Vida de Rhand

Jorge Facury lança minibiografia de jovem amazonense no Miss Terra 2024

Capa do livro 'Vida de Rhand', de Jorge Facury, pela Crearte Editora
Capa do livro ‘Vida de Rhand’, de Jorge Facury, pela Crearte Editora

O escritor sorocabano Jorge Facury lançou o livro VIDA DE RHAND, no Miss Terra 2024, um importante concurso do mundo Miss, em São Paulo, no último dia 30 de agosto.

Vida de Rhand é um apanhado de memórias do jovem Rhandeson Pereira de Sena, que vive em Sorocaba há seis anos, vindo da cidade de Manacapuru, no Estado do Amazonas. A cidade amazonense é rica em tradições e tem a marca turística da cultura das Cirandas, sendo importante referência naquele Estado. O jovem biografado, por sua vez, é Missólogo, título dado àqueles que se dedicam ao estudo e vivência de tudo que acontece no Universo Glamouroso das Misses que representam o Brasil em outros países.

A vencedora do certame, desta vez, realizado na sala teatral do Sheraton Hotel, foi a estudante de Direito Josiane Viana, de 26 anos. Com isso, ela se tornou representante do país na disputa internacional, nas Filipinas, que ocorre em novembro deste ano.

Jorge ressaltou em sua obra a infância e adolescência do jovem biografado e detalhes da cidade de Manacapuru, que, por coincidência, fazia acontecer o Festival de Cirandas na mesma ocasião do concurso Miss Terra. A ideia de trazer mini biografias ao público, nasceu por ocasião do presente de aniversário que Jorge deu ao professor de Geografia Edson Dantas, seu amigo. O autor concebeu tudo a partir da ideia de Tânia Angélica, companheira de Dantas, que desejou fazer uma surpresa de aniversário ao companheiro com um presente original. E assim foi. Na sequência, Jorge publicou, pela editora sorocabana Crearte, a mini biografia do jovem amazonense, que acabou chegando a nomes importantes do Mundo Miss em São Paulo.

O autor

Jorge Facury
Jorge Facury

Jorge Facury, natural de Tatuí (SP), e residente em Sorocaba (SP), é professor de História e escritor, com vários títulos publicados.

Escreveu desde os 16 anos de idade em uma coluna semanal para um jornal de Tatuí, sobre Ufologia. Uma de suas publicações versa sobre um caso ocorrido em Sorocaba, em 1979, o ‘Caso Mariquinha’, que teve alcance internacional.

É autor do projeto educacional Viva A Memória, implantado na escola Francisco Camargo César, que contempla histórias populares de bairros da Zona Norte de Sorocaba; autor de minibiografias, contos e um romance místico.

Tem novo título em gestação.

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A arte de escrever e transmitir emoções

Bienal do Livro de São Paulo e a literatura independente. Uma entrevista com a autora Debora Gimenes

Logo da seção Entrevistas ROLianas
Logo da seção Entrevistas ROLianas

Neste final de semana, começa a Bienal do Livro de São Paulo, festividade importante para o mercado editorial e para o fomento da cultura, que acontecerá até o dia 15 de setembro. Autores de diversas nacionalidades estarão no evento que, neste ano, ocorrerá no pavilhão do Anhembi.

Num breve ‘passear’ pelos estandes, uma multitude de gêneros literários assomará em harmonia com um público ávido, que poderá adquirir livros de grandes casas editoriais, assim como de autores independentes que, de maneira heroica, lutam por seu espaço em tom de igualdade. 

Card do lançamento oficial do livro 'Investigação em Dallas'
Card do lançamento do livro ‘Investigação em Dallas’, de Debora Gimenes

Dentre esses componentes da brava gente brasileira, conheceremos, na edição de hoje do Jornal ROL, a escritora Débora Gimenes, autora de romances e contos (disponíveis na Amazon) que gravitam em torno do policial com um viés paranormal, histórias de terror e sagas familiares. Na Bienal deste ano, a autora lançará, no dia 7 de setembro, seu mais novo romance policial, ‘Investigação em Dallas‘, uma nova aventura de sua personagem recorrente, a detetive Paula Oliveira.

Débora também faz parte da Aberst — Associação Brasileira de Escritores de Romance Policial, Suspense e Terror —, fundada em 02 de setembro de 2017. A equipe editorial do Rol convida os leitores a conhecerem um pouco do seu trabalho e a comparecerem a esse super lançamento. 

JCR – Quem é Debora Gimenes?

