberdade individual.

Pietro Costa

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Vekinha em… Aprendendo a ser ninja

Verônica Moreira: ‘Vekinha em… Aprendendo a ser ninja’

Verônica Moreira
Verônica Moreira
Vekinha em... Aprendendo a ser ninja. Imagem criada por IA
Vekinha em… Aprendendo a ser ninja. Imagem criada por IA

Era sempre ao anoitecer que ele começava a aprontar, e Vekinha já conhecia bem as travessuras do pequeno ninja Mizinho, como todos o chamavam. Jamir, o Mizinho, adorava assustar as pessoas à sua volta, e era ao cair da noite que ele armava as mais inusitadas ‘armadilhas ninja’, como ele chamava suas travessuras.

Certa vez, enquanto Vekinha brincava no quintal, fazendo cabaninhas com suas amiguinhas, Mizinho subiu no grande pé de ameixas que ficava perto da varanda da cozinha de dona Conceição. Margarida, a tia de Mizinho e Vekinha, estava cozinhando feijão no fogão a lenha. Quando, de repente, “cabrummm!” O telhado da varanda cedeu com um estrondo. Tia Margarida veio correndo, assustada, gritando:
— Menino maluco, quer matar todo mundo de susto! O que você tá fazendo em cima desse telhado?

Mizinho, pendurado nas vigas, quase caindo em cima da panela de pressão, foi salvo por tia Margarida, que o puxou pelas pernas. Assim que desceu, como se nada tivesse acontecido, ele começou a escalar a parede do quintal de novo.

— Mizinho, posso brincar com você? — perguntou Vekinha, com os olhinhos brilhando de curiosidade.

— Não, Vekinha. Isso é muito perigoso, coisa pra ninja. E você não é ninja — respondeu ele, sem pensar duas vezes.

Mas naquela noite, algo mudou. Mizinho olhou para a irmã mais nova e percebeu o quanto ela queria estar com ele, não só para brincar, mas para aprender e partilhar daquele mundo misterioso e emocionante dos ninjas que ele tanto gostava de inventar.

— Sabe, Vekinha, ser ninja não é só subir em telhados ou fazer travessuras — disse Mizinho, sentando-se ao lado dela. — Um verdadeiro ninja protege as pessoas que ama e não faz coisas que possam machucar os outros… ou a si mesmo.

Vekinha olhou para ele, surpresa com as palavras do irmão.

— Eu posso te ensinar a ser uma ninja também, mas tem que prometer que nunca vai fazer nada perigoso, como subir no telhado sem a supervisão de um adulto. Ser ninja é ser esperta, cuidadosa e responsável.

Vekinha sorriu, concordando com um aceno de cabeça.

Nas semanas seguintes, Mizinho ensinou a Vekinha alguns truques de “ninja”, como ser ágil, pensar rápido e como usar a imaginação para criar jogos divertidos, sem colocar ninguém em perigo. Eles brincavam de atravessar o quintal sem serem vistos, saltando por entre as árvores, construindo “fortalezas secretas”, e inventando códigos secretos. A pequena Vekinha sentia-se parte de algo especial, e Mizinho, por sua vez, ficou feliz em perceber que cuidar da irmã era mais importante do que qualquer travessura.

E assim, em vez de subir no telhado ou pregar sustos, Mizinho e Vekinha aprenderam juntos que o verdadeiro espírito de um ninja não está em aventuras perigosas, mas em usar a inteligência, o respeito e o cuidado com os outros.

No fim, Mizinho virou para Vekinha e disse:

— Agora você é uma ninja, mas sempre lembre: o maior poder de um ninja é saber quando não arriscar.

Vekinha sorriu, entendendo a lição. E a partir daquele dia, as brincadeiras dos dois se tornaram ainda mais divertidas — e muito mais seguras.

