Valdineia Augusto de SouzaImagem criada por IA do Bing – 14 de fevereiro de 2025 às 15:55 PM
A vida me tornou Uma guerreira Mas não vivo de guerras Não sou inocente Mas sou transparente Sei bem o que quero Gosto de pessoas Que sejam verdadeiras Não interesseiras Não gosto de bajulações Mas gosto de gentilezas Aceito opiniões Mas não exigências Já sou bem grandinho E sei bem o que quero….
A iniciativa reforça a importância da cooperação entre escritores e agentes literários na valorização da produção literária nacional
Card da parceria para a expansão da literatura do Cuanza-Sul
Duas vozes femininas da literatura do Cuanza-Sul uniram esforços para fortalecer a presença dos livros angolanos além-fronteiras. Loid Portugal e Bereznick Rafael selaram uma parceria estratégica que visa impulsionar as vendas da mais recente obra de Bereznick, ‘A Flor sob o Sol Nascente‘, no mercado namibiano.
Atualmente residindo em Windhoek, Namíbia, Loid Portugal será a responsável por representar a autora e conduzir o processo de comercialização do livro naquele país vizinho, ampliando o alcance da literatura angolana para novos leitores. A iniciativa reforça a importância da cooperação entre escritores e agentes literários na valorização da produção literária nacional.
Bereznick Rafael, já com três obras publicadas, considera este último lançamento um marco na sua trajetória, consolidando sua posição no cenário literário angolano. A parceria surge como um passo fundamental para a internacionalização do seu trabalho e para o fortalecimento da literatura do Cuanza-Sul em outras geografias.
O acordo entre as duas escritoras evidencia o dinamismo da literatura angolana e a importância da cooperação para garantir que mais autores locais ganhem visibilidade fora do país.
Capa do livro ‘A Flor Sob o Sol Nascente’, de Bereznick Rafael
Sobre a autora
Bereznick Rafael
Bereznick Rafael é uma jovem escritora Angolana, nascida na cidade do Sumbe, província do Cuanza-Sul. Com mente de engenheira e alma de escritora, é formada em engenharia mecânica de sistemas automáticos pela Chuvash State University, na Rússia.
Apaixonada por artes desde que se entende por gente, a autora tem a escrita como forma de expressão e manifestação de liberdade. Acredita que a arte é vida e o seu ideal é melhorar o mundo através dela.
Bereznick é autora da obra literária ‘A Eulália’, um retrato sobre a natureza e consequências do abuso sexual em mulheres, e do livro digital ‘S.O.S da Alma’.
Com uma escrita leve, criativa e envolvente, a escritora procura, por meio de seus livros, chamar a atenção aos leitores para problemas sociais.
Marcelo Augusto Paiva Pereira: ‘Homenagem a Helio Rubens’
Marcelo Paiva PereiraHelio Rubens de Arruda e Miranda – Fundador do Jornal ROL
Aos 07 de fevereiro de 2024 nosso mentor e amigo Hélio Rubens nos deixou, partiu para o Paraíso Celestial após oito décadas de vida terrena. Um grande jornalista, muito fez pela divulgação da cultura através da mídia, tanto impressa (ou real) quanto digital (ou virtual).
Quando a internet ainda engatinhava no Brasil – e no mundo – teve ele a iniciativa de criar o presente jornal, intitulado Jornal ROL – Região On Line, que ganhou corpo ao longo dos anos, tanto na quantidade de membros quanto na qualidade dos textos publicados.
O ROL é um jornal exclusivamente cultural e virtual, somente circula na internet, o número de páginas é ilimitado, aberto a todos os interessados e tem o escopo de facilitar a leitura e aquisição dos textos para difundir com mais abrangência os diversos temas abordados.
No ano passado (2024) completou 30 anos de publicação ininterrupta e com divulgação internacional, visitado e lido por pessoas de outros países, inclusive da Europa, interessadas nos temas publicados. Um ineditismo de sucesso, extrapolou as fronteiras nacionais e conquistou leitores além do Atlântico.
Além desse, outro jornal criado por ele foi o Internet Jornal (I.J.), também virtual, mas de publicação limitada (reduzida) a poucas páginas, com diversos textos e temas, além de uma coluna social muito bem elaborada, que prestigiava pessoas de destaque na sociedade. Os temas culturais, entretanto, sempre estiveram presentes, assinados por membros do jornal ROL, sem que houvesse qualquer perda ou desvio de qualidade na produção daquele jornal.
Foram projetos de vida, de dedicação ao jornalismo e à constante preocupação com a divulgação da cultura. Ele sabia que a vida é vazia sem o substrato do conhecimento, o qual nunca deve ser contido nem tolhido por condutas sinistras. Difundir o conhecimento (ou a cultura) sempre foi fundamental para a formação do pensamento crítico, da consciência de pertencimento e das questões políticas que envolvem cada pessoa enquanto ser social e político.
Por fim, Helio Rubens foi um visionário, esteve à frente do seu tempo e conquistou seu espaço social e profissional com afinco, dedicação permanente na produção jornalística (e, por assim dizer, literária), que conquistou leitores e adeptos ao longo dos anos. Deixou para todos um legado mais valioso do que cremos, o Jornal ROL e a finalidade ininterrupta de transmitir a cultura a todos. Foi um grande jornalista e nos deixou um grande jornal, à altura dele e do que defendia. Nada a mais.
