Resenha sobre o livro ‘As poesias de uma pensante II’, de Júlia Vicente Machado, pela Editora Uiclap.
As poesias de uma pensante !!
RESENHA
Este livro de poesias é um manifesto da sensibilidade e do compromisso de Júlia com a humanidade.
Suas palavras nos convidam a refletir, questionar e lutar por um mundo melhor.
A obra de Júlia é um espelho das nossas próprias esperanças e desafios.
Sua poesia nos inspira a sonhar, a lutar e a criar um futuro mais luminoso.
Lindo demais!!!
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SINOPSE
Uma pensante nunca para de pensar,e uma verdadeira pensante pensa em tudo e mais um pouco.
“As Poesias de uma Pensante II” traz uma visão de uma menina que não ignora os problemas do mundo e nem as próprias inseguranças.
Cada poesia traz uma visão ativista sobre situações que não devem ser ignoradas, desde inseguranças, situações de desilusão, até momentos de preconceito.
A cada página, o leitor se prende em uma reflexão profunda sobre a vida e a humanidade, um verdadeiro desabafo em versos.
SOBRE O LIVRO
Sempre apaixonada por escrever, ela começou explorando temas positivos e familiares, como evidencia sua primeira obra, As Poesias de uma Pensante: A Beleza da Vida em Rimas.
No entanto, durante a pandemia, sua visão de mundo começou a mudar. Entre acompanhar as notícias com mais atenção e vivenciar as transformações da puberdade, ela experimentou uma explosão de emoções e reflexões críticas que deram origem a um novo capítulo em sua carreira: a poesia ativista.
Sua segunda obra, As Poesias de uma Pensante II: Um Desabafo em Versos, nasceu desse amadurecimento e da necessidade de expressar suas inquietações pessoais e sociais.
A ideia central do livro foi criar um espaço de desabafo, abordando tanto questões íntimas quanto problemas do mundo contemporâneo. A pandemia trouxe à autora um olhar mais crítico e maduro, que se reflete intensamente nos versos dessa obra.
Cada poesia do livro é carregada de propósito, seja fruto de uma experiência pessoal ou de algo extraído das manchetes dos jornais.
A autora assumiu a missão de dar voz a quem não é ouvido, trazendo à tona questões que deveriam ser óbvias, mas que muitas vezes passam despercebidas.
Com uma linguagem acessível e letras grandes, ela faz questão de tornar a poesia inclusiva, acreditando que o verdadeiro poder das palavras está em atingir todos os públicos.
As Poesias de uma Pensante II é uma obra impactante, crítica e reflexiva, que desafia o leitor a encarar a realidade de forma mais ampla.
Para a autora, foi um ato de libertação e uma oportunidade de “destruir bolhas”.
Ela espera que seu trabalho ajude outras pessoas a expandirem suas mentes, encontrarem pontos de identificação em suas inseguranças e, acima de tudo, se libertarem ao perceberem que não estão sozinhas.
SOBRE A AUTORA
Julia Vicente Machado
Julia Vicente Machado, nascida em São Paulo – SP no dia 29 de agosto de 2007, tem 17 anos e está se preparando para ingressar no terceiro ano do Ensino Médio.
Apesar da pouca idade, já demonstra maturidade e sensibilidade em sua escrita, abordando temas que vão desde questões pessoais até reflexões sociais e políticas, sempre com profundidade e autenticidade.
Academia Sorocabana de Letras – Conexões Ampliadas
Compêndio com a participação dos sócios efetivos, eméritos e correspondentes da Academia, que traz crônicas, contos, poesias, folclore, pesquisas, histórias e discursos
Card do lançamento do livro Conexões Ampliadas
A Academia Sorocabana de Letras realizará, nesta quinta-feira, 19/12, a partir das 20h, no Salão dos Arcos do Sorocaba Clube, na Rua São Bento, 113 – Centro, o lançamento do livro ‘Academia Sorocabana de Letras – Conexões Ampliadas’, em comemoração aos 45 anos de sua fundação.
Trata-se de um compêndio com a participação dos sócios efetivos, eméritos e correspondentes da Academia, que traz crônicas, contos, poesias, folclore, pesquisas, histórias, discursos, enfim, cada autor disponibiliza um pouco de sua bagagem, conhecimento, experiências e vivências.
Também foram publicados os textos de Adalberto Nascimento e Vera Ravagnani Job, associados já falecidos, e Benedito Maciel de Oliveira Filho, em homenagem a todos os sócios dos primeiros anos da entidade que consolidaram, através da dedicação às letras, à literatura, às artes, à História, o nome da Academia como referência cultural.
