Autorresponsabilidade

Joelson Mora: ‘Autorresponsabilidade’

Joelson Mora
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Imagem criada pela IA do Bing

A saúde integral vai além da ausência de doenças, englobando o bem-estar físico, mental, emocional, social e espiritual. Nesse contexto, dois pilares fundamentais se destacam: a autorresponsabilidade e a autoconfiança. Essas competências são essenciais para que os indivíduos possam assumir o controle de sua saúde e bem-estar, promovendo uma vida mais equilibrada e satisfatória.

A autorresponsabilidade é a capacidade de reconhecer que somos os principais responsáveis por nossas ações, decisões e, consequentemente, por nossa saúde. Isso não significa culpar-se por eventuais problemas, mas sim entender que temos um papel ativo na construção do nosso bem-estar.

1. Autoavaliação: Regularmente, faça uma análise de suas atitudes e hábitos. Identifique padrões que possam estar prejudicando sua saúde e pense em como modificá-los.  

2. Planejamento: Estabeleça metas claras e realistas para sua saúde, tanto a curto quanto a longo prazo. Um plano de ação bem estruturado pode ajudar a manter o foco.

3. Ação Proativa: Tome a iniciativa de buscar informações sobre saúde, consultar profissionais quando necessário e adotar hábitos saudáveis. Ser proativo é fundamental para prevenir problemas e promover o bem-estar contínuo.

4. Reflexão e Aprendizado: Após implementar mudanças, reflita sobre os resultados. Aprender com as experiências, sejam elas positivas ou negativas, fortalece o senso de responsabilidade e aprimora o processo de tomada de decisão.

A autoconfiança é a crença nas próprias capacidades e no próprio valor. Ela é crucial para enfrentar desafios, tomar decisões e perseverar nos objetivos de saúde. Sem autoconfiança, é difícil manter a motivação e a resiliência necessárias para implementar e sustentar mudanças positivas.

A motivação se baseia em identificar seu propósito de vida e a energia que você empenha em.cumprir esse propósito.

Dedique tempo para entender suas fortalezas e fraquezas. Conhecer-se bem é o primeiro passo para confiar em suas capacidades.

Celebre cada pequeno sucesso no caminho para suas metas de saúde. Essas vitórias constroem uma base sólida de confiança e motivação.

Encare os fracassos como oportunidades de aprendizado. A resiliência é a capacidade de se recuperar e continuar avançando, mesmo diante de dificuldades.

Pratique a autoafirmação positiva. A repetição de frases motivacionais e encorajadoras pode ajudar a reprogramar a mente para um pensamento mais confiante.

Autorresponsabilidade e autoconfiança são independentes, porém se reforçam lado a lado. Quando assumimos a responsabilidade por nossa saúde, desenvolvemos uma maior confiança em nossa capacidade de fazer escolhas saudáveis. Da mesma forma, a autoconfiança nos dá a força necessária para tomar as rédeas de nossa vida e assumir a responsabilidade por nossas ações.

Por exemplo, ao decidir iniciar uma rotina de exercícios físicos, a autorresponsabilidade nos faz reconhecer a importância dessa decisão para nossa saúde. A autoconfiança, por sua vez, nos dá a certeza de que somos capazes de seguir esse plano, mesmo diante de obstáculos como a falta de tempo ou a preguiça.

A saúde integral é um compromisso contínuo que exige autorresponsabilidade e autoconfiança. Desenvolver essas competências não só melhora nossa saúde física, mas também promove um estado de bem-estar geral, aumentando nossa satisfação com a vida. Ao assumir o controle de nossa saúde e confiar em nossas capacidades, criamos um ciclo positivo que nos permite alcançar uma vida em plenitude e harmoniosa.

Joelson Mora

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Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo: 'Competências. Técnicas. Caraterísticas.'

