A ordem. Valor da cidadania

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo:

‘A ordem. Valor da cidadania’

Diamantino Bártolo
Diamantino Bártolo
A ordem. Valor da cidadania
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O mundo, as nações, as comunidades, as famílias e os indivíduos, na sua esmagadora maioria, defendem, entre outros, os valores da:  Ordem, Progresso e Paz –. Abordarei neste trabalho, independentemente dos meios para os alcançar, sendo certo que, se quanto aos conceitos poderão existir diferenças mínimas, outro tanto não acontece quanto aos meios para atingir os fins, havendo, em circunstâncias excecionais, necessidade de recorrer à guerra para se alcançar a paz e, com esta, a Ordem e o progresso. 

Em boa hora, e sob a clarividência de cidadãos sábios, o Brasil escolheu dois daqueles valores para o seu lema nacional – Ordem e Progresso: «ORDEM E PROGRESSO é a simplificação de um lema positivista daquela ocasião, atribuído ao filósofo Augusto Conti, que dizia: «O Amor por princípio, a Ordem por base e o progresso por fim». Conta-nos a história que Benjamim Constant foi quem sugeriu este lema a Raimundo Teixeira Mendes, presidente do Apostolado Positivista do Brasil, um dos seguidores de Conti, e que foi o responsável pela ideia da nova Bandeira do Brasil. Com ele colaboraram o Dr. Miguel Lemos e o professor Manuel Pereira Reis, catedrático de astronomia da Escola Politécnica. O desenho foi executado pelo pintor Décio Vilares.» (GOVERNO PROVISÓRIO DA REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL, Decreto nº 4, de 19 de novembro de 1889).

 A cidadania passa, obrigatoriamente e em primeiríssima prioridade, por aqueles valores, sem a satisfação dos quais, todos os outros ficarão comprometidos e, dificilmente, serão alcançados. A defesa intransigente daqueles valores deve ser uma preocupação de todos os cidadãos, não apenas dos brasileiros. 

A Ordem implica disciplina, respeito, hierarquia e segurança, a começar no próprio indivíduo, nas famílias e nas comunidades locais, nacionais e internacionais. De facto, é preciso ser-se extremamente disciplinado, no sentido de acatar, cumprir, e até, fazer cumprir, as normas jurídicas, sociais, religiosas, políticas e tantas outras que a sociedade impõe, desde logo: para uniformização de comportamentos; disciplina no relacionamento com os outros; no acesso a inúmeros bens e serviços; no desempenho profissional; na consideração devida a colegas e dirigentes.

Disciplina, também, no pensamento, para que, no auge das emoções, os juízos, as decisões e atitudes possam ser racionalmente ponderados e manifestados, respetivamente. Ordem, portanto, no relacionamento com os cidadãos, com as instituições, com a comunidade, no sentido do tratamento igual, determinado por critérios previamente estabelecidos, e assentes na convivialidade assertiva. 

Obedecer à Ordem estabelecida, legítima e legalmente, entendida como um conjunto de normativos, que garante a segurança coletiva e individual, física e jurídica, privada ou pública, é um dever cívico e reflete o respeito pela autoridade instituída. É num ambiente de Ordem, disciplina e respeito que se pode avançar para o progresso, a todos os níveis, discricionariamente, o primeiro dos quais, o progresso material dos indivíduos, das famílias, das instituições e da sociedade. A atitude ordeira, enquanto característica essencial da pessoa civilizada, que facilita a resolução de problemas, poderá ser um primeiro contributo positivo. 

A Ordem é muito mais respeitada, e praticada, numa comunidade livre e responsável, do que numa outra sujeita à ditadura político-repressiva. A liberdade é, portanto, a condição privilegiada da Ordem, nesta se inserindo toda a atividade humana, que visa o progresso em todos os domínios, incluindo a própria civilização. 

Liberdade de expressão, de crítica, de ensinar e aprender, de fazer opções em diversas circunstâncias da vida, tudo isto, no respeito pela Ordem democrática Liberdade enquanto pressuposto da Ordem, esta como sustentação do Progresso e da Paz. O regime político-democrático, sendo frágil será, porventura, o grande promotor da Ordem, em liberdade responsável. 