A Academia Sorocabana de Letras, entidade sem fins lucrativos, patrimônio cultural imaterial da cidade de Sorocaba, após o conturbado período da pandemia, retoma as suas atividades e oferece diversas opções culturais, não só para Sorocaba, mas para todos os estados brasileiros onde está representada por sócios correspondentes.
O atual presidente da Academia, Antonio Luiz Pontes, informa que dentre as realizações da diretoria do período 2023/2025, ocorreu o lançamento de diversos livros, o projeto ‘Dia Nacional do Tropeiro’ já apresentado em Brasília, saraus, exposição de obras de arte, Feira de Literatura Infantil, reuniões, palestras, homenagens, o Café & Cultura ‘Vamos jogar conversa dentro?’ onde não só os associados participam mas toda a população é convidada a debater temas culturais, além do início da revitalização de sua sede, entre outras tantas ações.
Afirma, ainda, que no encerramento das atividades de 2024, o lançamento do livro traduz os esforços realizados para manter viva a chama da cultura em nossa sociedade, a defesa intransigente da nossa literatura, da língua pátria e de todas as manifestações, genuinamente, identificadas com os propósitos da existência de uma academia de letras.
O livro será vendido a R$ 50,00 e tem uma edição limitada. Serão apenas 70 exemplares disponibilizados para a venda.
Resenha do livro’ Arthur e Miguel em: Aventura no mar’ de Sol Oliveira, pela Sol Editora
Arthur e Miguel em: Aventura no mar
RESENHA
Este livro é uma combinação eletrizante de ação e emoção, transportando o leitor para uma viagem inesquecível a Tulum, no México.
Acompanhamos uma família que embarca em uma aventura cheia de dinossauros e surpresas, enfrentando desafios que vão muito além do que esperavam.
A narrativa cativa desde o início, mesclando momentos de diversão e descobertas com reviravoltas inesperadas e perigos que mantêm o leitor preso às páginas.
Tulum, com suas paisagens deslumbrantes e sua rica cultura, serve como o cenário perfeito para essa história emocionante, tornando a leitura ainda mais envolvente.
Com personagens bem construídos e situações que despertam tanto tensão quanto empatia, o livro é uma jornada de superação, união e aprendizado.
É uma história que celebra o espírito aventureiro e a força dos laços familiares, enquanto explora os imprevistos e desafios que surgem neste mar, repleto de dinossauros.
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SINOPSE
Pela primeira vez Arthur e Miguel vão se aventurar longe de casa.
O destino escolhido para as férias da família foi o México.
Lá, diversos animais marinhos, pré-históricos, transformam o passeio num dia inesquecível para os irmãos.
SOBRE O LIVRO
Todos os livros foram inspirados pelo filho Arthur, que é apaixonado pelo fascinante mundo dos animais pré-históricos.
No primeiro, Arthur e seu irmão Miguel embarcam em uma emocionante aventura por uma floresta habitada por dinossauros.
No segundo, os irmãos enfrentam piratas malvados enquanto tentam salvar a Ilha Jurássica. Já no terceiro, a história os leva ao México em uma viagem de família, onde exploram um cenote mágico, habitado por incríveis criaturas marinhas pré-históricas.
Cada livro é uma celebração da curiosidade e do espírito aventureiro, refletindo o amor de Arthur por esse universo cheio de mistérios e descobertas.
SOBRE A AUTORA
Sol Oliveira
Prestes a completar 40 anos, a carioca e apaixonada por literatura infantil é formada em Publicidade e Propaganda e mãe dedicada de Arthur e Miguel, suas maiores inspirações.
Sua trajetória como escritora começou em 2022, com a publicação do primeiro livro, seguida do segundo em 2023 e do terceiro, lançado em setembro de 2024.
Determinada a continuar criando histórias que encantam e inspiram crianças, ela declara com entusiasmo sua intenção de escrever para as infâncias para sempre, (Que sorte a nossa!!), unindo criatividade, amor e imaginação em cada página.
Resenha do livro ‘Viva sem medo. Um caminho para autenticidade’, de Genilson Pinheiro, pela Editora Uiclap.
Viva sem medo
RESENHA
Este livro apresenta reflexões profundas sobre as atitudes e escolhas que nos afastam de nosso “verdadeiro eu” e oferece caminhos práticos para evitar que isso aconteça.
