5 A.M, do escritor de José Vitor Gomes

Resenha do livro ‘5.A.M’, de José Vitor Gomes

Capa do livro '5 A.M', de José Vitor Gomes.
Capa do livro ‘5 A.M’, de José Vitor Gomes

RESENHA

Um livro repleto de sentimentos, que foram descritos nas madrugadas insones do autor.
Da tristeza à redenção.
O encontro de si mesmo ao encarar o passado e enxergar um futuro cheio de possibilidades.
A complexidade de sentimentos relatada com o carinho e a força de quem sentiu.
Super recomendo!!

Assista à resenha do canal @oqueli no Youtube

SINOPSE

Na busca por um universo, por uma estética e por um estado perfeitos, percebi que todas essas sensações aconteciam, quando o Sol se punha e quando nada mais conseguia ser visto.

Foram nesses momentos que eu me encontrei e que eu achei (ainda acho) conforto.

Foram nesses momentos que eu vi meu passado, meu presente e meu futuro por uma janela, como se estivesse andando em uma linha paralela aos três, sabendo que tudo que aconteceu, me levou a ser quem eu sou.

Depois de dois anos, eu não consigo sentir um lugar poético melhor que esse.

A noite é como se fosse parte de mim e de tudo que eu vivi.

O silêncio da madrugada e as conversas que eu tinha comigo mesmo eram inesquecíveis.

Esses momentos catárticos me levaram à exposição de sentimentos crus, solitários, tristes, confusos e raivosos sem filtros, como se estivesse conversando com meu reflexo, falando e falando sem parar, para ver se essas experiências, um dia, poderiam deixar de ser relevantes na minha mente.

Dessa vez, não tive medo de falar ou de expor situações que me deixaram com feridas que, por algumas frações de segundo, imaginei que seriam incuráveis.

É tipo a Lei de Talião – você fez, agora vou fazer com você. Bom, agora, as eternizo no meu segundo livro (e sucessor de “Noites de Outono”) – 5 AM.

Se você é um aventureiro da madrugada, assim como eu, é hora de mergulhar de cabeça nessas histórias e nesses sentimentos!

SOBRE O LIVRO

Seu primeiro livro “Noites de Outono”, foi escrito e publicado quando José tinha 17 anos, então fala muito sobre as dúvidas do crescimento, principalmente sobre aquela fase de sair da infância e entrar na vida adulta.

Depois de dois anos do lançamento de “Noites de Outono” – que vendeu mais de 150 cópias- apresentando poemas soltos na internet e publicando sua 7ª coletânea no Wattpad- “Pôr do Sol” -, surgiu a ideia de escrever 5 A .M.

O autor passava por um momento difícil em sua vida, mesclando crises de ansiedade e depressão.

O que o levou a escrever incessantemente para aplacar a dor.

Quando percebeu, já havia mais de 50 poemas prontos, escritos noite adentro, inspirados em cores claras, tons de neon e músicas que falavam sobre ansiedade noturna.

“5 A.M” é a representação de um adulto inseguro, com 18/19 anos e com muitas dúvidas e medo de simplesmente fracassar na vida ou se entregar para a pessoa errada.


Escrever durante dois anos e meio é uma tarefa complicada. Basicamente, tive dois livros nesse caminho – um mostrando meu lado de superação e de clareza e o outro, de derrota e de confusão. Porém, percebi que todos tinham um elemento em comum- a madrugada de fora a fora. Foi a partir daí que reuni tudo e criei o 5 A.M

José Vitor Gomes


SOBRE O AUTOR

José Vitor Gomes cursa Jornalismo na Universidade Metodista de São Paulo.

Imagem de José Vitor Gomes
José Vitor Gomes

Apaixonado pelas áreas de assessoria de imprensa e jornalismo cultural, faz estágio na 9 Giga Networks, assessoria de imprensa para a Prefeitura Municipal de Diadema e entrevistas com os artistas Fresno, Juliette, Black Panthera e Arnaldo Antunes para a produção de textos voltados à cultura.

Desde criança sempre foi um apaixonado pela escrita.

Então, escrevia roteiros de séries e histórias.

Aos 16 anos, se descobre poeta e passa a expressar seus sentimentos de forma lítica e terapêutica, para curar dores e dúvidas internas.

Escritor independente, tem dois livros publicados – “Noites de Outono” (2021) e “5 A.M” (2024).

