Insólita – Museu & Antiquário  

Marcus Hemerly

‘Insólita – Museu & Antiquário –
O capítulo final de uma galeria dos horrores (e encantos)’

Marcus Hemerly
Marcus Hemerly
Vitto Graziano. Crédito da foto: Luva Editora
Crédito da foto: Luva Editora

No cenário literário mundial, as antologias, coletâneas de trabalhos coletivos, seja em desdobramentos poéticos ou em prosa, vêm servindo de lastro ao surgimento de novos talentos e alcance de público mais abrangente. De forma recorrente, as publicações em participação conjunta se desvelam tanto em formato de revistas, digital ou física, assim como em livros apetecíveis aos olhos, pela leitura e qualidade gráfica, e ao tato. Certamente, o prazer do contato físico com o livro jamais será relegado. Inclusive, as antigas revistas de mistério, não raro, são lembradas com aconchegante sentimento saudosista, ao passo que serviram de inspiração a subgêneros de suspense extremamente populares aos amantes dos sustos e calafrios. 

Inolvidável lembrar da celebrada Ellery Queen’s Mystery Magazine, intitulada a partir do pseudônimo criado pelos autores Frederic Dannay e Manfred B. Lee desde os anos vinte, nos Estados Unidos, especializada em ficção de mistério e crime. No plano europeu, destacaram-se as tradicionais Mondadori, revistas pulp italianas com primórdios ainda na era fascista, posteriormente migrando de formato para os romances policiais e cinema. Inclusive, delineando as feições fundamentais do subgênero conhecido por Giallo, (em italiano, amarelo e coloração das revistas) e o Poliziotteschi.

A par desse cenário, atualmente, o universo da produção artística conta com imprescindível instrumento de financiamento coletivo, denominado Catarse, que vem propiciando o deslanchar de vários projetos que outrora permaneceriam ‘engavetados’. Nessa modalidade de aquisição, apoiador compra o livro, revista ou mídia, antecipadamente, e a recebe após a ultimação das fases de editoração. Caso o projeto não alcance a meta, ao apoiador é estornado o montante. Sempre destacando a força do gênero policial, mistério, ficção de crime e outras derivações, o Brasil frequentemente renova sua safra de autores trazendo à baila textos de peculiaridades criativas que saem da vala comum, num ousar atrativo aos amantes dos quebra-cabeças e enredos de fantasia, horror e mistério. 

Após o sucesso das campanhas O Melhor do Crime Nacional V.2 e Contos do Boca do Inferno, a Luva Editora traz uma nova proposta neste volume final da série Insólita Museu & Antiquário. A fachada diz: ‘Insólita – Museu e Antiquário’. Um local em que se pode sentir o cheiro do tempo, repleto de objetos peculiares. Como você nunca viu esse museu antes? Todos andam dizendo que ele sempre esteve ali.

Mas há algo estranho nos exemplares expostos nesse lugar. Uma cadeira de balanço, uma máscara prateada, um amuleto que parece ser a pata seca de um macaco… E você se lembra de já ter lido contos clássicos de terror sobre cada um deles?! A grande pergunta é: como podem todos eles estarem concentrados nesse museu? Que lugar é esse e que tipo de infortúnio os outros artefatos do antiquário podem causar? Esse último livro da série Insólita te convida a, dessa vez, entrar no museu mais assombrado do mundo e escolher, por conta própria, qual objeto vai te assombrar.

Os três primeiros volumes do Insólita Museu & Antiquário trouxeram traduções de contos essenciais para o desenvolvimento de autores de Terror/Horror, explorando objetos amaldiçoados que marcaram a literatura:  A Pata do Macaco – W.W. Jacobs; A Máscara de Prata – Hugh Walpole e A Cadeira de Balanço – Charlotte Perkins. Agora, no volume final, 21 autores – entre destaques das edições anteriores, organizadores e convidados – expandem ainda mais os limites do sobrenatural. Cada um explora um objeto amaldiçoado de sua escolha, trazendo histórias ainda mais sombrias e perturbadoras. O projeto promovido pela Luva Editora, com organização das autoras e antologistas Fernanda Braite e Mizaki – O Narrador, ainda conta com a participação especial do premiado escritor Oscar Nestarez.

