Averso

Ismaél Wandalika: Poema ‘Averso’

Soldado Wandalika
Soldado Wandalika
"Sou o poeta da minha vida. Sou minha música favorita."
Imagem gerada com IA do Bing - 3 de outubro de 2024
 às 13:19 PM
“Sou o poeta da minha vida. Sou minha música favorita.”
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às 13:19 PM

Imploro
Coração ao relento
Sinto o vento no peito
Vivo
Nos olhares que me descrevem os instantes
Mergulho em mundos entre pesos constantes
Talvez seria forte, talvez fariam-me fortes

Nesse episódio fui
Um ontem cheio de incerteza entre as dúvidas de um amanhã que se foi…
Uma história nascida no pomar da vida
Um coração que corta e corrói
A cinza na trilha clamando por esperança

Família no traço
Construo pedaço
Vivo além dos meus suspiros
A jornada ensina-nos a trepar que nem gatos.

Sou o divino animal
Que conta seu medo em cada final
Feliz no seu interior
Oculta sua intensa dor
Chora seu silêncio elimina vive com determinação e fervor.

Averso
Vivo minhas ânsias
Como no prato o tédio das lembranças
Me levanto para viver minhas trilhas
Minha música favoritou o que detestava

Escrevo meu momento
Transcrevo meu nome no murro
Lamento suplicando aos ANCESTRAIS
O Sol nasce na crença de um amanhã melhor.

Tudo inverte
Lágrima escorre
Coração aperta forte
Cada dia antecipa um fim, parece.

E aqui vou
Aqui fico só
Mas no final sou o mais forte no meio desta gente infortúnios
Me ergo de forma emblemática
Sou o poeta da minha vida
Sou minha música favorita.


Soldado Wandalika

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Uma linha férrea, um córrego, muita nostalgia

Elaine dos Santos:

‘Uma linha férrea, um córrego, muita nostalgia’

Elaine dos Santos
Elaine dos Santos
"Uma linha férrea, um córrego, muita nostalgia"
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“Uma linha férrea, um córrego, muita nostalgia”
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Consta que o povo gaúcho não gosta que digam que somos o último estado do Brasil. Acostumei-me, pois, a referir que nasci no estado mais meridional dessa terra linda e trigueira.

Vivo quase no coração do Rio Grande do Sul, o que significa afirmar que tanto Uruguai como Argentina estão a poucos quilômetros de distância. Devo confessar-lhes: a minha alma tem mais tango do que samba. Deve ser o clima, deve ser a geografia, devem ser os costumes.

Engraçado mencionar o samba, uma vez que nasci numa segunda-feira de Carnaval, às 16h e, segundo a minha falecida mãe, caía uma leve neblina sobre a cidade – minúscula cidade.

Antes de mim, na verdade, 50 anos antes, em 18 de novembro de 1914, nasceu um menino, filho do agente da estação ferroviária que deu origem ao pequeno povoado (o município que existe hoje é outras histórias). Se o tempo nos separa, o espaço nos aproxima.

Os primeiros anos de vida foram vividos nas cercanias da estação férrea e do pequeno córrego (sanga, como se diz no Rio Grande), que, ainda hoje, timidamente, corta a cidade no sentido sul-norte. Por vezes, a sanga se enfurece e, tangida pela chuva forte, sai do leito, mas ela tem as suas razões: lixo e abandono.

O menino viveu pouco tempo no povoado, os seus pais, ferroviários, foram transferidos e ele seguiu a vida. Estudou. Ele, o menino, dedicou-se àquela arte que, conforme contam, fazia com os restos de carvão das locomotivas a vapor. Tornou-se um dos maiores pintores expressionistas brasileiros da segunda metade do século XX. Refiro-me a Iberê Camargo.

Artista consagrado, algumas pessoas que o reencontraram, assim como estudiosos de sua Arte, destacam uma paisagem: a linha férrea que se perde no horizonte; às margens do córrego; as várzeas tanto do córrego quanto do pequeno rio que há nas proximidades da cidade, as coxilhas (ou, como queiram, colinas). Um nome: solidão.