OBRAS DO AUTOR

Capa do livro 'Noite de Outono"
Noites de Outono

Capa do livro '5 A.M', de José Vitor Gomes.
5 A.M

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Resenhas da colunista Lee Oliveira




Universo HB Quadrinhos lança campanha inédita no Catarse

Esta é uma iniciativa inédita no país, destacando a ousadia e a criatividade da HB Quadrinhos em explorar novas formas de narrativa e engajamento com o público

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Cartaz da HB Quadrinhos

A HB Quadrinhos, sob a liderança visionária de Fabiano Silva, está revolucionando o mercado de quadrinhos nacionais com uma campanha inovadora no Catarse. Fabiano Silva, conhecido por criar o icônico personagem Pajé, está à frente desta iniciativa que promete transformar o cenário das HQs no Brasil.

A campanha, que já está ativa na plataforma de financiamento coletivo Catarse, tem como objetivo lançar sete quadrinhos nacionais de um universo compartilhado de uma só vez. Esta é uma iniciativa inédita no país, destacando a ousadia e a criatividade da HB Quadrinhos em explorar novas formas de narrativa e engajamento com o público.

Entre os profissionais envolvidos na campanha estão alguns dos nomes mais talentosos do mercado de quadrinhos brasileiro. A equipe conta com roteiristas como Christyan Stussi, que também é Editor-Chefe dos produtos HB, José Augusto, roteirista de renome de Itapetiniga/ SP e Von Meyer, que escreve para o selo Fantasy da HB, os ilustradores Jarbas Nogueira, o próprio Fabiano Silva, Carlos Eduardo, André Mantoano e Victor Duarte, que também é de Itapetininga, dão vida às histórias. E nas capas o renomado artista Serj D’Lima, desenhista internacional. Todos unidos pelo objetivo comum de criar histórias envolventes e de alta qualidade. A colaboração entre esses artistas promete entregar ao público uma experiência única e imersiva.

A campanha no Catarse terá a duração de 90 dias, e foi lançada na última sexta-feira (01/11) período em que os fãs e apoiadores poderão contribuir para a realização deste projeto ambicioso. Além de apoiar a produção dos quadrinhos, os colaboradores terão acesso a recompensas exclusivas, como edições autografadas, artes originais e conteúdos extras sobre o universo HB.

Fabiano Silva, como CEO da HB Quadrinhos, destaca a importância desta campanha para o fortalecimento da indústria nacional de quadrinhos. “Estamos muito empolgados com a possibilidade de trazer ao público sete histórias interconectadas, algo que nunca foi feito antes no Brasil. Este é um momento histórico para a HB Quadrinhos e para todos os fãs de HQs”, afirma Silva.

Com esta campanha, a HB Quadrinhos não apenas busca financiamento, mas também visa criar uma comunidade de leitores engajados e apaixonados por histórias em quadrinhos. A expectativa é que o sucesso desta iniciativa abra portas para novos projetos e colaborações no futuro, consolidando ainda mais a posição da HB Quadrinhos como uma das principais editoras do país.

Para mais informações e para apoiar a campanha, acesse a página do Universo HB Quadrinhos no Catarse https://www.catarse.me/universohb e aproveite.

BATE-PAPO COM FABIANO SILVA

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Le Corbusier & terraços-jardins

Marcelo Augusto Paiva Pereira:

‘Le Corbusier & terraços-jardins’

Marcelo Paiva Pereira
Marcelo Paiva Pereira
Imagem gerada por IA do Bing –  6 de novembro de 2024
às 11:02 PM

Tramita na Câmara dos Deputados – do Congresso Nacional – um projeto-de-lei que pretende tornar obrigatória a construção de telhados verdes em novos edifícios públicos, novos empreendimentos habitacionais subsidiados com recursos públicos e, mediante incentivos econômicos ou tributários, às construções de edifícios ou de unidades habitacionais que os acolham. Seguem abaixo alguns comentários.

A ideia de criar telhados verdes remonta ao início do século XX, por ocasião dos pioneiros da arquitetura modernista, dos quais Le Corbusier (Charles-Edouard Jeanneret-Gris) teve maior destaque. Em 1926 ele sintetizou em cinco pontos (ou princípios) os estudos que fez sobre as elementares que deveriam instruir a arquitetura modernista – então em voga na época.

Tais princípios foram:

a) Pilotis: colunas de sustentação recuadas das bordas, permitem redesenhar o espaço urbano e nele integrar os edifícios por outro enfoque urbanístico;

b) Planta livre: permite elaborar espaços divididos por paredes sem função estrutural e reduz custos e emprego de materiais;

c) Fachada livre: a ausência de obstáculos favorece o desenho de fachadas (elevações) desimpedidas, com projetos flexíveis à abertura das janelas;

d) Janelas em fita: desenhada de um ponto a outro da fachada (elevação) com a melhor orientação solar à iluminação dos ambientes do edifício;

e) Terraço-jardim (ou teto-jardim): espaço de lazer sobre a laje do último andar, deverá ter áreas verdes e suportar as variações climáticas (calor, chuva, frio e neve).

