O mito de Narciso

Maze Oliver: ‘O mito de Narciso’

(Recontado por Maze Oliver)

Maze Oliver
Maze Oliver
O mito de Narciso
Imagem gerada por IA do Bing –  6 de novembro de 2024 às 10:00 AM

Vou recontar para vocês hoje uma história de mais de dois mil anos.
Essa história data do ano 1, após o nascimento de Cristo. Passando de boca em boca, e de livro em livro, ela chegou ao Acre. Então, vamos lá!

Liríope uma bela ninfa grega ao tomar banho de Rio, foi violentada por Cefiso, o Deus do rio. Desse ato de violência nasceu Narciso, um belo bebê. O menino foi crescendo e ficando presunçoso. A mãe foi observando aquele jeito estranho de agir. Preocupada com o futuro do filho, Liríope procurou o sábio Tirésias (o grande mago do reino que era cego, porém adivinho do futuro). Ele, o sábio, lhe disse que o menino só chegaria a velhice se nunca conhecesse a si mesmo.

Na Adolescência se tornou belíssimo, o jovem mais viçoso e cobiçado do Reino Grego da época…

(Seria ele páreo para Zeus?… kkk).

Todos se apaixonaram por ele, por sua beleza, juventude e conversa gostosa macia e manipuladora.
Eco uma jovem ninfa que vivia nas grutas da floresta, também se apaixonou perdidamente pelo jovem mancebo Narciso. Porém, ela tinha um problema consigo, sofrera uma maldição feita pela Deusa Hera.

(Hera, a esposa de Zeus, o “Dom Juan”, o ADULTO, o Deus Grego mais gostoso do pedaço daqueles tempos, a última bolacha do pacote!…kkk).

A deusa com ciúmes das ninfas e principalmente, muita raiva da ninfa Eco, pois segundo Hera, essa ninfa falava demais, amava sua própria voz, queria sempre dar a última palavra, pois não respeitava a opinião dos outros e portanto merecia ser castigada (fora isso, os fofoqueiros do reino diziam que Eco era cupido dos namoros do grande Deus Zeus com suas amigas…kkkk).

O castigo fez ECO perder o poder de voz. Após essa maldição, a ninfa Eco só conseguia repetir os últimos vocábulos das frases que ouvia. Então, como não podia se comunicar com ninguém, nem com seu amado, o estiloso Narciso, ela apenas o seguia por todo o reino e vivia sonhando acordada com um único beijo do rapaz. Foi essa a forma que encontrou de viver o grande amor platônico, que nascera no seu coração.

Um dia, ao passear pela floresta, Narciso percebeu que alguém o seguia, por conta do barulho das folhas e galhos secos quebrados, pois Eco sem querer, ao se movimentar entre as árvores pisava nas folhas chamando atenção do belo semi-Deus.

(hoje as “ninfas” gregas ou não … Seguem seus Narcisos pelas redes sociais….kkk).

Curioso, por conta dos estalar das folhas, Narciso parou e perguntou:

-Quem está aí???

E eis a resposta de Eco:

  • aí… aí… aí…

Narciso se apaixonou imediatamente pela própria voz ecoada e repetida. Esperto, ficou perguntando e falando outras coisas encantando a moça, só para ouvir o eco da sua própria voz:

-Você me ama?

  • Ama…Ama…Ama?

Tempos depois, apaixonado, ele convenceu Eco a se aproximar dele e namoraram um pequeno tempo. No entanto, o jovem logo desinteressou-se completamente dela. Afinal, ficou cansado e enjoado de conversar com sua própria voz. E assim, esse mesmo fato se repetiu com várias outras ninfas do reino. Narciso não conseguia se conectar emocionalmente com nenhuma delas. Eco e outras ninfas ao serem traídas, trocadas e esquecidas, uma a uma, ficavam arrasadas, tristes e em sofrimento.

Eco, foi a que reagiu de forma mais sofrida, pois era a mais vulnerável. Afinal, também havia perdido seu poder de fala e agora também perdeu Narciso.
Ela escondeu-se em uma caverna (a caverna da decepção), lá ficou na escuridão por muito tempo sem ver a luz do sol. Todos os dias observava seu amado, o belo jovem Narciso, que passava imponente com os amigos, em frente a fenda da caverna e ela sofria e chorava de amores e saudades. Um dia, ele passou sozinho e Eco resolveu segui-lo em silêncio novamente…

(Coitada. Tão sem maturidade! Tão sem noção…
O problema é que ela ficou condicionada a repetir…Rs).

Narciso atravessou toda a área de mata baixa e adentrou na floresta densa. Eco logo pensou na possibilidade de um reencontro, para quem sabe, um reatar de namoro!?

Mas, ao encontrar um grande lago, Narciso sentiu sede e abaixou-se para beber água e o que ele viu?

Viu seu próprio rosto na água do lago límpido e transparente. Estava selado alí o triste destino do belo Narciso!

Apaixonou-se por sua própria imagem imediatamente. E com todo o esforço que fez, por mais que tentasse sair da frente do espelho d’água, não conseguiu. Aquela imagem o atraia. Tentou tocar na bela imagem, e claro, também não conseguiu, pois a água fazia ondas, que escondiam e deformavam sua tão bela imagem. Então ele ficou preso. Pobre Narciso!

A jovem ninfa Eco observava tudo em silêncio, atrás das folhagens. Narciso ficou lá compenetrado em sua própria vaidade. Parou de olhar para os lados, pois seus olhos só viam a própria imagem refletida no espelho d’água. Após dias assim, sem se dar conta do tempo e sem se alimentar, ele foi definhando, ficando confuso. Uma hora se via belo, outra hora se via deformado, devido às ondas d’água. Ele não entendia que o que ele via refletido no espelho do lago, era apenas um FALSO EU, um eu invertido, da imagem do verdadeiro Narciso que ele jamais encontraria ali.

