O homem que escreve, desenha, toca, programa… e já conduziu trens
Tiago Bianchini
Tiago Bianchini é paulista, tem 46 anos, e é do tipo que não se contenta em viver uma vida só.
Escritor, desenhista, músico e programador, ele já foi funcionário público e até maquinista de trem, porque, claro, a vida precisa de trilhos antes de sair voando para outras galáxias.
Desde cedo, mergulhou nas estantes de livros de casa e nunca mais voltou à superfície.
Leu de tudo: poesia, crônicas, contos de terror… até pousar, com asas de mariposa curiosa, na ficção científica, onde pode misturar literatura, ciência, teorias improváveis e estudos que o fascinam.
Mas a sua ficção não vem só de fórmulas e robôs; ela é temperada com humor, ironia e sarcasmo, ferramentas que aprendeu a usar para navegar algo que só descobriu mais tarde: o autismo.
Seu livro Fora do Tempo nasceu como quem espia por uma fresta.
Começou de uma crônica antiga, cresceu para um esboço-resumo de três páginas, virou uma versão detalhada de vinte… e, quando viu, Tiago tinha nas mãos todo o esqueleto de uma história que explora o improvável com a leveza de quem brinca com o impossível.
Mas ele não é homem de um livro só.
Próxima Estação, um suspense psicológico com toques de terror e atmosfera sombria, já está pronto, aguardando revisão e editora.
Dois livros de poesia, que vão do clássico ao visceral, também estão no forno.
Além disso, escreve Além do Processador, outra sci-fi (promessa feita à mentora de que entrega ainda este mês), e mantém um arsenal de projetos que vão de literatura infantil a dramas existenciais e até ideias para… bem, um livro hot (que, segundo ele, “é melhor não”).
Tiago é como um maestro de si mesmo, regendo uma orquestra de gêneros e ideias.
Não se prende a um público específico, escreve para todos, mas sempre com aquela centelha de rebeldia criativa.
No fundo, ele deixa que o Tiago interior, aquele que nunca parou de se encantar com boas histórias, continue conduzindo esse trem literário que, convenhamos, já saiu dos trilhos há muito tempo, e ainda bem.
Imagine que você é um ex-astro do rock, que fez fortuna no mundo da tecnologia com um invento revolucionário.
De repente, aquela vida perfeita que você planejou para si mesmo começa a desmoronar.
Pessoas suspeitas irão fazer de tudo para roubar o grande invento que você e seu melhor amigo criaram, e pretendem usá-lo para fins nem um pouco nobres.
Mas… e se você pudesse passar a perna no tempo, dar uma voltinha no futuro e descobrir como essa história acaba?
Fidel Fernando: ‘Quem sou eu, segundo os meus alunos?
Fidel FernandoImagem gerada por IA do Bing – 15 de Agosto de 2025, às 12: AM.
Durante muito tempo, no processo de ensino e aprendizagem, entendi que a função de um professor era sobretudo ensinar, avaliar e classificar os alunos. No entanto, com o passar dos anos e a experiência em salas de aula, compreendi que também é necessário inverter esse processo: permitir que os alunos nos avaliem, nos observem e, com isso, nos devolvam uma imagem de quem somos enquanto docentes e enquanto pessoas.
Ao fazê-lo, deparei-me com percepções curiosas, outras constrangedoras e algumas que, de forma inesperada, revelaram aspectos fundamentais da minha prática pedagógica. A avaliação feita pelos alunos, sem filtros, revelou-se um instrumento poderoso de reflexão e autoaperfeiçoamento profissional.
A proposta era simples: disponibilizei quinze minutos no último dia de aulas do ano lectivo 2024/2025 para que os alunos escrevessem anonimamente o que pensavam sobre mim e sobre a minha actuação como professor. A princípio, confesso, esperava comentários sobre a metodologia, o domínio do conteúdo ou a interação pedagógica.
Contudo, surpreendi-me ao descobrir que os alunos também reparam em detalhes como a minha forma de vestir: “camisa branca, calças pretas e ténis brancos”, e até características físicas: “professor tem cabeça pequena”, “é baixinho”. Ri-me, claro, mas reflecti: o professor é mais do que a sua função. Ele é presença, figura, símbolo. A forma como nos apresentamos diz algo à turma, ainda que de forma indirecta.