Com uma linguagem simples, acessível e objetiva, a obra conduz o leitor a uma análise pessoal transformadora, incentivando uma compreensão mais profunda de si mesmo.
Um livro muito interessante!
Super recomendo!
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SINOPSE
Bem-vindo a uma jornada transformadora, onde você será convidado a deixar para trás os medos que o impedem de viver plenamente e a abraçar a autenticidade que reside dentro de você.
Neste livro, “Viva Sem Medos: Um Caminho Para a Autenticidade,” vamos explorar juntos as barreiras que nos separam de uma vida genuína e significativa, desafiando as crenças limitantes que a sociedade muitas vezes nos impõe.
Quantas vezes você já se sentiu preso às expectativas dos outros?
Quantas oportunidades de ser verdadeiramente feliz você deixou escapar por medo do julgamento, da rejeição ou do fracasso?
Este é um convite para quebrar essas correntes, para reconhecer que a verdadeira liberdade e a felicidade estão ao seu alcance, basta que você escolha dar o primeiro passo.
A autenticidade não é apenas um conceito; é uma forma de vida.
Ao longo das páginas deste livro, vamos abordar temas fundamentais como o desapego, a busca pelo propósito, a importância de relações autênticas e a prática da gratidão.
Cada capítulo trará reflexões profundas, práticas acessíveis e exercícios que o ajudarão a se reconectar consigo mesmo, cultivando uma vida que ressoe com seus valores e desejos mais íntimos.
Prepare-se para desafiar suas crenças, para se libertar das amarras que o impedem de brilhar e, acima de tudo, para aprender a viver sem medos.
A jornada pode não ser fácil, mas será profundamente gratificante.
Vamos juntos, de coração aberto e mente livre, descobrir o caminho para uma vida autêntica e plena.
SOBRE O LIVRO
“Viva Sem Medos: Um Caminho Para a Autenticidade” é fruto da jornada pessoal do autor, que buscou superar medos e expectativas externas.
Sua esposa foi uma grande influência, incentivando-o a explorar sua essência.
Seu patrão também desempenhou papel fundamental, demonstrando liderança e autonomia.
Esta obra é um guia para desenvolvimento pessoal, convidando o leitor a:
Superar medos e expectativas externas
Reconectar-se com sua essência
Cultivar desapego, autoaceitação e gratidão
Viver no presente
Utilizar mindfulness e meditação para liberdade interior
Cada capítulo oferece lições práticas para transformar medos em coragem e construir uma vida alinhada com valores e propósito.
SOBRE O AUTOR
Nascido em Sobradinho, Bahia, terra marcada pela majestosa barragem que redefine a paisagem e inspira seus habitantes, ele carrega uma profunda conexão com as raízes e experiências do interior brasileiro.
Genilson Pinheiro
Como pai dedicado e marido amoroso, vivenciou intensamente as alegrias e desafios da vida pessoal e profissional.
Essa jornada o inspirou a explorar o universo do autoconhecimento.
Sua carreira sólida em recursos humanos desenvolveu nele uma sensibilidade aguçada para relações humanas e busca pelo equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Ao longo desse caminho, descobriu a importância de viver autenticamente.
Inspirado por obras transformadoras como “Café com Deus Pai” e “A Sutil Arte de Ligar o Foda-se”, decidiu compartilhar suas experiências e reflexões em “Viva Sem Medos: Um Caminho Para a Autenticidade”, convidando leitores a superarem medos e abraçarem sua essência verdadeira.
‘E se’: Vidas Passadas e os fios invisíveis do destino
Bianca Agnelli: “‘E se’: Vidas passadas (Past Lives) e os fios invisíveis do destino”
Bianca Agnelli “’E se’: Past Lives e i fili invisibili del destino”
Bianca Agnelli
O ano de 2024 está chegando ao fim e, como todo amante do cinema que se preza, me pego fazendo um balanço mental. Quais filmes eu amei? Quais eu vou esquecer antes do próximo jantar? E aí tem aqueles que ficam, como uma música que não sai da cabeça. Para mim, este ano, Past Lives foi esse filme.
Eu o assisti no Dia dos Namorados, com um copo de Coca-Cola com sabor de framboesa (obviamente) transbordando, rodeada de casais em um cinema que cheirava vagamente a rosas e pipoca. Não exatamente o contexto mais confortável para uma romântica incurável e uma solteira convicta… Mas algo me dizia que seria especial. Spoiler: foi.
