Florão da América

Cláudia Lundgren: Poema ‘Florão da América’

Cláudia Lundgren
Cláudia Lundgren
Florão da América
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Brasil, meu Brasil varonil;

por que, meu País destemido,

está se rendendo as desgraças

e a violência desse povo vil?

Onde está o Rio antigo

em que meus pés andavam tranquilos

pela orla, contemplando o fim de tarde

sem temer homens maus e covardes.

Meu Gigante verde e amarelo,

já cansado de tanta injustiça,

presencia a morte de inocentes

e a soltura da vida bandida.

Sei que escorrem as lágrimas

dos seus olhos, outrora brilhantes,

quando veem seus rios secando

e a queima de suas matas verdejantes.

A natureza contra ti despeja ira;

por que, oh tão sofrida Mãe Gentil?

São ciclones, tempestades, estiagens

arrasando com o Florão da América: Brasil.

“Pátria Amada, idolatrada. Salve! Salve!”;

salvem nossas mulheres e crianças;

o sangue inocente que jorra

levando com ele a desesperança.

Oh, meu Brasil; País de encantos mil!

O Corcovado chora, mas seus braços não se encolhem.

Saiba que seus filhos, à luta, não fogem.

É só uma fase; em breve brilhará o Sol da liberdade.

Cláudia Lundgren

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Academia Hispano-Brasileira de Ciências, Letras e Artes (AHBLA): Uma Ponte Cultural e Acadêmica entre Brasil e Espanha

Fundada com o objetivo de promover a colaboração e a troca de conhecimento entre esses dois países, a AHBLA desempenha um papel fundamental na promoção da cultura e da produção acadêmica

Logo da AHBLA
Logo da AHBLA

A Academia Hispano-Brasileira de Ciências, Letras e Artes (AHBLA) é uma instituição acadêmica única, que serve como uma ponte cultural e intelectual entre Brasil e Espanha. Fundada com o objetivo de promover a colaboração e a troca de conhecimento entre esses dois países, a AHBLA desempenha um papel fundamental na promoção da cultura e da produção acadêmica.

A Função de uma Academia de Letras para o Brasil e para a Espanha

As Academias de Letras têm uma longa tradição em promover a língua, a literatura e a cultura de seus respectivos países. No caso da AHBLA, sua função é especialmente relevante, uma vez que busca fortalecer os laços entre Brasil e Espanha por meio da promoção de estudos, pesquisas e produção literária e artística.

Para o Brasil, a AHBLA oferece uma série de eventos presenciais e online para acadêmicos brasileiros se destacarem internacionalmente e compartilharem suas contribuições com uma audiência global. Para a Espanha, a academia desempenha um papel crucial na divulgação da cultura e da língua espanhola no contexto brasileiro e, por extensão, na América Latina.

Benefícios de Participar da AHBLA

Os acadêmicos que fazem parte da AHBLA desfrutam de diversos benefícios:

Networking Internacional: A AHBLA oferece oportunidades de interação com acadêmicos, escritores e artistas de renome tanto do Brasil quanto da Espanha, criando uma rede de contatos potenciais.

Participação em Eventos e Publicações: Os membros têm a oportunidade de apresentar seu trabalho em eventos acadêmicos e culturais e contribuir para publicações conjuntas da academia.

Reconhecimento Acadêmico: Ser um membro da AHBLA é um reconhecimento de excelência acadêmica e contribuições significativas para a cultura e as letras.

Apoio à Pesquisa e Criação Artística: A academia apoia projetos de pesquisa e criação artística por meio de equipes de voluntários.

Ingresso na AHBLA

A AHBLA está atualmente com seu edital de ingresso aberto. Para se tornar um acadêmico, os interessados devem atender aos principais requisitos:

  • O(a) candidato(a) deverá possuir livro publicado, e ou participação em antologia publicada, obra plástica autoral, formação ou atividade musical ou teatral.
  • No caso de Literatura, o membro aprovado(a) deverá enviar uma unidade de sua obra para o acervo permanente da academia;

Os interessados podem solicitar mais informações e o edital completo entrando em contato por:

A AHBLA convida todos os interessados em fortalecer as relações culturais e acadêmicas entre Brasil e Espanha para se juntarem a esta prestigiosa academia e contribuir para a promoção da cultura e das letras em ambos os países.