Várias obras foram construídas sob esses princípios, das quais uma delas foi a Ville Savoye, pelo mencionado arquiteto no período de 1928-31 em Poissy, Paris. Na laje do último andar se encontrava o terraço-jardim por ele previsto, desenhado e construído.

Outra obra que seguiu os cinco pontos (ou princípios) definidos por Le Corbusier aconteceu no Rio de Janeiro, para ser a sede do Ministério da Educação e Saúde do governo de Getúlio Vargas (1930-45). Desenhado e construído o edifício por Lúcio Costa e sua equipe de arquitetos, representou a arquitetura modernista defendida pelo arquiteto europeu, que assim os orientou na elaboração do projeto.

Num dos blocos que o compõem há o aludido terraço-jardim, projetado por Roberto Burle Marx sob as orientações daquele princípio e do referido arquiteto. É um espaço combinado e preenchido de áreas verdes e para descanso, cuja finalidade é criar o ambiente natural mais aprazível aos frequentadores.

Conclusivamente, o terraço-jardim defendido por Le Corbusier é atualmente os telhados verdes e, ainda que não sejam mais novidade, o projeto-de-lei tem finalidade salutar, porque visa diminuir as agressões contra o meio ambiente natural mediante a obrigação legal de se construir – ou implantar – os ditos telhados verdes (ou terraços-jardins) nas futuras construções por todo o país. Nada a mais.

Marcelo Augusto Paiva Pereira

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Falante

Clayton Alexandre Zocarato: Poema ‘Falante’

Clayton Alexandre Zocarato
Clayton A. Zocarato
Imagem gerada por IA do Bing -  6 de novembro de 2024
 às 10:41 PM
Imagem gerada por IA do Bing –  6 de novembro de 2024
às 10:41 PM

É escaldante

Falar demasiadamente

Iradamente doente

Evidenciando o risco

Que quebra o silêncio

Extenuante

Fazendo o execro

Diante a depreciação

Da razão

Exultando os lamentos

Do coração

Falador

E

Sofredor

Clayton Alexandre Zocarato

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Gerir e liderar, com arte e ciência

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo:

‘Gerir e liderar, com arte e ciência’

Diamantino Bártolo
Diamantino Bártolo
Gerir e liderar, com arte e ciência
 Imagem gerada por IA do Bing - 4 de novembro de 2024
 às 11:32 PM
Gerir e liderar, com arte e ciência
 Imagem gerada por IA do Bing – 4 de novembro de 2024
às 11:32 PM

A superior e inultrapassável diferença entre gerir e liderar pessoas, e administrar outros recursos, como máquinas, capitais, objetos, coisas, mercados e situações técnico-científicas, localiza-se, imediatamente, na comunicação e relacionamento interpessoais: pura e simplesmente, a relação pessoa-objeto situa-se a um nível inferior e instrumental ao da relação pessoa-pessoa, ou pelo menos, assim deveria ser. 

Acredita-se que será impossível gerir e liderar pessoas sem a comunicação com elas, e entre elas, suportada num genuíno processo de relações humanas, seja no campo estritamente profissional, seja num quadro mais abrangente, nos contextos da família, da escola, da Igreja, da comunidade, inclusivamente no âmbito da ocupação dos tempos livres e de lazer.

Comunicação e relacionamento humanos, são faculdades que toda a pessoa deverá cultivar, como se de uma competente atividade profissional se tratasse, porque o indivíduo humano é portador de capacidades inatas, mas também tem de aprender, no seio do grupo, e da comunidade de que faz parte, todo um vasto conjunto de procedimentos, que o tornam único num mundo onde muitos outros seres se movimentam. 

O paradigma técnico-científico instalado, dificulta muito, pelo menos em certos círculos, uma maior valorização e compreensão da importância de valores não comprovados cientificamente, sendo certo que é tempo de as várias disciplinas trabalharem em conjunto, para um mundo melhor.

O gestor e/ou líder de um grupo, quaisquer que sejam as características, atividades e objetivos do grupo deve, portanto, estar preparado para compreender a complexidade humana, enquadrá-la num determinado contexto específico, conduzir a equipa por forma a serem alcançados os resultados institucionais, coletivos e/ou do grupo bem como a satisfação de cada elemento, individualmente considerado, não como objeto, máquina ou qualquer outro instrumento, mas como pessoa humana, dotada de valores, detentora de direitos e responsável pelo cumprimento de deveres. 

Estabelecer o equilíbrio, por vezes precário, entre os diferentes e até contrários pontos de vista e conciliar os interesses, legítimos e legais, das partes envolvidas num dado projeto, constitui uma tarefa que exige bom senso, prudência, arte e criatividade. 

