Troquei a noite pelo dia A água pela tequila O sono pela fadiga A inocência pela malícia A solidão pelas más companhias O Capitão América pelo Coringa O carteado pela alquimia O Às pela Rainha A Jean Grey pela Vampira
A calmaria deu lugar à taquicardia O comedimento à ousadia A autoajuda deu lugar à filosofia A disciplina à fantasia A novela deu lugar à ficção científica Automóveis deram lugar a discos alienígenas
A Terra eu troquei por Saturno O mocassim pelo coturno A metrópole pelo subúrbio O consenso pelo distúrbio O bom senso pelo tumulto A obviedade pelo oculto
Flexões por “halterocopismos” O pudor pelo nudismo Apolo por Dioniso A cevada maltada pela levedura do vinho Silogismos por aforismos Entendimentos por antagonismos
O festival FluiSP nasceu da ideia e necessidade de fazer da arte uma ferramenta de comunicação para construir uma sociedade melhor e mais responsável
Idealizado e realizado pela Dançar Marketing, o festival FluiSP nasceu da ideia e necessidade de fazer da arte uma ferramenta de comunicação para construir uma sociedade melhor e mais responsável.
A edição deste ano, que acontece no dia 28 de outubro, promete evidenciar a importância de cuidar do presente para garantir um futuro sustentável, tendo a música como o principal fio condutor dessa jornada.
A proposta do festival é criar uma oportunidade de conectar o público com ideias e ações que visam transformar o futuro da sociedade e do planeta, com mensagens sobre a preservação do meio ambiente e a sustentabilidade.
O consumo consciente da água, a força desse elemento, a sua importância para a vida (para todas as vidas) e a celebração da diversidade serão temas do FluiSP 2023. Por isso, essa edição, mais do que especial, tem como patrocinadora a SABESP, Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo que comemora e celebra com o público do evento os seus 50 anos de vida.
O FluiSP acontecerá no dia 28 de outubro, na plateia externa do Auditório Ibirapuera, em São Paulo. A programação contará com atrações culturais e grandes apresentações musicais, com entrada gratuita mediante retirada prévia de ingressos para acesso ao local e às atrações.
Em breve, mais novidades serão anunciadas.
SERVIÇO Data: 28 de outubro (sábado) Local: plateia externa do Auditório Ibirapuera Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, 0 – Ibirapuera, São Paulo/SP Ingressos: informações em breve
SOBRE A DANÇAR MARKETING: Empresa brasileira, fundada em 1982, a Dançar Marketing cria experiências memoráveis por meio da cultura e do entretenimento.
São mais de 40 anos concebendo projetos e soluções criativas que conectam pessoas, marcas e oportunidades, reunindo ao longo dos anos mais de 50 milhões de espectadores em seus mais de 1.500 eventos (dos quais 1.000 gratuitos), 160 shows open air, além de mais de 35 projetos proprietários e sociais como o AstraZeneca Viva a Cultura!, Avon Women in Concert, Criação Teatral Volkswagen, Viagem Nestlé pela Literatura, entre outros.
Exposições, como Riachuelo Mostra Moda e Samsung Rock Exhibition (com acervos de Jimmy Hendrix, Nirvana e Rita Lee), e festivais, como Telefônica Open Jazz, Festival da Padroeira, eFestival, Best of Blues and Rock, e muitos outros.
Em seu portfólio estão grandes turnês internacionais e shows de artistas icônicos como Andrea Bocelli, Luciano Pavarotti, José Carreras, Sarah Brightman, Kiri Te Kanawa, Norah Jones, Ray Charles, George Benson, Diana Krall, Brandford Marsalis, Chris Cornell, Jeff Beck, Buddy Guy, Joss Stone, Tom Morello, Zakk Wilde, Joe Satriani, Joe Perry, entre outros.
Marcelo Augusto Paiva Pereira: 'Sad end of the water drop'
Sad end of the water drop
The drop of water fell from somewhere, it is not clear where. Maybe from the roof of some of the houses that go up to the edge of the sidewalk, or from the window frames of some house or larger building …
Welcomed by the breeze that hung at the time of her fall, she moved freely in a unique adventure, in which she could end her journey anywhere, such as a wall, a window, a flowered vase, a passerby, in short, her destination was at the mercy of luck, who dictated his way through the space filled by the breeze, people and many objects.