Embevecido na sua própria vaidade ele foi ficando primeiro com raiva e depois ódio, muito ódio. Perdera muito tempo atrás do seu ideal de eu. E agora não conseguia mais “tocar-se”, nem sentir-se, como ele mesmo. Segundo o entendimento dele naquele momento, foi de que era impossível se amar. Esse Narciso era horrível, grotesco e deformado! Triste e revoltado com sua própria realidade, ele olhou para a natureza à sua volta e implorou pela clemência dos Deuses.

Assim, ele clamou:

  • Grandes Deuses da Natureza, que dor é essa que me aflige e dilacera minha alma?

-Quem no mundo sofre mais que eu, com essa maldição de NÃO conseguir se amar???

-Sendo assim, não desejo mais viver. Não suporto mais alimentar esse amor impossível por mim mesmo! E nunca fico satisfeito!

 - Prefiro a morte!

E assim dizendo, Narciso se jogou nas águas, sumindo rapidamente em suas profundezas.

Em seu lugar brotou muitas plantas com lindas flores coloridas, formando um jardim encantado, tão belo quanto Narciso!

Eco que tudo viu e ouviu em silêncio, saiu do esconderijo, recolheu uma flor e chorando voltou para a cidade onde tentou contar o que viu a todos. No entanto, ela infelizmente continuou apenas repetindo as últimas palavras de Narciso:

  • Prefiro a morte …morte…
    morte!

E junto com seu eco de voz, repetiu também as últimas emoções de paixão por Narciso, pois estava presa ao sentimento de abandono, pois ela como muitas ninfas não conheceu o seu pai. Quem sabe era filha de um Deus grego qualquer? Ou até mesmo do grande Zeus? E assim ela perdurou repetindo… Eternamente.

Para recuperar seu poder de fala e seu amor próprio, Eco teria que falar com o Mago cego Tirésias que tudo via e tudo sabia. Mas, para isso já teríamos uma outra história para contar numa outra hora… Quem sabe? …

(Dizem as más línguas que as ninfas são todas filhas ilegitimas do Grande Deus Grego Zeus! Será?…kkk)

Maze Oliver
(5 de novembro de 2024)

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2ª edição do Conexão Literária

Paulínia Winner Mall Shopping recebe 2ª edição do Conexão Literária

2ª edição do Conexão Literária - Divulgação
2ª edição do Conexão Literária. Divulgação

Evento é realizado pela Prefeitura com apoio do empreendimento; a programação conta com músicos da cidade, a escritora Sílvia Delazári, o influencer de livros Deivid Olivato e mais

Para promover a literatura e incentivar o hábito da leitura, o Paulínia Winner Mall Shopping recebe a segunda edição do Conexão Literária. Com uma programação gratuita repleta de atividades, o evento acontecerá no dia 19, das 19 às 21 horas, e nos dias 20 e 21, das 13 às 21 horas.

Durante todo o fim de semana, os visitantes poderão desfrutar de uma variedade de atividades, incluindo apresentações de artistas da escola de música de Paulínia, contação de histórias, palestras, teatro, espaço kids de leitura e rodas de conversa com escritores locais.

A cerimônia de abertura oficial acontecerá no dia 19a partir das 19 horas, com coquetel de boas-vindas para os escritores credenciados, que poderão se inscrever momentos antes do evento; além da presença de autoridades locais. A noite ainda terá muitas surpresas e muita agitação com o show do músico Maurício Muller, prata da casa.

No dia 20, as atividades começarão cedo, a partir das 13 horas, com apresentação musical de voz e violão do professor Pedro Hellis e alunos, seguido do instrumental do saxofonista paulinense Maestro Alexandre.

Para quem ama um conto, o grupo da região ‘Contos e Caraminholas’ se apresentará com histórias da cultura popular e do folclore brasileiro. Na data, o público poderá conferir ainda uma palestra com a escritora Sílvia Delázari, teatro ‘Tio Barba’, roda de conversa entre escritores e apresentação do Maestro Aparecido, da Camerata de Cordas.

Para o encerramento, no dia 21, também a partir das 13 horas, haverá muita música. Subirão ao palco a dupla Vini Alexandre, com teclado, voz e violão; e o saxofonista Maestro Alexandre Costa. Ao longo do dia, o evento terá contação de histórias com Vandi e Hosana, palestra com o book influencer Deivid Olivato coral com o Regente Willian Volk.

Nos três dias de evento, destaque para a tradicional Feira de Troca de Livros, onde os participantes podem trocar suas obras por outras avaliadas pela banca da Biblioteca Municipal.

Para Igor Borgessócio-diretor do mall, o Conexão cria um ambiente favorável ao estímulo à leitura e para despertar novos escritores da cidade. “O objetivo principal é resgatar a cultura local e promover a literatura no geral. É muito legal nos colocarmos a favor de uma troca tão cultural e enriquecedora”, garante Igor.

O evento conta com o apoio do Paulínia Winner Mall Shopping e é organizado pela Secretaria de Esportes, Cultura, Turismo e Eventos da Prefeitura Municipal de Paulínia.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

Sexta-feira – 19/04:

– 18h30: Credenciamento de escritores;

– 19h15: Abertura oficial e liberação do Espaço Literário para visitantes; 

– 19h20: Lançamento oficial de livro;

– 19h30: Show Maurício Muller;

– 21h30: Encerramento.

Sábado – 20/04:

– 13 horas: Apresentação Musical – Prof. Pedro Hellis e alunos (voz violão);

– 14 horas: Apresentação musical – Maestro Alexandre (Saxofonista);

15 horas: Contação de histórias – Grupo Contos e Caraminholas;

– 16 horas: Palestra com Sílvia Delázari;

– 17 horas: Teatro “Tio Barba”;

– 18 horas: Roda de conversa entre os escritores;

– 19h30: Apresentação musical – Maestro Aparecido, da Camerata de ” Cordas”;

– 21 horas: Fechamento das atividades do dia.

Domingo – 21/04:

– 13 horas: Apresentação musical – Teclado voz e violão com Vini e Alexandre;

– 14 horas: Maestro Alexandre Costa (Saxofonista);

– 15 horas: Roda de conversa entre escritores;

– 16 horas: Contação de histórias com Vandi e Hosana;

– 17 horas:  Palestra com book influencer Deivid Olivato;

– 18 horas: Roda de conversa entre escritores;

– 19h15: Cerimônia de encerramento e entrega de certificados;

– 19h30: Coral – Regente Willian Volk;

– 21 horas: encerramento do evento.