Mais significativo para mim, contudo, foram os comentários sobre o modo como conduzo as aulas. Li, com alegria, observações como: “realiza dinâmicas connosco na sala de aula, dinâmicas bem melhores do que ter aulas fora ou jogar mata-piolho no pátio”. Estas palavras mostraram-me que, para além da imagem, o que realmente se destaca para os alunos é a qualidade da interação e o envolvimento que se cria em sala. É nesse espaço, e com essas práticas, que o ensino se torna memorável. Mas nem só de elogios se faz uma boa auscultação escrita.
Os chamados ‘defeitos’, termo usado por alguns alunos, foram igualmente reveladores: “o professor às vezes atrasa para entrar na sala” ou “tira stalo dos colegas e dá patadas”. O uso dessas expressões levou-me a consultar outros alunos e até colegas (professores) para as compreender. ‘stalo’ e ‘dar patadas’ referem-se a respostas ríspidas, geralmente dirigidas a comentários inconvenientes ou tentativas de piada durante a aula. Reconheço-me nessas situações. Por vezes, na tentativa de manter a disciplina ou a concentração na aula, posso responder de forma menos acolhedora.
Este momento levou-me a recordar o pensamento de Carl Rogers (1951), segundo o qual o professor deve aproveitar até os comentários descabidos dos alunos como oportunidades pedagógicas. Se um aluno, por exemplo, interrompe uma aula sobre ‘Meios de Transporte’ com um comentário aparentemente fora de contexto, tal como: “a minha avó está doente”, em vez de o repreender (ou ‘tirar stalo’): “E eu com isso” ou “o que isso tem a ver com a aula?”, podemos integrar essa informação na aula: “Que pena! Assim que for possível, vamos pegar um autocarro para ir vê-la.
Que tal?” Desta forma, o aluno sente-se escutado, valorizado, e o conteúdo é reforçado num contexto real e afectivo. Esta abordagem é um exemplo de como se pode transformar um potencial conflito em aprendizagem significativa.
A recolha destes testemunhos também me revelou a importância da linguagem dos alunos e da necessidade de o professor se manter actualizado quanto às suas referências culturais e linguísticas. Afinal, estamos todos no século XXI, mas certas expressões ainda nos surpreendem. Aceitar essa diferença e tentar compreendê-la é parte do nosso compromisso com a educação.
Ao partilhar esta experiência por mim vivida com alguns professores, um colega confidenciou-me ter deixado de aplicar essa avaliação depois de uma aluna ter-lhe declarado amor. Ri-me, mas sugeri que se pode aproveitar esse ‘amor platónico ou das ideias’ como estímulo à aprendizagem, com algo como: “aceito, sim, contando que te dediques em todas as disciplinas e obtenhas notas altas.” Neste sentido, o afecto transforma-se em incentivo, e o vínculo pedagógico aprofunda-se.
Pelo exposto, sugiro vivamente a todos os professores que reservem alguns minutinhos das suas aulas para serem avaliados por seus alunos, no final de cada ano lectivo. A prática, mais do que gerar constrangimentos, oferece ao professor um espelho necessário, honesto e revelador do seu percurso. É através da escuta dos nossos estudantes que podemos crescer, corrigir, aperfeiçoar e, sobretudo, humanizar a nossa prática docente.
Como escreveu Carlos Drummond de Andrade: “No meio do caminho tinha uma pedra/ Tinha uma pedra no meio do caminho.” Talvez esta ‘pedra’ (o olhar do aluno sobre nós) seja, afinal, a base para um novo caminho, mais consciente, mais sensível e mais eficaz.
Marta OliveriImagem criada por IA – 02 de agosto de 2025, às 14:37 PM
Quando o pássaro de fogo abriu suas asas, involuntariamente deixou para trás um pequeno monte de cinzas. Talvez fossem aquelas memórias desnecessárias deixadas pelo infortúnio de perecer. Assim conta o mito da Fênix. A ave que renasce continuamente das cinzas e morre novamente.