Verônica Moreira

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Ouro da Floresta

O chamado da floresta: quando a arte se torna voz da Terra

Ouro da Floresta
Ouro da Floresta

Algumas histórias nascem do silêncio e outras, de um grito.

Foi assim que a escritora Niara Su, natural de São Bernardo do Campo (SP), encontrou sua voz.

Depois de uma trajetória pessoal marcada por desafios e superação, ela transformou sua sensibilidade em um instrumento de denúncia e esperança.

Niara Su
Niara Su

O resultado é Ouro da Floresta, seu primeiro livro, um grito de alerta em forma de arte.

Formada em Direito, Niara sempre foi movida por um olhar crítico e empático sobre o mundo.

Ao se deparar com reportagens sobre o avanço do garimpo ilegal na Amazônia, a violência contra povos indígenas e o colapso ambiental provocado pela exploração desenfreada, sentiu nascer o impulso de escrever.

Unindo o raciocínio jurídico à sensibilidade artística, ela encontrou um caminho para traduzir a dor da floresta em palavras.


“Percebi que poderia unir meu olhar jurídico à escrita criativa para chamar a atenção do público sobre o que acontece na Amazônia”
Niara Su


Inicialmente concebido como um roteiro de longa-metragem, Ouro da Floresta chegou às quartas de final do prestigiado BlueCat Screenplay Competition, nos Estados Unidos, antes de se transformar em livro.

A mudança de formato, porém, ampliou seu alcance e deu nova força à mensagem, uma fusão entre ficção, denúncia e espiritualidade, onde os próprios espíritos da floresta parecem sussurrar suas dores e sabedorias.

Na obra, Niara aborda a engrenagem humana por trás da destruição ambiental, revelando a complexa rede que sustenta o garimpo ilegal, dos pilotos que sobrevoam pistas clandestinas ao impacto devastador sobre comunidades tradicionais e povos originários.

Tudo isso sem abrir mão da beleza poética que envolve a narrativa.

Mais do que um livro, Ouro da Floresta é um chamado à consciência.

É a lembrança de que o ouro que brilha nos mercados pode custar o silêncio das árvores, o envenenamento dos rios e o desaparecimento de culturas inteiras.

Hoje, Niara entende que seu caminho de transformação social se faz pela arte.

E é exatamente isso que ela entrega em cada página: um manifesto literário pela vida, da floresta, das pessoas e do planeta.

REDES SOCIAIS DA AUTORA

OURO DA FLORESTA

SINOPSE

Jonas é um piloto ambicioso que se envolve em um perigoso esquema de garimpo ilegal na Bacia do Tapajós, no Pará.

Seduzido pela promessa de riqueza fácil, ele intercepta informações privilegiadas sobre a maior jazida de ouro do país, localizada em território indígena.

Tais informações eram destinadas a Rocha, um temido líder do crime organizado na região, que fará de tudo para recuperar o que lhe foi subtraído.

Consumido pela própria ganância, Jonas verá suas escolhas causarem efeitos devastadores sobre a floresta e os povos que nela habitam.

Para se libertar, precisará enfrentar as consequências e responder a um chamado interior de redenção.

Sua jornada o conduzirá a uma missão sagrada ao lado de Kayãn, Ayana, Niara, do Pajé e de toda a comunidade indígena: transmitir ao mundo uma mensagem vital dos espíritos da floresta.

Mas antes que essa aliança se forme, eles pagarão um alto preço pelas decisões imprudentes do piloto.

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OBRA DA AUTORA

Ouro da Floresta
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Entre as Linhas, Consciência

A exposição estará aberta ao público até o dia 30/11/2025, na Biblioteca Municipal de Sorocaba

Carde do Movimento Cultivista Café com Poema Sorocaba - Exposição de Poemas 'Entre as linhas, consciência'
Card do Movimento Cultivista Café com Poema Sorocaba – Exposição de Poemas ‘Entre as linhas, consciência’

O coletivo literário Movimento Cultivista Café com Poemas Sorocaba convida a comunidade de Sorocaba e região para a exposição de poemas Entre as Linhas, Consciência. Sob a coordenação da escritora Priscila Mancussi e com a colaboração de Vânia Moreira e Cristina Pimentel, a mostra reúne dez textos originais de dez autores distintos que abordam, cada um a seu modo, o tema da Consciência Negra, identidade, pertencimento, memória e resistência.