Trabalhando com a revelação de autores brasileiros, a casa editorial se especializou em campanhas dos gêneros Terror e Policial por meio de dezenas de antologias, entre elas os sucessos: O Melhor do Crime Nacional V.2, Os Contos do Boca do Inferno, Urban, Terrores Latinos, Terrores Asiáticos (em parceria com a Laboralivros) e as duas últimas edições de Insólita Museu e Antiquário (A Máscara de Prata e A Cadeira de Balanço).

Gosta da literatura brasileira e prestigia o autor nacional? Compartilhe com os amigos e convide a conhecer o projeto. Ainda há tempo de adquirir seu exemplar! O terceiro volume independe dos antecessores, mas aos interessados, existem combos com promoções dos livros anteriores, além de recompensas especiais, além de surpresas vinculadas a meta estenda. 

Apoie no link: https://www.catarse.me/insolitafinal

Para melhor conhecer a campanha e a editora que sempre protagoniza antologias diferenciadas, seu Editor-Chefe e escritor, VITTO GRAZIANO, nos conta um pouco sobre o processo de editoração. 

Vitto Graziano. Crédito da foto: Luva Editora

1) Conte um pouco de como foi sua trajetória no universo editorial, na condição de autor, até a criação da Luva Editora.

A trajetória da Luva eu classificaria como tudo, menos convencional. Fui um leitor tardio, ainda que tenha crescido numa casa onde minha mãe era formada em Letras. Só fui me interessar de verdade por leitura aos 18 anos, quando percebi que talvez não tivesse o talento necessário para o desenho — minha grande paixão até então. Pode parecer estranho, mas foi justamente a frustração com os traços que me levou às palavras. Achei que escrever seria mais fácil. Não foi. Descobri rapidamente que também não conseguia produzir nada minimamente satisfatório. Mas desse engano — ou melhor, dessa ignorância — nasceu um prazer até então desconhecido. Escrever passou a me encantar. Era dinâmico, me dava liberdade criativa, e ao mesmo tempo me desafiava, principalmente por não poder mais contar com o apoio da imagem para me expressar.

Então veio o caminho óbvio: quer escrever bem? Precisa ler bem. E assim começou minha saga devoradora de livros — risos.

Anos depois, resolvi lançar meu primeiro livro na internet. Tive apenas uma leitora fiel. Nem minha mãe conseguiu se interessar pela violência dos meus textos. Mas havia a Rosa — minha ‘madrinha portuguesa’, como gosto de chamá-la. Apesar das barreiras linguísticas, toda semana ela me pedia novos capítulos no Wattpad. Foi com esse apoio que finalizei meu primeiro livro, e, com a ajuda dela, consegui fazer a primeira tiragem de 100 exemplares.

Na mesma época, fiz uma permuta com o revisor de uma grande agência de publicidade do Rio. Eu cuidaria da arte do livro dele, e ele faria a revisão do meu. Juntos, criamos um selo fictício para dar um ar mais profissional ao projeto. O resultado ficou tão bom que começaram a me perguntar de onde era essa tal de Luva e quanto ela cobrava para fazer livros. O lançamento foi um sucesso inesperado — e, assim que recebi os valores, fiz questão de devolvê-los. Mas a querida Rosa não aceitou. Pediu que eu repassasse adiante. Dessa atitude generosa, além da Luva, nascia também a Incubadora de Sonhos.

Crédito da foto: Luva Editora
Crédito da foto: Luva Editora

2) Encontra-se em Campanha no Catarse o volume final de uma série de antologias denominada ‘Insólita – Museu e Antiquário’, de onde partiu a ideia para o projeto? Dentre as diversas coletâneas lançadas pela editora, existe alguma que lhe dá orgulho especial?

