Penso em ti e logo te quero

Eliana Hoenhe Pereira: ‘Penso em ti e logo te quero’

Eliana Hoenhe Pereira
Eliana Hoenhe Pereira
"Penso em ti e logo te quero"
“Penso em ti e logo te quero” – 16 de setembro de 2024
às 3:06 PM

Penso em ti e logo te quero

Pelos caminhos floridos 

quero ser o seu abrigo.

Saborear o tempo com dengo.

Ser admirada, desejada e amada!

Se nada acontece por caso,

Por que não me perder 

nos teus abraços? 

Quero ser teu imenso querer

a cada amanhecer. 

Construir diálogos com o olhar

E os teus sonhos sonhar.

Eliana Hoenhe Pereira

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AFLAS divulga classificados do I Concurso de Poesias

O I Concurso de Poesia da Academia Feminina de Letras e Artes de Sergipe foi lançado em homenagem à professora ADA AUGUSTA CELESTINO BEZERRA, ícone da educação no Estado de Sergipe

Logo da AFLAS
Logo da AFLAS

AFLAS – Academia Feminina de Letras e Artes de Sergipe lançou o I Concurso de Poesia em homenagem à Profª. Dra. ADA AUGUSTA CELESTINO BEZERRA, ícone da educação no Estado de Sergipe.

As avaliações dos poemas foram feitas às cegas, ou seja, seus avaliadores receberam os poemas, sem saberem os nomes dos autores para que a integridade do concurso fosse mantida, sendo eles: a Prof.ª Dr.ª Marleide Cunha; Prof.ª Dra. Advanuzia Santos; a Prof.ª Ma. Geovana de Oliveira Lima, e os acadêmicos da ASL – Academia Sergipana de Letras, Dr. Domingos Pascoal de Melo e Dr. Paulo Amado Oliveira.

Todos os participantes terão seus poemas publicados nesta coluna do Jornal Cultural ROL, que há 30 anos leva cultura para todo o mundo, e fará conhecer os talentos literários do pequeno grande Estado de Sergipe.

7º Lugar

Eunice Guimarães

Eunice Guimarães
Eunice Guimarães

Linda flor

Linda Flor que desabrocha

Ao toque cálido de ternura

No novo amanhecer.

Pétalas que se abrem

Com perfeita formosura

De suas entranhas, brota o néctar

Puro mel que embriaga a vida.

Pele que traduz a maciez

E a cor do algodão

Traz em si a suavidade

Que encanta.

No ar, exala seu perfume

Que embriaga os sentidos

Sentimentos brotam no

Jardim florido, em primavera.

Voluptuosa beleza

Que se deleita com as carícias

Do beija-flor, e que se deixa beijar

Linda Flor!

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Escuridão… doce escuridão…

Clayton Alexandre Zocarato: ‘Escuridão… doce escuridão…’

Clayton Alexandre Zocarato
Clayton Zocarato
Escuridão, doce escuridão
“Escuridão, doce escuridão”
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

Amo a escuridão

Que dentro de meu coração

Produz uma paixão

Que se tornou obsessão

Agarro em terços

Que durante as madrugadas

Produzem agrados e rezas

Domiciliados em minha mente

De criança inocente

Que insiste em não crescer

Mas somente a te querer

Como um amanhecer frenético

Revelando tua estética de princesa

Na escuridão da tua  ausência

Faz minha consciência

Lembrar

De que tua recordação

Vai estar comigo

Em todos os momentos

Lamento da razão

Tristeza do coração

No terror do teu não – estar

Há lágrimas derramadas

Em velhos lençóis

Que como caracóis lerdos

Fizeram lentamente morada

No meu jardim

E no meu amor

Fruto da tua beleza

Realçada por uma mocidade

Que se perdeu ao longo

De memórias histriônicas

Reinventando histórias

A cada nova escuridão

Em que a noite traz

Novos pensamentos cheios

De lamentos

Aos quais não tenho

Mais teu corpo para me debruçar

E depois de um longo soluçar e chorar

Te amar

Como todos os tolos apaixonados fazem

Abrindo minha mente

Para a mais doce escuridão de teus abraços

Da  minha  paixão

Silenciada

Por orgulhos

Que se tornaram

Pedregulhos sombrios

Dentro de mim

Escuridão venha até mim

E me dê a paz

De sonhar

Docemente com teu coração

Sem precisar de alguma razão

Para voltar a acordar novamente

Clayton Alexandre Zocarato

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Reflexão na jornada pessoal

Paulo Siuves: Poema ‘Reflexão na jornada pessoal’

Paulo Siuves
Paulo Siuves

Que cada amanhecer me traga a força para enfrentar o dia,

Que o amor seja meu guia, a luz que me irradia.

Que, mesmo nas corridas da vida, eu encontre calma,

E que o medo da morte jamais roube minha alma.

Que eu compreenda o que realmente importa,

Mesmo nos desafios que a vida comporta.

Que eu estenda a mão a quem mais precisa,

E que eu nunca recue, mesmo em meio à briga.

Que eu siga meu próprio caminho, com firmeza,

Sem me perder na correnteza da incerteza.

Que eu aprenda, cresça, e que cada experiência,

Seja vista como uma dádiva, uma valiosa vivência.

Que eu jamais me venda, mantenha minha essência,

E ame com sabedoria e consciência.

Que eu possa curar, não só a mim mesmo, mas também ao mundo,

De forma completa, com um amor profundo.

Que minha jornada nesta Terra tenha sentido,

E que ao retornar ao meu mundo, seja reconhecido,

Que minha alma nunca tenha sido pequena,

Mas sim, uma luz intensa e serena.

Que eu possa inspirar outros a trilhar sua própria estrada,

E que minha jornada seja uma canção sem fim,

Na melodia da vida, uma aventura abençoada,

Para encontrarmos nosso caminho, em cada verso, refrão, enfim.

Paulo Siuves

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Leila Alves: 'Amadurecer'

Leila Alves

Amadurecer

Amadurecemos, quando percebemos que nos tornamos mais leves, mais suaves, mais amáveis e compreensivos, isso sem precisar nos esforçar tanto para agradar.

Amadurecemos, quando não precisamos banir de nós, os nossos valores, mas sobretudo, sermos exatamente o que somos, sem maquiagem ou “falsetes”, até porque beleza e sensualidade, trazemos na alma, na simplicidade e no afeto.

Amadurecemos, quando entendemos que nada nem ninguém tem o poder de nos ferir ou magoar, muito menos tentar desmistificar a nossa essência, isso porque já nos tornamos maduros o suficiente para entendermos que para evoluir, precisamos tropeçar nas nossas imperfeições. Afinal, ninguém é perfeito.

Amadurecemos, quando nos damos o direito de ficar só, sem ter que dar tantas explicações ou desculpas, quando percebemos que a vida é uma dádiva, que a vida é uma escola de aprendizagem contínua, onde precisamos aprender a amadurecer, independente de idade cronológica, porque o amadurecimento, vem do espírito em evolução.

Amadurecemos, quando aprendemos a perdoar e entender as falhas do outro, quando o nosso riso se torna mais suntuoso e brilhante (e porque não dizer, mais infantil!?).

Amadurecemos, quando entendemos que sentir-se velho é “bobeira”, não acrescenta “patavina”, só enferruja a mente, enrijecendo os neurônios e a nossa massa encefálica.

Por fim, amadurecermos, quando passamos a perceber que nascemos a cada amanhecer.

 

Leila Alves

leila.alvesmlc@gmail.com