PALHAÇUNA

70º livro de Élcio Mário Pinto, ‘PALHAÇUNA’ é uma homenagem a Ariano Suassuna e Friedrich Nietzche, e tem por tema o CIRCO

Capa do livro ‘Palhaçuna‘, de Élcio Mário Pinto – Crearte Editora

PALHAÇUNA, 70ª livro do escritor Élcio Mário Pinto, será lançado no dia 16 de junho (domingo), às 19h, de forma presencial (R. Cesarino de Barros, 156 – Bairro Júlio de Mesquita Filho – Sorocaba/SP), e, simultaneamente, pelo YouTube (Lexmediare Câmara de Mediação)

SINOPSE

Do palhaço de circo que Ariano quis ser e não foi para os pensamentos de Nietzsche em ‘Assim falou Zaratustra’; da tristeza e da solidão do CLOW (palhaço) para a sua identidade de rir das desgraças humanas e do que nos faz sucumbir… Ouvindo do picadeiro para a arquibancada, a reflexão filosófica dentro da figura apreciada pelos gregos antigos: o quadrado… Vamos descobrir quem é o palhaço, o que faz, o que quer e como existe…

De acordo com o autor, “PALHAÇUNA é uma homenagem! Primeiramente, ao homem, menino em Taperoá-PB, que queria ser palhaço e não o foi (será?): Ariano Suassuna (1927-2014), que aliás, escreve-se com “SS” e não com “Ç”. Mas tudo será, devidamente, explicado em seu distinto tempo na ininterrupta marcha que parece não se importar com ninguém ou coisa alguma, nem consigo, já que o tempo não se conta. Por si e em si se satisfaz em absoluta realização do que não virá, porque já é. Segundamente, festeja-se os(as) palhaços(as) do Brasil! Sim! Eu também desconhecia que a nobre arte do circo conta com o feminino frente ao respeitável público. Finalmente, ao filósofo e escritor Friedrich Nietzsche (1844-1900), que em seu livro ‘Assim Falou Zaratustra’ inspirou-me a escrever em modelo que se assemelha aos seus registros curtos. Vamos ao CIRCO!”

Se estava sua porta entreaberta ou fechada, abre-a convictamente, enquanto olha para o espelho quebrado e embutido no antigo móvel do camarim. Mira o corredor e ouve a plateia que o espera. Tem certeza! É o seu mundo que se abre para além das cortinas na apresentação do maior espetáculo da Terra: o Palhaço!
Ao ser visto, o riso preenche todos os seus contornos. É o corpo todo a espantar demônios de tristeza e desesperança. Ainda que ninguém o saiba, eis o que movimenta a sua e todas as existências. A coragem, sente, não é filha da força. Esta, já o sabe, é para os bestiais. Ela nasce do grande poder que ridiculariza a imposição, a ameaça, a dor e a condenação. O que poderia ser tanto para tudo? O riso! Saber é viver, por isso, ele vive!
(Texto da contracapa)

SERVIÇO:

Livro: Palhaçuna

Autor: Élcio Mário Pinto

Editora: Crearte Editora

ISBN: 978-65-01-02607-7

Número de páginas: 80

Preço: R$40,00 (já com despesas postais)

Onde comprar:

Cartaz da Lexmediare - Câmara de Mediação e Estudos Ltda.

Sobre o autor

Élcio Mário Pinto
Élcio Mário Pinto

ÉLCIO MÁRIO PINTO, 59, é natural de Angatuba (SP). Em sua terra natal viveu até os 20 anos, concluindo o curso de Magistério na então Escola Estadual ‘Ivens Vieira’. Em seguida mudou-se para Sorocaba, depois viveu em São Paulo, capital, Porto Feliz, Tatuí e Boituva (SP.
Em seu coração, o eterno amor à Escola ‘Dr. Fortunato de Camargo’, de Angatuba, pois lá foi alfabetizado aos oito anos.
Atualmente é supervisor de ensino, efetivo, na Rede Pública Municipal de Votorantim. Em 02/03/2024 completou 31 anos de trabalho na Educação, depois de vivenciar o cotidiano escolar como professor, coordenador pedagógico e diretor.
Tem 69 livros publicados, desde novembro de 2013, quando lançou seu primeiro: ‘Cronicranças 1 – Crônicas para crianças – perguntanças e resposteiras’.
Recebeu o prêmio Sorocaba de Literatura na categoria romance com o livro: ‘A Fonte: o forasteiro, o romeiro, a penitente, o turista e o viajante’.
Foi contemplado pela LINC – Lei de Incentivo à Cultura – Prefeitura Municipal de Sorocaba, com a publicação de ‘Pererezadas: jeito sacizeiro de ser’.
Participou da Bienal Internacional do Livro em São Paulo (S)P em duas edições.
Em 2018 completou três anos de participação na Academia Votorantinense de Letras, Artes e História. Depois, afastou-se para dedicar-se, integralmente, à escrita de livros. Seu projeto ‘Caravana Literária’ está na edição 15ª: São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Norte e Paraíba.
Sua formação acadêmica abrange: Filosofia, Teologia, Pedagogia, Letras, História e Sociologia com diversas especializações, além de outras áreas, como mediação escolar de conflitos e outras do Direito. Por sua dedicação em escrever homenagens, recebeu os títulos de cidadania votorantinense e taperoaense.

