Penhasco

Ceiça Rocha Cruz: Poema ‘Penhasco’

Ceiça Rocha Cruz
Ceiça Rocha Cruz
Na placidez da tarde, canta no crepúsculo a paisagem pelas janelas do tempo...
“Na placidez da tarde, canta no crepúsculo a paisagem
pelas janelas do tempo…”
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

Na sombra da névoa tênue

e esvaecida da colina,

geme em segredo o vento.

Franzi as águas

que deslizam sorridentes

sobre a areia,

aos olhos da natureza.

Na placidez da tarde,

canta no crepúsculo

a paisagem

pelas janelas do tempo.

Mistérios,

segredos…

Nas paredes aquareladas

do entardecer

cortinas mescladas de saudades

nos adereços da tarde,

debruçam-se.

Aos olhos do rio sobre as ondas,

a solidão perpetua.

O crepúsculo adormece,

a tarde agoniza,

nuvens misteriosas

derramam-se no ocaso.

Na sombra da névoa tênue

e esvaecida da colina rochosa,

geme em segredo o vento,

enquanto o penhasco sorri.

Ceiça Rocha Cruz

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A colina

Ceiça Rocha Cruz: Poema ‘A colina’

Ceiça Rocha Cruz
Ceiça Rocha Cruz
"No silêncio, entre a tarde e o anoitecer, saudades e na sua solidão, eis o pôr do sol por trás da colina"
“No silêncio, entre a tarde e o anoitecer, saudades e na sua solidão, eis o pôr do sol por trás da colina”
Criador de imagens do Bing

Atrás das serras e montes,

desmaia a tarde,

incensa o ocaso,

pinta em versos

o entardecer.

Cala-se o vento,

espreita as escarpas,

voam as nuvens,

e no murmurejo do mar,

aceno à flor da janela aberta,

um plácido cenário.

Sozinha no tempo

a tarde agoniza

e a colina solitária

veste-se de sonhos,

poesia e lembranças.

No entardecer,

põe-se o sol em calmaria,

e no silêncio,

pela varanda entreaberta

do crepúsculo,

debruça-se aos olhos do mar

e do vento,

canta o amor,

num entoar sorridente.

No silêncio,

entre a tarde e o anoitecer,

saudades

e na sua solidão,

eis o pôr do sol

por trás da colina.

Ceiça Rocha Cruz

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