Professor Carlos Cavalheiro publica resenha em Revista Universitária

O texto discorre sobre o livro ‘Manifesto pela Educação Midiática’, de David Buckingham

Carlos Carvalho Cavalheiro
Carlos Carvalho Cavalheiro
Capa do livro 'Manifesto pela Educação Midiática', de David Buckingham

O professor Carlos Carvalho Cavalheiro acaba de ter uma resenha sua publicada na Revista de Estudos Universitários da Uniso (REU). O texto discorre sobre o livro ‘Manifesto pela Educação Midiática’, de David Buckingham.

David Buckingham é pesquisador da Educação Midiática e defende a necessidade da implantação de uma educação voltada para a reflexão crítica do uso pessoal e do investimento simbólico e emocional que se faz da mídia, sendo a educação para as mídias um direito básico de todos os seres humanos.

O livro de Buckingham foi publicado no Brasil em 2022, pelo SESC São Paulo, e vem suscitando debates na área da Educação e da Comunicação. A proposta inovadora de educação midiática de Buckingham inspirou o professor Carlos Carvalho Cavalheiro a realizar essa resenha a convite da editora da seção da Revista de Estudos Universitários, professora Dra. Maria Ogécia Drigo.

Professor Carlos Carvalho Cavalheiro é Doutorando em Comunicação e Cultura, na UNISO, sob orientação do professor Dr. Paulo Celso da Silva, e participa do Observatório de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Sorocaba, voltado para o rio Sorocaba. Bolsista do CNPq, Carlos pretende realizar pesquisa relacionada aos pescadores da área urbana do rio Sorocaba.

Este ano, o professor Carlos Cavalheiro prestou assessoria e consulta ao projeto “Onde nasci passa um rio”, realizado pelo SESC Sorocaba. Dessa colaboração, o professor forneceu informações históricas, ambientais e imagéticas sobre o rio Sorocaba, material esse que serviu de subsídio para o desenvolvimento de outras ações dentro do projeto.

A resenha do professor Carlos Carvalho Cavalheiro na Revista de Estudos Universitários pode ser lida pelo acesso ao link:

https://periodicos.uniso.br/reu/article/view/5517/4899

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Ainda que…

José Antonio Torres: Poema ‘Ainda que…’

José Antonio Torres
José Antonio Torres
"... não me permito ser contaminado pelo que representa as trevas..."
“… não me permito ser contaminado pelo que representa as trevas…”
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Ainda que as tormentas se abatam sobre mim;
Ainda que a escuridão tente ofuscar minha luz;
Ainda que a ingratidão me decepcione;
Ainda que a maldade e a violência caminhem pelo mundo;
Ainda que o próximo esteja distante;
Ainda que a prepotência e a arrogância insistam em se fazer presentes;
Ainda que a intolerância me afronte;
Ainda que a falsidade use a máscara da bondade;
Ainda que a estupidez dissemine conflitos;
Ainda que o descaso e a incompreensão se façam presentes;
Ainda que tudo pareça confluir para uma realidade degradante, onde a humanidade vai se deteriorando em si mesma;
Me recuso a ceder ao desânimo, procurando seguir imerso na luz.
Não me permito ser contaminado pelo que representa as trevas e me mantenho senhor do meu destino.

José Antonio Torres

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Pai

Amanda Quintão: Poema ‘Pai’

Amanda Quintão
Amanda Quintão
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Tem pai que também amigo,
Divide a porção do amor,
Faz do seu lar um abrigo,
É tão grande o seu valor.

Tem pai que é criança crescida,
Que vive aprendendo com os filhos,
Erram e apanham da vida,
Mas nunca entram nos trilhos.

Tem pai que é Herói de verdade,
Dos filhos, é o orgulho,
Espelho de responsabilidade,
Esperança de um futuro.

Alguns são pais e vivem distante
Mas carregam seus filhos no peito
Com uma saudade gigante,
Mas a vida escolheu desse jeito!

Alguns são pais por dar vida,
Outros por darem cuidado,
Avós que dão guarida,
Que são pais apreciados.

Pai é presente da vida,
Que Deus põe em nosso caminho,
Para guiar os filhos na lida,
Oferecendo colo e carinho.

Amanda Quintão

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Meu pai: o grande Juquita!

Sergio Diniz da Costa: ‘Meu pai: o grande Juquita!

Sergio Diniz
Sergio Diniz
José Diniz da Costa - Juquita
José Diniz da Costa – Juquita

José era o seu nome
Tal o pai de Jesus
José, não o Zé,
mas Juquita

Nascido em
Porto Feliz
Jovem, foi músico
Flautim sem igual
Também foi químico
Na usina
Açucareira

Em Sorocaba
chegou, casou
Quatro filhos gerou

Meu pai, querido pai
Quanta luta na labuta
A casa, com o irmão
Levantou

Aos quatro filhos
deu estudo
Caminho reto

Meu pai, meu guia
Hoje eu cresci
Mas sou pequeno
O senhor é grande!

De onde está
Um abraço
Como nunca dei
Não posso dar
Somente
Uma lágrima
De saudade!

(Poema escrito em honra e homenagem ao meu pai, José Diniz da Costa – Juquita!)

Sergio Diniz da Costa

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Sonho que floriu

Irene da Rocha: Poema ‘Sonho que floriu’

Irene da Rocha
Irene da Rocha
“No sonho que um dia floriu, descobri o encanto de voar
Imagem criada pela IA do Bing

No sonho que um dia floriu,
Descobri o encanto de voar,
Nas alturas, me rendi e sorri,
E pelo céu, aprendi a amar.