A Ordem, enquanto sinónimo de disciplina, respeito, segurança e hierarquia tornar-se-ia em obrigação, tendencialmente, ditatorial, se não fosse acompanhada de progresso, no sentido do desenvolvimento da pessoa humana, e da sua condição de vida. 

Bibliografia

GOVERNO PROVISÓRIO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL, (1889). (DECRETO nº 4 de 19 de novembro de 1889, (Símbolos Nacionais: Bandeira). Sala das Sessões. (Teve modificações pela Lei nº 5.443, de 28 de maio de 1968, depois foi regulamentada pela Lei 5700 de 1º de setembro de 1971, capítulo III secção I, que sofreu alterações pela Lei 8421 de 11 de Maio de 1992. Também encontramos a regulamentação no decreto 70.274 de 9 de março de 1972).

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

Presidente HONORÁRIO do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal

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Meu sonho

Seth Marcelo: Crônica ‘Meu sonho’

Seth Marcelo
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Ontem, tarde de julho, fria e triste, esperava por uma amiga no supermercado Max, de Kakuaku-Vidrul, quando fui abordado por um miúdo que, atrevidamente, veio ter comigo. Eu, traumatizado com essas coisas de assaltos que vão acontecendo em Luanda, fugi às pressas e com o coração batendo descompassadamente, tremendo de medo. Julguei que fosse um desses meninos armados em bandidos. Mas, insistentemente, o menor, que estava vestido com uma bermuda rota, chinelos remendados com pregos, uma camisola já meio gasta, seguia-me.

Poxa! ganhei coragem, minhas pernas ficaram bambas, coração acelerado que nem uma prova de Fórmula 1. Parei de medo e comecei a chocar com a minha personalidade. Afinal, sou professor. “Corro mais, ou paro?” – era o conflito. Vindo até perto de mim, ofereceu-me uma calorosa e humilde saudação.

Não se tratava nada de um mau rapaz. Era o Miguel, que aparentemente sofria da mesma semelhança com outros seus conterrâneos: fugiu de Benguela para Luanda tentar a vida. Depois da saudação e pequena apresentação sobre quem era, Miguel pediu que eu lhe desse emprestado o meu telefone para ligar para sua mãe, que era vítima da tragédia no Lobito.

Segundo o menor, de 17 anos de idade, desde que saiu de Benguela, em 2013, não tem mantido contato com a mãe porque o seu humilde trabalho de roboteiro ocupa-lhe muito tempo. Mas nunca se esqueceu das suas origens e, apesar das dificuldades, procurou guardar o número telefónico da mãe num pequeno pedaço de papel. Por isso, de quando em vez liga para saber da saúde dela que não andava lá tão boa. Fora diagnosticada com diabete.

Fomos numa esquina fazer a chamada; a conversa, que demorou mais de 15 minutos, não era com a mãe de Miguel. Era sua avó, que contava sobre uma tragédia em que conseguiu sair ilesa, porque no dia das quedas torrenciais estava numa outra zona de Benguela. A mesma sorte não teve a irmã de Miguel, neta da velha e dois bisnetos que foram arrastados com a chuva naquele dia. O corpo dos menores apareceram, mas o da mãe e o da irmã até ao momento continuam desaparecido.

Durante a conversa, a velha se desesperava e chorava amargamente em umbundu, sua língua materna. Contou também que a chuva matou um amicíssimo do Miguel e destruiu a casa onde o próprio vivia antes de emigrar para Luanda.

De repente, fez-se silêncio no outro lado da linha. Miguel pensou ser falha da rede telefônica, e pôs-se a gritar insistentemente, e, com os olhos a marejar, coçava a cabeça. Alló! Alló! Alló mamã, e não havia retorno. O saldo de 200 kwanzas que disponha 24 minutos terminou e, com ele, agravando a preocupação e agitação de Miguel. Eu, em particular, fiquei em choque vê-lo naquele estado. Passamos alguns minutinhos juntos, perto da cabine onde havíamos nos acomodado.  Não tardando, o telefone tocou, atendi e já era outra voz em linha, o tio do Miguel, a pedir que ligássemos mais tarde, porque a pressão arterial da velha subia de mais, o que levou-lhe a uma crise.