Apparently insignificant, its tiny measurements carry greater importance than we can imagine. This drop of water has unique characteristics, such as its molecular composition, density, origin, particles and microscopic beings attached to it and also its potential to generate life …
Supposedly inanimate, without will or personality, the drop of water transmits a superficial image to us, even though we can see it through its substance. More valuable than any other organic element, an inexhaustible source of life for all beings on the planet, it is not always well received by people who, on numerous occasions, have treated it with disdain and made it the recipient of waste, refuse and garbage. produced by our species.
The drop of water, however, travels the most diverse paths and always reaches a destination or purpose. Even when it is dammed it does not lose its strength or surrender to our whims: if we do not take care of it, every drop will return to us all the fury contained in the most serious forms, such as torrential storms, floods, breaking barriers, bridges, highways, etc. The drop of water has more dammed force than we imagine …
When it falls on our heads it does little to our detriment or benefit; but, when countless, they plumm enough volume to wash our bodies – and our souls !!! Several religions use it for baptism, for diving in the waters of rivers – or swimming pools – or for the ritual of sprinkling drops. In any case, the drop of water, alone or together, has the purpose of purifying the new being that came into the world.
They can also cause illness, such as flu or pneumonia … Solitary, the drop of water is helpless; but, when grouped with others, it makes us defenseless and at the mercy of the power it has acquired, both to favor us and to destroy us …
Over the countless drops of water the most diverse vessels sail, from boats, kayaks and canoes to the largest ocean liners in the world and heavily armed military ships, which tear the seas and oceans and leave behind the wake wherever they go.
Under the surface of the seas and oceans live the most diverse marine species, which populate them with their colors and others, which with their own lights illuminate the depths …
Finally, the last straw of this chronicle ended its journey by falling into a puddle of dirty water, crawling and trampled by the thousands of feet and paws. Sad end to such a valuable source of life …
Marcelo Augusto Paiva Pereira.
Architect and urbanist
Marcelo Augusto Paiva Pereira: 'Triste fim da gota d'água'
Triste fim da gota d’água
A gota d’água caiu de algum lugar, não se sabe ao certo de onde. Talvez do telhado de alguma das casas que avançam até o limite da calçada, ou dos caixilhos da janela de algum sobrado ou edifício maior…
Acolhida pela brisa que pairava no momento de sua queda, circulou livremente numa aventura única, na qual poderia terminar sua jornada em qualquer lugar, como uma parede, uma janela, um vaso florido, algum transeunte, enfim, a destinação dela estava à mercê da sorte, que ditava seu caminho pelo espaço preenchido pela brisa, pelas pessoas e por muitos objetos.
Aparentemente insignificante, suas minúsculas medidas carregam importância maior do que possamos imaginar. Essa gota d’água tem características únicas, como são sua composição molecular, densidade, origem, partículas e seres microscópicos agregados a ela e, também, seu potencial de gerar vida…
Supostamente inanimado, sem vontade ou personalidade, a gota d’água nos transmite uma imagem superficial, ainda que possamos vê-la através de sua substância. Mais valiosa do que qualquer outro elemento orgânico, inesgotável fonte de vida para todos os seres do planeta, nem sempre é bem recebida pelas pessoas que, por inúmeras vezes, a tem tratado com desdém e a transformado em destinatária dos dejetos, rejeitos e do lixo produzidos pela nossa espécie.
A gota d’água, entretanto, percorre os mais diversos caminhos e sempre atinge um destino ou finalidade. Mesmo quando represada ela não perde sua força nem se rende aos nossos caprichos: se não cuidarmos dela, cada gota nos devolverá toda a fúria contida sob as mais gravosas formas, como são as tempestades torrenciais, inundações, rompimento de barreiras, pontes, rodovias, etc. A gota d’água tem mais força represada do que imaginamos…
Ao cair sobre nossas cabeças pouco faz em prejuízo ou benefício nosso; mas, quando incontáveis, despencam volume suficiente para lavar nossos corpos – e nossas almas!!! Várias religiões a usam para o batismo, pelo mergulho nas águas de rios – ou piscinas – ou pelo ritual da aspersão de gotas. Em qualquer caso a gota d’água, isolada ou em conjunto, tem a finalidade de purificar o novo ser que veio ao mundo.
Podem, também, causar alguma enfermidade, como gripe ou pneumonia… Solitária, a gota d’água é indefesa; mas, quando agrupada com outras, faz-nos indefesos e à mercê do poder que ela adquiriu, tanto para nos favorecer quanto para nos destruir…
Sobre as incontáveis gotas d’água navegam as mais diversas embarcações, desde botes, caiaques e canoas até os maiores transatlânticos do mundo e os navios militares fortemente armados, que rasgam os mares e oceanos e deixam para trás a esteira por onde passam.