Siga AHBLA no Instagram:

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Editora Baronesa lança coletânea digital internacional com intercâmbio cultural entre o Brasil e a África

No mês de dezembro de 2022 a Baronesa vai iniciar o processo de seleção dos artistas para a coletânea

A Editora Baronesa, visando sempre o espírito de intercâmbio da Cultura Lusófona, lançará coletânea digital internacional, celebrando os laços culturais que unem Brasil e África.

No mês de dezembro de 2022 vai iniciar o processo de seleção dos artistas para a coletânea e convida todos os interessados para se imortalizarem numa grande ‘festa Literária’ junto aos autores do Brasil, Portugal,  França, Suíça, Suécia, Moçambique, Angola,  Guiné-Bissau e Estados Unidos.

Veja abaixo o Regulamento.

REGULAMENTO

  • Cada autor deverá enviar um texto de até 01 lauda REVISADO, nome artístico e foto;
  • Cada autor receberá seu card de divulgação, Certificado Digital de participação e o arquivo final do livro;
  • O Livro estará disponível para Downloads no site da Editora Baronesa e em suas redes sociais;
  • O Valor do investimento será de R$ 100,00 por lauda;
  • A Baronesa vai disponibilizar para os interessados ORÇAMENTO para impressão de livros individuais, lembrando que este livro é uma edição digital.

Dúvidas:

(21) 99364-5607

 

 

 

 

 




Celso Ricardo de Almeida entrevista o escritor e motociclista Carlos Márcio autor do livro Guia de um Viajante em Duas Rodas

Atendendo ao convite da “Entrevistas ROLianas” e do colunista Celso Ricardo de Almeida, o escritor e motociclista Carlos Márcio contou um pouco de sua vida e sua expedição sobre rodas, tema do livro lançado por ele.

Carlos Márcio de Souza Macedo, nascido em 1968 em Belo Horizonte-MG, é motociclista desde os 12 anos de idade, tendo adquirido sua primeira motocicleta aos 17 anos. Além de pilotar motocicletas como hobby e ser um grande estudioso deste veículo, também foi motociclista profissional como empregado de uma empresa de médio porte. Já possuiu várias motocicletas de marcas, modelos e cilindradas distintas. Atualmente é proprietário de duas motos.

Juiz de Direito por profissão há mais de duas décadas, dedica o tempo de férias para viagens de moto em companhia de sua esposa, Carla Patrícia, também motociclista habilitada. Pilotando uma moto e tendo sua parceira na garupa, passou por 19 Estados do Brasil e em mais três países da América do Sul, sempre partindo de sua residência na cidade de Esmeraldas-MG. Só na garupa de Carlos Márcio, Carla Patrícia já transcorreu mais de 105.000 km.

 

CRA – Para iniciarmos a nossa conversa gostaria de saber como se deu a sua paixão por motocicleta, ela é algo novo, um simples hobby, ou você se dedica de verdade ao motociclismo?

Carlos Márcio – Sou um apaixonado por motocicletas desde criança, porque em minha casa sempre teve motocicletas, já que meu pai é motociclista desde jovem. Adquiri minha primeira motocicleta aos 17 anos de idade. Sempre tive motocicleta. Também fui motociclista profissional, pois trabalhei como motociclista entregador para uma empresa de pequeno porte, em minha juventude.  Atualmente tenho 02 motocicletas e somente utilizo para hobby.

 

CRA – Quando surgiu o desejo de fazer uma viajem desta magnitude, na realidade uma verdadeira expedição?

Carlos Márcio – A partir de 2013 minha esposa Carla Patrícia e eu, ambos apaixonados por motocicleta, começamos a realizar grandes viagens de moto pelo Brasil e pequena parte da América do Sul. Em 2017 recebemos uma comenda, intitulada “Bodes de Aço”, por termos viajado mais de 18.000 km no ano anterior, além de cumprirmos outros requisitos próprios. Foi durante a entrega de tal comenda, que ocorrera na cidade de Canela-RS, que decidimos realizar esta viagem/expedição.

 

CRA – Para que a viagem se concretizasse, teve alguma preparação antecipada ou simplesmente você acordou um dia subiu na moto e foi?

 

Carlos Márcio – Uma grande preparação foi efetivada. Gastei 01 ano para preparar toda a viagem, considerando o roteiro; preparação da motocicleta; contatos com várias pessoas por onde passaria durante o percurso; aquisição de vestimenta própria; além de documentação adequada para trafegar pelos três países vizinhos.