Os poemas selecionados são:

● “Revogo” – Priscila Mancussi

● “Africanidade” – Ricardo Oliveira

● “Tom de respeito” – Cris Pimentel

● “Sou negro” – Romário Filho

● “Grito de pretitude” – Vânia Moreira

● “Descendência” – Débora Domingues

● “Consciência não tem cor” – Josemir Lemos

● “Se a cor falasse” – Carina Gameiro

● “Consciência Negra” – Leandro Flores

● “Pantera Negra” – Cris Vaccarezza

A exposição estará aberta à visitação gratuita durante todo o mês de novembro de 2025, aproximando a arte da poesia à urgência da reflexão cultural e social que o tema impõe.

Conexão com a temática da Consciência Negra no Brasil

A escolha do tema “Consciência Negra” ocorre em momento propício para reflexão sobre a trajetória do povo afro-brasileiro, sua inserção, resistência e contribuição à formação da sociedade brasileira. A expressão “consciência negra” refere-se ao processo de reconhecimento da identidade negra, de suas raízes históricas e culturais, ao tempo em que implica a tomada de consciência das desigualdades estruturais e das violências racializadas presentes no Brasil.

A data de 20 de novembro, celebrada como Dia da Consciência Negra, homenageia Zumbi dos Palmares – líder do histórico Quilombo dos Palmares –, símbolo da resistência negra contra o regime escravista. A escolha desta data marcou um movimento dos ativismos negros brasileiros na década de 1970 para dar protagonismo ao sujeito negro e à sua história no Brasil.

Estudos apontam que o processo de construção da consciência racial no Brasil rompe com o mito da “democracia racial” e revela como o racismo estrutural está incorporado nas desigualdades educacionais, de renda, ocupação e representação social.

Ao articular os dez poemas dessa exposição com esse arcabouço cultural e social, a mostra propõe:

● valorizar a estética da poesia como espaço de voz e visibilidade de narrativas negras,

● evidenciar a ancestralidade como recurso de memória e empoderamento,

● destacar que “consciência negra” não é apenas comemoração, mas um chamado à reflexão e ação frente às desigualdades persistentes,

● reafirmar que, como afirma o próprio Estado brasileiro, “a história preta do Brasil é a própria história do Brasil”. Serviços e Informações do Brasil

Cada poema, com seu título e autor, inscreve-se nessa trajetória: seja pelo tema da africanidade, da descendência, da identidade (“Sou negro”), da cor como elo de voz ou resistência (“Pantera Negra”), ou pelo recado direto de que “consciência não tem cor”. Essa diversidade amplia o espectro de entendimento e sentimento da negritude, não como abstrato, mas concreto, pulsante, cotidiano.

Relevância para a sociedade

A realização de uma exposição com foco literário-cultural sobre consciência negra num município como Sorocaba permite que a reflexão sobre identidade, cultura e equidade racial transite para além dos grandes centros, dispondo-se à comunidade local. Nesse sentido, o evento se insere como parte das práticas culturais, educativas e cidadãs que contribuem para:

● promover o diálogo entre diferentes públicos (estudantes, leitores, ativistas, curiosos) em torno de temas essenciais à convivência democrática;

● fomentar o protagonismo da voz negra na produção artística e intelectual;

● reforçar que a equidade racial é um desafio contemporâneo que perpassa educação, cultura, políticas públicas e sensibilização social.

Como estudos recentes ressaltam, embora a população preta ou parda tenha aumentado seus níveis de escolarização, ainda persistem desigualdades raciais no Brasil que justificam práticas de visibilidade cultural, voz ativa e reparação simbólica.

Serviço

Exposição: Entre as Linhas, Consciência

Movimento Cultivista Café com Poemas Sorocaba

Coordenação: Priscila Mancussi

Colaboração / organização: Vânia Moreira, Cristina Pimentel e Graziele Yabiku.

Local: Biblioteca Municipal de Sorocaba – Sorocaba (SP)

Data: de 06/11/2025 a 30 /11/2025

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Projeto Com a palavra o autor

Renata Barcellos: Projeto ‘Com a palavra o autor’

Renata Barcellos
Renata Barcellos
Renata Barcellos e Regina Pouchain

Este projeto consiste em os alunos do Terceiro ano do Ensino Médio do Colégio Estadual José Leite Lopes (NAVE RJ – disponível Link de ebook gratuito) interagirem com os escritores afro-brasileiros e indígenas. Trata-se de um trabalho final de Ensino Médio com objetivo de conhecerem autores contemporâneos das diversas vertentes literárias.  A proposta sugerida foi de apresentarmos uma minibiografia, redes sociais, foto, uma breve entrevista acompanhada da técnica da retextualização cuja definição é “o processo de transformação de uma modalidade textual em outra […]. Reescrita de um texto para outro, processo que envolve operações que evidenciam o funcionamento social da linguagem” (DELL’ISOLA, 2007, p. 10).                                                                                                                                                   

    As literaturas contemporâneas abordam temas instigantes e complexos, refletindo a realidade e as preocupações do nosso tempo. Entre os temas mais relevantes, destacam-se a diversidade e inclusão, as questões sociais e políticas, a memória e a identidade, o meio ambiente e a tecnologia, além da exploração da experiência humana em um mundo globalizado e em constante transformação. Urge adotarmos a leitura de autores contemporâneos também em nossas práticas pedagógicas da Educação Básica à Superior.                                                                                                                                         

     Na poesia, especificamente, na vertente literária da Poesia Visual, vertente datada de 300 a.C, ganhou impulso a partir das vanguardas estéticas como movimento artístico do século passado. A Poesia Concreta, parte desse movimento, de forma singular promoveu a ruptura da tradição artística pelas inovações estéticas com uma linguagem poética inaugural de sólida base teórica e de procedimentos planificados, visuais e sintéticos. Apropriou-se de princípios estéticos de diversas tendências artísticas, teorias, autores e obras e desdobrado em poema-processo e a videopoesia, definindo a poesia visual contemporânea. Por exemplo: a obra de Regina Pochain está pautada pela visualidade e tecnologia, a fim de suscitar questões referentes à metalinguagem, intertextualidade e intersemioticidade, compondo uma multiplicidade de relações, de uma polissemia poética vetorizada a uma abstração plástica da palavra, numa relação de procedimentos contemporâneos Pós-Modernos.  

  Assim, a partir do uso d as linguagens: verbal (escrita) e não verbal (imagens) e sua fusão semissimbólica, forma-se um novo código: a Poesia Visual. A poesia vinculada a elementos imagéticos compõe uma estética híbrida própria de uma parte da produção literária contemporânea. A visualidade, como elemento semiótico constitutivo do poema, suscita aos leitores novos caminhos interpretativos.          Quanto a uma das escritoras do projeto Com a palavra o autor, REGINA POUCHAIN, realizado por: Camila Oliveira e Iasmim Loranny, da turma: 3001.

MINIBIOGRAFIA: carioca, poeta, designer gráfica, artista intermídia, programadora e diagramadora visual, engajada no poema contemporâneo experimental e na poesia discursiva; produzindo em artes visuais e outros meios; pós-graduada em Artes e Filosofia pela PUC; vem realizando projetos diversificados próprios de criação; curadoria e exposições, publicações de livros e obras tais como, fotopoemas, poema visual gráfico, poemas matemáticos – eletrônicos, poemasobjetos, desenvolvendo trabalhos com mídia mista, colagens, desenhos e pintura, livros-de-artista, participando em diversas revistas eletrônicas e projetos em co-autoria com o poeta gráfico Wlademir Dias-Pino.