É desejável que o gestor, e/ou líder, seja um autêntico camaleão, no sentido positivo do termo, isto é, capacitado para se adaptar, eficazmente, às diversas situações que lhe vão surgindo. 

Como em muitos outros domínios da atividade humana, é essencial uma boa preparação em relações humanas, assente numa comunicação, tanto quanto possível, assertiva, e o exercício permanente de boas-práticas de convivência com os seus semelhantes, enquanto pessoas com dignidade idêntica. 

Nenhum gestor, líder ou colega, tem o direito de humilhar, desrespeitar, desvalorizar e/ou desconsiderar a pessoa com quem tem de se relacionar, enquanto integrados no mesmo grupo de trabalho, bem como em quaisquer outras circunstâncias.

Gerir, e/ou liderar, recursos humanos envolve grande empenhamento, por parte do responsável a quem cabe esta função, no sentido de se esforçar permanentemente para, até por antecipação, detetar e resolver situações próprias da condição humana que, de alguma forma, afetam o trabalho e o relacionamento das pessoas sob as ordens do líder. 

Cada pessoa é, por si só, um mundo interior de múltiplas dimensões, que ela própria, algumas vezes, terá dificuldade em compatibilizar e, quando não o consegue, cria situações que se exteriorizam, em comportamentos, mais ou menos favoráveis, ou não se manifestando de forma evidente, tornam o relacionamento interpessoal mais difícil. 

Cabe ao líder proporcionar as condições para que as pessoas que lidera se sintam à-vontade, comuniquem quaisquer dificuldades que surjam e possam prejudicar, no todo ou em parte, o desempenho profissional.

Acontece que, enquanto o gestor aborda as situações de uma forma analítica e sistemática, o líder desenvolve a sua apreciação numa perspectiva de síntese, produz orientações para as mudanças que são necessárias implementar. 

Infere-se do exposto, que é fundamental uma boa capacidade de comunicação, entre todos os membros do grupo, conjugada com um bom relacionamento humano, porque comunicar entre pessoas, que se relacionam sem dificuldades, nem preconceitos, constitui uma boa plataforma para os possíveis e desejáveis bons entendimentos e, correlativamente, para a busca e aplicação de soluções para os problemas e situações surgidos. 

Como estratégia possível, o exemplo de comunicação fluida deve partir de quem detém a liderança, para que todas as demais pessoas, pertencentes a um determinado grupo, fiquem desinibidas, comecem a confiar e exponham, abertamente, os seus problemas, sem reservas nem receios de serem criticadas negativamente.

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

Presidente HONORÁRIO do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal

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O amor é tudo

Dorilda Almeida: Poema ‘O amor é tudo’

Dorilda Almeida
Dorilda Almeida
Imagem gerada por IA do Bing -  6 de novembro de 2024
 às 2:37 PM
Imagem gerada por IA do Bing –  6 de novembro de 2024
às 2:37 PM

Não tenho nenhum espaço vazio
Todos preenchidos dentro de mim
Por amor
Sintonizo
Com todos os seres da natureza
Com toda forma de criação
Os meus sonhos
Realidade
Sou capaz de vencer
Obstáculos, dificuldades
Confrontos, desamor
Confiante em ti,
Amor,
Não existem medos
Ansiedade, insegurança
Só gratidão
Por tudo que existe
O amor é tudo
Mesmo este mundo difícil.
Eu sinto paz dentro de mim
O amor está em nós
Em profundidade.

Dorilda Almeida

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Vómitos

Loide Afonso: Poema ‘Vómitos’

Loide Portugal
Loid Portugal
Imagem gerada por IA do Bing - 6 de novembro de 2024
 às 1:44 PM
Imagem gerada por IA do Bing – 6 de novembro de 2024
às 1:44 PM

O Sol, sempre brilha
Pra os grandes e pequenos
Pretos
E brancos
Amarelos e vermelhos
Putos e kotas
Altos e baixos
Frescos e secos

Aqui, o brilho é o mesmo
O céu sempre sereno
Os raios, oh! Os raios… Os raios aqui não se partem e nem se deixam partir, porque lhes foi dito que aqui é pra prosseguir, seguir, com os olhos vendados, mas sempre em frente e na frente, e na frente, com os combatentes, não os Angolanos, Africanas,, Guiné, Ghana, Botswana, ou Nigéria?

Viajei através de
Memórias do subsolo
Pra procurar um sentido da vida, paz, luz,
E encontrei a escuridão, que por muitos é temida, esquecida, dorida
Em vez de ser explorada, da melhor forma e polida..| o que sentes quando o Sol brilha?

Loid Portugal

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