Sobre o shopping:

Paulínia Winner Mall Shopping, localizado no coração da cidade de Paulínia, desde 2021, quando se tornou uma concessão privada, passa por um processo de modernização, alinhando-se às tendências de mercado. Ao ampliar o mix de lojas e restaurantes, o empreendimento agora possui mais de 50 lojas em funcionamento, sendo uma loja âncora, 2 salas de cinema e uma vasta praça de alimentação que abriga restaurantes com diversas opções gastronômicas.

Sob a gestão atual, há planos de expansão de novas inaugurações, como a abertura de uma hamburgueria gourmet e um restaurante com um conceito inovador ainda no primeiro trimestre de 2024. Visando oferecer mais espaços para o consumo e o lazer, o shopping tem como objetivo se tornar uma referência do setor na região.

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5ª Bienal do Livro de Volta Redonda (RJ)

Evento com entrada gratuita acontecerá entre os dias 4 e 7 de abril. Os poetas Sérgio Vaz e Nivaldo Brito, além do Coletivo Xemalami, marcarão presença na extensa programação cultural 

Pôster da 5ª Bienal do Livro de volta Redonda
Pôster da 5ª Bienal do Livro de volta Redonda

Gentileza gera gentileza. Este é o tema 5ª Bienal do Livro de Volta Redonda, que acontecerá entre os dias 4 e 7 de abril na cidade fluminense, na Ilha de São João. O evento é uma realização do Instituto Dagaz, associação civil sem fins lucrativos, fundada em 2009, que se dedica à promoção do desenvolvimento sociocultural de comunidades em situação de vulnerabilidade e risco social.

Durante o evento, haverá 40 expositores vendendo livros a preços populares; mais de 45 contadores de histórias, além de 80 escritores e poetas que participarão de atividades variadas. “Também teremos apresentações musicais de estilos variados, a apresentação de grupos infantis, além de um espaço gourmet para a comodidade de todos”, acrescenta Marinez Fernandes, coordenadora da Bienal do Livro de Volta Redonda.

Entre os destaques da programação estão a atriz Elisa Lucinda, que recentemente viveu a personagem Marlene, na novela “Vai na fé”; As Pretinhas Leitoras, irmãs que promovem a leitura antirracista e a diversidade cultural; Lucia Tucuju, que falará sobre literatura indígena; o grupo musical Violúdico, que entretém as crianças com versões inusitadas de músicas, paródias e rimas; e Vagner Datrino, neto do Profeta Gentileza, um pregador urbano que ficou famoso no Rio de Janeiro na década de 80 por fazer inscrições peculiares sob um viaduto – mensagens sobre o capitalismo, a gentileza, natureza, amor e espiritualidade, entre outras.

“Num momento em que o mundo está passando por guerras, falar de gentileza, pregar as palavras do Profeta Gentileza é acreditar em dias melhores”, disse a coordenadora do evento. Haverá uma escultura em homenagem a ele em tamanho real, que está sendo criada e assinada pela artista plástica Dilma de Carvalho.

Direto de São Paulo – Estarão presentes na 5ª Bienal do Livro de Volta Redonda Nivaldo Brito e Sérgio Vaz, além do Xemalami.

Nivaldo é escritor e ilustrador. É autor de dez livros, muitos deles presentes em países como a Argentina, Uruguai, Cuba, México e Chile. Entre os mais recentes, está ‘Nome das Nuvens – Uma História para Continuar’, uma prosa poética inspirada na antiga tradição de contar histórias, que resgata  questões como migração, pertencimento, resistência, homoafetividade, memória e sonho.

Sérgio Vaz, chamado de ‘poeta da periferia”. Ele mora em Taboão da Serra, cidade da zona metropolitana de São Paulo e, além de escrever, criou a Cooperifa (Cooperativa Cultural da Periferia). É autor do Projeto Poesia Contra a Violência, que percorre as escolas da periferia incentivando a leitura e criação poética como instrumento de arte e cidadania.  Já recebeu vários reconhecimentos, entre eles, um da revista Época em 2009 que o elegeu uma das cem pessoas mais influentes do Brasil.

Já o Xemalami nasceu no Grajaú, bairro periférico da zona sul de São Paulo. O nome é a abreviação de “Xeque-Mate La Missión”, que representa uma das principais bandeira de luta do grupo: a junção entre a cultura hip-hop e a prática do jogo de xadrez. O grupo promove oficinas de xadrez, grafite, DJ e MC pela cidade.

A 5ª Bienal do Livro de Volta Redonda conta com a parceria da Prefeitura de Volta Redonda, do Ministério da Cultura e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, e tem como patrocinadores a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a Nova Transportadora do Sudeste (NTS). A entrada é gratuita, mas o Instituto Dagaz agradece de antemão a gentileza de quem puder doar um quilo de alimento não perecível para o COMSEA (Conselho Municipal de Segurança Alimentar).

Serviço:

5ª Bienal do Livro de Volta Redonda (RJ)

Data: 4, 5, 6 e 7 de abril

Horário: das 9h às 22h

Local: Ilha São João

Para consultar a programação completa: https://bienaldolivrovr.com.br/

Organizador: www.institutodagaz.com.br

Informações sobre o evento: e-mail institutodagaz@hotmail.com ou (24) 98115-8967

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SESC Sorocaba recebe a FLAUS em dezembro

A Feira vem sendo realizada como uma ação coletiva e horizontalizada de escritores e escritoras de Sorocaba e região desde 2017

FLAUS - Feira do Livro de autores Sorocabanos
FLAUS – Feira do Livro de autores Sorocabanos
Imagem cedida pelo idealizador da Feira, Carlos Carvalho Cavalheiro

A FLAUS – Feira do Livro e Autores Sorocabanos terá uma edição especial este ano de 2023, dentro de uma cessão de espaço do SESC Sorocaba. Em sua 7ª edição, a Feira, idealizada pelo escritor e historiador Carlos Carvalho Cavalheiro, vem sendo realizada como uma ação coletiva e horizontalizada de escritores e escritoras de Sorocaba e região desde 2017.