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Alfarrábio nordestino

Natália Tamara: ‘Alfarrábio nordestino’

Natália Tamara
Natália Tamara
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

A memória é arrimo da alma 

Livro aberto para o sonhador 

Que busca regalos e agalma

Nas belezas nordestinas do trovador.

Viajar nas páginas do nordeste

É encontrar tesouro escondido 

Arrasta pé, forró da peste

Berço brasileiro resplendido. 

Na literatura desse povo 

Ariano Suassuna pula fogueira

Castro Alves defende o escravo novo

Gregório de Matos satiriza a cegueira. 

Abre-se o livro da irmandade poética 

E o filho de Januário da enxada lança mão 

Fazendo combinação de sanfona sincrética 

Com o sapateado alemão. 

Forrozeiro da gota esse tal de Gonzagão

Figura emblemática da música popular brasileira

Dezembro, numa sexta-feira treze brotou o Rei do Baião

Imortalizando sua obra musical no coração dessa gente forrozeira. 

Natália Tamara

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Lançado com estrondoso sucesso o 27.º livro do escritor e colunista do ROL Élcio Mário Pinto: 'Catulino Capilé', em Taperoá/PB

Élcio Mário Pinto comemora seu aniversário com homenagem à cidade de Taperoá/PB e dedicando seu 27.º livro, ‘Catulino Capilé’, ao escritor Ariano Suassuna, seu patrono na Academia Votorantinense de Letras, Artes e História – AVLAH

 

Emocionado, o angatubense de nascimento, sorocabano por adoção e literato cosmopolita Élcio Mário Pinto, sempre acompanhado por sua esposa, apoiadora cultural (pela Lexmediare Ltda.) e companheira de todas as horas, Adriana  Rocha, expressou o que viu e sentiu na noite de lançamento de seu livro ‘Catulino Capilé’, em homenagem à cidade de Taperoá/PB e dedicado a seu patrono da Academia Votorantinense de Letras, Artes e História – AVLAH, Ariano Suassuna: “Plateia diversificada: crianças, jovens e adultos; mulheres, homens, jovens e idosos, todos envolvidos. Contamos com uma belíssima performance musicada. Além do prefeito Jurandi Gouveia Farias, o presidente da Câmara, Severino José e a Secretária de Educação, Flaviana da Silva, artistas, escritores, professores e população taperoaense prestigiando o evento!”

Segundo o escritor: “Falas e testemunhos, agradecimentos e cumprimentos foram trocados, formando-se uma corrente literária de valorização de nossas tradições e de nossa história. Autógrafos com dedicatória e muitas, muitas fotografias dos leitores com o autor”.

Valorizando ainda mais o lançamento, o autor não mediu esforços na homenagem à cidade de Taperoá e, generosamente, apresentou gravações em vídeo e áudio com depoimentos de amigos de Angatuba, Itapetininga, Sorocaba e Votorantim.

Para Élcio Mário Pinto, este aniversário e o lançamento se constituíram numa noite memorável  para ele e um reconhecimento a Ariano, sua Taperoá e com destaque para os vínculos que foram criados: de Tapiraí/SP para Taperoá/PB.

Abaixo, alguns momentos de emoções inesquecíveis!

                                                                                                                                                                                                                                
                                                                                                                                                                                                                                                                                
                                                                                                
                                                        
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      
                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                   

  

 

  

 

 




O colunista Élcio Mário Pinto, no dia 1.º de setembro, lança seu 27.º livro: 'Catulino Capilé', dedicado ao escritor Ariano Suassuna

O escritor Élcio Mário Pinto, no dia 1.º de setembro, aniversaria, mas quem ganha o presente são cidades do Estado de São Paulo, Paraíba e Rio Grande do Norte, por meio da ‘2.ª Caravana Literária – Contos Andantes’, e o lançamento do livro ‘Catulino Capilé, dedicado ao escritor paraibano Ariano Suassuna

 

O escritor e colunista do ROL, Élcio Mário Pinto, ainda que não  sendo um membro do Rotary Clube, demonstra seguir um dos grandes lemas oficiais rotaryano: “Dar de si, antes de pensar em si”.

E demonstra esse espírito de abnegação na prática, na qualidade de escritor e educador.