O clima era tenso de preocupação. Pedi ao Miguel que sentasse um pouco a fim de se acalmar. Apesar da resistência, sentou-se. Enquanto isso, íamos ligando sempre, mas ninguém atendia o telefone.

Olhando nos olhos do Miguel, percebi que tentava ser forte, mas a dor era crucial e não poupava-lhe. Não resistiu, e, em seguida, meteu-se aos choros. Passamos mais de uma hora juntos. Consolei o miúdo e, momentos depois, conversamos mais sobre ele e sua família.

Ele contou-me que um dos principais objetivos que lhe trouxe à cidade de Luanda era trabalhar e conseguir dinheiro para construir uma casa digna para sua mãe. Falou também que havia prometido bicicletas para os sobrinhos que agora em feliz memória.

– E agora? -perguntei ao Miguel. Simplesmente, ele respondeu-me que ainda hoje vai fazer as malas e partir para Benguela. Despedimo-nos e cada um ao seu destino foi. Só não sei se, até o momento, está cá! O que na verdade sei, é que estive a sonhar. Tomei noção quando o meu irmão menor tossiu diante da cabeceira da cama onde estive a dormir. E ao despertar do profundo sono, me vi envolvido num cobertor de xixi, e o frio ressecava minha pele. Envergonhado e gemendo, percebi que estive diante de um sonho bem real.

Seth Marcelo

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Voando

Ivete Rosa de Souza: Poema ‘Voando’

Ivete Rosa de Souza
Ivete Rosa de Souza
"Ele e eu, voando afora, por esse vasto mundo queria que fosse eterno, esse amor enraizado, nas asas que se foram, levando também as minhas"
“Ele e eu, voando afora por esse vasto mundo. Queria que
fosse eterno esse amor enraizado, nas asas que…
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Como pássaro sem ninho voei durante minha vida
Às vezes me acompanhavam outros passarinhos
E assim a vida se preenchia, mais bonita e colorida
Mas infeliz, os deixei, percorri outros caminhos

Descobri que nesta vida toda cheia de contrastes
É necessário ter algum outro pássaro atrelado
Nos minutos, horas e dias de alegrias ou desastres
Um passarinho perdido, voou sorrindo a meu lado

Foram anos que se passaram, contando cada segundo
Ali estava o ninho, num coração remendado
E ele nunca negou as asas que também tinha

Ele e eu, voando afora por esse vasto mundo
Queria que fosse eterno esse amor enraizado
Nas asas que se foram, levando também as minhas.

Ivete Rosa de Souza

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Visão do futuro, imagem do passado

Paulo Siuves: ‘Visão do futuro, imagem do passado’

Paulo Siuves
Paulo Siuves
“A visão do amanhã parece tão real, mas o amanhã não passa disso: uma visão que se projeta na doce ilusão de um sonhador”
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“Ébano e marfim vivem juntos em perfeita harmonia
Lado a lado no teclado do meu piano,
oh Senhor, por que nós não vivemos?”
(Ebony And Ivory – Stevie Wonder, Paul McCartney).

A visão do amanhã parece tão real, mas o amanhã não passa disso: uma visão
Que se projeta na doce ilusão de um sonhador.
Uma flor inverossímil delicada e
Irrigada com os doces deleites do salivar dos seus beijos

Que se propagam nas imagens fixadas no passado,
Na memória.

A visão ilusória de estar de mãos dadas
Se perde no longínquo passado onde
Essa imagem está tão distante,
Quase perdida na década brincalhona…
Amar e desejar se confundem
Quando penso em você.

Amo seu olhar, seu sorriso, sua voz, seu querer
E quero tanto esse amor sobre meu peito,
Quero você cansada e independente dos meus apelos.

Desejo seus cabelos sobre meu rosto
E suas mãos salientes, percorrendo meus tendões.
Essa imagem ainda não se pregou
Nas paredes construídas para o hoje
E estruturam o amanhã. Eu amo você!

Paulo Siuves

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EDITORIAL

RASCISMO: UMA CHAGA DA HUMANIDADE!

