Nilton da Rocha“Imagino um mundo sem divisão, onde a paz reina com perfeição.” Imagem gerada com IA do Bing ∙ 25 de novembro de 2024 às 10:19 AM
Imagino um mundo sem divisão, Onde a paz reina com perfeição. Sem ódio, sem dor, sem guerra, Um mundo unido, o que de bom temos na Terra.
Imagino as pessoas vivendo em paz, Sem religião, raça ou preconceito que faz. Compartilhando sonhos, esperanças e luz, Em um mundo onde o amor é a verdadeira cruz.
Imagino não possuir, não querer extravagância. Onde o amor é a riqueza sempre dura e avança. Sem egoísmo, sem poder, sem posses vãs, Um mundo simples, como talismã.
Imagino um futuro brilhante. Onde a humanidade se une por amor cativante. Sem diferenças, sem dor, sem preconceito que ofende, Um mundo perfeito, onde o amor é a verdade que se defende.
Educação nas comunidades antigas sem classes sociais
José Ngola Carlos:
‘Educação nas comunidades antigas sem classes sociais’
Kamuenho Ngululia Imagem gerada por IA do Bing ∙ 25 de novembro de 2024 às 9:56 AM
Desde que as pessoas se conhecem como pessoas, sempre houve educação. Como seres filosóficos, não é possível desassociar os humanos da educação. Os seres humanos, enquanto seres vivos, são seres educados. Educados porque, seja boa ou má, classificações que se encontram na esfera da subjetividade ou convicções pessoais, eles não vivem sem ideais.
Nas comunidades tribais, o arranjo social mais antigo que se conhece, segundo Anibal Ponce em Educação e Luta de Classes, publicado em 1934, as pessoas se educavam e eram educados tendo como base os seguintes ideais didático-pedagógicos:
A espontaneidade
A não institucionalidade
A integralidade e
A homogeneidade
A educação espontânea, praticada nas comunidades antigas sem classes sociais, consistia em transmitir os saberes da vida prática, acumulados pelos mais velhos para os mais jovens, no contexto cotidiano de interação social. Neste sentido, não existiam instituições formais de ensino e aprendizagem uma vez que se concebia o ideal pedagógico de uma “educação para a vida e por meio da vida”.
Apesar da não institucionalidade, a educação era integral. A educação integral então praticada pressupunha não deixar de ensinar “tudo” que se sabia em matéria de conhecimentos práticos que permitiriam a comunidade, e não somente os indivíduos, sobreviver dentro do meio social marcado pela propriedade comum.
Em complemento à integralidade, aparece a homogeneidade. A educação nas comunidades tribais era homogênea no sentido de que “todos” tinham o direito comunal de aprender tudo que até então se tinha acumulado em matéria de saberes.
Assim, além de uma “educação para a vida e por meio da vida”, nas comunidades antigas sem classes sociais, a educação era também marcada pela filosofia do “tudo para todos”.
Kamuenho Ngululia
Malanje, 25 de novembro de 2024
Como citar este artigo:
Ngululia, K. (2024:3). Educação nas Comunidades Antigas sem Classes Sociais. Brasil: Jornal Cultural ROL.
Ivete Rosa de Souza“…Sou ave sem rumo voando na bruma fria…” Imagem gerada com IA do Bing ∙ 25 de novembro de 2024 às 8:38 AM
Sou ser que se aborrece com a hipocrisia Sou ave sem rumo voando na bruma fria Sou vento que venta tristeza e engano Sou grão de areia enfrentando o oceano Fui brisa suave no amor que me roubou Da vida a verdade do sonho a magia Fui calma e serena fui poesia Agora sou pedra solta rolando na ladeira Passando na vida sem eira nem beira Sou agora poeira que incomoda o dia Fui amante amada e por fim vazia Fui vertente fui semente em alguém germinada Fui de colo, de berço, vivi muitos anos De perto e de longe vieram engano Sou como isca lançada Nas águas rolando desperdiçada Já fui primeira inteira, depois esquecida Nas horas desenhadas fui chegada e partida Hoje triste reconheço chorando Que entre os dedos passaram sonhos E com medo me deixei pelos caminhos. Se fui par de outra alma hoje sou espinho Não mais amo nem me chamo para amar Não sei ser o fim nem vou recomeçar.