No dia 1.º de setembro, o escritor completa mais uma primavera e, em vez de receber presentes, os oferece, generosamente, por meio da ‘2.ª Caravana Literária – Contos Andantes’. E lança, oficialmente, sua 27.ª produção literária: ‘Catulino Capilé’!

Élcio Mário Pinto é membro (dos mais atuantes) da Academia Votorantinense de Letras, Artes e História – AVLAH e seu patrono, escolhido por ele, é o escritor Ariano Suassuna.

E a ligação entre ambos os escritores transcende as dimensões de tempo e espaço, numa Simbiose Literária.

Dedicado a Ariano Suassuna e em homenagem à cidade de sua infância, ‘CATULINO CAPILÉ’ também faz homenagem aos municípios: Campina Grande, Lagoa Seca e Cabaceiras/PB e Caicó/RN, Angatuba (cidade natal de Élcio Mário Pinto) e Tapiraí, ambas no estado de SP.

Contando com o prefácio de Ezilda Melo (João Pessoa); entrevistas com Anna Jailma (Caicó), Flaviana da Silva (Taperoá), Leonardo Castelo Branco (Campina Grande) e Viviane Leite (Itapetininga); poesia de Ana Cristina Rodrigues Henrique (Sorocaba) – especialmente para esta publicação, a contracapa traz três depoimentos valiosos: da prefaciadora, da editora Miriam Rangel, nossa “Socratisa” e da apoiadora cultural, Adriana Rocha, responsável pelos efeitos visuais.

As ilustrações são de Caique Ferraz.

Outros eventos serão planejados para a nossa região, depois do lançamento oficial em Taperoá

 

Comentário do revisor

Ser revisor dos livros do amigo e confrade Élcio Mário Pinto é um grande privilégio que a vida me outorgou. Tal distinção, aliás, já a tivera na qualidade de prefaciador de seu primeiro trabalho: ‘Cronicranças 1: crônicas para crianças – perguntanças e resposteiras’, lançado no final de 2013.

De lá para cá, em pouco mais de 3 anos (digno de figurar no Guiness Book!), eis que ele apresenta aos leitores sua 27.ª publicação!

E em todas elas, Élcio Mário Pinto se mostra mais do que apenas um escritor, apresenta-se como um Escritor-Educador, refletindo, desta forma, sua trajetória profissional: professor, diretor de escola e, atualmente, supervisor de ensino na rede pública municipal de Votorantim (SP).

Nesta obra, dedicada ao seu patrono da AVLAH,  os leitores sentirão, por meio de Catulino Capilé, as palavras do próprio Ariano Suassuna.

E, desde já, vaticino que ‘Catulino Capilé’, em breve, será uma mega produção do Cinema Nacional!

 

Catulino Capilé

O protagonista faz diversas viagens e, em algumas, acaba apanhando para aprender. Numa das viagens, o trecho percorrido começa em Tapiraí/SP e se encerra em Taperoá/PB. Lá, Catulino conhece Ariano Suassuna, seu primo Manoelito e a criação de cabras.

As cabras são ‘personagens’ à parte.

 

Um trecho do livro:

          – Então, já estava na segunda povoação?

          – Não era um lugar comum a todos os outros que eu já vira nesta Terra de Deus. Mas, muito me assustou quando me lembrei dos meus conterrâneos, lá onde se planta uva e couve-flor, me dizendo que havia um trecho de corredor de via que se chamava Planície das Aranhas. O nome era esquisito, eu sempre me disse, mas, se assim era conhecido, então, assim devia ser chamado. E foi este o meu segundo erro que muito me custou.

          – Como foi a apresentação?

          – Tão logo cheguei, sem forças e com a maior sede do mundo, arrastando-me com as cabras, perguntei ao morador que estava à frente da casa com um cachimbo fedorento:

          – …Tarde, ô criatura daqui! É das Aranhas esta planície que piso?

          – O dito-cujo levantou-se que parecia uma chaminé de trem com apito e tudo. Nem precisou gritar, porque mais uns 10 dos seus capangas, que estavam na sala, já saíram com os dentes à mostra e antes que eu estivesse pronto para me defender, fizeram-me de saco de pancadas. Lá, digo, foi um tanto diferente, porque até com bambu eu apanhei. Também foi por lá que conheci a tal de vassourinha, muito usada para varrer a casa e o terreiro. E como dói aquilo!

          – E as cabras?

          – Quando viram que me batiam, tomaram a dianteira e correram antes de mim. Vi que se assustaram quando consegui alcançar as cinco. Trocamos olhadas de pavor e medo, mas, naquela desgraça toda, importava era sair vivo, mesmo que em pedaços. Não pude me esquecer do ditado que meu avô contava: “Nem que chegue só com o guidão da bicicleta, eu chego lá!” E foi o que fiz em disparada desesperada pela tal da Planície sem saber ao certo se estava no caminho de volta ou no atalho para Plana. (1.ª Viagem – Plana das almas)