Diferentes estudiosos da obra do pintor referem a infância e a solidão como marcantes em sua produção pictórica: não apenas a pequena Restinga Seca, no coração do Rio Grande, que nos une, mas outras estações férreas, outras estradas, outros campos, outras várzeas, assim como estão presentes os serões familiares, a mãe em sua labuta como telegrafista, mas como dona da casa, costurando as roupas da família ou ainda as brincadeiras do menino no entorno da estação.

Inúmeras vezes, eu regresso àquele local: a estação ferroviária, a caixa d’água, ambas desativadas; a linha férrea, que se estende entre o campo e a várzea, mas, depois das enchentes de maio, ali não cruzam nem mais os trens de carga; o córrego assoreado; o campo e a colina. Reencontro os meus pais e os meus avós.

Volto a ser criança, aconchego-me novamente no colo de meu avô, ouço histórias. É incrível a força que aquele local tem. A força da terra, a força da mãe-terra, a força da natureza, a força da água que corre, mas também a força da mão humana, a força da avassaladora mão humana que destrói, que esquece, que se omite.

Contudo, ali sobre a linha férrea, sou ainda a professora de Literatura, que optou pela Sociologia da Literatura, que lê as obras literárias ou visualiza em qualquer obra artística a expressão da sociedade conforme a entende o artista.

Iberê Camargo, que expôs em Nova Iorque, Roma, Madri, Tóquio, mundo afora, era filho de ferroviários, uma das classes de trabalhadores sindicalmente melhor organizadas na virada da primeira para a segunda metade do século XX. Tinha, pois, uma boa consciência de classe, que foi adquirida em casa e em escolas que estudou. Tinha, um tanto além disso, a sensibilidade do artista, aquele que vê, sente, pressente e entende a corrosão social

A segunda fase de sua obra traz o homem culto, pintor respeitado, que observa a sua sociedade, trata-se de ‘Os ciclistas’, sejam homens, sejam mulheres, que, uniformizados, deixam as fábricas, são operários, desprovidos de identidade.

Na terceira fase, ele vai adiante: ‘As idiotas’, são a representação de todos nós, consumidos pelo trabalho, pelo dinheiro, pela necessidade de sobreviver. Há um aprofundamento no que se poderia chamar de alma humana vista pela ótica da pintura, desconfigura-se o corpo.

Se, para o pintor, a sobrevivência estava atrelada ao trabalho, ao alimento, à saúde; por vezes, pergunto-me se não estamos apenas sobrevivendo num mundo pautado pela guerra, pelas enchentes, pelas queimadas, pelo ódio disseminado nas redes sociais. Que tempo (s) estamos nos dando para contemplar e amar, mais que trabalhar, amealhar recursos?

Profª. Dra. Elaine dos Santos

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Márcio Castilho lança De Todos os Tons

‘De Todos os Tons’ fecha a trilogia poética ‘De Todos’

Capa do livro 'De Todos os Tons', de Márcio Castilho
Capa do livro ‘De Todos os Tons’, de Márcio Castilho

No dia 18 de outubro, das 19 h às 21h30, o poeta e escritor volta-redondense Márcio Castilho, indicado para receber o Prêmio Carioca de Excelência Artística pela Editora Mágico de Oz, lançará o livro ‘De Todos os Tons‘, obra que fecha a trilogia poética  ‘De Todos‘.

O lançamento ocorrerá no Clube Foto Filatélico, durante a Feira literária de Paraty (FLIP).

O primeiro volume ‘De Todos Os Tempos‘,  garantiu ao autor o  Prêmio Olho Vivo como Melhor Livro de 2019. Já O segundo volume, ‘De Todas As Tribos‘, se posicionou entre os três melhores livros de 2020 através de enquete popular realizada pelo jornal Olho Vivo.

De Todos Os Tons traz, além de um repertório poético, uma seleção de crônicas escritas por Castilho durante o período em que foi colunista do Jornal cultural ROL (www.jornalrol.com.br).