Você conhece aquela lenda do fio vermelho? A que diz que toda pessoa importante na sua vida está ligada a você por um fio invisível, que pode se esticar, se emaranhar, até se romper, mas nunca completamente? Pois bem, Vidas Passadas fala sobre essas conexões que atravessam o tempo e o espaço.
Dirigido com uma sensibilidade rara, o filme nos arrasta para uma história de amor e nostalgia, contada através de silêncios carregados de significado. A trama é simples, mas profunda, como aquelas cartas antigas que você encontra no sótão e que te fazem chorar sem saber exatamente por quê. Nora (Greta Lee) e Hae Sung (Teo Yoo) se conhecem desde crianças na Coreia do Sul. Eles se amam, ou melhor, se amam como duas crianças podem se amar: sabe, aquele sentimento inocente e verdadeiro que, no entanto, nunca consegue se concretizar de fato. Então Nora se muda com a famiglia para o Canada e o fio deles se estica, se distancia: eles seguem vidas diferentes. A distância é real, física, emocional.
Doze anos depois, Hae Sung a encontra no Facebook. Não é um grande gesto cinematográfico, não há corrida no aeroporto sob a chuva. Só uma mensagem: “Como você está?”
Eles conversam por Skype. Se reencontram. Se conectam. Mas a vida é uma narradora perversa e nunca segue o roteiro que esperamos. E assim, outros caminhos se abrem e os dois se afastam novamente.
Passam-se mais doze anos, e então, um encontro em New York. E aqui estamos, lançados no jogo do “E se?”
E se a nossa vida tivesse tomado um rumo diferente?
E se eu tivesse ficado?
E se você não tivesse se casado?
E se eu nunca tivesse soltado sua mão?
E se eu tivesse seguido aquele fio até o fim?
É aqui que Vidas Passadas se transforma em uma dança. Uma dança de olhares, de mãos que se tocam, de silêncios que gritam mais alto do que qualquer diálogo. O filme não tenta te dar respostas. Não te diz se o destino é um fio ou uma ilusão. Ele te deixa com uma pergunta: E se?
Celine Song, a diretora, nos conduz por essa história com uma delicadeza que parece quase mágica. Cada cena é íntima, como se você estivesse espiando a vida de alguém pela janela, mas sem nenhum senso de culpa. A fotografia, cuidada por Shabier Kirchner, é quente e nostálgica, com New York se tornando uma terceira protagonista: fascinante, complicada, cheia de histórias nunca contadas.
E então há os silêncios. Ah, aqueles silêncios. Em um mundo que fala demais, Vidas Passadas escolhe silenciar. Deixa que sejam os gestos, os detalhes, a contar tudo. Como naquela cena em que as mãos de Nora e Hae Sung se aproximam, mas nunca se tocam.
É nessas pausas, nesses momentos de respiração, que o filme encontra sua voz mais poderosa.
Do ponto de vista do roteiro, Celine Song adota uma abordagem sóbria e minimalista, evitando diálogos desnecessários.
Na frenética verborragia do cinema contemporâneo, Vidas Passadas é um oásis de quietude. Celinecaptura a essência de momentos fugazes: um sorriso tímido, um olhar que fala de arrependimentos e desejos não expressos. Não há necessidade de explicar nada, porque o silêncio aqui não é um vazio a ser preenchido, mas uma linguagem em si mesma.
Como uma apaixonada por cinema, não posso deixar de admirar essa escolha corajosa. O não dito em Vidas Passadas não é um vazio, mas uma presença tangível. É a prova de que o cinema não precisa de palavras para contar histórias poderosas. As imagens, os gestos, os silêncios são a verdadeira linguagem da alma.
Nos bastidores, a diretora Song adotou abordagens únicas para manter a autenticidade das interações. Por exemplo, ela evitou qualquer contato físico entre os atores Greta Lee (Nora) e Teo Yoo (Hae Sung) até o momento em que seus personagens se tocam no filme, criando uma tensão palpável que se reflete na tela.
A trilha sonora, composta por Christopher Bear e Daniel Rossen dos Grizzly Bear, acrescenta uma camada extra de delicadeza à narrativa, com músicas que se entrelaçam perfeitamente com as imagens, amplificando as emoções sem jamais sobrecarregá-las.