O fato é que, quando o grande pássaro da ressurreição alçou voo naquela manhã, como um sopro errante, ela nasceu: uma pequena mulher de cinzas que se elevou acima da tristeza daqueles restos, cinzenta e melancólica. Sem saber o motivo de seu estranho nascimento. Talvez uma mutação de algo que aconteceu fora dos limites aceitáveis do mito? Ela nasceu, sim, além da esperança, além da odisseia do ser, do voo, do fogo e da estatura.
Assim ela foi formada. E quando tocou seu coração, soube que era feito de sombras. Então sua tristeza aumentou. Que estranha perversidade do deus que habita o Olimpo? Por que ele a criou? Com que propósito? O que ela tinha que fazer no mundo? Ela se levantou daquele lugar e começou a caminhar. À sua frente, estendia-se um caminho de pedras, um lugar acidentado e rochoso onde corriam as águas de um rio cristalino. E lá ela podia se ver claramente: era magra como um junco, bela como a névoa, triste como o próprio desamparo. Era ela: a sensação do que lhe era negado. A lembrança do sacrifício, aquele sacrifício necessário que supostamente anuncia a ressurreição. Uma mulher de cinzas.
Mas há quanto tempo ela ouvia o crepitar do fogo? Lembrava-se dos gemidos do pássaro em chamas e, em seguida, do amanhecer de asas abandonando o corpo. Ocasionalmente, uma criança indesejada escapa dos milagres, alguém que vem nos dizer o que devemos esquecer: a tortura de morrer e nascer todos os dias, o tormento de ser majestosamente livre e pagar por isso com a pira da culpa eterna. Assim é o mito da Fênix.
Portanto, quando aconteceu de forma tão estranha, contrária a toda a lógica, a pequena mulher de cinzas devia ter algum motivo oculto para justificar a origem de sua criação. Por isso, decidiu cuidar de seu coração de sombras e fugir daquele lugar antes que o pássaro retornasse para se juntar a ela com o restante de suas cinzas próximas. Antes de morrer, precisava compreender o significado de sua origem.
Caminhando entre as pedras. Leve e fugaz, seu corpo efêmero não sentia a aspereza da terra, nem as pontas afiadas das rochas. O que a pesava era seu coração de sombras, e então partiu em busca do significado de sua origem, aquele mal-entendido que se revelara em meio a tantas fábulas com moral brilhante. Aquela pequena mulher de cinzas era apenas uma pária dos mitos.
Então, continuou sua jornada, para compreender: logo o sol se moveu lentamente do zênite ao nadir, enquanto ela caminhava sem parar, aparentemente sem rumo, para onde quer que seu coração de sombras a dirigisse. Finalmente, a noite caiu, repleta de estrelas como o manto de um grande imperador que governava os céus.
Então a pequena mulher de cinzas percebeu que algo dentro dela começava a pulsar; na verdade, não era uma batida, mas várias; era seu coração que crescia e se multiplicava até explodir para fora do peito. E a mulher de cinzas pôde ver outros corações nascerem dele, subindo e ascendendo em direção ao céu como nuvens que embaçam seu brilho.
Um leque de constelações sombrias então se abriu, e para cada uma desenhada acima, crescia uma lembrança há muito abandonada: a tristeza dos vencidos, a odisseia eclipsada pelo crime, a bondade crucificada na cruz dos traidores.
O magnífico céu estrelado gradualmente se tornara um coro de lembranças; os abismos celestiais cresciam, além de toda possibilidade real ou mítica. Uma obscura rebelião contra a placidez de tudo o que se podia imaginar fizera nascer a audácia da memória, a dura trama do reverso das coisas, o sentido legítimo de uma história eternamente silenciada pelo feitiço da vaidade humana.
Sesc Sorocaba promove conversa com Silvia Rivera Cusicanqui na abertura do programa público ‘Sendarias’ da 4ª edição de Frestas – Trienal de Artes
Silvia Rivera Cusicanqui – Foto de Diego Revollo
No dia 19 de agosto, terça-feira, às 20h, o Sesc Sorocaba recebe a socióloga, historiadora e militante boliviana Silvia Rivera Cusicanqui para a abertura de Sendarias, programa público da 4ª edição de Frestas – Trienal de Artes.