DG – Nasci na capital de São Paulo e, desde muito pequena, fui apresentada aos livros. Com uma criatividade bastante aflorada, comecei com brincadeiras que evoluíram para peças teatrais na escola, depois, me aventurei no mundo dos blogs e, por fim, cheguei às publicações em coletâneas.

Cursei faculdade de Letras, Artes Cênicas e História, mas me encontrei na Terapia Holística e na Psicanálise. Estudo criminologia e psicopatia por hobby.

JCR – Como foi sua trajetória na escrita?

DG – Estreei profissionalmente em 2010, com contos publicados em diversas coletâneas, porém, apenas em 2018 publiquei o meu primeiro romance na amazon. Nesses 8 anos, minha jornada foi como um passeio em uma montanha russa, entre alegrias e decepções com o meio literário. Passei 4 anos afastada, período durante o qual escrevi “Morte Tatuada” e “Segredos e Destinos”.

Também durante esse hiato, descobri-me como autora de romances de ficção de crime, com pitadas de sobrenatural. 

JCR – Como conheceu a Aberst?

DG – Desde a sua fundação, a Aberst, anualmente, promove um prêmio literário e, em agosto de 2018, vi, através de uma postagem em uma rede social, que uma amiga havia sido selecionada para a final prêmio. Então, acessei o site da organização, gostei da proposta e me filiei. Após menos de 2 anos, passei a integrar a diretoria e, desde então, tenho me doado para a associação. Hoje, ocupo o cargo de Diretora Social.

JCR – Como foi o processo de escrita do “Investigação em Dallas”?

DG – O ‘ID’ é o terceiro livro impresso com a minha detetive, Paula Oliveira. Ele é um crossover entre o universo Paula Oliveira e o livro ‘Segredos e Destinos’. Sua escrita foi bastante complicada, pois, na época, minha mãe estava com a saúde bastante fragilizada, atravessávamos a pandemia do Covid-19, e cheguei a perder metade do arquivo quase finalizado, devido a um problema com o computador.

A edição também foi árdua e, por diversas vezes, tive a impressão de que o livro jamais ficaria pronto, porém, após o término da revisão, quando o trabalho ficou pronto, senti uma profunda satisfação.

JCR – Quem é a Paula Oliveira?

DG – Criei essa detetive para um conto chamado ‘Retratos da Morte’, elaborando uma personagem muito diferente das heroínas comumente vistas nos livros. Negra, baixinha e gordinha, Paula é uma homenagem a uma das minhas melhores amigas, reunindo, além do seu nome, suas características físicas e personalidade. A personagem vem encantando muitas pessoas e muitas leitoras se veem nela.

JCR – Quando será o lançamento do Investigação em Dallas?

DG – Acontecerá no dia 7 de setembro de 2024, às 15h, na Bienal do livro de São Paulo, no estande da Aberst, Rua J-79. Estarei lá todos os dias, mas, no dia do lançamento, além da sessão de autógrafos, haverá docinhos para quem adquirir o livro.

Esperamos todos lá!

Marcus Hemerly

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Livros de Debora Gimenes

Livros de Debora Gimenes
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Estação das flores

José Antonio Torres: Poema ‘Estação das flores’

José Antonio Torres
José Antonio Torres
Imagem gerada pela IA do Bing - 5 de setembro de 2024 às 11:14 AM
Imagem gerada pela IA do Bing – 5 de setembro de 2024 às 11:14 AM

Chegou a primavera!
Com ela vêm as flores trazendo beleza à vida,
Germinando promessas, expectativas e sonhos.
O ar se torna mais puro, impregnado dos mais variados aromas e alegria incontida.
Os jardins ganham vida e beleza, exaltando as dádivas da Natureza.
Os corações em festa se procuram na expectativa do amor;
Os pássaros emitem seus cantos com alegria e em louvor.
A estação das flores, da sutileza das cores, traz à vida o encanto e a concretização dos amores.
Nessa atmosfera mágica, tu és o meu encanto.
Exalas o perfume da mais delicada flor.
Com a alma extasiada, não reprimo o pranto.
Envolto por essa aura idílica, não contenho o ardor.
Te sinto ainda mais minha e me entrego a ti por inteiro.
A ternura afaga os corações, e o amor, em uma simbiose perfeita, nos unifica sorrateiro.
A paz habita em nós, trazendo ânimo e esperança de reencontrar, no coração e na vida, a felicidade e a pureza da criança.
Que a raça humana possa plantar em seu espírito, as flores dos sentimentos mais nobres;
Que o inverno da maldade, da ingratidão e do ódio, seja banido dos corações, afastando os sentimentos pobres;
Que o sorriso exale bondade e do abraço emane a energia do mais doce amor;
Que este planeta se transforme em uma eterna Primavera de harmonia e paz, nos trazendo luz e extinguindo a dor.