Vidas Passadas recebeu amplos elogios da crítica, com resenhas que destacam sua sensibilidade e simplicidade, considerando-o uma obra-prima que transmite uma mensagem universal e extremamente atual. O filme recebeu vários prêmios e indicações, incluindo 2 indicações ao Oscar, 5 ao Globo de Ouro, 3 ao BAFTA, 1 ao British Independent.
A diretora parece realmente conhecer os segredos desses fios invisíveis. Talvez ela tenha realmente visto, eles se entrelaçarem e brilharem na noite. Talvez ela saiba que o cinema, assim como a vida, é feito de sombras e luzes, sons e silêncios, e ela os transpondo para uma obra que não fala apenas sobre destino, tempo ou amor. Fala sobre nós, sobre os caminhos que não tomamos e sobre os que ainda podem nos levar aonde nem sabemos que queremos ir.
Assim, enquanto volto para casa, caminhando sob o céu estrelado com um cachecol um pouco longo demais, percebo que ainda estou pensando neles. Em Nora e Hae Sung. Mas também em mim, em você, em nós. Nas vidas que poderíamos ter vivido e nas que ainda estamos procurando.
“’E se’: Past Lives e i Fili Invisibili del Destino“
L’anno 2024 sta finendo, e come ogni amante del cinema che si rispetti, mi ritrovo a fare un bilancio mentale. Quali film ho amato? Quali dimenticherò prima della prossima cena? E poi ci sono quelli che restano, come una canzone che non riesci a toglierti dalla testa. Per me, quest’anno, Past Lives è stato quel film.
L’ho visto il giorno di San Valentino, con un bicchiere troppo pieno di Coca Cola aromatizzata al lampone (ovviamente), circondata da coppie in un cinema che sapeva vagamente di rose e popcorn. Non proprio il contesto più confortante per un’inguaribile romantica e una single incallita.. Ma qualcosa mi diceva che sarebbe stato speciale. Spoiler: lo è stato.
Sai quella leggenda del filo rosso? Quella che dice che ogni persona importante nella tua vita è legata a te da un filo invisibile, che può tendersi, aggrovigliarsi, persino spezzarsi, ma mai del tutto? Ecco, Past Lives ci parla di queste connessioni che attraversano il tempo e lo spazio.
Diretto con una sensibilità rara, il film ci trascina in una storia d’amore e nostalgia, raccontata attraverso silenzi carichi di significato. La trama è semplice ma profonda, come una di quelle vecchie lettere che trovi in soffitta che ti fanno piangere senza sapere esattamente perché. Nora (Greta Lee) e Hae Sung (Teo Yoo) si conoscono da bambini in Corea del Sud. Si amano, o meglio, si amano come due bambini possono amarsi: sai, quel sentimento innocente e vero che però non riesce mai sul serio a concretizzarsi. Poi Nora si trasferisce in Canada, e il loro filo si tende, si allontana: intraprendono vite diverse. La distanza è reale, fisica, emotiva.
Dodici anni dopo, Hae Sung la cerca su Facebook. Non un grande gesto cinematografico, niente corsa in aeroporto sotto la pioggia. Solo un messaggio: “Come stai?”.
Parlano su Skype. Si ritrovano. Si connettono. Ma la vita è una narratrice dispettosa e non segue mai il copione che speriamo. E così, altre strade si aprono e i due si allontanano di nuovo.
Passano altri dodici anni, e poi, un incontro a New York. Ed eccoci catapultati nel gioco del “E se”.
E se la nostra vita avesse preso una piega diversa?
E se fossi rimasto?
E se non ti fossi sposata?
E se non avessi mai lasciato la tua mano?
E se avessi seguito quel filo fino alla fine?
È qui che Past Lives diventa una danza. Una danza di sguardi, di mani che si sfiorano, di silenzi che urlano più forte di qualsiasi dialogo. Il film non cerca di darti risposte. Non ti dice se il destino sia un filo o un’illusione. Ti lascia con una domanda: E se?
Celine Song, la regista, ci porta dentro questa storia con una delicatezza che sembra quasi magica. Ogni scena è intima, come se stessi sbirciando nella vita di qualcuno dalla finestra, ma senza alcun senso di colpa. La fotografia, curata da Shabier Kirchner, è calda e nostalgica, con New York che diventa una terza protagonista: affascinante, complicata, piena di storie mai raccontate.⠀⠀
E poi ci sono i silenzi. Oh, quei silenzi. In un mondo che parla troppo, Past Lives sceglie di tacere. Lascia che siano i gesti, i dettagli, a raccontare tutto. Come quella scena in cui le mani di Nora e Hae Sung si avvicinano ma non si toccano mai.
