Excesso de paixão

 Jacob Kapingala: Poema ‘Excesso de paixão’

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Imagem criada por IA do Grok
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Beleza indescritível,
Que nem Cleópatra.
Personalidade desejável,
Em ti qualquer um encontra.

Mexes com todos os meus sentidos!
Quero-te aqui comigo, mesmo que não faça sentido.
Mas pouco importa o sentido…
Pois contigo perco os sentidos.

Por ti, a lei eu infrinjo,
Não sou um anjo,
Mas por ti, eu me finjo,
Pra te ter faço qualquer arranjo.

Faço e desfaço.
Meu amor por ti é de aço!
Eu até tento e me faço,
Mas meu coração é teu espaço.

Meu amor por ti é crônico,
Até eu estou atónito.
Eu sei… Parece irônico,
Mas é o que ocorre de facto.

Meu amor por ti é um lindo verso,
É um amor do tamanho do universo,
É um mundo genial no qual pertenço,
É tão puro como uma criança no berço.

 
Jacob Kapingala

 Jacob Kapingala
Jacob Kapingala

Jacob Kapingala, 28, é natural da província de Huambo (Angola) e reside em Luanda. Estudou Pedagogia na Escola Missionária do Verbo Divino (Santa Madalena) e atualmente exerce a função de professor do ensino primário.

É escritor e poeta, com participação em algumas antologias e revistas literárias do Brasil e de Portugal.

Teve o desejo de colocar em um papel aquilo que pensava somente em 2018, ano em que escreveu seus primeiros poemas. Porém, foi somente em 2019 que passou a se dedicar de corpo e alma à poesia.

É académico da CILA – Confraria Internacional de Literatura e Arte, da ABMLP – Academia Biblioteca Mundial de Letras y Poesía e da Academia Virtual dos Poetas da Língua Portuguesa.

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O contrário de berço

Loide Afonso: Poema ‘O contrário de berço’

Loid Portugal
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Imagem criada por IA do Bing - 29 de maio de 2025, às 12:14 PM
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às 12:14 PM

Éramos o berço
Onde tudo começou
E agora
Acabou

Tudo mudou
A corrupção se acentuou
E a comida acabou

Os minerais
Estão sendo levados
Com a mentira de que
Serão devolvidos

Mataram a espiritualidade
Trazendo a religião
E nos fizeram
Acreditar
Que somos bruxos

Apagaram vestígios
Bibliotecas vivas
Grandes pensadores

Nos fazem acreditar que
Somos bem-vindos
Em suas casas
Que somos todos iguais

Iguais?

Ao sairmos
Somos supervisionados
Com armas
E máquinas

Como se fôssemos ladrões, bandidos
Fundem
A beleza
Com realeza

Nós somos tudo
Duro
Sujo
E temos que ficar mudos.

Loid Portugal

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