 

CRA – Durante a viagem percebeu alguma reação junto a motoristas, funcionários de hotéis, restaurantes e outros ao perceberem que você estava em uma exploração sobre rodas?

Carlos Márcio – Por todos os lugares que passamos percebemos as reações positivas, e também de espanto, de todos que ficavam sabendo de nossa Exploração Duas Rodas. Em sua totalidade eram reações de carinho e pensamento positivo, para que conseguíssemos nosso intento sem qualquer intercorrência maior. Era muito legal de se ver e sentir!

 

CRA – Como foi a hospitalidade das pessoas que te recepcionaram durante a viagem? Conseguiu perceber alguma diferença entre a hospitalidade brasileira e a dos países Andinos?

Carlos Márcio – Exceto em parte do Chile, conforme conto no livro, a hospitalidade era de primeira qualidade, conforme já mencionei na pergunta anterior. Claro que pelo Brasil, onde pude contatar vários irmãos do mesmo Moto Clube, o MCBDA (Moto Clube Bodes do Asfalto), a hospitalidade era muito acima da média. Também atesto isso no livro. Faço parte de tal Moto Clube desde 2008.

 

CRA – Quais seriam os momentos mais emocionantes durante a viagem? Houve algum trecho que te deixou preocupado?

Carlos Márcio – Toda a viagem foi emocionante! Em todos os km rodado um turbilhão de novos sentimentos surgia em nós. Mas é claro que trafegar por dias pela Cordilheira dos Andes e pelo Deserto do Atacama, além de margear o Oceano Pacífico por centenas de km, são fatos que emocionam por si só.

 

CRA – Quando estava subindo ou descendo a Serra dos Andes, sentiu alguma reação por causa da altitude? Quais foram? E se essas reações chegaram a prejudicar de alguma forma a viagem?

Carlos Márcio – Trafegar pela Cordilheira dos Andes não é tão simples. É preciso estudar previamente por onde passará, o que fiz com afinco. Entretanto, e mesmo assim, tive problema com a altitude quando parti de Cusco para Puno, no Peru. Tive que receber atendimento médico por parte do seguro saúde para viagem. Mas, graças à Deus, não teve maiores consequências e não atrasou a viagem em nada.

 

CRA – Conte-nos, como foi a travessia da Serra dos Andes ou a senhora Majestade?

Carlos Márcio – A travessia pela Cordilheira dos Andes é indescritível! As maravilhas que se encontra quando trafegamos pela Cordilheira são obras divinas que nos encantam a todo instante. Foi durante a travessia que passamos pelos pontos de maior altitude de nossa viagem. A beleza do local, que mescla o verde com o branco, contagia o viajante.

 

CRA – Durante a viajem você atravessou climas extremos, hora muito frio, outras o calor, como foi a sua adaptação a isso tudo?

Carlos Márcio – Como preparamos a viagem durante um ano, sabíamos que encontraríamos temperatura próxima de 40ºc no Brasil (Rondônia e Acre), além de temperatura negativa, cerca de -10ºc na Cordilheira e no Deserto do Atacama, e foi exatamente o que ocorreu. Por causa da preparação e das roupas adquiridas, passamos bem pelas diferenças de temperaturas.

 

CRA – Como você descreveria a emoção quando chegou a Machu Picchu e deu por concretizada a sua missão?

Carlos Márcio – De fato, a realização de um sonho é uma sensação sem igual. Carla Patrícia e eu comemoramos muitíssimo o objetivo alcançado. Na verdade, até custamos a acreditar que estávamos ali! Lembro-me que quando estávamos dentro do Trem a caminho de Machu Picchu deu um friozinho na barriga. Foi muito bom mesmo. Lembro como se fosse hoje!

 

CRA – Durante a expedição houve dias “livres”? E o que você faziam?

Carlos Márcio – Sim, programamos para que tivéssemos alguns dias livres para aproveitarmos ainda mais as belezas de determinados lugares. Deu certo e assim o fizemos. Foi perfeito, inclusive para recarregar as baterias de todos nós, visitando lugares turísticos e nos deliciando com apresentações e comidas típicas da região. Sensacional.

 

CRA – Detalhe como era a sua rotina diária durante a viagem, que horas, normalmente acordavam, quanto tempo viajava, faziam algum exercício, enfim qual era a rotina estabelecida?