Hoje, meu desejo é teu beijo,
Teus lábios são o meu querer,
És o anseio que minha alma sente,
Que ama e não para de viver.

Sentir teu sabor inebriante,
Único, me faz levitar,
Só de pensar, és uma magia,
Que minha paixão vem encantar.

Nos meus sonhos, onde te busco,
Te amo em cada pensar,
Tu és minha alegria eterna,
Que nunca deixarei de sonhar.

Irene da Rocha

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Pai.  Funções benéficas na família

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo:

‘Pai.  Funções benéficas na família’

Diamantino Bártolo
Senhor Tomás Rodrigues de Bártolo, pai do autor
Senhor Tomás Rodrigues de Bártolo, pai do autor

Reservar um dia no ano para recordar uma efeméride não tem nada de mal, bem pelo contrário, poderá ser uma iniciativa para reforçar comportamentos, melhorar atitudes ou, até refletir sobre o evento que se pretende divulgar e comemorar, daí que os dias nacionais ou internacionais tenham a sua utilidade.

Celebrar o ‘Dia do Pai’, que habitualmente tem o dia 11 de agosto, como o que lhe está atribuído, parece uma boa iniciativa, ainda que haja quem afirme que todos os dias deveriam ser ‘Dia do Pai’. 

Certamente que se concorda com tal assertiva, mas também não deixa de ser louvável fixar-se uma data que, neste caso como noutros, é específica para o evento que se pretende publicitar.

Se analisarmos o ‘calendário das efemérides’, rapidamente verificamos que, praticamente, todos os dias são consagrados a: algum acontecimento, a uma personalidade, seja esta política, religiosa, cultural, científica, técnica ou de qualquer outra natureza, de resto, até existem dias em que se evocam várias pessoas ou factos passados. Nunca é demais avivarmos a memória, para o que é bom ou mau.

Recordar o que a sociedade, em qualquer parte do mundo, tem vivenciado: sejam acontecimentos positivos; sejam factos negativos; sejam situações em que a humanidade sofreu, devido à intervenção humana ou às forças da natureza, a verdade é que tudo isso faz parte da História do nosso passado comum e, como tal, não se pode passar uma esponja e apagar, como se nada tivesse acontecido.

Celebrar o ‘Dia do Pai’ enquadra-se, portanto, neste contexto de estar no mundo. Desvalorizar esta data, com afirmações banais, do tipo, “todos os dias são, ou deveriam ser dia do pai”, parece inadequado, dada a importância fulcral que esta figura, ao lado da mãe, tem na família, independentemente da forma como ela está constituída.

Importa refletir, positiva e compreensivelmente, sobre as funções benéficas que o Pai pode, e deve, desempenhar na família, agora neste contexto de pós-modernidade, que em nada desvaloriza o homem, bem pelo contrário, lhe confere outras aptidões e dimensões, sem dúvida alguma, se ele quiser, um grande colaborador familiar, juntamente com a esposa que, em todas as circunstâncias, devem ser exemplos a seguir pelos filhos.

O Pai do século XX, cada vez existe menos, porque os princípios e os valores da sociedade estão a alterar-se, por isso, em vez do pai ser avaliado, apenas, como o sustento da família, e a Mãe como a dona de casa, educadora e acompanhante dos filhos, considerado por uma grande maioria de mentalidades ‘machistas’, como improdutiva, hoje, Pai e Mãe caminham, devem prosseguir, lado a lado, na educação e preparação dos filhos, para a vida futura.

Comemorar o ‘Dia do Pai’, neste ONZE DE AGOSTO, significa, de alguma forma, dignificar a família, em todas as suas formas. 

Certamente que se deseja, e é necessário, um Pai amoroso, tolerante, firme, orientador, que saiba dizer não, quando se justifica e que, igualmente, utilize, ainda mais vezes, o sim, mas sempre explicando o ‘porquê’, de uma ou outra resposta.

A sociedade em geral, e os governantes em particular, devem, portanto, conceder todas as condições para que um Pai desempenhe, cabalmente, as suas funções, no seio da família, porque é desta que a sociedade do futuro se vai constituir. 

O Pai, tal como a Mãe, é fundamental para chegarmos a um mundo verdadeiramente mais justo, mais humano e mais respeitador.

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

Presidente HONORÁRIO do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal

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Saudade do eco

Nilton da Rocha: Poema ‘Saudade do eco’

Nilton da Rocha
Nilton da Rocha
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Saudade, eco dos dias que se foram Lembranças,
Fragmentos, em minha mente se entornam.

Meu coração, confuso, busca por ti, perdido,
Num labirinto de memórias, num passado já esquecido.

Procuro teu olhar na névoa da saudade,
Nostalgia que me envolve, tua ausência, uma verdade.

Sinto tua presença, mesmo sem te ver,
Teus olhos, teus desejos, onde estarão a esconder.

Será que se lembras de nós, de nossas loucuras?
Conto as horas, os dias, na espera, sem pressa.

Será que teus pensamentos ainda me encontram?
Atrevo-me a desejar-te, em cada momento que demandam.

Onde estás neste mundo vasto, na vida ou além?
Aguardando teu retorno, me vejo sem ninguém.

Minha alma chora, sem teu toque, sem teu abraço,
Teu perfume ainda dança suave, num espaço.

Nilton da Rocha

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