Insólita foi nossa primeira série de real sucesso. A ideia surgiu de uma dificuldade pessoal: sempre tive certa resistência com leituras em língua estrangeira. Apesar de me virar razoavelmente bem com o inglês, sentia falta de ter acesso a textos clássicos traduzidos com qualidade e proximidade. Quis então trazer essas obras fundamentais para os leitores brasileiros — especialmente para os autores iniciantes. Afinal, só se escreve bem se houver boas leituras e boas referências.

Somei esse objetivo à ideia de um antiquário que vendesse objetos com propriedades milagrosas, mas que exigissem alguma contrapartida. Foi assim que A Pata do Macaco, de Jacobs, se tornou o primeiro item da coleção. Depois, por sugestão da Júlia do Passo Ramalho — que coorganizou os três primeiros volumes —, trouxemos A Máscara de Prata, do Walpole. Por fim, A Cadeira de Balanço, da Charlotte Perkins Gilman, foi a escolha da Úrsula Antunes, coorganizadora dos volumes 2 e 3.

Hoje temos quatro volumes (incluindo o final). Embora tenha orgulho de todos, esse último tem um sabor especial: abrimos as portas para que os autores criassem objetos próprios, sem o limitador de um texto-base. O resultado tem sido uma explosão de criatividade — e isso me deixa particularmente contente.

3)  Atualmente, quais são os maiores desafios para   finalizar um projeto editorial?  Nos conte um pouco sobre as fases de confecção de antologias e projetos solo.

O maior desafio, sem dúvida, é o material humano. Um bom autor, para mim, é antes de tudo um bom leitor. É alguém humilde, que reconhece estar em constante aprendizado. A leitura — tanto de clássicos quanto de contemporâneos — é essencial para entender os caminhos que se quer trilhar dentro da literatura.

Superada essa etapa — que já é um filtro importante —, entramos na questão dos recursos. Publicar literatura de gênero no Brasil, seja com apoio da editora, do autor ou por meio de financiamento coletivo, é sempre uma empreitada difícil. Vivemos em um país onde menos de 30% da população leu um livro inteiro no último ano. E, mesmo entre esses leitores, os gêneros mais consumidos são o religioso e o de autoajuda — amplamente promovidos por grandes conglomerados. A ficção, por sua vez, muitas vezes acaba relegada a uma bolha que se retroalimenta.

Mas foi dentro dessa bolha que a Luva nasceu, e é nela que continuo existindo como autor e editor. Por isso, sou grato — mesmo sabendo que, a cada ano, a competitividade cresce e o espaço nas plataformas de financiamento coletivo diminui. Essas plataformas, como qualquer empresa, naturalmente destacam o que traz mais público e retorno financeiro. Não as julgo por isso — é a lógica do mercado. Mas essa realidade nos impõe o desafio de seguir insistindo e inovando.

Quanto à confecção em si, como comentei anteriormente, tudo começa com a escolha de um tema-base que consiga atrair tanto autores quanto leitores. Antologias mais amplas, sem temas rígidos — como O Melhor do Crime Nacional — tendem a alcançar mais participantes, já que muitos escritores já possuem textos prontos ou ideias pré-formuladas. Ainda assim, mesmo com essa barreira inicial, Insólita conseguiu se manter relevante e consistente.

Após o tema, passamos pela escolha dos jurados, abertura de concurso, recebimento e seleção dos textos, até chegarmos à lista final de classificados. Só então começa uma nova etapa: produzir o material temático, criar a campanha na plataforma com textos e imagens exclusivos, e iniciar o aquecimento com os autores para dar início à arrecadação e às lives.

Somente após a meta ser batida é que começa a fase de edição final, revisão e diagramação do projeto. Existe todo um fluxo editorial — e um trabalho em equipe com diversos profissionais — para que o seu livro preferido chegue, com qualidade, à sua estante.