Carlos Márcio – Realmente é preciso ter certa rotina para realizar uma viagem desta envergadura. Foram 26 dias viajando de motocicleta. Assim, acordávamos às 06h e partíamos às 07h, após o café e depois de realizarmos vários alongamentos próprios. Em regra, viajávamos por volta de 600km por dia, sendo certo que o menor percurso fora de pouco mais de 300km e o maior fora de 710km.

 

CRA – Para sentirmos um gostinho da viagem, faça, por gentileza, um resumo geral de como foi à viagem, o local do início, onde passou e onde terminou? 

Carlos Márcio – Iniciamos a viagem no município de Esmeraldas/MG/Brasil, onde terminamos após 26 dias de aventuras e desafios. Partirmos sentido Triângulo Mineiro em pleno inverno, indo até à divisa entre Brasil-Peru, no Estado do Acre. Já no Peru trafegamos pela Cordilheira dos Andes, indo até Machu Picchu e Vale Sagrado. Após fomos para o Chile, ainda trafegando pela mesma Cordilheira, que nos acompanharia até à divisa com a Argentina. Trafegamos pelo Deserto do Atacama, conhecendo a pitoresca cidade de São Pedro de Atacama, no Chile, além de trafegarmos ao lado do Oceano Pacífico por centenas de km. Entramos na Argentina pelo norte do País, Pela Reserva Nacional Los Flamencos, indo até a Fronteira de Iguazu, na divisa com o Brasil, em Foz do Iguaçu. De lá para casa.

 

CRA – Você notou alguma diferença (sinalização, tamanho, asfalto etc.) entre as estradas do Brasil e a dos outros países que passou? 

Carlos Márcio – Encontramos muita semelhança em tudo. Isso facilitou o tráfego. Percebemos que assim como no nosso Brasil, Peru, Chile e Argentina têm tanto estradas excelentes como péssimas, sendo que aquelas que são pedagiadas são sempre melhores.

 

CRA – Você está lançando um livro que fala justamente sobre a sua experiência durante esta expedição, e no livro você retrata de forma fidedigna a viagem e as aventuras realizadas, qual é o objetivo do livro?

Carlos Márcio – O livro é mesmo um guia para um viajante de motocicleta, bem diferente dos outros já escritos. É que mesclei um guia propriamente dito com romance e crônica, trazendo fielmente a realidade para uma viagem de tal envergadura. O objetivo maior é poder levar algum conhecimento técnico e prático para os praticantes de viagens em motocicleta, sejam grandes ou pequenas.

 

CRA – Descreva por gentileza, como se procedeu ao processo de criação do livro, você já vez a viagem pensando em escrevê-lo ou a ideia apareceu durante o percurso? E como foi o conciliar entre a viagem e o escrever?

Carlos Márcio – Eu sempre tive vontade de escrever sobre minhas viagens de moto. Assim, quando decidimos que realizaríamos tal viagem, já me preparei para escrever o livro. Durante a viagem, e antes de dormir, no quarto do hotel, anotava os principais acontecimentos do dia em um pequeno diário de bordo, para que não deixasse nada para trás. Tudo fluiu muito tranquilamente. Também tive a ajuda incondicional de minha companheira de viagem, Carla Patrícia, para que tudo ficasse registrado. Mas tudo só restou concretizado diante da presença técnica e perfeita do amigo e irmão Celso Ricardo de Almeida, da Almeida Editorial, que comprou a ideia e a transformou em fato concreto, indicando-me e ensinando-me o caminho certo, transformando o projeto em fato concreto.

 

CRA – Como está sendo a venda e a aceitação do livro?

Carlos Márcio – A aceitação do livro está sendo excelente. Os primeiros exemplares acabaram imediatamente. Estou muito feliz com o resultado, porque a pretensão é que chegue para todos aqueles amantes de viagens, sobretudo de motocicleta.

 

CRA – Você está convertendo a venda do livro em um trabalho social, conte-nos um pouco a respeito deste trabalho.

Carlos Márcio – É verdade. Todos os exemplares até o presente momento foram doados ou trocados por cestas básicas e/ou cobertores, que foram doados por nós, Carla Patrícia e eu, para entidades e pessoas necessitadas. Estamos muito felizes por poder realizar tal ato, que nos acalenta muito mais do que aos próprios destinatários.

 

CRA – Para os leitores que se interessarem como eles podem adquirir o livro?