José Antonio Torres

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Eterno Douro

José Louro: Poema ‘Eterno Douro’

José Louro
José Louro
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https://www.pickpik.com/porto-portugal-river-douro-ribeira-historic-city-architecture-152828#google_vignette

Abraças as tuas gentes 

com a força que de ti emana 

Tens em ti o silêncio da natureza 

e a paz dos dias. 

Alimentas o teu povo 

com o mais belo dos nécares. 

Transportas em ti 

sofrimento de muitas gerações 

que por tanto te amarem sempre te honraram sempre de ti se orgulharam, 

sempre por ti resistiram 

e por ti continuam a resistir. 

És o amor das tuas gentes. 

És e serás sempre um eterno Douro

José Louro

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Florescer

Dorilda Almeida: Poema ‘Florescer’

Dorilda Almeida
Dorilda Almeida
Florescendo as sementes do amor
Imagem gerada com IA do Bing ∙ 5 de setembro de 2024 às 8:39 AM

Tudo que planta
Floresce
Se planta flores
Floresce
Rosas, dálias e margaridas
Para florir a nossa vida.

Tudo o que planta
Floresce
Se planta frutas
Floresce
Mangas, laranjas e melão
Para florescer a nossa alimentação

Tudo que planta
Floresce
Se planta amor
Floresce
Amizade, carinho e alegria
Para florear o nosso dia a dia

Floresça ande estiver plantada!
Deixe florescer as sementes de amor.

Dorilda Almeida

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Viver um sonho

Denise Canova: Poema ‘Viver um sonho’

Denise Canova
Denise Canova
Imagem gerada pela IA do Bing - 4 de setembro de 2024 às 20:41
Imagem gerada pela IA do Bing – 4 de setembro de 2024 às 20:41

Viver um sonho

Na primavera

Amor?

Sim!

Sonho de toda menina

Dama da Poesia

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A marombeira do conhecimento

Letícia Mariana: Crônica ‘A marombeira do conhecimento’

Foto por Letícia Mariana
Foto por Letícia Mariana

O consumismo me consumiu! Meu Deus! Isso é uma redundância seríssima!

Virei uma traça humana à procura de mais e mais papéis amontoados, livros injustiçados, livros recheados de Whey Library! Quem poderá me salvar, oh, deus do parágrafo?

Quero pegar esse peso do saber. Ele é meio triste e meio feliz. Me faz pensar além do que os sociais insetos pensam. Isso é bom? É ruim? É desumilde? É sábio? Não sei mais, meu senhor dos senhores!

Por favor, imploro! Quero beber desta vitamina terrível! É dura como as pedras nas quais pisei, mas é deliciosa! Me dê, me dê! Me dê!

Conto uma, duas, três… Quero mais! O que fazer para voltar ao tempo e ao espaço de mim mesma? Coma mais, coma mais!

“Sua louca, devorou tudo!”, eles disseram. Mas não dei mais ouvidos.

Ah, mas alguma coisa muda dentro de mim. Eu não quero mais aprender mais do mesmo. Redação, jornalismo, números, histórias fictícias, jogos educativos e filmes cut… isso é normal demais. É piegas. É bege, sabe? Aquele bege chato que precisa de uma corzinha para combinar. E eu achei a cor. Ela brilha! Luminosa, faiscosa. Faísca, sabe? Faiscosa!

Quero a sabedoria dos antigos. Da bênça pai, bênça mãe. Do errar e pedir perdão, procurar melhorar novamente. De limpar o que se sujou, ler livros que nem sequer foram escritos e tentar editá-los. Olhar as estrelas no céu e contar histórias ao redor de ancestrais. De não jogar comida fora.

Minha intelectualidade solitária perdeu o sentido. Tá chata, vazia. Quero abraçar meus familiares e perdoá-los. Quero me perdoar e procurar sentido nisso, sem remoer, sem sofrer por antecipação. Que caminho difícil! Esse peso? Eu quase não aguento, bicho! O peso da bondade. A arma mais bela, mais procurada, menos conquistada. E faz um estrago… bom! Um boom de boondade!

Letícia Mariana

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