A moldura e a tela

José Antonio Torres: Poema ‘A moldura e a tela’

José Antonio Torres
José Antonio Torres
"É a essência da beleza que resplandece na tela"
“É a essência da beleza que resplandece na tela”
Imagem criada pela IA do Bing – 29 de julho de 2024 às 12:19 PM

Me dispo das armaduras e fingimentos
Que afloram do mundo de falsidade;
Tormentos sentidos, oriundos da maldade,
Que transformam nossa vida em sofrimentos.

A beleza e a felicidade se perdem,
Encarceradas pelas torpezas vis
De seres aniquilados e servis,
Que se arrastam por lamaçais que não cedem.

Não importam as belas molduras,
Elas não retratam o verdadeiro esplendor,
Não passam de meras bordaduras.

Esquecem que a delicadeza, exuberante ou singela,
Que provoca em nossa alma, emoção ou ardor,
É a essência da beleza que resplandece na tela.

José Antonio Torres

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Princípio e fim

Pietro Costa: Poema ‘Princípio e fim’

Pietro Costa
Pietro Costa
"Dos fios de seda costurados, a larva erige sua morada
E após um sono pesado, revive como criatura alada..."
Dos fios de seda costurados, a larva erige sua morada
E após um sono pesado, revive como criatura alada…”

Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

A beleza está no desvelamento
Da dor vem a libertação
Do isolamento, a união
É o ser enquanto acontecimento

A rosa é desprovida de espinhos
Apenas no platonismo de ideias puras
Enfeitado por jardins oníricos
E riachos cristalinos como a Lua

Folhas voam ao vento de cada manifestação vivente
Corrente de ar, ‘dasein’, respiração movente
A potência como indeterminação, possibilidade latente

Dos fios de seda costurados, a larva erige sua morada
E após um sono pesado, revive como criatura alada
Borboleta em ato, sublime despertar da alma

Pietro Costa

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Chovem lágrimas do céu

José Louro: Poema ‘Chovem lágrimas do céu’

José Louro
Chovem lágrimas do céu

Chovem lágrimas dos céus
para lavar o espírito maldito
Ao longe ecoam vozes de sofrimento
de quem sabe que o perigo está perto
de quem sabe que o futuro é incerto
de quem sabe que a beleza dos dias está ameaçada,
pelas almas negras que se alimentam da dor, do sofrimento,
quais sanguessugas que se alimentam do sangue.

Chovem lágrimas dos céus para apagar o fogo do ódio
Chovem lágrimas dos céus para que a paz possa reinar
Ao longe vê-se a floresta que outrora foi verde e de múltiplas cores
mas onde agora reina o negro da noite.

Na incerteza dos dias vive um raio de luz
que não desiste, que é fonte de vida,
que está lá para ti e que anseia a paz eterna.
Chovem lágrimas dos céus
e um raio de luz teima em brilhar
para que tu possas viver.

José Louro
18/04/2024

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Maio

Denise Canova: Poema ‘Maio’

Denise Canova
Denise Canova
“O mês de maio é como uma borboleta, trazendo beleza feminina”
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

Maio

Bem-vindo

Maio é como uma

Borboleta

Trazendo beleza

Feminina

Dama da Poesia

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Ah! a beleza

Eliana Hoenhe Pereira: Poema ‘Ah! a beleza

Eliana Hoenhe Pereira
Eliana Hoenhe Pereira
"A beleza tem a simpatia da poesia, as notas da melodia "
“A beleza tem a simpatia da poesia, as notas da melodia “
Microsoft Bing – Imagem criada pelo designer

Ah!  A Beleza

Admirada e desejada,

atraente e envolvente,

Facilitadora de romance,

“Pièce de résistance”.

Mas, quando isolada, 

é o mesmo que procurar 

detalhes no nada.

A beleza vem de dentro, 

externa bons sentimentos,

tem a simpatia da poesia,

as notas da melodia, 

contagia aqueles que estão por perto 

singelas como as Rosas do deserto

consegue reter nutrientes em seu interior

para exteriorizar a sua flor.

Floração marcante ,

 resistente e vibrante.

A beleza é a luz que transborda no olhar

e faz a alma brilhar.

Eliana Hoenhe Pereira

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Bela aquarela

Ceiça Rocha Cruz: Poema ‘Bela aquarela’

Ceiça Rocha Cruz
Ceiça Rocha Cruz
"Na sombra, o balanço da rede; e na branca areia, sonhos de amor nos versos da canção
“Na sombra, o balanço da rede; e na branca areia, sonhos de amor nos versos da canção”
Criador de imagens do Bing

No silêncio da tarde, 

ao rumor da brisa fria,

às margens do rio/mar 

suntuosos coqueirais sorriem.

Na sombra, o balanço da rede; 

e na branca areia, 

sonhos de amor 

nos versos da canção.

Sopra o vento… 

baila no tempo em lentidão,

folhas se entrelaçam e nos relembram,

tardes sombrias e palmeiras 

onde canta o sabiá.

No cenário dourado

linda aquarela, 

doce poema,

dunas,

cânions, falésias

encanto e deslumbre.

Vicejantes colinas e vales

se desnudam

na fascinante névoa do entardecer.

O cenário nordestino sorri

e o meu olhar vagueia 

descortinando um paraíso,

emoldurado no plácido tempo,

onde o vento acaricia sua pele macia, 

sua geografia, 

seu panorama.

Na placitude, 

astuta a tarde cai,

o sol se declina e o ocaso amadurece.

Abrem-se as cortinas do arrebol, 

colore

e se derrama pela varanda do poente,

num mergulho e descortino. 

Eis o meu Nordeste!

Ceiça Rocha Cruz

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Simplicidade

Eliana Hoenhe Pereira: Poema ‘Simplicidade’

Eliana Hoenhe Pereira
Eliana Hoenhe Pereira

Entre, aconchega-te!

Tens toques de suavidade,

Lembras–me as flores do campo

Que me encantam pela sua beleza e abundância,

Florescem em lugares iluminados

Singelas e delicadas,

Desapegadas e descomplicadas.

Fáceis de serem cultivadas e de serem amadas

Como se fossem transparentes,

Parecem ler meus pensamentos.

Eliana Hoenhe Pereira

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