Sob a superfície dos mares e oceanos vivem as mais diversas espécies marinhas, que os povoam com suas cores e outras, que com suas próprias luzes iluminam as profundezas…
Por fim, a gota d’água desta crônica terminou sua jornada ao cair numa poça d’água suja, rasteira e pisoteada pelos milhares de pés e patas. Triste fim para uma fonte de vida tão valiosa…
Marcelo Augusto Paiva Pereira
arquiteto e urbanista
Parque Estadual Juquery comemora Dia Mundial da Água com limpeza do Reservatório Paulo de Paiva Castro
Essa é a 4ª edição da megaoperação de limpeza da represa, ao longo dos seus 8km com a participação do público
No próximo dia 22 de março, das 8h às 17h, o Parque Estadual Juquery (PEJY) realiza a 4ª edição da megaoperação de limpeza do Reservatório Juquery / Paulo de Paiva Castro, que faz limite à Unidade de Conservação (UC).
A ação, que é aberta ao público, é realizada em comemoração ao Dia Mundial da Água e seu objetivo é monitorar e retirar resíduos descartados de forma irregular ao longo das margens da represa.
O reservatório, que é responsável pelo abastecimento na região metropolitana de São Paulo, para 8 milhões de pessoas, é o último reservatório do Sistema Cantareira, desde o sul de Minas Gerais, em nível normal para captação de água.
Em novembro do ano passado, foram recolhidas 6 toneladas de resíduos sólidos em ação como esta, que envolve ainda a conscientização da comunidade do entorno.
A iniciativa conta com o apoio da SABESP, 26º Batalhão da PM e Canil, Escola Superior de Bombeiros, 5º Grupamento de Bombeiros, Policia Militar Ambiental, Parque Estadual Cantareira (PEC), GCM Franco da Rocha, Defesa Civil e Secretarias de Meio Ambiente de Franco da Rocha e Mairiporã e remadores em geral.
Volume Vivo, websérie sobre a crise da água em São Paulo, estréia essa semana
Primeiro episódio será apresentado quarta-feira, dia 15, na Matilha Cultural, em apoio à Aliança pela Água
São Paulo, abril de 2015 – Na próxima quarta-feira, dia 15, às 20h, será exibido o primeiro episódio da websérie Volume Vivo, no espaço Matilha Cultural. Do mesmo diretor do documentário “Entre Rios”, que conta a história dos rios e córregos paulistanos e já tem 600 mil visualizações na internet, a série aborda os vários aspectos da crise hídrica que afeta o Estado de São Paulo. Após a exibição de “A Negação da Crise”, primeiro episódio da série, será realizado debate com Caio Ferraz, diretor e autor do Volume Vivo, e membros do movimento Aliança pela Água, rede de organizações da sociedade cívil que articula ações em torno das questões de segurança hídrica.
“A negação da crise” narra a resistência do governo paulista em admitir a gravidade da crise hídrica e a falta de transparência ao não informar a população sobre as consequências dos baixos níveis do reservatório Cantareira, responsável pelo fornecimento de água a 49% da população da Grande São Paulo.
Com imagens de noticiários televisivos, depoimentos de especialistas e de quem já convive com o racionamento “não oficial” de água, a websérie tem por objetivo chamar a atenção para a necessidade de descentralizar a gestão da água e mostrar a importância da participação da sociedade civil na busca de soluções para o problema.
“O período de chuvas no início deste ano levou grande parte da população a acreditar que a escassez de água acabou. Porém, a gente começou 2015 com muito menos água que no ano passado. Ou seja: o problema está só começando”, explica o diretor Caio Ferraz.
Na quinta-feira, dia 16, após a pré-estréia na Matilha Cultural, o primeiro episódio de Volume Vivo será lançado na internet, onde ficará disponível para qualquer pessoa ou organização/instituição, assim como outros três episódios que serão lançados ao longo deste ano. A série Volume Vivo foi inteiramente financiada através da plataforma de crossfunding Sibite.
Serviço:
Websérie: Volume Vivo – 1o episódio: “A Negação da Crise” Local de exibição: Matilha Cultural – Rua Rego Freitas, 542 – São Paulo/SP. Horário: 20h – 22h Duração do filme: 20 min Duração do debate: 1h30 Convidados para o debate: Caio Ferraz, diretor do Volume Vivo; Carlos Thadeu Carvalho, do IDEC-Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor; e Marússia Whately da Aliança pela Água. Entrada: RS$ 5,00 ( cinco reais) Capacidade da sala: 68 lugares + 2 cadeirantes Censura: Livre