Nunca mais

Paulo Siuves: Poema ‘Nunca mais’

Paulo Siuves
Paulo Siuves
“Escrevo E-cartas com súplicas e clamor…”
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Eu a amei, recuso-me a dizer: Nevermore!
Escrevo E-cartas com súplicas e clamor,
Nessa solidão, minhas fúrias com primor,
Revejo fotos, tudo em mim é rememore.

És a ave que grita do busto: “Não demore?”
Nunca mais vou viver com medo, sem cor,
Que me negues o beijo que causa tremor,
Um jovem que toca o seio e se enamore.

Converso com a ave, ela espera que eu melhore,
E faça uma nova poesia, que só piore,
Teço linhas recheadas do mais puro fervor.

Dediquei palavras, com o mais puro amor,
Dos negros cumes, profundos céus, meu temor,
Nevermore, meu luto eterno, que apavore.

Paulo Siuves

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Suspiro de saudade

Nilton da Rocha: ‘Poema ‘Suspiro de saudade’

Nilton da Rocha
Nilton da Rocha
"Que o desejo perdure com a noite, E que o escuro seja testemunha, Do odor que o coração açoite, Em toda magia que nos acompanha
“Que o desejo perdure com a noite, E que o escuro seja testemunha, Do odor que o coração açoite, Em toda magia que nos acompanha
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Entre sombras e suspiros de saudade,
Ecoa a voz taciturna do amor,
Como um sussurro que invade
O coração sedento por calor.

Um beijo que deseja ser abraço,
Sob o poente solene e sereno,
Um doce tão intenso quanto um laço,
Que une almas num eterno ser pleno.

Corpos unidos, em colinas se encontram,
Em um dia que jamais se apaga,
Juntos, pelas altas ravinas caminham,
Em uma paixão que nada apaga.

Que o desejo perdure com a noite,
E que o escuro seja testemunha,
Do odor que o coração açoite,
Em toda magia que nos acompanha.

Que se faça noite e a escuridão transpareça,
Que o esplendor do amor, em mistério, apareça,
Na voz taciturna que no silêncio se desvela,
Em cada momento, a paixão revela.

Nilton da Rocha

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AFLAS divulga classificados do I Concurso de Poesias

O I Concurso de Poesia da Academia Feminina de Letras e Artes de Sergipe foi lançado em homenagem à professora ADA AUGUSTA CELESTINO BEZERRA, ícone da educação no Estado de Sergipe

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AFLAS – Academia Feminina de Letras e Artes de Sergipe lançou o I Concurso de Poesia em homenagem à Profª. Dra. ADA AUGUSTA CELESTINO BEZERRA, ícone da educação no Estado de Sergipe.

As avaliações dos poemas foram feitas às cegas, ou seja, seus avaliadores receberam os poemas, sem saberem os nomes dos autores para que a integridade do concurso fosse mantida, sendo eles: a Prof.ª Dr.ª Marleide Cunha; Prof.ª Dra. Advanuzia Santos; a Prof.ª Ma. Geovana de Oliveira Lima, e os acadêmicos da ASL – Academia Sergipana de Letras, Dr. Domingos Pascoal de Melo e Dr. Paulo Amado Oliveira.

Todos os participantes terão seus poemas publicados nesta coluna do Jornal Cultural ROL, que há 30 anos leva cultura para todo o mundo, e fará conhecer os talentos literários do pequeno grande Estado de Sergipe.

9º Lugar

Maria José de Araújo Cabral da Conceição

Maria José de Araújo Cabral da Conceição.
Maria José de A. C, da Conceição.

O tempo

O tempo não manda recado,

Está sempre a nos espreitar.

O tempo é do próprio tempo,

Não se deixe enganar.

Tem gente que zomba do tempo,

Achando que sempre vai dar.

Tempo de ligar para alguém,

Tempo de um beijo dar.

Tempo de fazer as malas,

Os parentes visitar!

Dizer que o tempo resolve,

Tudo que se postergar.

Vamos dar tempo ao tempo,

Que tolice assim pensar.

Pois o tempo não tem pressa,

Temos que saber dosar.

T
Tenha o tempo como amigo,

É só saber planejar.

Pois o tempo não espera,

Quem atrasado está!

Tempo, tempo, tempo, tempo!

Somos amigos leais.

Tempo é hoje! E o agora!

Tempo é hoje. E nada mais!

