A esperança nasce imprevisível

Marcelo Pires: Poema ‘A esperança nasce imprevisível’

Marcelo Pires
Marcelo Pires
Imagem criada por Ia no Bing - 17 de abril de 2025, às 23:58 PM
Imagem criada por Ia no Bing – 17 de abril de 2025,
às 23:58 PM

A mãe com chapéu de flores amarelas
Chora deveras, enquanto está chovendo
Prefere viver entre realidades paralelas
O choro cai, e a chuva vai escondendo

Da varanda observa triste, o caos vivido
O menino traído pela insensatez da vida
Teve o seu pedido de cura não atendido
O universo é cruel, diante da despedida

Melhor chorar na chuva, ao evidenciar
A dor da perda, para um inocente filho
O coração murcha junto ao presenciar
As flores na chuva e a mãe sem brilho

O caos dos pensamentos desanimados
Seguem os caminhos insanos das gotas
Sem previsibilidade, caindo execrados
Ferem as mentes de esperanças ignotas

A vida é cheia de surpresas de verdade
Uma borboleta senta no chapéu florido
Voa na tempestade contra a dificuldade
Traz a fé na cura, em seu voo esplêndido

Marcelo Pires

Voltar

Facebook




Gerir

Clayton Alexandre Zocarato: Poema ‘Gerir’

Clayton Alexandre Zocarato
Clayton A. Zocarato
Gerado com IA do Bing ∙ 9 de janeiro de 2025 às 9:20 AM

No centro da sala iluminada

A vida surgiu novamente

O silêncio foi quebrado

Nos expurgos

Amostras umbilicais

Manchadas de vermelho

No rugir de um choro

Um colo gerando

Um sentimento indolor

Nutrido com muito amor

Clayton Alexandre Zocarato

Voltar

Facebook




Dor

Denise Canova: Poema ‘Dor’

Denise Canova
Denise Canova
Gerado com IA ∙ 31 de julho de 2024 às 1:18 PM
Imagem gerada com IA do Bing ∙ 31 de julho de 2024
às 1:18 PM

Dor

Solidão

Dor

Choro

A alma chora

Dama da Poesia

Contato com a autora

Voltar

Facebook




Por que choras minha alma?

Ivete Rosa de Souza: ‘Por que choras minha alma?’

Ivete Rosa de Souza
Ivete Rosa de Souza
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

Por que choras minha alma?

Acaso não te acompanho em tuas andanças, em teus anseios e arroubos?

Não estou presente quando choras ou quando ris?

Não sou eu que te sinto com o peito apertado?

Que dou vazão ao rio de lágrimas que me rasgam os olhos? 

Por que então esse pranto esparramado, doído, doido, que me alimenta de tristeza?

Sei que te enganas às vezes, mas não estas só, tens um coração traiçoeiro, que bate neste corpo que habitas, e um cérebro que se espanta, se quebranta e se rebela, com todas as emoções humanas contraditórias .

Às vezes a fúria se apresenta, outras vezes o medo se esconde, ou responde com lamentos, e há tantos planos que são roubados pelos ventos.

Tantos sonhos costurados, desfeitos ponto a ponto, depois remendados.

Não chores mais minha alma, o pranto espanta a felicidade. Esqueces que a saudade também pode trazer promessas? E há tantas delas escondidas em ti, não deixes tua aura de verdade, tua vontade, teus desejos adormecerem.

Dai-me asas para a liberdade, deixa-me alcançar a plenitude, com atitude e coragem que só os fortes conhecem.

Meus olhos verão a luz dos teus, na espetacular existência terrena. Depois seremos eternas enquanto a luz atravessa o tempo, esse tempo de existir e transcender do físico ao etéreo. Então estarás liberta minha alma, não mais encontrarás motivos para chorar, pois, enfim, encontrarás a perfeição!

Ivete Rosa de Sousa

Voltar

Facebook




Tempo ancora em silêncio

Ella Dominici: Poema ‘Tempo ancora em silêncio’

Ella Dominici
Ella Dominici
tempo de amar em silencio. Tela impressionista estilo Van Gogh
tempo de amar em silencio. Tela impressionista
estilo Van Gogh.
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

O silêncio empoeirou-se

onde não há levante

de pássaros a cantar

onde não te começas choro
nem voas

nem nascente de águas
onde nadavas peixe

em toda volta
todo o ar de avoar

O silêncio empoeirou-se
dele voz nem se nota

vem vai e volta
é possível ver-me pó

Tempo ancora em silêncio

Tempo passa não espera a gente, que sente
amarras de todos e mundo não o resiste
com toda a sabedoria não o sabem ver bem

qual porto seguro, âncoras, correntes o retém

mas quando teus olhos me olharam de amor doce

senti a visão de suas mãos querentes
carícias em perfume

escutando seus lábios de melodia
vi a alegria

no silêncio sem tempo
pleno de corações.

Compreendi que o tempo
não tem dias mornos, horas frias

não começa nem finda no antes depois ou ainda

os encontros são subtrações dos reais anos

onde sobejamente sorriem
segundos sonoros dos sonhos

Ella Dominici

Contatos com a autora

Voltar: https://www.jornalrol.com.br

Facebook: https://facebook.com/JCulturalRol/




Não chore

Denise Canova: Poema ‘Não chore’

Denise Canova

Não chore

Ele foi

Ele volta

Não vai encontrar outra melhor

Amor igual ao teu não há

Dama da Poesia

Facebook: https://www.facebook.com/denisecanova.denisecanova

Voltar: http://www.jornalrol.com.br




Grupo Com Traste e convidados se apresentam neste domingo (08), a partir das 11h00, no Parque Carlos Alberto de Souza, do Campolim

Chorinho, Portinari (1942)

Serão interpretados clássicos do Choro, com músicas de Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Waldir Azevedo. A apresentação é gratuita

 

No próximo domingo (08), a partir das 11h, o grupo Com Traste – composto por Beto Sforcim (violão), Washington Jr. (cavaquinho), Thiago Ismael (sax) e Bruno Machado (percussão) – e convidados se apresentarão na tradicional Feira de Artistas Plásticos de Sorocaba, no Parque Carlos Alberto de Souza, do Campolim.

Serão interpretados clássicos do choro, com músicas de grandes nomes do gênero, como Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Waldir Azevedo.

A apresentação é gratuita.

Contato para  shows e eventos: (15) 99711-6530