Efêmera beleza
Eliana Hoenhe Pereira: Poema ‘Efêmera beleza’


às 11:54 AM
Efêmera beleza
Ah, estação das flores!
Enfeito-me com as suas cores.
Encho-me de querer e viver.
Verão de Sol ardente,
Corpos ‘calientes’,
Cheiro de mar,
E estrelas a brilhar
Instiga a sensualidade
e a liberdade.
Outono, do meu coração é o dono.
Ouço o rumor dos ventos
que me traz alento.
As folhas das árvores se renovam,
Caem e pelas ruas se arrastam
Amareladas , avermelhadas
e com cheiro de madeira molhada.
“Alçar voo e a vida brindar”
Efêmera beleza
Tal qual a flor de cerejeira.
O inverno chega de mansinho,
Com gosto de vinho.
Sugere abrigar em seus abraços
E amanhecer ao seu lado.
As estações ensinam-nos
a cultivar o desprendimento
E seguir com renovamento.