Contará com comentário crítico de Eduardo Schwartzberg, pesquisador e integrante do Coletivx Ch’ixi, e a mediação de Luciara Ribeiro, educadora, pesquisadora e cocuradora da Trienal. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos uma hora antes, e os lugares são limitados.
Nesse encontro, Silvia dialoga com a equipe curatorial sobre o ‘pensamento ch’ixi’, conceito inspirado nas cosmovisões andinas que propõe acolher a convivência de elementos aparentemente contraditórios. Essa perspectiva inspira o tema desta edição da Trienal, ‘do caminho um rezo’, que articula uma abordagem anticolonial entre arte, espiritualidade e política.
O programa público Sendarias — cujo nome é um jogo com ‘sendas’, evocando caminhos e atalhos — integra o projeto curatorial da Trienal e propõe práticas artísticas, educacionais e textuais territorializadas, conectadas a conhecimentos que sempre estiveram presentes em aldeias, quilombos e outros processos de comunidades. Sua abertura é marcada por três encontros com pensadores que orientam a pesquisa e proposta curatorial, compondo um ciclo entrelaçado em ‘começo, meio e começo’. O primeiro deles será conduzido por Cusicanqui.
Sobre Silvia Rivera Cusicanqui
Nascida em La Paz, em 1949, Silvia é uma das mais importantes vozes do povo Aimará e referência internacional nos debates sobre colonialismo, modernidade e resistência indígena na América Latina. Professora emérita da Universidad Mayor de San Andrés (Bolívia) e da cátedra de direitos humanos da Universidad Andina Simón Bolívar (Equador), foi professora visitante em universidades dos Estados Unidos e América Latina.
Fundou o Taller de Historia Oral Andina, coletivo autogerido dedicado à pesquisa sobre oralidade, identidade e movimentos sociais indígenas e populares na região aimará, e é cofundadora da Colectiva Ch’ixi. Entre seus livros, destacam se Ch’ixinakax utxiwa: uma reflexão sobre práticas e discursos descolonizadores (n-1, 2021) e Sociología de la imagen: miradas ch’ixi desde la historia andina (Tinta Limón, 2015).
Sobre Luciara Ribeiro
Educadora, pesquisadora e curadora, mestre em História da Arte pela Universidade de Salamanca (Espanha) e pela Universidade Federal de São Paulo. Atuou em diversas instituições de arte e cultura. Atualmente é docente no Departamento de Arte Visuais do Centro Universitário Armando Álvares Penteado (FAAP).
Sobre Eduardo Schwartzberg
Sociólogo, fotógrafo e músico, mestre em Estudos Culturais pela Universidade de São Paulo (USP), atualmente é doutorando no programa de Mudança Social e Participação Política (USP). Integra o Grupo de Estudo e Pesquisa em História Oral e Memória (GEPHOM) e o coletivo de pensamento e ação livre Coletiva Ch’ixi. Atuou como diretor da Escola de Artes do Governo Municipal de El Alto (Bolívia) e foi membro do Conselho das Culturas da cidade de La Paz.
Sobre Frestas – Trienal de Artes
Com o título ‘do caminho um rezo’, a 4ª edição terá curadoria de Luciara Ribeiro, Naine Terena e Khadyg Fares, e propõe uma escuta sensível aos saberes ancestrais de povos indígenas, quilombolas e outras ditas comunidades tradicionais, inspirada em conceitos como ‘o caminho é um rezo’ presente nas cosmovisões Kaingangs, o Thaki, das experiências andinas e as Confluências Afropindorâmicas entre quilombos, aldeias e formas comunitárias anticoloniais politeístas. A proposta entende os caminhos e os rezos como gestos espirituais, políticos e de construção de conhecimento, dialogando também com reflexões articulandas entre arte e educação e suas forças de transformação social.