Carlos Márcio – Podem adquirir entrando em contato diretamente comigo, pelo e-mail: carlosmarciojd@yahoo.com.br, que terei imenso prazer em enviar a todos que quiserem.

 

CRA – Deixa uma mensagem para aqueles que a seu exemplo sonham e fazer uma expedição sobre rodas.

Carlos Márcio – A mensagem direta é a de que é perfeitamente possível realizar uma expedição sobre rodas, seja de carro ou de motocicleta, independentemente da cilindrada, bastando que haja um planejamento detalhado de tudo, exatamente como já explicitado. E para facilitar, basta seguir as orientações constantes do livro! Rs rs rs. E mais, tenho dito a todos o seguinte: se gostaram muito do roteiro e se possuem vontade de realizar tal viagem, basta que levem o livro no bagageiro e sigam as instruções, pois não precisarão, sequer, procurar hotel para hospedagem. Tudo está no livro e sem qualquer dificuldade.

 

CRA – E a próxima viagem, já tem data marcada? E para qual país será a nova aventura?

Carlos Márcio – Se Deus assim o permitir, e após esta pandemia nos largar, estamos pretendendo trafegar por mais Estados do nosso País, no final deste ano e princípio de 2022 e, no final de 2022 início de 2023 estamos querendo ir para o Ushuaia, (Terra do Fogo – fim do mundo), Argentina. Já estamos nos preparando para tal, com a realização de cursos off road. É só esperar!

 

Agora permita-me fazer algumas perguntas a sua companheira de viagem Carla Patrícia:

CRA – Qual foi a sua reação quando o Carlos Márcio te deu a notícia, e te convidou, para fazer essa viagem?

Carla Patrícia – Foi a melhor possível e ao mesmo tempo de preocupação, diante de tamanha viagem. Mas como eu topo tudo com meu marido, acreditei e fiquei radiante com o convite.

 

CRA – Qual foi à emoção em acompanha-lo nessa travessia?

Carla Patrícia – Fiquei maravilhada. Sem palavras, pois a preparação foi feita pelo Carlos Márcio com tanto carinho que fiquei admirada.

 

CRA – Houve algum trecho ou momento em que sentiu medo ou susto?

Carla Patrícia – Sim, quando da passagem pelo desvio, ainda dentro do Brasil, por causa de um acidente, além de outro desvio na entrada para o Peru. Foram momentos tensos.

 

CRA – Você ficou vários dias viajando, como foi à comunicação com os filhos? Ficar tanto tempo longe deles atrapalhou ou prejudicou em algum momento a viajem, a saudade atrapalhou?

Carla Patrícia – Foi a melhor possível. A saudade foi que nos levou a desvendar a viagem o tempo todo, para que pudéssemos voltar e contar a nossa trajetória aos filhos.

 

CRA – O livro foi escrito pelo Carlos Márcio, porém acredito que você também participou da elaboração do mesmo, qual foi o seu papel e atribuições para que o livro fosse escrito?

Carla Patrícia – Meu papel como contribuição foi com as fotos que tirei com meu aparelho celular durante a viagem, além de lembranças de fatos e locais.

 

CRA – Na próxima viagem você vai acompanhar ele?

Carla Patrícia – Claro que sim. Sempre o acompanharei. Já estou preparada para a próxima.

 




Cerimônia do prêmio Cubo de Ouro será no dia do Orgulho Nerd: Geek Rock concorre na categoria Geek Creators

Com recorde de votação do público popular, premiação será no dia 25 de maio, a partir das 19h30, com transmissão on-line ao vivo 

O maior prêmio da cultura geek e pop do Brasil já tem data marcada. Será no 25 de maio, a partir das 19h30 e será transmitido pelo canal do YouTube do Prêmio Cubo de Ouro (https://www.youtube.com/cubodeouro). Nessa edição, o conhecido programa Geek Rock (http://www.geekrock.com.br), por muito tempo apresentado na principal rádio de rock do Brasil, criado e apresentado por Gui Tsubota, está concorrendo ao prêmio Cubo de Ouro, iniciativa do Sintonia Geek Content Hub, na categoria Geek Creators.

Cubo de Ouro ficou conhecido por ser a primeira premiação brasileira do universo geek e engloba temas como games nacionais, literatura, personalidades, projetos sociais, entre outros temas e tribos relacionadas.