Ceiça Rocha CruzImagem gerada com IA do Bing ∙ 22 de novembro de 2024 às 5:53 AM
O pôr do Sol descortina atrás da montanha silenciosa, e a vida triste sem ti, vê o tempo passar, numa saudade incontida, debruçada na janela do poente.
Na quietude, rasgo do entardecer, e na casa encolhida debaixo do cimo da colina, ao acaso, lembranças insepultas onde tudo se mistura: solidão e saudade. Tal qual, geme em segredo o vento, uma voz regouga: volte, eu não sei viver sem ti!
O crepúsculo despede-se da tarde na tua solidão, e no coração a dor dilacerada pela saudade.
Enfim, no silêncio da noite escura, entre olhares e sorrisos, tu a tristeza ouviu o meu pedido… e no aconchego do teu abraço ao sabor do afago, sussurros… não posso mais sofrer, chega de saudade… amo-te!
Diamantino BártoloA perda gradativa do poder cognitivo Imagem gerada com IA do Bing ∙ 22 de novembro de 2024 às 4:53 PM
Na vida do ser humano, praticamente, tudo se adquire, tudo se perde ao longo de toda uma existência física. As sucessivas aquisições iniciam-se bem cedo na vida de cada pessoa: andar, falar, integrar-se, desenvolver-se física, espiritual e intelectualmente. Também a partir de uma determinada fase da existência da pessoa humana, na velhice, se vai perdendo, tudo o que se obteve, incluindo a própria vida.
A capacidade aquisitiva do intelecto, bem cedo começa a encontrar dificuldades, concretamente ao nível da memorização, ainda que, relativamente compensado pela faculdade da compreensão, com o resultado da experiência.
A fórmula é das mais simples: tudo o que nasce morre. Apesar de disso, há algumas aquisições que, de facto, só a doença e a morte (absoluta ou relativa) retiram ao homem.
Pode-se perder o emprego, os bens, os amigos, a família, a liberdade, qualquer que esta seja, mas o poder do conhecimento, esse, efetivamente, só algumas doenças e a morte é que o destrói.
Conhecer, em abstrato, com subjetividade, e em concreto, objetivamente, uma determinada área, domínio ou parcela da realidade é uma forma de “Poder”, para o bem e para o mal: “Conhecer é Poder”.
O homem nasce, aparentemente, ignorante e manter-se-ia nessa situação se todo um processo socializante não atuasse nele, com muitos dos seus agentes intervenientes e influentes: família, Igreja, escola, empresa, comunidade, comunicação social, entre outros.
A influência de cada agente socializador é diferente, sendo difícil avaliar qual o mais decisivo: qualitativa e quantitativamente, reconhecendo-se, porém, a Escola, através do sistema educativo, como fundamental para o exercício do poder intelectual e de realização concreta de projetos de vida real.
O conhecimento teórico aliado à prática, e/ou vice-versa, são os carris por onde circulará o comboio da vida, ainda que parcial, para o sucesso e para o bem-comum da humanidade.
Teoria e prática, bem utilizadas, sem preconceitos de uma ou de outra, devem coexistir no homem de poder, de contrário, não haverá poder, ou, então, este não é reconhecido pelos outros.
É, também, no poder cognitivo da pessoa humana que reside a sua supremacia.
Venade/Caminha – Portugal, 2024 Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo Presidente HONORÁRIO do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal
Ella DominiciImagem gerada com IA ∙ 22 de novembro de 2024 às 3:42 PM
há um rio que passa no meio de minha cidade e os valados separa o meio lado da terra conhece bem solitude entre elas correm razão e sentidos
descortina ao centro cachoeira dançam águas bailando deparam-se faceiras com troncos semiamados pedras tão desoladas
ainda rolam pedras vivazes árvores margeando palco de amantes tenazes entrelaçados galhos se acasalam dão frutos
são salvos deleites juntos os provemos! águas poucas definha meio corpo seu no rio enquanto houver água deságua e não me afoga… serei correnteza desce cascata!
vivo em água que jorra até rolarem todas pedras da vida és meu rio claro correntezas em fúria e emoção deita na água coração alado
‘Organização, gestão do lar e mesa posta’ é a terceira coletânea de Cristina Barth como coautora
Capa do livro Organização, gestão do lar e mesa posta
Apresentação
Eu vejo todo livro como um organismo vivo.
