José Antonio TorresImagem criada por IA do Bing – 10 de dezembro de 2025, às 7:42 PM
A música suave… O multiaroma de um jardim florido onde desabrocha a mais linda flor. O som das ondas quebrando na praia… A brisa do mar fluindo pelo ar… Você!
Nesse microcosmo, o mundo lá fora não existe. Nada mais importa. Nesse ambiente que transpira amor, nada pode macular essa atmosfera. Nada existe além disso. Nem pessoas, nem problemas… nada! O mundo resume-se a este momento de puro encantamento.
Você é a representação da mais perfeita flor; Delicada, perfumada, sedosa e linda. A entonação da tua voz é doce e melodiosa. Lembra o som das ondas a me embalar. O teu caminhar suave parece flutuar sem o chão tocar. A brisa do mar, impregnando o ambiente, me faz sentir a tua respiração.
Traduz a beleza e a força da Natureza. Amar, ser amada e cultuada, preciosa flor. Vieste para encantar e dar sentido à vida. Esse é o teor da tua existência.
Zé Franco – Arquivo pessoalArquivo pessoal do autor
“Educar é deixar-se um pouco no outro…”
Educar é deixar-se um pouco no outro… E importa, ao estimado educador, perceber como é que tem ficado em cada outro que educa. É para um mundo melhor que se quer? Vale a pena continuar? Perguntas que também me atravessam.
Se a terra está seca de pão, de sonhos, de futuro, e a educação parece uma semente teimosa, que a coragem seja um rio. Que a esperança respire. Que o amor permaneça. Não custa pouco arrancar um sorriso à fome, e não é simples cultivar valores de cultura, de vida humana, e o sentido de pátria, para que esta Terra, e este mundo, sejam um pouco aliviados de tantos fardos que hoje suportam.
FELIZ DIA DO EDUCADOR (22 de novembro, Angola)!
Com esse texto especial, Zé Franco homenageia os educadores, partilha pensamento sobre o ato de ensinar nos dias de hoje, particularmente em seu país natal, e comemora o dia do educador por meio da escrita.
Osvaldo Manuel AlbertoImagem criada por IA do Grok
Vamos nos amar. Vamos nos amar para que a vergonha tenha vergonha de nos envergonhar
Vamos nos amar para que as lutas sejam colectivas e tornem-se mais fáceis de vencer.
Vamos nos amar para que a soberba diminua e a petulância se esvazie, para compreender que tudo é vaidade.
Vamos nos amar para que não precisemos de justificar nada, para que a empatia e a solidariedade não sejam objectos das redes sociais motivados por likes, que sejam naturais e refrescantes como a brisa do mar no entardecer.
Vamos nos amar. Vamos nos amar para que a ciência se torne comum ao senso de todos os meros mortais, para que a pedra não pese sobre nós em forma de julgamento.
Vamos nos amar para que na presença ou na ausência os corações continuem verdejantes como a floricultura bem tratada.
Vamos nos amar para sentir menos dor, para ter paz, diluir qualquer peso que possa abalar a estrutura de uma consciência.
Vamos nos amar para que nem a dor, nem a doença e nem a morte possa importunar a criação dos nossos filhos. Mesmo quando o cerne é o corpo, em nada adianta proteger a carne quando o coração está em pedaços.
Vamos nos amar. Vamos nos amar para juntos ultrapassarmos as intempéries calamitosas deste sistema, para juntos combatermos as armadilhas do passarinheiro. Para que a amizade perdure no tempo nessa caminhada efémera.
Vamos nos amar para evitar o empobrecimento da alma e o embrutecer do coração.
Vamos nos amar. Vamos nos amar para não nos procurarmos quando já não é possível nos preocuparmos. Para evitar que morramos em vida. Para que a morte não signifique o fim, mas, tão somente, a etapa necessária que todos os seres viventes passarão.
Vamos nos amar. Vamos nos amar para que ainda que um de nós parta, parta seguro de que ficará a saudade, as lembranças positivas e que nenhum peso abale a estrutura de uma consciência costurada pelo amor.
Vamos nos amar para demostrar segurança, não porque é desejo dos outros, mas porque o comando interno assim está programado.
Vamos nos amar para dar de beber quem tem sede, para criar uma barreira intransponível e ouvir os gritos do silêncio!
‘Paradoxos: o encontro entre opostos que nos cura’
Joelson MoraImagem criada por IA do Bingem27 de outubro de 2025, às 7:30 PM
Vivemos cercados de paradoxos, e neles, muitas vezes, está o segredo do equilíbrio.
Queremos paz, mas resistimos ao silêncio. Buscamos força, mas fugimos da vulnerabilidade. Desejamos amor, mas tememos nos despir das armaduras. A vida, em sua essência, é uma dança entre contradições que se completam.
Na saúde integral, compreender o paradoxo é fundamental.
Não há corpo forte sem pausa, nem mente tranquila sem desafio. É no contraste entre o esforço e o descanso, o fazer e o ser, que o bem-estar floresce.
Assim como o coração precisa contrair e relaxar para manter a vida pulsando, nós também precisamos aprender a alternar entre o movimento e a entrega.
O paradoxo do cuidar
Para cuidar do outro, primeiro é preciso cuidar de si.
Muitos profissionais, pais e líderes se doam até o esgotamento, acreditando que amor é sinônimo de renúncia. Mas o autocuidado não é egoísmo, é base.
Quem se respeita, se alimenta bem, respira, dorme, movimenta o corpo e silencia a mente, cria um ambiente interno fértil, capaz de irradiar saúde para o meio familiar e o ambiente de trabalho.
O paradoxo do controle
Controlar tudo é perder o controle.
Na busca por segurança, muitas vezes nos tornamos rígidos, fechados ao imprevisto, e a vida é feita justamente de incertezas.
Na saúde integral, aprender a fluir é tão importante quanto ter disciplina. Há dias em que o treino é pesado, e há dias em que o corpo pede leveza.
Saber ouvir esses sinais é sabedoria em movimento.
O paradoxo da presença
Estar presente exige desacelerar.
Vivemos conectados ao que virá ou ao que já foi, e esquecemos que o agora é o único tempo real onde a vida acontece.
Um simples café, um abraço, um pôr do sol, são terapias silenciosas quando vividas com atenção plena.
Desacelerar não é parar: é respirar para continuar com consciência.
Faça pausas conscientes no trabalho: um minuto de respiração muda o ritmo mental.
Escolha uma refeição do dia para ser vivida com calma, sem celular.
Caminhe observando o entorno, e não apenas o destino.
Exercite o corpo com gratidão, não como punição.
Antes de dormir, agradeça pelo que foi possível, e aceite o que não foi.
Essas práticas simples revelam o poder dos paradoxos:
descansar para produzir melhor, soltar para ganhar força, calar para escutar, e cuidar de si para cuidar do mundo.
A saúde integral é o caminho do meio, o ponto onde os opostos deixam de lutar e começam a cooperar.
No equilíbrio entre corpo, mente e espírito, descobrimos que o verdadeiro bem-estar não é ausência de conflito, mas harmonia entre contradições.
“A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.”
(2 Coríntios 12:9)
E é nesse aparente paradoxo divino que aprendemos: a força da vida se manifesta justamente quando aceitamos nossa humanidade.