Além de servir como uma vitrine para a produção da arte literária, a FLAUS apresenta uma série de outras atividades como contação de histórias, oficinas de poesia, palestras, lançamento de livros e o tradicional Sarau da FLAUS. Além disso, anualmente a FLAUS homenageia um escritor sorocabano. Este ano a homenageada será a escritora Neide Baddini Mantovani.

Além da versão presencial, a FLAUS mantém uma versão online. Os destaques deste ano são a palestra “Os Desafios do Mercado do Livro em Angola”, ministrada pelo escritor e jornalista Fernando Guelengue, de Angola; o poeta Anderson Valfré que, de Minas Gerais, falará sobre o projeto Transvê Poesias (projeto realizado em todo o Brasil) e a escritora Conceição Maciel, do Pará, que falará de sua trajetória literária.

A FLAUS no SESC ocorrerá nos dias 8 a 10 de dezembro, sempre a partir das 14 horas. No dia 16, a Feira retorna ao seu lugar de origem, a Praça Cel. Fernando Prestes, das 9 às 14 horas.

Programação da FLAUS 2023

Dia 08.12

14h – Abertura Oficial da FLAUS – Feira do Livro e Autores Sorocabanos e lançamento do livro “Prelo” do escritor Carlos Baptistella

14h30 – Lançamento do livro “A Floresta onde tudo pode acontecer”, vol. 3, do escritor Antônio L. Pontes

15h – Palestra: “Escrita de bicha: processos criativos na produção de uma literatura engajada”, ministrada pelo escritor sorocabano Lucas Leandro

15h30 – Homenagem da FLAUS a escritor/a sorocabano

17h – Bate-papo e sessão de autógrafos do livro “No palco feminista”, da escritora Adriana Rocha Leite. Presença da prefaciadora Manu Barros.

18h – Entrega de troféus dos Premiados no 3º Concurso Literário da FLAUS com transmissão online do evento

20h30 – Lançamento do livro “Entre ingás e framboesas”, da escritora Aparecida Vines

Dia 09.12

14h – Oficina de Poesia para crianças e adolescentes (10 a 14 anos) com a escritora Vânia Moreira

14h45- Palestra motivacional: “Prepare-se para vencer” – com a escritora Laude Kämpos

15h (Banca da FLAUS) – Lançamento do livro “Sorocabanas – a mulher na História de Sorocaba”, do escritor Carlos Carvalho Cavalheiro.

15h30 – Sarau da FLAUS

18h – Lançamento do livro: “Revoluções Minimalistas: contos reflexivos fantásticos a partir de perspectivas inusitadas” do escritor Bruno Franques

Dia 10.12
14h45 – Palestra: “Genealogia: o estudo da tolerância” com o escritor Luiz Nitsche
15h45 – Palestra: “A importância dos livros e da leitura em minha vida” com o escritor Nelson Malzoni
16h15 – Sessão de autógrafos do livro “O Zoom da vida profissional” da escritora Kátia Regina Vieira Pinho Alvarez Alves
16h30 – Lançamento do livro “Teu sangue vermelho na minha parede”, do escritor Baga Defente com transmissão online do evento

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Destaques da programação de outubro do Museu da Língua Portuguesa

Além de um dia totalmente dedicado ao público infantil e infantojuvenil e suas famílias, instituição vai promover saraus, oficinas e contação de histórias ao longo deste mês

Andrea Guimarães
Espetáculo Ser Tão Maria e João
Andrea Guimarães
Espetáculo Ser Tão Maria e João

Museu funcionará normalmente no feriado prolongado, com entrada gratuita em 12 de outubro

No mês do Dia das Crianças, o Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, organiza uma série de atividades para o público infantil e infantojuvenil e suas famílias. E, claro, não deixa de pensar nos outros visitantes, programando saraus e oficinas ao longo de outubro.  

O grande destaque é o Festival Dia das Crianças, que vai acontecer em 12 de outubro. Nesta data, vários espaços do Museu, como o Saguão B, o Pátio B e até mesmo a calçada da instituição, serão ocupados com shows musicais e de mágica, brincadeiras populares infantis, oficinas de escrita, malabares e palhaçaria. A programação completa pode ser conferida neste link.  

Todas as ações do Dia das Crianças serão gratuitas, assim como a visitação nesta data: quem vier ao Museu em 12 de outubro não pagará nada para passear pela exposição principal e a mostra temporária Essa nossa canção.   

Ciete Silvério
Mostra temporária Essa nossa canção
Ciete Silvério
Mostra temporária Essa nossa canção

O Museu funcionará normalmente ao longo do feriado prolongado, com ingressos a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) na sexta-feira, dia 13; gratuitos no sábado (como geralmente ocorre); e a R$ 10 (meia), preço único, aos domingos (promoção válida até o fim do ano). 

Para quem prefere uma visita mais tranquila, a sugestão é vir justamente no domingo, quando o fluxo de visitantes costuma ser menor. A maneira mais fácil de chegar ao Museu é por meio do Metrô ou CPTM. Quem desembarca na Luz não precisa nem sair da Estação para entrar no Museu – há um acesso direto à bilheteria pela gare, a passarela no térreo que fica acima da linha do trem.   

Só neste mês 
Em outubro, haverá três encontros do Falas do Corpo, voltados principalmente para a população com mais de 60 anos. Com foco na saúde integral de pessoas idosas, o projeto, que acontece às quintas-feiras, das 14h às 16h, no Saguão B, é encabeçado pela Articulação Social do Museu e o educador físico Denny Tavares.

No dia 5, haverá ginástica laboral e funcional adaptada; no dia 19, oficina de dobradura; e no dia 26, um baile da terceira idade embalado por músicas infantis de artistas como Xuxa, Balão Mágico e Trem da Alegria. Para participar, não é preciso fazer inscrição, basta comparecer no Saguão B no horário da atividade.  