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Canção do amor eterno

Paulo Siuves: ‘Canção do amor eterno’

Paulo Siuves
Paulo Siuves
“Nessa dança, minha musa, tão bela e graciosa, cada suspiro teu é um sopro divino
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No compasso suave da nossa canção,

Notas de amor dançam em harmonia.

Teu olhar gracioso, um acorde, me envolve,

E o mundo se torna um palco de paixão.

Nossos corações, são flautas em sintonia,

Tocam uma melodia que transcende o tempo.

Cada beijo é uma nota, um verso, um momento,

É a composição do nosso amor em harmonia.

Nessa dança, minha musa, tão bela e graciosa,

Cada suspiro teu é um sopro divino.

Em teus olhos vejo a partitura do destino,

Neste poema, minha alma declara, amorosa.

Nos acordes do nosso amor, escrevemos a história,

Nossa canção, uma nova página, gostosa memória.

Paulo Siuves

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Beijo roubado

Nilton da Rocha: Poema ‘Beijo roubado’

Nilton da Rocha
Nilton da Rocha
Beijo inocente, no escurinho do cinema
Beijo inocente, no escurinho do cinema
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No cinema, encontrei você;

ao seu lado, juntos no escurinho, algo mágico aconteceu.

 Uma chama ardia quando um sorriso de menina me surpreendeu.

 E como uma onda bravia, um beijo aconteceu.

Saímos juntos de mãos dadas, tudo era pura magia.

 No dia seguinte, nos reencontramos na igreja,

assim iniciando nosso namoro.

 Até hoje, esse encanto nos contagia.

O beijo roubado, sem malícia, sem medo e sem pecado,

 é prova de que até hoje estamos enlaçados.

Deu certo? A família que construímos é um presente de Deus.

Tudo começou com apenas um beijo roubado

Nilton da Rocha
(05/02/2024)

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Contraste entre os lençóis

Paulo Siuves: Poema ‘Contraste entre os lençóis’

Paulo Siuves
Paulo Siuves
"Nesse sonho, éramos nostálgica melancolia, sem medo do tempo."
“Nesse sonho, éramos nostálgica melancolia, sem medo do tempo.”
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Sonhei com você

E acordei estranho;

Metade era saudade,

Metade era desejo.

Sonhei com seu beijo,

Entre lençóis de sonho,

Na penumbra do meu pensar.

A saudade sussurra,

Enquanto o desejo castiga.

Nesse sonho, éramos

nostálgica melancolia,

Voando alto,

sem medo do tempo.

Suaves penas de ternura

Se misturavam ao nosso voo.

Sonhei com seus olhos,

Dois astros a guiar

O trajeto incerto

Dessa dança celestial.

A madrugada despertou-me,

o sonho persistia na pele.

Uma lembrança viva,

um eco intangível

de um mundo imaginário.

Sonhei com você,

e a dualidade se tornou poesia:

uma presença suave e melancólica,

desconfortável ou avassaladora,

que se insinua nessa rede de emoções.

Paulo Siuves

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A música invisível do coração

Paulo Siuves: Crônica ‘A música invisível do coração’

Paulo Siuves
Paulo Siuves
"Em cada beijo, uma dança que transcende as palavras, uma coreografia única que se desenha nos lábios entrelaçados"
“Em cada beijo, uma dança que transcende as palavras, uma coreografia única…”
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da plataforma DALL-E3

Em cada beijo, uma dança que transcende as palavras, uma coreografia única que se desenha nos lábios entrelaçados. É a linguagem silenciosa dos sentimentos, onde as mãos se movem suavemente, guiadas pela música invisível do coração. Cada toque é uma nota, cada suspiro uma melodia.

Nessa dança íntima, os olhares se encontram como parceiros de dança, comunicando emoções profundas e compartilhando segredos que só os apaixonados entendem. Cada movimento é uma expressão de carinho, ternura e paixão, uma narrativa que se desdobra com a delicadeza de quem dança ao som de uma melodia que só eles podem ouvir.

É uma dança que vai além do físico, alcançando as profundezas da alma, criando laços indissolúveis entre os amantes. Em cada beijo, desvenda-se um capítulo da história de dois corações que escolheram dançar juntos pela vida, em cada beijo, cria-se uma memória única, uma pintura efêmera que colore os nossos momentos compartilhados.

Paulo Siuves

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