Quanto à seleção dos poemas, Castilho diz que buscou selecionar um repertório com teor autobiográfico repleto de lembranças da adolescência e juventude, as ruas onde morou, viagens que realizou, acontecimentos que marcaram sua vida e, é claro, não poderia faltar textos em  homenagem aos familiares, amigos e amores.

De Todos Os Tons também revela o lado pintor do autor, que fez questão de inserir fotografias de algumas de suas telas pintadas a óleo ao longo das páginas do livro. O autor comenta que poesia, música  e pintura se conjugam em sua  obra, fazendo com que o leitor busque identificar as cores com que pinta a sua jornada terrestre. As cores, os tons, as músicas geram emoções humanas e cabe a cada um selecionar as tintas de sua própria paleta durante sua caminhada.

Para Castilho, os tons despertam emoções palpáveis, perceptíveis nos tons das cores e nos tons de uma canção,  como diz o autor em seu poema ‘Margaritífera’. “Sim, eu leio  poesia em voz alta para que ela se infiltre em todos os sentidos, seja olhos, boca, , olfato, ouvidos, seja tátil, palpável a arrepiar minha nuca, seja toda prosa, toda ‘proesia'”. Enfim, “o livro nos permite o contato com nossos próprios tons, os matizes, as emoções que escolhemos para colorir nossas próprias  vidas , nossos tempos e nossas tribos’, arremata o poeta.

Sobre o autor

Márcio Castilho

Márcio do Nascimento Castilho, mais conhecido no meio literário como Márcio Castilho, natural de Duque de Caxias (RJ), e radicado em Volta Redonda (RJ), é funcionário público, escritor,  poeta e membro da Academia Volta-redondense de Letras (AVL), Academia Mundial de Cultura e Literatura (AMCL), Academia Caxambuense de Letras (ACL), Academia de Artes Ciências e Letras do Brasil (ACILBRAS), Academia Independente de Letras (AIL), Sociedade Brasileira dos Poetas Aldravianistas (SBPA)  e Acadêmico Internacional da Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes – FEBACLA.

Coautor de mais de 30 antologias e participou dos seguintes eventos literários:  FLIR (Feira Literária de Resende/RJ),  FLINIT (Feira Literária de Niterói/RJ), FLIM (Feira Literária de Mambucaba/RJ), Feira Literária  de Volta Redonda/Cederj/RJ, V Bienal do Livro de Volta Redonda/RJ e 8ª Semana da Arte Aldravista – Mariana/MG. 

Recebeu os prêmios Olho Vivo, nas categorias Melhor livro (2019) pela obra, ‘De Todos Os Tempos’, e Melhor Poeta (2020). O soneto, ‘Angústia de Narciso’, garantiu ao autor o 1º lugar em dois concursos literários. Seu segundo trabalho, ‘De Todas As Tribos’, se posicionou entre os três Melhores Livros de 2021, através de enquete popular realizada pelo jornal Olho Vivo.

Foi colunista do Jornal Cultural ROL do blog da escritora Elyane Lacerdda.

Você pode adquirir o livro ‘De Todos Os Tons’ diretamente com o autor, através dos seguintes endereços:

E-mail: marciocastilho74@outlook.com

Instagram: https://www.instagram.com/marciocastilho7508/

Valor do exemplar: R$ 40,00

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No Jornal ROL, a alma fluminense de Augusto Damas!

Augusto Damas fecha, com Chave de Ouro, o Quadro de Colunistas do Jornal Cultural ROL!

Augusto Damas
Augusto Damas

Augusto Antonio Carvalho Barreiros Damas, mais conhecido no meio cultural como Augusto Damas, natural de Petrópolis (RJ), e residente atualmente em Teresópolis (R), é escritor, poeta e jornalista.

Fundador do extinto Jornal Projeto Solução; criador do Projeto Meta-Coeso; presidente de honra do Comitê de Imprensa de Teresópolis; presidente do tradicional e honorífico ‘Troféu Mulher de Pedra Jubileu de Ouro’ e membro fundador da Oficina de Poesia & de Criação.