Logo do Jornal ROL
Logo do Jornal ROL

Em temporada de concurso de misses, o Brasil se vê diante de uma afronta à brasilidade!

Milla Vieira
Milla Vieira

Milla Vieira, uma jovem de 33 anos, foi eleita Miss São Paulo 2024, representando a cidade de São Bernardo do Campo. Contudo, o que para ela deveria ser um motivo de felicidade, transformou-se em amargura, diante de ataques virulentos nas redes sociais, questionando a sua beleza. E, a bem da verdade, por um motivo: ser preta!

Ao que tudo indica, para quem promoveu as agressões virtuais, o único critério de beleza é a beleza física e da cor da pele. São criaturas cujos olhos veem tão somente a própria escuridão de suas almas e, em relação a Milla Vieira, sua beleza foi uma luminosidade que os cegou de vez.

Que nódoa tais pessoas trazem consigo! Quão triste não saberem que Milla Vieira foi uma garota que ajudava vender cocadas e doce de leite na barraca da família, antes de, pela beleza natural, ser descoberta por quem tinha olhos de ver.

Em 2014, Milla, aos 23 anos, representou o Brasil no Miss Supranacional, na Polônia. Trabalhou como modelo no Uruguai, México, Estados Unidos, Espanha, Itália e África do Sul.

Milla Vieira, saibam os que ainda vivem nos subterrâneos do preconceito racial, tem em suas veias o sangue verde, amarelo e cor de anil, de uma brasileira destinada ao pódio do respeito e da admiração mundial!

Sergio Diniz da Costa – Editor-Chefe

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Prêmio Cidadão de Ouro em Sorocaba (SP) foi um sucesso!

A primeira edição do Prêmio Cidadão de Ouro foi festejada numa noite de gala

Vencedores do Prêmio ‘Cidadãos de Ouro – Crédito: Teófilo Negrão

Na noite de 24 de julho, no Sorocaba Park Hotel, na cidade de Sorocaba-SP, foi realizada a grandiosa cerimônia da primeira edição do prêmio ‘Troféu Cidadão de Ouro‘. Idealizado pela advogada e escritora Laude Kämpos, o evento prestigiou diversas autoridades e personalidades de diversos lugares do Brasil.

A tão aguardada cerimônia contou com um seleto público de convidados que teve a honra de fazer parte da primeira edição da premiação, considerando o número limitado de vagas e uma lista de espera.  Como o prêmio é de abrangência nacional, dentre os homenageados receberam o troféu pessoas de Sorocaba, Rio de Janeiro, Maranhão e da capital paulista.

O ilustre auditório do Sorocaba Park Hotel ficou pequeno para tantos convidados que vieram prestigiar a honrosa cerimônia.

Após cantarem o Hino Nacional o mestre de cerimônias convidou Laude Kämpos para falar. A idealizadora do prêmio, após agradecer a Deus pela concretização do evento, agradeceu a presença de todos e de forma elegante e descontraída, enfatizou que “a premiação se dá de forma gratuita tanto para os convidados quanto para os homenageados”, e, em seguida, comentou a importância da premiação que “tem como objetivo homenagear cidadãos que, através de suas ações e/ou atividades, inspiram a sociedade, promovem o bem comum e desenvolvimento do país. Mais que celebrar realizações individuais notáveis ou reconhecer líderes que têm contribuído significativamente para o desenvolvimento e progresso do país, o evento é uma oportunidade para inspirar outras pessoas a moldarem o futuro com boas ações, boas ideias e compromisso com o próximo”. Enfatizou Laude Kämpos.

Logo na abertura do evento, Laude Kämpos sorteou para os convidados três livros de sua autoria, duas telas da artista plástica Soraya Balera, um vestido da boutique Ana Rosa, e dois jantares no restaurante Vivenda do Camarão do Shopping Iguatemi.

Nesta primeira edição, Laude surpreendeu a todos ao anunciar que em todas as edições do prêmio, escolherá uma pessoa dentre todos os convidados para receber o troféu surpresa. E a escolhida da vez foi Flávia Acciarito Moreira, jornalista da Aprem Comunicação.