È in queste pause, in questi momenti di respiro, che il film trova la sua voce più potente.
Dal punto di vista della sceneggiatura, Celine Song adotta un approccio sobrio e minimalista, evitando dialoghi superflui.
Nella frenesia verbale del cinema contemporaneo, Past Lives risulta un’oasi di quiete. Celine cattura l’essenza di momenti fugaci: un sorriso appena accennato, uno sguardo che parla di rimpianti e desideri inespressi. Non c’è bisogno di spiegare nulla, perché il silenzio qui non è un vuoto da riempire, ma un linguaggio a sé stante.
Come appassionata di cinema, non posso fare a meno di ammirare questa scelta coraggiosa. Il non detto in Past Lives non è un vuoto, ma una presenza tangibile. È la prova che il cinema non ha bisogno di parole per raccontare storie potenti. Le immagini, i gesti, i silenzi sono il vero linguaggio dell’anima.
Dietro le quinte, la regista Song ha adottato approcci unici per mantenere l’autenticità delle interazioni. Ad esempio, ha evitato qualsiasi contatto fisico tra gli attori Greta Lee (Nora) e Teo Yoo (Hae Sung) fino al momento in cui i loro personaggi si toccano nel film, creando una tensione palpabile che si riflette sullo schermo.
La colonna sonora, composta da Christopher Bear e Daniel Rossen dei Grizzly Bear, aggiunge un ulteriore strato di delicatezza alla narrazione, con brani che si intrecciano perfettamente con le immagini, amplificando le emozioni senza mai sovrastarle.
Past Lives ha ricevuto ampi consensi dalla critica, con recensioni che lodano la sua sensibilità e semplicità, definendolo un capolavoro che veicola un messaggio universale ed estremamente attuale. Il film ha ottenuto diversi riconoscimenti, tra cui 2 candidature a Premi Oscar, 5 candidature a Golden Globes, 3 candidature a BAFTA, 1 candidatura a British Independent.
La regista sembra conoscere davvero i segreti di quei fili invisibili. Forse li ha visti davvero, intrecciarsi e brillare nella notte. Forse sa che il cinema, come la vita, è fatto di ombre e di luci, di suoni e di silenzi, e li ha trasposti in un’opera chenon parla solo del destino, del tempo o dell’amore. Parla di noi, delle strade che non abbiamo preso e di quelle che ancora potrebbero portarci dove non sappiamo di voler andare.⠀
Così, mentre torno a casa, camminando sotto il cielo stellato con una sciarpa un po’ troppo lunga, mi accorgo che sto ancora pensando a loro. A Nora e Hae Sung. Ma anche a me, a te, a noi. A tutte le vite che avremmo potuto vivere, e a quelle che stiamo ancora cercando.
Soldado Wandalika Imagem gerada por IA do Bing – 13 de dezembro de 2024 às 2:49 PM
A vida nasce Em casa esquina cruzada Deus ilumina a jornada Busca-se esperança entre véu Que inala a palma de cada ser Entre decidir a trilha junta-se a partida.
É assim que se deu abertura Cantaram as letras nas alturas A arte nasceu suas tempestades Dia de tristeza a lágrimas cinzentas A Lua aplaudiu aquela alma pura Dia de água entre o pumar de vidas.
Sandra AlbuquerqueImagem gerada por IA do Bing – 13 de dezembro de 2024 às 2:05 PM
Querido Policarpo.
Se esta carta está chegando às suas mãos, não estou mais neste plano e foi o meu último desejo. Sentado na cadeira de execução, passou um filme da minha trajetória.
Espero que você jamais cometa erros que o leve a chegar aqui. Troque os maus pensamentos pela bondade e a vontade de viver. Veja como a liberdade é bela! Ter família e amigos e uma bela história de vida. Não seja ambicioso ao ponto de não ter o sono dos justos.
Foram dias, meses e anos e a maioria deles numa solitária. Em torturas, queriam extrair de mim toda a estratégia que levou à faceta tão perfeita do roubo. Emudeci e sofri horrores desumanos por calar-me. Tirei o sono dos poderosos e sentia prazer ao ver o desespero deles em querer mostrar trabalho, sabendo como tudo aconteceu e onde eu coloquei tanto ouro.
Já cansado de sofrimentos e com idade avançada, dei a informação, com uma condição: de que essa carta chegasse a você ,meu único amigo, para que você, com isto, aprendesse que roubar não vale a pena.