Autor do livro ‘Expoentes Teresópolis’.

Recebeu Votos de Congratulação da Câmara Municipal de Teresópolis por seus relevantes serviços prestados à comunidade teresopolitana.

Foi agraciado pela Federação Brasileira dos Acadêmicos das Ciências, Letras e Artes – FEBACLA – com as seguintes honrarias: Título de Comendador pelas causas humanistas; Diploma de Paladino da Cultura; Diploma alusivo aos 150 anos de Migração Italiana ao Brasil e a Medalha Alusiva aos 150 anos de Nascimento de Santos Dumont.

Augusto Damas se apresenta aos leitores do Jornal ROL com uma verdadeira declaração de amor à cidade de ‘Teresópolis’.

Teresópolis

Imagem criada com IA do Bing - 3 de outubro de 2024 às 12:51 AM
Imagem criada com IA do Bing – 3 de outubro de 2024 às 12:51 AM

Em meu torrão a temperatura oscila,

pode trazer todas as estações,

no mesmo mês, semana ou dia.

Magia e fenômeno,

paz que contagia.

De bem querer,

maravilhoso lugar para se viver.

Pais, na vida que tem aqui,

um sonho a discorrer,

ver os filhos a brincar.

Em seu pular forte e alegre,

há juventude e vigor,

felicidade cotidiana,

almejada e permanente.

Teresópolis, do seu palco multicor,

das suas florestas,

dos seus rios,  

fauna e flora coordenadas

na mais perfeita harmonia.

No balé dos beija-flores,

parafraseando o grande poeta:

“Roçando as asas brejeiras,

por entre as roseiras,

em jardins de ninguém!”

Eles estão em suas rosas,

orquídeas e azaleias,

dentre outras tantas  

belas e perfumadas flores,

Vem das suas paisagens,

nas matas o gorjear,

dos seus pássaros canoros.  

São tantas as suas belezas,

seu nome alude a Teresa,

Princesa Teresa Cristina

do Reino das duas Sicílias,

a Imperatriz do Brasil.

“Desvelada mãe da infância desvalida,   

amparadora dos pobres,

terna mãe dos brasileiros.”

Encerra-se a sua flâmula,

em suas vibrantes cores,

o vermelho do nosso sangue,  

o azul do nosso céu

e o branco de nossa paz,  

o magnífico Dedo de Deus,

do Caminho Teixeira,

de Teixeira e Carneiro

e dos irmãos

Acácio, Alexandre

e Américo de Oliveira,

seus cinco primeiros conquistadores.

Hoje, outros a montanha conquista,

como o querido amigo Zico,

o Zico Mendigo. Mendigo?

Não, um rapaz rico

em todas as suas conquistas.

Augusto Damas

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Aldravia (5)

Pietro Costa: Aldravia (5)

Pietro Costa
Pietro Costa
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macunaíma

singular

arte

multifacetada

patrimônio

nacional

Pietro Costa

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Apostolado do professor/ formador

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo:

‘Apostolado do professor/ formador’

Diamantino Bártolo
Diamantino Bártolo
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Construir o magnífico e transcendente edifício denominado Cidadão do Mundo, não é a mesma coisa que fabricar bombas atómicas, elaborar teorias que poucos entendem, muitos ignoram e a ninguém beneficia.

A formação que se impõe para o futuro, deve surgir como um projeto estruturante de uma cultura profissional, assente na atitude metodológica reflexiva, tendo por objetivos: o rigor e o sentido dos valores humanistas.

Formar o cidadão do mundo, para a mudança que se vem operando, exige: professores, formadores e educadores, exclusivamente, ao serviço dos objetivos educacionais, em ordem à construção de um mundo mais civilizado, em todos os setores das diversas atividades das pessoas humanas.