Os premiados da primeira edição do ‘Troféu Cidadão de Ouro‘ foram:

Araken dos Santos (poeta) – Rio de Janeiro

Benedito da Silva Zanin (ex-comandante da Guarda Municipal) – Sorocaba

Carlos Carvalho Cavalheiro (escritor) – Sorocaba

Fabiana Campolim (gestora da Biblioteca Municipal e Infantil) – Sorocaba

Flávia Acciarito Moreira (Jornalista da Aprem Comunicação) – ABC Paulista

Jonas Guedes (advogado) – São Paulo

Laelso Rodrigues (Jornal Cruzeiro do Sul) – Sorocaba

Luis Carlos R. da Silva (historiador) – Maranhão

Maria Lúcia Amary (deputada estadual) – Sorocaba

Maria Lucia Neiva de Lima (presidente do GPACI)

Roberto de Jesus Gonçalves (pastor vice-presidente da Arca de Noé) – São Paulo

Sergio Diniz da Costa (Editor-chefe do Jornal Cultural Rol) – Sorocaba

Valdir Paezani (empresário) – Sorocaba

A escritora Laude Kämpos fez um agradecimento especial e convidou ao palco três empresários copatrocinadores:

José Luis Peixoto de Almeida, proprietário da casa Jardim das Flores Sorocaba

Lucimário de L. Campos, gerente de T.I.– São Paulo

Tiago Portiolli, proprietário da Imagem e Ação Acrílicos em Sorocaba.

Não perca a oportunidade de ser um patrocinador ou co-patrocinador da segunda edição do troféu. Entre em contato com a organizadora pelo e-meio: cidadaodeouro@gmail.com

Fotos da cerimônia

Crédito das fotos: Teófilo Negrão

Os Vencedores do Prêmio Cidadão de Ouro 2024

Maria Lucia Neiva de Lima (presidente do GPACI)

Maria Lúcia Amary (deputada estadual) – Sorocaba

Fabiana Campolim (gestora da Biblioteca Municipal e Infantil) – Sorocaba

Flávia Acciarito Moreira
Flávia Acciarito Moreira (Jornalista da Aprem Comunicação) – ABC Paulista

Laelso Rodrigues (Jornal Cruzeiro do Sul) – Sorocaba

Benedito da Silva Zanin (ex-comandante da Guarda Municipal) – Sorocaba

Valdir Paezani (empresário) – Sorocaba

Luis Carlos R. da Silva (historiador) – Maranhão

Carlos Carvalho Cavalheiro (escritor) – Sorocaba

Jonas Guedes (advogado) – São Paulo

Roberto de Jesus Gonçalves
(pastor vice-presidente da Arca de Noé) – São Paulo

Sergio Diniz da Costa – Editor-Chefe do Jornal Cultural ROL

Copatrocinadores

Da esquerda para a direita: José Luis Peixoto de Almeida e Lucimário de L. Campos

Convidados

No meio, Luiz Zamuner, Secretário Municipal de Cultura de Sorocaba

Vereadora Iara Bernardi

– Foto pela organizadora

À esquerda, o vereador Ítalo Moreira – Foto pela organizadora

Foto pela organizadora

Foto pela organizadora

À esquerda, o vereador Ítalo Moreira – Foto pela organizadora

Mestre de Cerimônia Daniel
Mestre de Cerimônia Daniel

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Gritos

Fátima Sá Sarmento: Poema ‘Gritos’

Fátima Sá Sarmento
Fátima Sá Sarmento
"Todo verso sai do coração"
Imagem criada pela IA do Bing - 02 de agosto de 2024, 
às 14:34 PM
“Todo verso sai do coração”
Imagem criada pela IA do Bing – 02 de agosto de 2024,
às 14:34 PM

Insultos à mente
o que vale
Nada mais livre
Que o silêncio.

Gosto pela solidão?
Sim. A poesia se cria
Quando o silêncio
Habita em mim.

Sai daqui de junto do coração ♥
Vai seguindo a pirâmide do saber.
Saiba que a poesia sabe ser
Elegante
Cativante
Ressignificação.
Todo verso
Sai do coração ♥

Fátima Sá Sarmento

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