Na sexta-feira do feriado prolongado, 13 de outubro, a Komboteca da Itinerância Poética volta a estacionar na calçada do Saguão B, fomentando poesia, arte de rua e manifestação de cultura popular.

Quem passar pelo local das 14h30 às 17h30 poderá declamar um texto, ler um livro ou prestigiar as apresentações de três artistas convidados: o escritor e documentarista Akins Kintê, a grafiteira Mariana Fonseca e o poeta e professor de literatura Nelson Maca. 

Isiz
DJ Vivian Marques
Isiz
DJ Vivian Marques

Uma semana depois, no sábado, dia 21 de outubro, é a vez do Sarau Hip-Hop no Museu, que tem lotado o Saguão Central da Estação da Luz. Sob comando do rapper e MC Xis, fãs de rap, breaking (estilo de dança) e grafite se juntam em uma grande festa, das 12h às 14h. Na sétima edição do evento os convidados serão MC Beto Cruz e a DJ Vivian Marques

O espetáculo Ser Tão Maria e João é a atração do projeto É Hora de História em 31 de outubro (terça-feira), às 14h, no Saguão B do Museu. Nesta apresentação, a atriz e cantora Heidi Monezzi apresenta, por meio de canções e instrumentos musicais, como ukelele e tambor português, uma adaptação da clássica história João e Maria, escrita pelos Irmãos Grimm.

Nesta versão, a narrativa se passa em uma pequena vila do sertão nordestino, de onde os personagens do título partem por conta da seca e da fome. Ao longo do caminho, lidam com várias aventuras e tomam conhecimento da diversidade da cultura brasileira.  

Para professores 
No dia 14 de outubro (sábado), o Núcleo Educativo do Museu da Língua Portuguesa promove o curso Mundo, Língua e Palavra: entre linguagens. Das 9h às 13h, professores e professoras participantes vão descobrir como o Museu da Língua Portuguesa utiliza a interdisciplinaridade e a multiplicidade de linguagens para conectar o público à temática e ao conteúdo de suas exposições. Para participar é preciso se inscrever pelo e-mail educativo@museulp.org.br (vagas limitadas). 

Essa nossa canção 
Um dos destaques da mostra temporária Essa nossa canção, que fala sobre o elo profundo entre a língua portuguesa e a canção popular brasileira, é a sala Uma caneta e um violão. Nela, os visitantes têm acesso a manuscritos de composições de nomes como BNegão, Marília Mendonça, Tom Zé e Cartola.  

É a chance de conhecer as letras de alguns de seus compositores favoritos e descobrir que alterações foram feitas nas músicas, por meio de adições de palavras ou riscos de versos inteiros, até elas ficarem de fato prontas.  

Os curadores Hermano Vianna e Carlos Nader sugerem que o público faça um vídeo cantando as músicas ali expostas e publiquem essas gravações em suas respectivas redes sociais, marcando, claro, o @museudalinguaportuguesa. A mostra ainda conta com consultoria especial de José Miguel Wisnik e curadoria especial de Isa Grinspum Ferraz.  

A exposição temporária Essa nossa canção conta com o patrocínio máster da CCR, patrocínio do Grupo Globo, e com o apoio do BNY Mellon, da PwC Brasil e do Itaú Unibanco – todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.  

SERVIÇO 
Festival Dia das Crianças 2023 do Museu da Língua Portuguesa 
Dia 12 de outubro (quinta-feira), das 9h às 18h 
Em vários espaços do Museu da Língua Portuguesa 
Grátis (programação completa neste link

Falas do Corpo 
Dias 5, 19 e 26 de outubro (às quintas-feiras), das 14h às 16h 
No Saguão B do Museu da Língua Portuguesa 
Grátis 

Komboteca da Itinerância Poética 
Dia 13 de outubro (sexta-feira), das 14h30 às 17h30 
Na calçada do Saguão B do Museu da Língua Portuguesa 
Grátis 

Sarau Hip-Hop no Museu 
Dia 21 de outubro (sábado), das 12h às 14h 
No Saguão Central da Estação da Luz 
Grátis 

Espetáculo Ser Tão Maria e João – É Hora de História 
Dia 31 de outubro (terça-feira), às 14h 
No Saguão B do Museu da Língua Portuguesa 
Grátis 

Curso Mundo, Língua e Palavra: entre linguagens – para professores 
Dia 14 de outubro (sábado), das 9h às 13h 
Na sala multiuso do Museu da Língua Portuguesa 
Grátis – inscrição pelo e-mail educativo@museulp.org.br (vagas limitadas) 

Mostra temporária Essa nossa canção 
De terça a domingo, das 9h às 16h30 (com permanência até as 18h)  
R$ 20 (inteira); R$ 10 (meia)  
Meia-entrada (R$ 10) para todos os públicos aos domingos  
Grátis para crianças até 7 anos  
Grátis aos sábados  
Grátis no dia 12 de Outubro 
Acesso pelo Portão A  
Venda de ingressos na bilheteria e pela internet:  
https://bileto.sympla.com.br/event/68203  

Museu da Língua Portuguesa  
Praça da Língua, s/n – Luz – São Paulo  

SOBRE O MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA  
O Museu da Língua Portuguesa é uma realização do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, concebido e implantado em parceria com a Fundação Roberto Marinho. O IDBrasil Cultura, Esporte e Educação é a Organização Social de Cultura responsável pela sua gestão.  

PATROCÍNIOS E PARCERIAS  
A Temporada 2023 conta com patrocínio da CCR, do Instituto Cultural Vale, da John Deere Brasil, da Petrobras e do Grupo Globo; com apoio do BNY Mellon, da PwC Brasil, do Itaú Unibanco, do Grupo Ultra e com as empresas parceiras Eaton, Paramount Têxteis, Machado Meyer e Verde Asset Management. Revista Piauí, Guia da Semana, Dinamize e JCDecaux são seus parceiros de mídia.

A EDP é patrocinadora máster da reconstrução do Museu. A reconstrução e temporada são uma realização do Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet.  

