Ao vislumbre do anoitecer, na cidade princesa do rio, refulge plena e intensa de magia e de pudor a Lua cheia, que se derrama solitária enevoando as estrelas.
Contemplo-te majestosa luzente de indescritível beleza! E no teu encanto navego, tímida donzela sonolenta!
Nas frias madrugadas, sobre o rochedo, excêntrica te desnudas enternecida de mistérios, segredos, sonhos e ilusões.
Na noite fulgente, venusta! Lua dos amantes, dos amores! Prateado talismã debruçado sob a varanda do lampejo, tranando o véu da noite num clarão a fulgurar, amamo-nos iluminados num ardente beijo. Deusa da noite! Lua cheia em Penedo!