As edições anteriores tiveram temas como “O que seria do mundo sem as coisas que não existem?” (2014, curadoria de Josué Mattos), ‘Entre Pós-Verdades e Acontecimentos’ (2017, Daniela Labra) e ‘O rio é uma serpente’ (2021–2022, Beatriz Lemos, Diane Lima e Thiago de Paula Souza), reunindo artistas nacionais e internacionais, ocupando espaços culturais e públicos, e abordando questões decoloniais, indígenas e afro-brasileiras.
Poeta brasileira escreve o primeiro hino da história à ‘Noite Estrelada’ de Van Gogh, que será traduzido e exibido no MoMA, em Nova York
‘Noite Estrelada’, de Vincent van Gogh – Imagem do saite Pixabay
A literatura brasileira acaba de registrar um feito inédito no cenário mundial. A poeta Suziene Cavalcante, reconhecida por criar um novo gênero literário que funde hino, biografia poética, crítica de arte e exaltação estética, acaba de assinar o primeiro hino da história dedicado à icônica pintura ‘Noite Estrelada’, de Vincent van Gogh.
A obra, intitulada Hino à ‘Noite Estrelada’ de Van Gogh, transforma a tela em uma experiência verbal grandiosa, retratando não apenas as cores e formas da pintura, mas também a vida, a dor e o gênio criativo do artista holandês. Com versos que mesclam lirismo e solenidade, Suziene eleva a pintura a um patamar quase sagrado, chamando Van Gogh de ‘profeta de cores eternas’ e descrevendo a obra como ‘música visual’ e ‘partitura em ouro’.
O impacto e a originalidade do hino despertaram interesse internacional. A composição já está sendo traduzida para o inglês, com o objetivo de ser exibida no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) — instituição que abriga a célebre tela desde 1941. A previsão é que o hino passe a integrar o acervo literário do museu, permanecendo como um registro histórico e artístico permanente.
“Não se trata apenas de um poema sobre a pintura”, afirma um especialista em crítica de arte. “É uma recriação em palavras que coloca Suziene no mesmo gesto criativo de Van Gogh — um diálogo entre a poesia e a pintura que nunca havia sido feito nessa forma.”
Com este hino, Suziene Cavalcante reafirma seu papel de destaque na literatura contemporânea e projeta a poesia brasileira no circuito artístico internacional, conectando palavras e pinceladas na mesma constelação de beleza e eternidade.
O resultado é um texto que não apenas comenta ‘Noite Estrelada’, mas a reinterpreta como uma epifania. Suziene não descreve: ela recria. Seu hino tem a mesma força de movimento, luz e emoção que a pintura. É como se Van Gogh tivesse encontrado, na poesia dela, uma irmã artística tão ousada quanto sua própria paleta.
Eis a imagem final: este hino é como se as espirais amarelas e azuis da tela tivessem descido ao papel, trocando tinta por palavras, mas mantendo intacta a vertigem do infinito.
Almanzor Meireles Rondon
Sobre a autora
Suziene Cavalcante – Arquivo pessoal
Suziene Cavalcante, natural de Rondonópolis (MT), é bacharel em Direito, Letras e Teologia, policial estadual em Mato Grosso, poetisa, escritora de contos revolucionários, compositora e cantora cívica, com livros publicados em diversos segmentos: jurídico, poético-literário, ficção-romance, biográfico, contos, prosa etc.
Autora do livro ‘A História de Cuiabá em Poesia – 300 anos’.
É Embaixadora Cultural da AIAP – Academia Intercontinental de Artistas e Poetas e coordenadora do Projeto Arte Jurídica/2° Juizado TJ-MT.
Autora de hinos de várias entidades, dentre as quais, ONU; Universidade de Sorbonne, OAB Nacional, Magistratura Federal; UFR- Universidade Federal de Rondonópolis e ABL- Academia Brasileira de Letras.
É biógrafa museal de personalidades pátrias célebres, dentre as quais Cora Coralina, Carlos Drummond de Andrade, Oscar Niemeyer e Dom Aquino Correia, biografias escritas no formato poético-literário-histórico.
Na senda biográfica-poética, escreveu sobre Fernando Pessoa; Juscelino Kubitschek; Cecília Meireles e a História de Rondonópolis.