Alguns dos nomes já confirmados para a cerimônia de 2021 são: Felipe Goldenboy, repórter do canal Loading (https://www.youtube.com/channel/UCxIqvnyWKOnLpQOlZDGDb5A) e Mestre Pedrok, co-fundador do canal Formação Firebball (https://www.youtube.com/watch?v=zD4zQYVXkOM).

O prêmio Cubo de Ouro 2021 conta com 16 categorias nacionais, sendo nove com votação popular e sete com votação de um júri técnico:

  • Personalidade Geek do Ano – (voto popular)
  • Canal, Programa ou Podcast Geek do Ano – (voto popular)
  • Imprensa Geek do Ano – (voto popular)
  • Dublagem Geek do Ano – (voto popular)
  • Streamer Geek do Ano – (voto popular)
  • Destaque e-Sports do Ano – (voto popular)
  • Projeto Social Geek do Ano – (voto popular)
  • Geek Creators – (voto popular)
  • Fandom do Ano – (voto popular)
  • Prêmio Geração Geek – (Júri técnico)
  • Melhor Literatura Geek – (Júri técnico)
  • Melhor Game Brasileiro – (Júri técnico)
  • Melhor Jogo de Mesa – (Júri técnico)
  • Melhor Filme Geek – (Júri técnico)
  • Melhor Projeto Musical Geek – (Júri técnico)
  • Melhor Cosplay – (Júri técnico)

“Estamos confiantes e acreditamos que o público reconheceu o nosso trabalho pela democratização do conteúdo geek para todas as gerações e classes sociais. A ansiedade pelo resultado agora está a mil!” afirma Gui Tsubota.

 

Serviço:

Cerimônia Prêmio Cubo de Ouro 2021

Data: 25 de maio às 19h30

Transmissão ao vivo no canal do Youtube do Prêmio Cubo de Ouro (https://www.youtube.com/cubodeouro)

  

Sobre Geek Rock

O programa Geek Rock (https://geekrock.tvgazeta.com.br/) traz o melhor do rock, além de todas as curiosidades do mundo geek, falando sobre tecnologia, séries, games, quadrinhos e essas nerdices que a gente gosta muito, de um jeito descolado.

O projeto foi idealizado por Gui Tsubota, que é o apresentador, editor chefe e produtor executivo do Geek Rock.

Atualmente, podemos acompanhar a expansão do Geek Rock, que em breve estreia na TV aberta. Essa expansão já tem sido realizada com diversos programas no Facebook/Youtube/Twitch (Geek Rock Show, Great Scott!, Conselho Jedi, Universo Play e outros que ainda em construção), site, rádio e demais parcerias.

 

Sobre Gui Tsubota          

Criador, apresentador, editor chefe e produtor executivo do Geek Rock, é colunista e criador de conteúdo do jornal Destak, no caderno Mundo Geek. Além disso, Gui Tsubota é colunista e criador de conteúdo na revista Preview; apresentador do programa Great Scott!, na TV Super Cinema; embaixador do curso de games da Full Sail University; e também atua como mentor e consultor de diversão digital para empresas e executivos.

 

 

 




Fábio Ávila: 'Brasil,  mostre a sua cara!'

Fabio Ávila

Brasil,  mostre a sua cara!

Macron, Presidente da adorável França, foi de uma utilidade suprema pois:

1 – O Brasil descobriu que é importante e indispensável preservar a Natureza; e a Floresta Amazônica, de forma adequada.

2 – Bolsonaro ficou ainda mais forte e está sendo provado que as ações criminosas provinham de funcionários públicos, em harmonia com ONGs, e todos fiéis ao lulo-petismo.

3 – A Inglaterra e a Alemanha perceberam o jogo sujo do moleque casado com uma fêmea Mico Leão Dourado.

4 – Foi um horror o que ocorreu com a Catedral de Paris, Notre-Dame, ou com o Museu Nacional. Não devemos confundir os assuntos

5 – Somos, em boa parte, brasileiros de origem europeia e portanto oriundos de espírito colonialista e netos ou  bisnetos de coronéis da península ibérica ou de terras de monstruosidades como a Itália, a Rússia, a Alemanha (berço do nazismo)…

6 – Jair Bolsonaro é um gênio tosco, mas é um gênio. Está desmontando o circo armado em nome de “la izquierda ” voraz.

7- Os jovens foram bestializados  e são frutos da deseducação que passou a ser a arma dos espertos que desejavam se manter eternamente no Poder, em nome de uma festiva e falsa esquerda.

