Lareira a brilhar

Nilton da Rocha: Poema ‘Lareira a brilhar’

Nilton da Rocha
Nilton da Rocha
"A taça de vinho, rubra como o sol, se ergue em brindes, 
em momentos de farol..."
“A taça de vinho, rubra como o sol, se ergue em brindes,
em momentos de farol
…”
Imagem criada pela IA do Bing

À luz suave da lareira a brilhar,
Corações dançam, como as chamas a pulsar.
Na penumbra quente, um amor a entoar,
Com um suspiro doce, vem nos embalar.

A taça de vinho, rubra como o Sol,
Se ergue em brindes, em momentos de farol.
Teus olhos, estrelas que guiam meu ser,
Na imensidão da noite, só quero viver.

As sombras se alongam, o tempo é sutil,
Cada risada, um eco, um toque febril.
Os aromas da madeira, e do vinho a fluir,
Entrelaçam nossas almas, permitindo sonhar.

Corações entrelaçados, aquecidos pelo calor,
Entre sussurros e risos, vamos tecer o amor.
E assim, junto à lareira, nessa dança de paixão,
Encontramos no aconchego a nossa canção.

Nilton da Rocha

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Soneto para Beethoven

Maze Oliver: ‘Soneto para Beethoven’

Maze Oliver
Maze Oliver
Ludwig van Beethoven

Oh, Ludwig Van Beethoven, atual
Música com mistério, multidões…
Encanto e magia, luzes sem igual,
Lindas sinfonias cantam corações.

Nos teus lindos acordes, o primeiro
Ludwig, um Imortal incontroverso
Movimento romântico, o pioneiro
Teve grande paixão, amor imerso.

A crítica falou: obra genial!
A nona sinfonia, fama devir
É erudita, som universal.

Como pôde tu, mesmo sem ouvir,
Executar canção tão magistral?
Só tu mesmo adorado, és porvir.

Maze Oliver

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O canto que encanta

Sergio Diniz da Costa: Poema ‘O canto que encanta’

Sergio Diniz
Sergio Diniz
O canto que encanta
O canto dos homens, o canto dos anjos, fazem coro na Terra, fazem coro no Céu

O canto que encanta
Em todos os cantos
É o canto que move
Cataventos de Sonhos

O canto nos cantos
Que encantam
Movem nuvens de chuvas
Nos corações

O canto dos homens
O canto dos anjos
Fazem coro na Terra
Fazem coro no Céu

Sergio Diniz da Costa

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De Tiros (MG) para o ROL, a pena poética de Clébio Pessoa

A alma mineira de Clébio Pessoa decanta o amor em toda a sua plenitude

Clébio Pessoa

Clébio Pessoa, natural de Tiros (MG), é escritor, poeta, membro da AIAP – Academia Intercontinental de Artistas e Poetas e autor do livro ‘Devaneios’.

Sua seara literária tem sido reconhecida nacional e internacionalmente por muitos prêmios, dentre os quais Prêmio Nacional de Literatura, outorgado pelo Instituto Cultural Colombiano Casa Poética Magia y Plumas; Reconocimiento de Excelencia, pelo Grupo de Poesia Virtual Internacional e Destaque de Honra, pelo Grupo Nossa Essência; Placa de Oro, pelo Dia Internacional de La Poesia 2020; Diploma de Honra 2020 e Placa Literária – Medalhão VIP.

No biênio 2005-2006, quando obteve o título de PhD em Português na Universidade de Coimbra (Portugal), foi galardoado pela Reitora da Universidade, Rose Nunes, com esta distinção: “Trago cultura hispano-romana/ Desde Portu Cale da Galécia/ Reverberada nos Sermões de Vieira/ Na poética de Camões e Versos de Clébio Pessoa”.

Clébio Pessoa inicia sua jornada literária ROLiana com o poema ‘Devaneios’

Devaneios

Devaneios poéticos
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

Ao nos amarmos, mantemos
a galhardia de deixar acontecer
renovando acepções, devaneios e vidas
ficando constantemente em êxtase.

Corações enfatizam inefáveis
fórmulas das querenças,
onde entusiasticamente nós
revelamos eternos parceiros.

Prazeres colossais refazemos
em imagináveis ilusões, onde
são paradisíacos os encantos de tocar,
predominando sempre o amor.

Espetáculos são refeitos,
onde desfilam almas gêmeas
que nos fazem ficar perplexos
como amantes em foco: estás!

Clébio Pessoa

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Sortilégios da noite

Clayton Alexandre Zocarato: ‘Sortilégios da noite’

Clayton Alexandre Zocarato
Clayton A. Zocarato
"O gato estava descalço Repousando na estátua de pedra Envelhecida e esquecida..."
“O gato estava descalço Repousando na estátua de pedra Envelhecida e esquecida…”
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O gato estava descalço

Repousando na estátua de pedra

Envelhecida e esquecida

Do grifo Setessano*

Refletindo acerca de um inseto

Batedor e sofredor em suas orelhas

Tanto internamente

Como externamente

Forrageadores rodeiam o chão

Muitos corações foram devorados

A cada miado

Sem nenhum agrado

Um necronutrimento**

Serve para criaturas humanas

Que se alimentam de um pouco de misericórdia

Do que sobrou do campo de batalha

A fornicação da alma humana

Encontra abrigo no sofrimento

Taciturno de almas que

Foram abandonadas pela boa magia

Uma dríade vai até Sarulli***

E de lá

Nas gliais do desespero

Procuram algum alento

No meio do sofrimento

Generoso e Asqueroso

De todas as tipologias

De criaturas gratas e ingratas

Pela vida, que em cada miado

Faz-se, ‘criado de tudo

Que é endemoniado

Notas

*Setessano. Segundo o jogo de Magic, são combatentes que possuem um poder mágico, descomunal e forte, no caso dos grifos precisam ser capturados e domesticados para servi-los.

**Necronutrimento. Segundo o jogo de Magic, seriam pessoas que se nutrem de corpos como almas de outras pessoas.

***Sarulli. Segundo o jogo Magic, é uma região, guardadas por belas guardiãs, que significa em sua magia o recomeço de algo ou situação.

Clayton Alexandre Zocarato

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