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Projeto Guerra e Paz reúne seis artistas para celebrar os 120 anos de Portinari no RibeirãoShopping 

Exposição teve início no dia 1º de agosto e segue até o dia 10, no Jardim Suspenso do empreendimento. Depois, irá para o espaço da FIl, no centro de Ribeirão Preto

Projeto Guerra e Paz, celebrando os 120 anos de Portinari
Projeto Guerra e Paz, celebrando os 120 anos de Portinari

O RibeirãoShopping inaugurou nesta terça-feira, 1º de agosto, uma exposição que irá celebrar os 120 anos de Portinari. Intitulado de projeto Guerra e Paz, com a participação de seis artistas, a mostra faz parte da atividade prévia da 22ª FIL – Feira Internacional do Livro.

A ideia de trabalhar com a obra de Portinari surgiu do tema desta edição da festa literária: “Entre os extremos, as dualidades – a literatura como elo” e da intenção de fazer parte das festividades dos 120 anos de nascimento do artista de Brodowski. A atividade cultural segue até o dia 10 de agosto, no Jardim Suspenso do RibeirãoShopping

Convidados em geral, imprensa, artistas, intelectuais e autoridades marcaram presença no café da manhã de lançamento do projeto, como as jornalistas Adriana Silva e Dulce Neves – em nome da diretoria da Fundação do Livro e Leitura; Angélica Fabbri, coordenadora do Museu Casa de Portinari; Eliane Ratier, presidente da Alarp (Academia de Letras e Artes de Ribeirão Preto); o secretário de Cultura e Turismo, Pedro Leão; Marcos Botelho, superintendente do RibeirãoShopping e o prefeito municipal, Duarte Nogueira.

O educador Tino Nascimento apresentou no local uma interação artística sobre o livro “Candinho, um menino que gostava muito de brincar e desenhar”, de autoria de Angélica Fabbri. 

“Para nós, receber uma exposição que comemora os 120 anos de Portinari, um dos mais importantes artistas plásticos brasileiros, é uma grande honra. O RibeirãoShopping busca atrações culturais que valorizam o conhecimento e a importância da arte em nossas vidas.

Além disso, ficamos lisonjeados em ser palco da atividade prévia da Feira Internacional do Livro, de 2023, o evento cultural mais expressivo da nossa região”, acrescenta Maira Lisa Ferrari, gerente de marketing do RibeirãoShopping. 

Segundo a curadora da FIL, Adriana Silva, não foi uma tarefa fácil definir os seis artistas a serem convidados. “Muitas variáveis conduziram a escolha. Era desejo garantir a presença de gerações distintas e estilos diferentes, mas com afinidade em relação a obra de Candido Portinari. Ao final, três homens e três mulheres foram convidados para produzirem uma releitura da obra Paz”. 

Em parceria com o Museu Casa de Portinari serão expostas a reprodução das obras Guerra e Paz para apreciação de quem for visitar os artistas no período em que estiverem pintando, ao vivo, suas obras originais. A abertura da atividade será no dia 1º de agosto com a presença da museóloga Angélica Fabbri, diretora executiva da ACAM Portinari e gestora do Museu Casa de Portinari em Brodowski-SP.

Ao longo da semana, o espaço receberá estudantes de várias escolas para bate-papo com os artistas, contações de histórias com o educador Tino Nascimento e mediações de leitura do livro “Candinho, um menino que gostava muito de brincar e desenhar”, de autoria de Angélica Fabbri. 

Depois de concluída as obras dos artistas convidados, as mesmas serão levadas para o espaço da FIL, no centro da cidade e ficarão expostas até o dia 20 de agosto.

SOBRE OS SEIS ARTISTAS

Clara Calchick pinta desde 1983. Ela participou de 90 Salões de Arte Nacionais – coletivos e individuais. No exterior possui obras na Galerie D’Art, em Zurique e na Galerie Menorca’s, na Espanha. Nascida em Uberlândia, Clara veio para Ribeirão Preto aos quatro anos.

Estudou piano e canto lírico, destacando-se como mezzo-soprano especializada em música clássica. Seus primeiros passos artísticos foram guiados por uma influência inusitada: a escola japonesa onde sua madrinha lecionava. Lá mergulhou no mundo da pintura figurativa japonesa, cujo traço peculiar a inspirou a explorar a liberdade do abstrato.

Entregou-se ao desafio de expressar suas emoções e ideias de forma abstrata, decisão que a levou a se dedicar intensamente à técnica para tornar-se referência no abstracionismo.

Carlos Palladini nasceu em Mococa (SP), em 1952, onde iniciou seus estudos em desenho. Em 1971, transferiu-se para o Rio de Janeiro para estudar na Escola de Belas Artes (UFRJ) onde fez o curso de Arquitetura.

Uma década depois retornou à sua cidade natal para trabalhar como arquiteto e continuou dedicando-se à pintura. Palladini realizou exposições individuais e participou de várias mostras coletivas. Após cursar mestrado na FAUUSP, mudou-se para Ribeirão Preto, onde vive atualmente.

Sua última exposição individual de pinturas foi no ano passado na Galeria Tóia Fonseca. Sua ligação com o desenho é anterior à arquitetura, vem da infância. Sua trajetória o insere na linhagem dos arquitetos-artistas que utilizam o conhecimento técnico do desenho para as artes plásticas a partir da arquitetura.

Segundo o arquiteto Mauro Ferreira, “o trabalho de Palladini designa seu lugar no mundo, como artista e arquiteto ao mesmo tempo: são as mulheres de Mococa, geometrizadas como a arquitetura, suas curvas enquadradas pelo rigor necessário à arquitetura, as pinceladas vigorosas em grandes manchas de um painel colorido que, vistas à distância, imprimem racionalidade ao plano da composição

Joyce de Sousa, conhecida como Joy é muralista e ilustradora. Ela atua como artista urbana desde 2002. Sua identidade visual se baseia no retrato feminino através de uma estética que representa o empoderamento e a força da mulher por meio de uma paleta de cores vibrante.