Crédito da foto: Luva Editora
Crédito da foto: Luva Editora

Marcus Hemerly

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A Arte como didática: ela precisa ‘ensinar’ bons modos?

Elaine dos Santos:

“A Arte como didática: ela precisa ‘ensinar’ bons modos?”

Elaine dos Santos
Elaine dos Santos
A Arte como didática
A Arte como didática
Imagem criada pela IA do Bing

Um dos pressupostos básicos com que trabalha um professor de Literatura, cuja formação é na área de Letras, é que a Arte não deve ser usada para fins didáticos. Certamente, professores de séries iniciais tendem a discordar. Respeito-os.

A Arte – entendida aqui como música, pintura, escultura, poesia, romance – é, antes de tudo, prazer, fruição, deleite. Trata-se de uma re/apresentação da realidade, uma re/criação da realidade, o que, em termos técnicos, chama-se mimese, termo que foi criado por Aristóteles na Grécia Antiga.

Além disso, Aristóteles considerou a Arte em geral, mas me detenho na epopeia e nas tragédias , como catarse. Todos nós temos as nossas tristezas, os nossos medos, as nossas dúvidas, mas, teoricamente, não andamos, no cotidiano, ‘chorando as pitangas’ (dito popular que significa chorando os nossos sofrimentos).

As tragédias, como ‘Édipo Rei‘, em que o personagem principal fura os fura os olhos ou Jocasta suicida-se ao saberem que são filho e mãe e que, apesar disso, por puro desconhecimento, viveram juntos e tiveram filhos, provocam o choro, a compaixão diante dos fatos. Mal comparando, a comoção diante da morte de Airton Senna, em 1994, fez o Brasil chorar, viver a sua própria  catarse, purgar as dores do cotidiano na morte do seu ídolo.

Porém, como consta em um poema de Camões: “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades” e a Arte pode assumir um cunho inovador, revolucionário, incluindo o pendor de denúncia. Recordo-me da grande obra de Pablo Picasso que contempla a Guerra Civil Espanhola, a destruição da cidade de Guernica, em 1937, cuja dor e sofrimento são reproduzidos, re/ criados em seu famoso e valioso quadro.

‘Guernica’, o quadro, é uma pintura cubista. O Cubismo, uma das vanguardas europeias do início do século XX, é uma ruptura com os modelos que valorizavam a perfeição das formas. Trata-se de um tratamento geométrico dado às formas da natureza, o que provoca a fragmentação, a decomposição das formas, dos planos, das perspectivas.

Essas lembranças da estudante de graduação e da professora de Literatura vieram à tona diante de uma postagem e os respectivos comentários em uma rede social. Havia uma instalação feita com terra e era visível a simulação da morte, a finitude da vida. Os comentaristas menosprezavam o artista e a sua proposta. Um dos comentários era categórico: “Isso é coisa de louco, não ensina absolutamente nada”.

Quem disse que a Arte precisa ensinar?

Quem disse que a Arte precisa seguir as regras que nós acreditamos que definam a Arte?

Do ponto de vista do texto literário, quem disse que não se pode mais usar a palavra em sentido conotativo, sendo necessário o sentido denotativo para facilitar a compreensão do leitor?

Espera-se que a Arte (e sempre penso na Literatura como correlata) deve ser colocada em uma camisa de força para atender os censores de plantão?

Não comentei a dita postagem, mas a vontade foi colocar o mictório (vaso sanitário masculino) – sob o título de ‘A fonte’ usado por Marcel Duchamp , o expoente máximo do Dadaísmo , também uma das vanguardas europeias, exposto como Arte em Nova Iorque no ano de 1917.

Se a Arte é re/presentação da realidade, re/criação da realidade, ou seja, se reinterpretamos à luz da nossa subjetividade, como querer que música, pintura, escultura, poesia, romance sejam um monobloco, que agradem a todos igualmente, se nós, como seres humanos, somos diferentes?