A educação/formação, por meio dos seus currículos e procedimentos da vida escolar, tem um papel de grande importância e responsabilidade, no desenvolvimento das competências cívicas, profissionais e sociais dos indivíduos, o que é decisivo para o Estado de Direito Democrático.

O formador tem de se metamorfosear num orientador, num conselheiro, num organizador de aprendizagens, num colaborador, num colega e programador de saberes, em contextos de formação, também eles facilitadores de transformação.

A luta contra os valores irracionais, que imperam um pouco por todo o mundo, deve ser reforçada, não pela força das armas, sim pela: coerência, verdade e justeza dos argumentos, através do diálogo, assertivo, franco e frontal, pela harmonia das posições moderadas, pela compreensão das opiniões diferentes, quando razoáveis, lógicas e sensatas, pela tolerância com que devem ser interpretadas atitudes menos corretas e, finalmente, pela cooperação entre os povos.

 No processo de formação ao longo da vida, que a todos diz respeito, o professor/formador não é um aprendiz qualquer, na medida em que lhe cabe liderar, responsavelmente, os processos de aprendizagem e projetos concebidos por outros seres humanos, seus semelhantes. O estatuto ético-profissional justifica a disponibilidade e determinação para percorrer um caminho de formação, quantas vezes solitário e pessoal.

Discute-se, atualmente, um pouco por todo o mundo, o sistema educativo ideal ou, pelo menos, o mais perfeito possível. Alteram-se processos de avaliação, introduzem-se novos conteúdos programáticos, exigem-se professores/formadores competentes, dedicados, em regime de exclusividade na escola onde estão colocados, e determina-se que executem tarefas que seriam melhor realizadas por outros profissionais, desde logo nos domínios burocrático-administrativos e financeiros.

A educação/formação, através da Escola, deve reforçar algumas qualidades, sem as quais não sobreviverá no mundo contemporâneo. Valorizar a autonomia pessoal, a busca do verdadeiro conhecimento (até onde for possível chegar à verdade), a generosidade e a coragem.

Como formar este professor/Formador? Trata-se de uma tarefa que se impõe aos Governos e também aos próprios, e que passa por um novo conceito: formação ao longo da vida, com a vida e para a vida; afinal, formação contínua.

Considera-se essencial, para a sociedade, aprofundar o mais possível toda uma estratégia e metodologias adequadas, em ordem à valorização da Educação/Formação para: o conhecimento, para a cidadania, direitos humanos, enfim, axiologia em todas as suas dimensões, tendo como objetivo a preparação da criança, do jovem e do adulto, para a participação responsável dos cidadãos na vida pública do país, através de processos de representação política e do empenhamento das Instituições da sociedade civil, tendo como base os princípios e valores fundamentais da democracia.

Também a formação científica e técnico-profissional, como: projeto de vida ativa, de inserção no mundo do trabalho, da constituição da família, da prevenção da saúde, da segurança e da velhice. O saber-fazer é, indiscutivelmente, essencial para a dignificação da pessoa humana, no sentido da exigência da melhor qualidade de vida a que tem, constitucional e legitimamente, direito.

Como é óbvio, esta participação implica um conjunto de conhecimentos, competências, capacidades e atitudes, voltadas para a intervenção ativa e que também cabe à escola transmitir aos cidadãos. No limite da construção deste novo cidadão, para o atual século XXI, os professores/formadores têm a inevitável responsabilidade de cada um em sua área, transmitirem e darem o exemplo dos saberes: ser, estar, fazer e conviver em sociedade.

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo
Presidente HONORÁRIO do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal

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Veda

Clayton Alexandre Zocarato: Poema ‘Veda*’

Clayton Alexandre Zocarato
Clayton A. Zocarato
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A mente é lenta
Que experimenta
E lamenta
Que a cada nova esquenta
Reproduz vedas
De dores
Conclamando amores
Para além da mente
Mas um harém
De corpos
Que gritam por verdades
Em busca de alguma
Beldade celestial
E material

* Veda. Em Sânscrito, literalmente, conhecimento.

Clayton Alexandre Zocarato

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