Participou de Festivais de Graffiti em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Colaborou para a criação do coletivo “Monas”, em Ribeirão Preto, que valoriza a cena feminina na arte urbana. Recentemente estava em Pelotas (RS) e organizou o Festival Elas na Rua, que é o primeiro Festival só de Mulheres no Rio Grande do Sul.

Graduada em Artes Plásticas, trabalhou como arte-educadora em escolas durante 11 anos, além de projetos sociais dentro da Fundação Casa. Atualmente dedica-se com exclusividade ao seu trabalho como artista urbana e fotógrafa. Seu principal objetivo é levar sua arte para todo o Brasil, apoiando e incentivando projetos que valorizem as mulheres na arte.

Waldomiro Sant’Anna cursou a Faculdade de Belas Artes de São Paulo na década de 1970. Ele fez diversos cursos de especialização e frequentou atelier de vários artistas durante a sua formação. Como professor de artes em escolas de nível médio e superior na Universidade Estadual de Londrina e na Unaerp (Universidade de Ribeirão Preto), influenciou uma geração.

Sant’Anna dedica-se a pintura há mais de 40 anos, tendo participado de inúmeros Salões de Arte, premiado em vários. Realizou exposições coletivas e individuais no Brasil, na França, na Espanha, na China e em Portugal.

Ele possui quadros em acervos de vários países sendo representado por galerias do Brasil e da Europa. O tema de seu trabalho é o homem e o seu dia a dia, suas paixões, suas angústias, suas alegrias, seus sonhos.

Possui um estilo que pode ser classificado como figurativo moderno ou expressionismo lírico como concluiu Pedro Caminada Manuel Gismondi. Segundo o professor Jaime Pinsky, Waldomiro Sant’Anna, ao desenhar mulheres lembra Di Cavalcanti; seus garotos em traços parecem citações de Portinari, um sonho surreal a Chagal, e uma geometria picassiana.

“Contudo, ele é único, especial”. Waldomiro das festas, dos músicos, das mulatas, das crianças, das brincadeiras de rua, da sensualidade extrema. “Waldomiro é modesto. Sua obra não é”. 

Anna Ferreira é uma operária da arte, como ela mesma gosta de afirmar. Possui formação em Pedagogia, tem especializações nas áreas de psicopedagogia, ensino lúdico e teatro. Mãe do Pedro e de origem cigana, é professora da rede municipal de Brodowski e dedica-se às artes desde a infância.

Iniciou atuando como estátua viva e performer há 25 anos. Ela e sua irmã, Patrícia, foram as primeiras estátuas vivas mulheres a trabalharem no calçadão de Ribeirão Preto. Lembra que, na época, eram chamadas de ” bonecas da praça XV”. 

Anna fez teatro no Ribeirão em Cena e é membro da Casa do Poeta e do Escritor de Ribeirão Preto. Essa sua mistura diversa, com tantas origens, estão presentes em suas obras. A jovem de Brodowski colabora artisticamente com o museu Casa de Portinari há mais de 14 anos.

Foi ali, na esplanada do museu que Anna apaixonou-se pelas artes visuais. Ela encontrou na pintura, um meio para unir diferentes expressões artísticas.  

Miguel Ângelo Barbosa, natural de Miguelópolis (SP), é artista plástico e professor de Educação Artística formado na década de 1970, especialista em Desenho e História da Arte.

Vivendo em Ribeirão Preto há décadas, ele mantém um movimentado ateliê, onde ensina e produz sua obra já reconhecida pela maturidade e força expressiva, fazendo parte do acervo de vários museus e, ao mesmo tempo, mantém intensa atividade como agitador cultural preocupado com a ação e reflexão coletivas em relação às artes visuais.

Com estilo geométrico aproximando as estéticas Cubista e Abstracionista ele possui ampla experiência em painéis e murais artísticos. Segundo Pedro Manuel-Gismondi, já em 1978, as variações na pintura de Miguel Ângelo “não nascem de uma experiência externa e dispersiva, mas surgem dos desvios naturais num artista que persegue o encontro do mundo com a própria subjetividade. Daí decorrer que quanto mais subjetivos melhores são os quadros de Miguel.” 

SOBRE A FIL

A 22ª edição da FIL – Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto acontece de 12 a 20 de agosto, com abertura oficial no dia 11 na Sala Principal do Theatro Pedro II, a partir das 19h. Traz como tema central a proposição “Entre os extremos, as dualidades: a literatura como elo”. O evento acontecerá de forma presencial em 16 locais simultâneos e abertos ao público (a maioria no centro da cidade), além de dois espaços educacionais para atividades exclusivas e pré-agendadas.  

Para essa edição, os homenageados da FIL são: Gilberto Gil (autor), Gilberto Dimenstein (autor educação), Luiza Romão (autora local), Stella Maris Rezende (autora infantojuvenil), Danilo Santos de Miranda (patrono) e Madelaine Pires (professora).

Todas as atividades são gratuitas e abertas à população, como salões de ideias, conferências, palestras, mesas-redondas, oficinas, shows, espetáculos infantis, performances, contações de histórias, saraus, projetos educacionais, entre outras.

A programação completa da 22ª FIL pode ser conferida pelo link: 
https://www.fundacaodolivroeleiturarp.com/_files/ugd/bf56d6_f77ef2f80f0140dea6174f3eb70b1284.pdf

MAIS INFORMAÇÕES:

www.fundacaodolivroeleiturarp.com

REALIZAÇÃO DA FIL

Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas, Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, Usina Alta Mogiana, GS Inima Ambient e Fundação do Livro e Leitura apresentam a 22ª FIL – Feira Internacional do Livro de Ribeirão Preto.

