Cooperar é melhor que competir!

José Ngola Carlos: ‘Cooperar é melhor que competir’

Kamuenho Ngululia
Kamuenho Ngululia
Imagem criada por IA do Bing, em em 4 de dezembro de 2025, às 16:09 PM
Imagem criada por IA do Bing, em em 4 de dezembro de 2025,
às 16:09 PM*

A vida em comunidade é uma que se faz melhor cooperando e não competindo. Cooperar é um ato coletivo com aspirações ao ganho comum ou de todos. Competir, por seu turno, é um ato igualmente coletivo, porém, com aspirações ao ganho individual ou particular.

O ego individual enfuna-se, muito mais facilmente, com a competição do que com a cooperação. Por ego individual quer-se dizer, a falsa noção de ‘eu’ que se separa de outros e do mundo, percebendo-se melhor, com a excessiva autoestima, ou pior, com a baixa autoestima.

O sentido de identidade, isolada do todo existencial, não acontece apenas aos indivíduos. As sociedades ou comunidades humanas também enfermam-se com o cultivo do ego comunal ou social. Este ego, conforme se identifica pelo nome, diz respeito ao desejo das sociedades de apartarem-se de outras ou do mundo, percebendo-se melhores ou piores.

Tal como o ato cooperativo não apela fortemente ao ego individual, o mesmo acontece com o ego comunal. Na sua individualidade, tanto as pessoas singulares quanto as pessoas coletivas, não são entidades com vida sem fim ou perene. Elas nascem, desenvolvem-se e morrem. Pelo que, para os seres de inteligência, competir é um ato de violência desnecessário porque se percebe que, no final, tanto a/o vencedor/a, quanto a/o perdedor/a terão o mesmo destino.

Só na cooperação é que os indivíduos e as sociedades se desenvolvem plena e harmoniosamente. A competição desenfreada e irresponsável, por seu turno, enferma os indivíduos, satisfaz mais ao ego do que ao desenvolvimento pessoal, social e planetário e causa pesares desnecessários.

A existência, a todos nós pode prover. Talvez conviesse competir em um mundo onde os recursos fossem escassos, mas a nossa realidade é diferente. No mundo em que vivemos, os recursos se escasseiam com a falta de produção ou com a pouca produção, pelo que, e neste sentido, cooperar, ao invés de competir, é a melhor estratégia de sobrevivência.

José Ngola Carlos, Msc

Malanje, 4 de dezembro de 2025

Como citar este artigo: 

Carlos, J. N. (2025:11). Cooperar é Melhor que Competir! Brasil: Jornal Cultural ROL.

** Fonte da imagem: https://www.bing.com/images/create/pessoas-de-vc3a1rias-culturas-felizes-e-envolvidas-na/1-69316965fc5241dfb986a2aff11721b2?id=G6ImkMx4OkBdQPeMck4Spw.KbJahzV3zqgl%2BsJP9lmZMQ&view=detailv2&idpp=genimg&thid=OIG4.VYFQ7oAZHUEGI5Cu.IYV&sm=1&mdl=0&ar=1&skey=EKhn9CWi2gsIWFf3FZtfeMS5fHju8imqOKmbEdGuQGQ&form=GCRIDP

Voltar

Facebook




O desprezo existe

Lina Veira: Artigo ‘O desprezo existe’

Lina Veira
Lina Veira
Imagem criada pelo Canva, com texto por Lina Veira
Imagem criada pelo Canva, com texto por Lina Veira

Não se engane: o desprezo existe e  algumas pessoas merecem. A ciência confirma: Existem pessoas desprezíveis sim! Até então eram traços emocionais. Mas psicólogos da Universidade da Califórnia desenvolveram um teste de personalidade, que conclui não ser possível ao certo definir o que faz uma pessoa ser desprezível, mas confirmam que tendem a ser indivíduos de baixa autoestima e alta ansiedade. Mais uma vez, o equilíbrio espiritual em falta. Mais uma vez a baixa autoestima fonte de muitos males e vitimismos pessoais.

Talvez aquele amigo de um amigo, pessoas com atitudes e palavras desagradáveis, que fazem questão de diminuir os que estão a sua volta, de diminuir você, indivíduos que têm a mente perversa e insensível, que revira os olhos, é sarcástico (a) e suas atitudes não possuem sentimentos bons. Espalham o mal.

Ah, LINA, mas uma cristã não pode desprezar alguém? Como assim? Creio que seja necessário até economizar desprezo devido ao grande número de necessitados entre nós. Vamos deixar de ser bobos. Fazer a sua parte como cristã, cidadã… não é você permitir que lhe façam mal continuamente.

Olhe para JESUS, ele condenou os hipócritas fariseus, expulsou os vendilhões do templo e nos ensinou a bater o pó das sandálias em lugares que não eram bem recebidos. Ele também se irritou, mas tinha um propósito maior. Tudo foi um ato de amor sim, de respeito e zelo à casa e templo do Senhor, a toda humanidade, um ato de amor a Ele, que é Deus.
E pensei… E você, e eu ? que ato de amor estamos nos dando, promovendo? Vamos pensar sem fanatismos religiosos:  o que preciso expulsar na minha vida ainda neste ano de 2025? Isso inclui pessoas! Isso é amor próprio e bem estar. “Há males que só se curam com desprezo.” E até lembrei de um caso em família. Quem não tem?

São Tomás de Aquino  alertava para o cuidado do excesso no meio familiar. Cada um de nós tem em si  tendências perigosas que facilmente podem levar a erro, ao pior em uma relação. O mérito está na luta e resistência que se oferece ao mal. Sejamos do bem. Escolha fazer e falar o bem.

Lina Veira

Voltar

Facebook