Vivemos tempos ‘enformados’ (e chatos), com extrema dificuldade para aceitar o diferente, o diverso… Mas o mundo roda, a terra gira, as novas gerações nos sucedem!

Prof. Dra. Elaine dos Santos

Contatos com a autora




Catarse: poesia que transcende as aflições humanas

Com textos realistas e atemporais, escritor Mauro Felippe propõe a volta da literatura reflexiva em nova obra

Capa do livro 'Catarse', de autoria de Mauro Felippe
Capa do livro ‘Catarse’, de autoria de Mauro Felippe

Tal como um vulcão que, ao entrar em erupção, expele para fora o magma em seu interior, em Catarse, o poeta catarinense Mauro Felippe afugenta, por meio das palavras, angústias e dilemas da humanidade. Marcados por uma escrita intensa e por vezes frenética, os textos do autor têm a capacidade de libertar e expressar o âmago do ser.

Ao deixar de lado todo e qualquer imediatismo, o escritor transcende os dramas amorosos, comuns ao gênero de poesia, e compartilha com o leitor aflições sobre hipocrisia, abuso de poder e corrupção. Pautas atuais, a exemplo do descaso com povos originários e quilombolas, negligência ambiental e radicalismo religioso, também recebem o olhar atento do poeta.

CONVENIÊNCIA
Palavras
de desafetos são
sempre absorvidas como
críticas destrutivas.
Já as dos aliados, enquanto houver interesses,
mesmo sendo críticas
soam como elogios.
Assim caminham os hipócritas da cidadezinha.
(Catarse, pg. 14)

As palavras explosivas de Mauro Felippe se unem às detalhadas ilustrações de Rafael Nobre – elas transmitem a inquietude de um poeta que presa pelo texto existencial, filosófico e psicológico. Com mais de 10 anos de experiência, o capista foi premiado pelo Brasil Design Award, finalista de melhor capa no Jabuti e vitorioso no Getty Images Brasil.

Filósofos consagrados, como Friedrich Nietzsche e Arthur Schopenhauer, sustentam o pensamento crítico do catarinense norteado pelo caos e desordem não apenas do mundo, mas singularmente da existência humana. É por meio das palavras que o escritor sintetiza ideias, materializa sentimentos e torna real aquilo que é etéreo.

Com cinco coletâneas de poesias publicadas, o autor tem na escrita seu ponto de equilíbrio. Enquanto advogado, ele afirma que o Direito é aplicado e travado com palavras frias, já a literatura é inspiradora, com palavras quentes e reconfortantes. “Acredito que escrever é lapidar a consciência através do papel; exteriorizar o que pensa naquele instante, sem medo de errar”, afirma o poeta.

FICHA TÉCNICA
Título:
 Catarse
Autor:
 Mauro Felippe
Editora:
 Lura Editorial
ISBN:
 978-6580430918
Dimensões:
 14.5 x 1.7 x 23.5 cm
Páginas:
 192
Preço:
 R$ 38,52
Onde comprar:
 Amazon

SOBRE O AUTOR

Natural de Urussanga, no sul de Santa Catarina, Mauro Felippe é advogado e chegou a cursar Engenharia de Alimentos antes de se decidir pela carreira no Direito.

Autor das coletâneas poéticas NoveHumanosEspectros e Ócio, preencheu inúmeros cadernos na infância e adolescência com textos e versos, dos simples aos elaborados.

As temáticas de suas obras são extraídas de questões existenciais, filosóficas e psicológicas compreendidas em seu dia a dia, sendo que algumas advém dos longos anos de advocacia, atendendo a muitas espécies de conflitos e traumas.

Por meio da literatura, pretende viver dignamente e deixar uma marca positiva no mundo, uma prova inequívoca de sua existência como autor.

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