SERVIÇO:

Exposição do Projeto Guerra e Paz – 120 anos de Portinari

Data: 1º a 10 de agosto de 2023 

Local: Jardim Suspenso do RibeirãoShopping

Horário de visitação: segunda a sábado: das 10h às 22h e aos domingos e feriados: das 14h às 20h

Entrada Gratuita

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FLIPomerode tem programação especial para crianças e jovens

O evento é totalmente gratuito e turmas escolares podem realizar inscrições para as atividades

Banner do Festival Literário Internacional de Pomerode

O Festival Literário Internacional de Pomerode (FLIPomerode) será realizado entre 9 e 13 de agosto, na cidade mais alemã do Brasil. A programação é variada e conta com grandes nomes da literatura nacional e internacional. De acordo com a organização, o festival tem o intuito de conectar a literatura brasileira à de expressão alemã e também proporcionar um ponto de encontro de leitores dos mais diversos níveis e faixas etárias.

            Serão mais de 60 horas de programação durante os cinco dias do FLIPomerode. Todos os eventos podem ser acessados no site oficial. O público adulto poderá acompanhar mesas com nomes consagrados como Ana Maria Gonçalves e Uljana Wolf, que vem da Alemanha especialmente para o festival, mas sem esquecer do público mais jovem, uma nova geração de leitores.

“O evento é para todas as idades, por isso tivemos o cuidado de incluir na programação atividades com literatura infantil e juvenil. Contações de histórias, mediações de leituras, oficinas de escrita, debates, shows, e espetáculos de teatro fazem parte da programação. As turmas escolares também são muito bem-vindas e podem realizar as inscrições para garantir as vagas com antecedência”, explica João Chiodini, produtor executivo do FLIPomerode.

            Professores, diretores e responsáveis pelas escolas de Pomerode e região devem realizar as inscrições de turmas escolares para participar do FLIPomerode. As escolas podem se inscrever para visitar o evento no dia 9/8 (quarta-feira) ou 11/8 (sexta-feira). Entre as atrações dos dois dias estão: contação de histórias bilíngue; mediação de leitura; narração de histórias bilíngue; a esperada oficina “Vamos fazer um livro?”, com o coletivo Papel do Mato; e a apresentação da peça “O flautista de Hamelin”, do grupo Trip Teatro. Para inscrição das turmas, basta entrar em contato através do e-mail analista.projetos@scar.art.br ou pelo WhatsApp (47) 3055-3140. Todas as orientações serão dadas pela organização do evento para atender os alunos e escolas da melhor forma.

FLIPomerode e a programação infantil e juvenil

FLIPomerode – Ana Maria Machado
Incentivo Coletivo

       Uma das principais atrações para o público infantil e juvenil é a presença de Ana Maria Machado, um dos nomes mais expressivos da literatura infantil no Brasil. A escritora tem mais de cem livros, entre infantis, juvenis, romances e ensaios, publicados em 20 idiomas e 26 países. São mais de 20 milhões de exemplares vendidos e prêmios como o Hans Christian Andersen (o Nobel da literatura para crianças), o Jabuti, o Príncipe Claus (Holanda) e o Iberoamericano SM. Ana Maria Machado participará da mesa “Um mapa todo seu”, na sexta-feira (11/8), às 19h30min, e contará com a mediação de Vanessa Gonçalves.

FLIPomerode – Letícia Liesenfeld
Divulgação FLIPomerode

        Atrações bilíngues também estão na programação dos mais jovens. Já a partir do primeiro dia do evento, quarta-feira (9/8), às 9h30min, “Um Sem Fim de Histórias”, na Sala Cineclube, Leticia Liesenfeld (São Paulo/SP) apresenta a narração de histórias bilíngue português-alemão a partir dos contos para jovens e crianças do autor alemão Michael Ende. A indicação é a partir dos nove anos. Ao todo serão quatro sessões ao longo do festival.

         As crianças a partir dos seis anos de idade também terão várias opções, entre elas “Max e o gigante dos oceanos”, com Anna-Lena Scholl Menna Barreto (Porto Alegre/RS) e Susanne Gattaz (São Paulo/SP), na Märchenhaus. A contação de histórias bilíngue português-alemão é inspirada no livro de Torsten Andreas. Ao todo serão sete sessões ao longo do festival.

         Ainda há programação compartilhada para adultos e crianças: Sonhos e histórias”, na Märchenhaus. Uma roda de conversa para adultos e crianças sobre o mundo dos sonhos e das histórias com a psicóloga e escritora Alinne Gama (Recife/PE). A conversa parte de seu livro “Guilherme – O guardião do mundo dos sonhos”, no qual um garoto de 10 anos tem a missão secreta de proteger o mundo dos sonhos contra as terríveis forças do malvado Mestre do Pesadelo, Pordeiron.

Esse mundo, onde ele vive grandes aventuras com seus amigos encantados, existe em uma realidade paralela à sua vida no mundo real, na qual ele é um menino como outro qualquer. Esta atração terá uma única apresentação no sábado (12/8), às 14h. A indicação é a partir de seis anos.

Há ainda lançamentos de livros e sessões de autógrafos, que serão realizados no Espaço CLiP, ao lado da livraria oficial do festival. A programação completa com faixa etária, horários e demais informações pode ser acessada em flipomerode.com.

Abertura oficial

         A cerimônia oficial de abertura contará com o espetáculo da Orquestra Filarmônica de Jaraguá do Sul, uma das melhores orquestras de Santa Catarina, que apresentará um repertório eclético e vibrante de compositores alemães e brasileiros, no Teatro Municipal da cidade. O local do FLIPomerode é o Centro Cultural da cidade.

A curadoria do evento é assinada pelo premiado escritor catarinense Carlos Henrique Schroeder. Todas as atrações serão gratuitas, no entanto, os ingressos devem ser reservados no site da aba ingressos. Há o limite de dois ingressos por CPF por atração.

        O FLIPomerode é uma realização da Associação Visite Pomerode (AVIP), com produção do Centro Cultural SCAR. Conta com o apoio do Goethe-Institut, da Câmara Literária de Pomerode e da Prefeitura Municipal de Pomerode. O evento tem o patrocínio de Juriti, Oxford, Kyly, Havan, Nugali, Netzsch, Karsten, Strauss e Damenny, através do Programa de Incentivo à Cultura do Governo do Estado de Santa Catarina.

Flipomerode

Informações para a imprensa – Oficina das Palavras:

Liliane Machado – liliane@grupoodp.com.br – (+351) 934 324 752

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