Sergio Diniz da Costa: ‘A inteligência espiritual’
Sergio DinizImagem criada por IA do Bing – 13 de fevereiro de 2025 às 11:20 PM
A sociedade ocidental sempre priorizou a razão, entendida esta como “raciocínio que usamos para solucionar problemas lógicos”, como única forma de o ser humano apreender a realidade que o cerca. E de tal forma a razão foi entronizada que psicólogos desenvolveram testes para medir esse tipo de inteligência, classificando-o por graus, mais conhecido como Q.I. (Quociente de Inteligência). O Q.I. indicaria as habilidades ou talentos de uma pessoa e, desta forma, quanto mais alto o índice, maior seria a sua inteligência.
Alguns pensadores ocidentais, incluindo cientistas, no entanto, intuíram outro patamar dentro do campo da inteligência. Na memorável obra O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry filosofava que “é com o coração que se vê corretamente; o essencial é invisível aos olhos”. Einstein afirmou com convicção: “A imaginação é mais importante do que o conhecimento”; e indo mais além, chegou à conclusão que “o homem erudito é um descobridor de fatos que já existem – mas o homem sábio é um criador de valores que não existem e que ele faz existir”.
Em meados da década de 1990, o psicólogo americano Daniel Goleman, PhD da Universidade de Harvard, trouxe a público pesquisas realizadas por numerosos neurocientistas e psicólogos, que detectaram uma nova modalidade de inteligência, à qual denominaram de inteligência emocional (QE). O QE “dá-nos percepção de nossos sentimentos e dos sentimentos dos outros. Dá-nos empatia, compaixão, motivação e capacidade de reagir apropriadamente à dor e ao prazer. Conforme observou Goleman, o QE constitui requisito básico para emprego efetivo do QI”. A teoria da inteligência emocional, portanto, redefiniu o que é ser inteligente.
Nos estertores do século XX, as pesquisas sobre o comportamento humano avançaram ainda mais, a ponto de se falar de um terceiro quociente, que pode descrever totalmente a inteligência humana. Trata-se do Quociente Espiritual, ou QS (Spiritual Quocient). Segundo os estudiosos dessa nova faceta da inteligência, por meio do QS, “abordamos e solucionamos problemas de sentido e valor”; é “a inteligência com a qual podemos pôr nossos atos e nossa vida em um contexto mais amplo, mais rico, mais gerador de sentido, a inteligência com a qual podemos avaliar que um curso de ação ou caminho na vida faz mais sentido do que outro.
“O QS permite que seres humanos sejam criativos, mudem as regras, alterem situações. O Quociente Espiritual (QS) é a fundação necessária para o funcionamento eficiente do QI e do QE. É a nossa inteligência final. (…) O QS dá-nos a capacidade de escolher. Dá-nos senso moral, a capacidade de temperar normas rígidas com compreensão e compaixão e igual capacidade de saber quando a compaixão e a compreensão chegaram a seus limites. Usamos o QS para lutar com questões acerca do bem e do mal, e imaginar possibilidades irrealizadas – sonhar, aspirar, nos erguermos da lama. (…) Nós o usamos para lidar com problemas existenciais – problemas em que nos sentimos pessoalmente num impasse, na armadilha de nossos velhos hábitos, nas neuroses, ou quando temos problemas com doença ou sofrimento. O QS nos torna conscientes de que temos problemas existenciais e nos dá meios para resolvê-los – ou pelo menos para encontrar paz no trato com eles. E nos dá um sentido ‘profundo do que significam as lutas da vida”.
Segundo a física e filósofa Danah Zohar, “As indicações de um QS altamente desenvolvido incluem: capacidade de ser flexível, grau elevado de autopercepção e capacidade de enfrentar e usar o sofrimento, capacidade de enfrentar e transcender a dor, capacidade de ser inspirado por visão e valores, relutância em causar dano desnecessário, tendência para ver as conexões entre coisas diversas (ser ‘holístico’), tendência acentuada para fazer perguntas do tipo ‘Por quê? Ou ‘O que aconteceria se…’ e procurar respostas ‘fundamentais’ e ser o que os psicólogos denominam de ‘independente do campo – isto é, possuir capacidade de trabalhar contra convenções”.
A mesma autora ensina a maneira pela qual podemos aprimorar o QS: “De modo geral, podemos aprimorar nosso QS passando a usar mais o processo terciário – a tendência de perguntar por que, procurar conexões entre coisas, trazer para a superfície as suposições que vimos fazendo sobre o sentido por trás e no âmago das coisas, tornando-nos mais reflexivos, estendendo-nos um pouco mais além de nós mesmos, assumindo responsabilidade, tornando-nos mais conscientes, mais honestos conosco mesmos e mais corajosos”.
Soldado Wandalika Imagem criada por IA do Bing – 12 de fevereiro de 2025 às 16:58 PM
Expresso no silêncio Ritmos entoados pela guitarra da alma Um pensamento sincronizado na beleza que espelha o teu meigo sorriso E as tuas palavras amenas da tua psique extraída. Com estes versos Nadando o meu intrínseco Tento decifrar o teu olhar enigmático e compreender a razão Quando uma flecha ataca o coração. Na nitidez do dia Um sonho renasce Por trás do monte Everest Emerjo no abscôndito de canção Tentando compreender a razão Da flecha que acertou o meu coração.