REDES SOCIAIS:

Facebook: https://www.facebook.com/rpouchain

 Instagram: @reginapouchainhttps

 Blog: wwwlambuja.blogspot.com/?view=flipcard

Entrevista

1.Qual foi a sua primeira obra?

R. Minha primeira obra escrita e publicada chama-se Partitura Maghinética. Trata-se de um romance na linha tradicional.

2. Qual a obra que você já fez e foi a mais “difícil”?

R. Minha obra mais “difícil” de ser trabalhada foi Partitura Maghinética, por ter sido a primeira.

3. Qual a sua motivação?

R. Minha motivação em escrevê-la, está relacionada ao meu projeto de vida, que seria o de me tornar uma escritora e na medida do possível uma poeta de importância para a literatura brasileira. 

4. LIVROS RECOMENDADOS: LITERATURA TRADICIONAL

R. Invenção de Orfeu, de Jorge de Lima (que considero a obra de poesia mais importante escrita no Brasil) 

Grande Sertão Veredas, de João Guimarães 

Rosa Qualquer, de Clarice Lispector 

A Lavoura Arcaica, de Raduan Nassar 

NO POEMA VISUAL 

Conhecer a obra do poeta e artista gráfico carioca Wlademir DiasPino, especialmente o poema A AVE. Conhecer Hana Hatherly, poeta e artista plástica portuguesa nascida em Lisboa. Conhecer os trabalhos da poeta Regina Pouchain 

5. MENSAGEM AOS ALUNOS:

R. Para quem pretende tornar-se poeta ou escritor, assim como professor de literatura brasileira, é imprescindível ler/conhecer, tanto o tradicional quanto a vanguarda brasileira. E para quem não pretende nem uma coisa nem outra, a leitura/ cultura é indispensável para qualquer tipo de formação.

Análise de Poema Visual: Poesia

Por: Renata Barcellos

Ebook Poesia Visual: https://bit.ly/4dYXPHt

Poesia virtual

Neste poema, Regina brinca com a palavra “poesia”. Trata-se da figura de linguagem metalinguagem a forma textual poesia com o mesmo conteúdo no qual as letras são desordenadas como se estivessem no ar.  Há também o verbal “ver” no infinitivo e o pretérito “vi” que, juntamente, com o icônico a imagem do cadeado remete a algo oculto. O leitor pode estar diante de alguma imagem e remeter a outro sentido. Afinal, como disse Humberto Eco, a “obra é aberta”. Cada leitor imprime um sentido de acordo com sua vivência.

Renata Barcellos

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Manoel de Barros

Sergio Diniz da Costa: Poema ‘Manoel de Barros’

Sergio Diniz
Sergio Diniz
Imagem criada por IA do Grok

Manoel não se foi

Foi é construir casas de barro

Como se fora um João

Um João Alguém

Que ninguém vai esquecer

Pois, do barro, fez Deus o homem

E do homem, a poesia.

Uma singela homenagem ao poeta mato-grossense Manoel de Barros (Cuiabá, 19 de dezembro de 1916  — Campo Grande, 13 de novembro de 2014) um poeta brasileiro do século XX, pertencente, cronologicamente, à Geração de 45, mas formalmente ao pós-Modernismo brasileiro, se situando mais próximo das vanguardas europeias do início do século e da Poesia Pau-Brasil e da Antropofagia de Oswald de Andrade. Wikipédia: a enciclopédia livre. http://pt.wikipedia.org/wiki/Manoel_de_Barros>.Acesso em 13/11/2014

Sergio Diniz da Costa

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