Diamantino Lourenço R. de Bártolo

Competências. Técnicas. Características

A sociedade humana, globalmente considerada, os povos das diferentes nações, as comunidades regionais e locais, os grupos, as famílias e as pessoas, vivem num mundo em permanente transformação, com uma aceleração impressionante, que é difícil acompanhar, mas que é necessário não perder de vista, sob pena de, a muito curto prazo, ficar-se envolto nas malhas da desatualização, sem condições de competir, de assegurar uma estabilidade mínima, com um futuro incerto e, eventualmente, sem condições de se retomar novas atividades.

Quaisquer que sejam as ocupações de cada pessoa: amadoras, associativas, lazer, desportivas, profissionais, políticas, religiosas, culturais e outras, a competência é essencial para bem desempenhar as tarefas inerentes às respetivas posições hierárquicas, considerando-se fundamental uma que é própria de quem deseja vencer – a automotivação. Esta competência, ou capacidade de se manter firme e otimista, quanto a objetivos a atingir, faz toda a diferença entre quem se conforma com o que tem, e quem, permanentemente, vai à “luta”.

Exigir de um colaborador que seja apenas, e exclusivamente, competente na área da sua profissão, descurando outras vertentes das diferentes dimensões da pessoa humana, poderá revelar-se uma péssima estratégia, porque até se pode ser muito bom numa determinada diferenciação, todavia, se um trabalhador nestas condições tiver de trabalhar em equipa, os resultados a alcançar, eventualmente, serão menos bons, exceto se o funcionário-especialista possuir uma formação integral, no domínio dos restantes saberes: ser, estar e conviver-com-os-outros.

Conjugar, na mesma pessoa, competências, técnicas e características é um processo complexo: quer para o colaborador; quer para o gestor de avaliação das capacidades dos trabalhadores, sabendo-se, todavia, que algumas estratégias, metodologias e objetivos se podem alavancar, em concordância com as partes envolvidas, na organização.

Sendo desejável que, em todas as atividades da vida, as competências, em diversos domínios, possam valorizar o desempenho, a produtividade, a qualidade de tudo o que é realizado, a verdade é que é no trabalho profissional que as pessoas permanecem mais tempo, ao longo da vida, e se relacionam com mais frequência, umas com as outras, se geram amizades e conflitos, relacionamentos que perduram ou nunca se consolidam, com verdadeira solidariedade, amizade e lealdade.

Pelo menos, mais de metade da existência humana, gira à volta do trabalho contínuo, profissional e sempre cada vez mais exigente, considerando uma sociedade de consumo, também ela fortemente reivindicativa no que se refere: a preços, à qualidade, à inovação, ao aparecimento de produtos, bens e serviços que despertem novas e excitantes necessidades. Organizações e seus colaboradores têm de estar preparados para este novo mundo do consumo imediato.

Entrar no mercado de trabalho, para a maioria das pessoas, pelas vias ditas: normais, legais, legítimas e/ou por mérito próprio é cada vez mais difícil, uma lotaria, ou então uma aventura, cujo final se desconhece. Para além de certas restrições impostas por algumas organizações, paradoxalmente, por vezes, o próprio Estado (idade, ideologia, orientação sexual, género, entre outras “aberrações” consideradas inconstitucionais), colocam-se, à partida, exigências que, num ou noutro caso, se destinam a impedir a maioria de concorrer, porque não se pode exigir aos vinte e poucos anos: habilitações elevadas, experiência, domínio de conhecimentos polivalentes, ainda que, alegadamente, essenciais, tais como: especializações, domínio de vários idiomas, informática, estágios profissionais, entre outros.

É de considerar, portanto, que todas as competências possíveis, técnicas para bem trabalhar uma determinada função e contribuir para atingir objetivos predeterminados, conjugados com diversas características próprias, são essenciais para se vencer profissional e socialmente, quer em contexto laboral, quer em diversos âmbitos da vida pessoal, familiar, associativa, institucional e de lazer.

Competências, técnicas, características, formação ao longo da vida, princípios, valores, sentimentos e emoções, tudo é necessário, porque a pessoa humana é dotada de todas estas, e muitas outras, dimensões, que nenhuma máquina possui.

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

Presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal

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