No seu livro “A Grande Magia”, Elisabeth Gilbert, que é autora best-seller, romancista, conta as histórias de inúmeros livros que pensou em escrever, não escreveu, e que depois foram escritos – exatamente como ela imaginou – por outros autores que ela sequer conhecia.
Antes mesmo dele nascer, quando ele ainda é uma ideia, o livro já é vivo e busca por autores para que ele seja escrito. Quando eu tive a ideia de organizar esta coautoria, antes mesmo de chamar a Débora Souza para se juntar a mim na sua organização, eu tive uma ideia dele.
Minha ideia é que ele fosse um conjunto de capítulos técnicos e práticos sobre o tema: organização, gestão do lar e mesa posta. Mas, o fato de que eu mesma sou uma pessoa que
necessita ler e aprender sobre esse tema, me fez pensar e buscar por uma pessoa que estivesse ao meu lado nesta jornada, porque eu me sentia um pouco incapaz de fazer isto
sozinha. Então, surgiu a ideia de convidar Débora para organizá-lo comigo.
Porém, vivo como é, você tem em mãos um livro diferente do que idealizei inicialmente. À medida que recebia os textos das coautoras fui percebendo que minha ideia inicial não se
sustentaria com os textos que estava lendo. Como Viktor Frankl afirma sobre os seres humanos, no seu livro “Em Busca de Sentido”, também afirmei, sobre este livro, “em última análise, o ser humano decide se cede às condicionantes, ou se lhes resiste”.
Sua ideia inicial era uma condicionante, mas suas autoras estavam como que resistentes à ideia original, dizendo: o livro quer nascer diferente, vamos resistir a essa condicionante. Era o próprio livro nos dizendo como realmente desejava nascer: espiritual, repleto de vida e histórias emocionantes, regado a lágrimas de alegria, memórias e suor. Belo. Mas, com pitadas de técnica, tem até receita de broa. Prático. Vivo.
Você tem nas suas mãos um livro, uma obra, um organismo vivo que, certamente, ganhará outra cor, cheiro e sabor ao ser lido e vivido por você. Aproveite, você tem diante dos seus olhos um organismo vivo, como uma fonte, da qual jorram rios de águas vivas e cristalinas.
Com carinho,
VIVIANE VEIGA TÁVORA
Sinopse
Você tem nas suas mãos um livro, uma obra, um organismo vivo escrito e vivido a muitas mãos que, certamente, ganhará outra cor, cheiro e sabor ao ser lido e vivido por você. São histórias, dicas, testemunhos, modelos práticos para edificar sua vida e lhe inspirar a organizar e fazer gestão do seu lar, bem como convidar sua família para as refeições à mesa.
Serviço
Livro: Organização, gestão do lar e mesa posta
Editora: Literatura Superpoderosa
Organizadoras: Viviane Veiga Távora e Débora Souza
ISBN: 978-65-983101-9-6
Número de páginas: 150
Preço: R$ 59,90 (livro físico) e R$ 49,90 (livro digital)
Datas do lançamento:
Presencial: 23 de novembro, às 14h, em Alphaville (lançamento fechado)
On-line: dezembro, via YouTube (data ainda a definir).
Sobre Cristina Barth
CristinaBarth
Olá, eu sou Cristina – esposa do Kersten, mãe da Talissa, do Evandro e da Anny, e avó da Celine. Moro em Zurique, Suíça.
Atuo com amor e profissionalismo como terapeuta familiar e individual, direcionado à reconexão e equilíbrio nas relações, promovendo acolhimento e harmonia para a família e para o indivíduo também.
Além desta, sou coautora de mais dois livros: ‘Tempo de se Amar: mulheres reais e suas histórias de superação por meio do autoconhecimento’ e ‘Caminhos para Superação: como pessoas comuns se tornaram extraordinárias’.
Para saber mais sobre mim e meu trabalho acesse o meu meu e-meio: cristina.s.barth@gmail.com e visite minhas redes sociais: