Reencontro

Irene da Rocha: Poema ‘Reencontro’

Irene da Rocha
Irene da rocha
Imagem criada por IA do Grok

Cruzamos tempo, espaços e caminhos,
Dormindo ao som dos ventos, distraídos,
Mas hoje, enfim, nos vemos reunidos,
Quebrando a solidão dos desalinhos.

O grito ao vento leva os carinhos,
Transforma os lamentos já sofridos,
E faz dos corações antes partidos
Um lar que aquece e afasta os espinhos.

Não é partida é o começo ardente,
No toque o lume, no olhar a verdade,
E a alma encontra a alma eternamente.

Vivemos juntos, mesmo em saudade,
Corpos distantes, mas o amor presente,
No cosmos somos pura eternidade.

Irene da Rocha

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Lágrimas de amor

Irene da Rocha: Poema ‘Lágrimas de amor’

Irene da Rocha
Irene da rocha
Imagem criada por IA do Bing – 09 de setembro de 2025,
às 13:11 PM

Molha-me a alma em doce ardor profundo,
Beijos guardados, abraços sem ter fim,
Transborda em pranto o amor que em mim é o mundo,
Corrente intensa que não cabe em mim.

Choro na chuva, em lágrimas me afloro,
Sem ter razão que possa aqui falar,
É só meu peito que se abre e imploro,
Deixando a alma inteira a se entregar.

Nos sonhos busco em ti meu terno abrigo,
E em cada instante a vida se traduz,
Na boca o beijo mora aqui comigo.

São rios de dor que a face me conduz,
Amor imenso que caminha contigo,
Chovendo em mim qual lágrima de luz.

Irene da Rocha

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Cores vivas

Irene da Rocha: Poema ‘Cores vivas’

Irene da Rocha
Irene da rocha
Imagem ciada por IA do Bing - 18 de agosto de 2025, às 15:13 PM
Imagem ciada por IA do Bing – 18 de agosto de 2025,
às 15:13 PM

Em cores vivas desenhei teu ser,
Em cada verso a chama se escondia,
Na luz e sombra ergui-te em poesia,
E em meu peito aprendi a te escrever.

No traço doce eu vi teu bem-querer,
No ponto exato a mágica nascia,
Em cada curva a alma se prendia,
Num sonho intenso de jamais morrer.

És o alvorecer que a vida me traz,
És paz e fogo, és sonho e paixão,
A voz que guarda em mim a eterna paz.
Seguro em ti meu riso e coração,

Ao teu lado sei que a vida é mais,
Pois te desejo além de toda explicação.

Irene da Rocha

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Inverno

Denise Canova: Poema ‘Inverno’

Denise Canova
Dama da Poesia
Imagem criada por IA do Bing - 23 de junho de 2025, às 07:49 PM
Imagem criada por IA do Bing – 23 de junho de 2025,
às 07:49 PM

Inverno

Poesia

Aquece a minha alma

Deixa leve

Como um floco de neve

Dama da Poesia

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Poetizo, logo penso – IX e X

Pietro Costa: Pensamentos IX e X

Pietro Costa
Pietro Costa
Imagem criada por IA do Bing - 06 de junho de 2025, às 08:05 PM
Imagem criada por IA do Bing – 06 de junho de 2025,
às 08:05 PM

A alma perscruta o infinito, e o corpo, a finitude; a razão pode palmilhar os sentidos ou cegar horizontes, a depender da escuta intuitiva.

Pietro Costa

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Luz da resignação

Nilton da Rocha: Poema ‘Luz da Resignação’

Nilton da Rocha
Nilton da Rocha
Imagem criada por IA do Bing - 05 de junho de 2025, às 11:13 PM
Imagem criada por IA do Bing – 05 de junho de 2025,
às 11:13 PM

Resigna-te em silêncio ante a dor que não se entende,
A alma que ainda tomba, mas que a luz um dia acende.
Mesmo o gesto mais sombrio tem seu berço na fraqueza,
E o perdão é o caminho que conduz à fortaleza.

Não julgue quem se perde, nem condene a imperfeição,
Pois também tens teus abismos guardados no coração.
Ser fraterno é ser ponte sobre o abismo da ignorância,
É doar-se em paciência, é amar com esperança.

Deixa a luz do Cristo em ti como um sol resplandecer,
E com ela, tua sombra aprenderá a se render.
A intolerância é prisão de quem teme o diferente,
Mas o amor é chave viva, que liberta docemente.

Faz da tua alma um templo onde o Pai possa habitar,
E que tua entrega humilde seja a forma de orar.
Pois se resignar é alto, é servir sem ostentação,
É cumprir a santa lei com coragem e compaixão.

Nilton da Rocha

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A mala e o cais

Evani Rocha: Poema ‘A mala e o cais’

Evani Rocha
Evani Rocha
Imagem criada por IA do Gencraft - 22 de maio de 2025, às 10:40 PM
Imagem criada por IA do Gencraft – 22 de maio de 2025, às 10:40 PM

Já li as entrelinhas
Do teu texto
Descobri a mensagem recôndita
Pus uma flor sobre tua mesa
Pintei de azul os teus pedestais

Deixei a mala na beira do cais
Pus-me em vigília, a olhar o horizonte
Vi quando o mar inundou o céu
Senti as águas levarem minh ‘alma

Já devorei tua fantasia
Bebi do brilho do teu olhar
Rabisquei de cinza tua poesia
Troquei tuas coisas de lugar

Já entreguei a ti minha alegria
Fingi de surda pra não te ouvir
Joguei pétalas de rosas no teu armário
Fiz piadas bobas pra te ver sorrir

Contemplei as curvas do teu corpo
Vesti em ti as minhas ilusões
Refiz os nós dos laços desatados
Busquei a mala na beira do cais!

Evani Rocha

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