8 – Os pais “burgueses” estão atônitos pois foram alheios, consumistas e moralmente irresponsáveis, e deixaram a escola educar seus filhos quando o papel da entidade seria o de ensinar e não educar…

9 – Os pais, em grande maioria, continuam alheios à realidade que move e comove a Nação. Mas uma boa parte deles são pais ou mães omissos que jamais tiveram os olhos para o Brasil porém sentiam-se confortáveis em Miami, Londres ou Paris e para eles isso era dar uma boa educação aos seus filhos que foram doutrinados pelas redes de ensino e são verdadeiros analfabetos funcionais e esquerda caviar festiva. É hora das grandes mudanças.

Brasil, mostre a sua cara!!!

              




Eduardo César Werneck: 'A ferrovia e a Revolução Industrial no Brasil'

“…em 30 de abril de 1854, oficialmente tem início a Revolução Industrial no Brasil…”

 

Foi sem querer, mas deu certo… ou quase…

Tudo começou com Aves Branco, em 12 de agosto de 1844…

Ao aumentar a tarifa de importação, de 30% a 60% para alguns produtos, fez com a Inglaterra (a nação “amiga da onça”), o que Trump vai fazer com o Brasil (só que dá pena de nós…).

Era isto que Irineu Evangelhista de Souza – o empresário do Império – esperava para começar sua Odisséia (por favor, NUNCA o comparem com Ike Batista), e que teve muitos percalços e tantos desenganos (dá música heim !), para enfim dar a luz à primeira locomotiva do Brasil!

Assim, em 30 de abril de 1854, oficialmente tem início a Revolução Industrial no Brasil. Tudo a partir dos trilhos que se iniciavam no antigo Porto de Estrela, e percorrendo aproximadamente 14,5km, em um tempo recorde de 20 minutos, alcançava o vilarejo de Fragoso.

Foi um “bate-volta”, retornando ao ponto de partida onde se serviu belíssimo almoço. D. Pedro II (que detestava Irineu…) mantendo a mediocridade de plantão de nossos líderes, proferiu exatamente as seguintes palavras:

Os diretores da Imperial Companhia de Navegação a Vapor e Estrada de Ferro de Petrópolis podem ficar certos de que por igual compartilho o seu regozijo na estréia de uma empresa que tem de animar tão grandemente o comércio, as artes e a indústria deste Império”. E só !

O trem receberia o nome de “Baronesa”, Irineu o título de “Barão de Mauá”, o lombo animal vagarosamente iria ser substituído pelo transporte ferroviário (podemos considerar o ano de 1875 como o marco simbólico da decadência do transporte feito por muares, em virtude da inauguração da E.F. Sorocabana que deu fim à “Feira de Sorocaba”), para um dia tudo ser esquecido e o transporte rodoviário engolir e sufocar para sempre as ferrovias (ou alguém acredita na volta?).

Sobraram para nós as tristes imagens que hoje entristecem aos amantes de história e da memória do Brasil; e engraçado, não por acaso, quase todas as nações mais industrializadas tem nas ferrovias uma espinha dorsal no transporte de cargas e pessoas.

Aqui não, pois o Brasil e seus espertos políticos dos “cinquenta anos em cinco” ou, do “ame-o ou deixe-o”, ou ainda, do “nunca antes neste país” continuem a apostar e a afundar nossas esperanças nas rodovias, enchendo de automóveis nossas ruas e de muito dinheiro, sempre bem lavado seus bolsos, em tantos escândalos que alguns ainda insistem em dizer que não existiram (ou não sabiam)…

Porém, nada disso importa, pois em 14 de junho começa a Copa do Mundo, sem hospitais ou escolas (teve um bobo que falou isto, lembram-se !), porque o que importa é a bola,… pão e circo… isso não falha nunca…

Eduardo César Werneck – drwerneck@uol.com.br

O respeito que temos com nossa memória, pois aqui nasceu a ferrovia do Brasil

 

E pensar que por estes trilhos passaram D. Pedro II, Mauá, e tanta gente…

 

A estação parece preservada… parece… havia até uma placa alusiva… havia…

 

 Inacreditável! A mesma estação quando funcionava!

 

 Irineu Evangelhista de Souza – o maior empresário do Império – deu o azar de nascer em um país onde é pecado ganhar dinheiro. Estranhamente até hoje é tratado com reservas.