Programação do aniversário dos 38 anos de Capim Grosso
Entre as atrações estão a Banda Didá e Filhas de Gandhy, além de vários stands que estão montados na Praça com mesas de discussões e apresentações
A cidade de Capim Grosso completará 38 anos de emancipação política no próximo dia 09 de maio, para comemorar a data a Prefeitura Municipal programou uma série de eventos e apresentações, começando no dia 06 com a Feira Literária de Capim Grosso, e shows com artistas locais.
Entre as atrações estão a Banda Didá e Filhas de Gandhy, além de vários stands que estão montados na Praça com mesas de discussões e apresentações.
PROGRAMAÇÃO
Já no domingo,07, o dia começa com a corrida Otaviano Ferreira, com mais de 350 inscritos. No período da tarde a Prefeitura faz a entrega de várias obras no município, como Cantina Escola, Praça Professora Edineia Costa no Bairro São Luiz, entre outras, ainda haverá a exposição e oficina com o grande artista Plástico capim-grossense Eduardo Lima e espaços para debates e apresentações na Feira Literária FICG, fechando à noite show de Jorge Vercillo.
Na segunda-feira, 08 a exposição do artista plástico Eduardo Lima continua, juntamente com as mesas de debates no espaço da Feira Literária, além disso, o poeta Bráulio Bessa fará uma apresentação à noite e logo após os artistas Luiz Caldas, Tony Garrido e Sandra de Sá fechando a noite de poesia e MPB.
No dia 09 de maio, dia do aniversário a programação será voltada para o público gospel, uma tradição dos últimos anos, artistas locais e o cantor Leandro Borges será atração da noite finalizando assim os festejos de aniversário de Capim Grosso.
Bienal Sesc_Videobrasil promove performances e conversas com artistas
A partir de 19 de outubro, programas públicos da 22ª edição reúnem artistas participantes da mostra e outros, além de críticos, curadores, cineastas, poetas e pesquisadores para refletir sobre o tema curatorial ‘A memória é uma ilha de edição‘
A 22ª edição da Bienal Sesc_Videobrasil terá entre as atividades dos programas públicos performances, exibição de filme, debates e rodas de conversa com artistas participantes da mostra e outros, como Anna Bella Geiger, Ayrson Heráclito, Vincent Carelli, Rivane Neuenschwander e Denilson Baniwa; também participam curadores, críticos, cineastas, poetas e pesquisadores brasileiros e estrangeiros.
A partir de 19 outubro, a programação trará debates sobre a trajetória do evento, que completa 40 anos, e reflexões a partir do eixo curatorial A memória é uma ilha de edição, inspirado no verso de Waly Salomão (1943-2003) retirado do poema Carta aberta a John Ashbery, de 1996.
As atividades também abordam o legado da Associação Cultural Videobrasil, a parceria histórica com o Sesc SP e o compromisso com várias gerações de artistas brasileiros e do Sul Global.
As atrações ocorrem nas instalações do Sesc 24 de Maio, projetado pelo arquiteto Paulo Mendes da Rocha, localizado na região central da capital paulista. A programação será aberta em 19 de outubro com uma mesa sobre os eixos da exposição e as quatro décadas de história do Videobrasil.
Essa conversa terá a participação de Solange Oliveira Farkas, diretora artística de Videobrasil, Alessandra Bergamaschi e Eduardo de Jesus, curadores da mostra Especial 40 anos, e Renée Akitelek Mboya e Raphael Fonseca, curadores da 22ª edição.
“Assim como Waly Salomão, priorizamos a colaboração com foco em convocações, propostas e ativações que promovam a integração entre diferentes perfis e gerações de público, convidados e equipes envolvidas na realização da exposição, ampliando o pensamento em torno de estratégias e histórias coletivas”, afirma a diretora artística Solange Oliveira Farkas.
Para Juliana Braga, gerente de Artes Visuais e Tecnologia no Sesc São Paulo, os programas públicos constituem um pilar fundamental para a atuação da instituição no campo das exposições. “O trabalho das equipes educativas e a oferta de programações públicas são, sobretudo, valiosas oportunidades para ampliar reflexões críticas e debater ideias possíveis a partir das obras e curadorias”.
Ainda valorizando e ressignificando a história de Videobrasil, as práticas também ocuparão o espaço Especial 40 anos, na biblioteca do 4º andar do Sesc 24 de Maio. O local será o ponto de encontro para pensar o presente da bienal e ativar as memórias com o acervo sobre arte e práticas coletivas das gerações anteriores, que ressoam até hoje.
Segundo a curadora Renée Akitelek Mboya, “a ideia de criar uma programação que tente ser o mais ampla possível, em termos de linguagens, veio da tentativa de reproduzir os impulsos iniciais que Solange e seus colaboradores tiveram quando montaram a primeira exposição na qual introduziram novos vernáculos políticos, novas formas de falar, de ver e de ser, que se estendiam para além de tudo o que a elite política tinha estabelecido ou imposto à sociedade”.
Os programas públicos também contarão com uma “biblioteca ideal”, composta por referências sugeridas pelos curadores, artistas e outros colaboradores. A proposta é oferecer ao público um conjunto de publicações que contribua para a expansão dos temas, debates e homenagens propostos pela bienal.
Por fim, os artistas Moisés Patrício, Naine Terena, aarea e Ava Rocha apresentam os resultados de suas vivências em imersões na exposição principal realizadas a convite da Bienal Sesc_Videobrasil.
Confira a seguir a programação completa com todos os dias e horários dos programas públicos da 22ª Bienal Sesc_Videobrasil:
19/10, quinta-feira 10h30 – Mesa “Câmera de ecos”, com Solange Oliveira Farkas, Eduardo de Jesus, Alessandra Bergamaschi, Raphael Fonseca e Renée Akitelek Mboya.
14h – Encontro “Uma cama que alberga o náufrago: construindo instituições no Sul Global”, com Tirzo Martha, Mella Jarrsma com e mediação de Ana Sophie Salazar.
16h30 – Performance “Fragments Untitled #5 (Images of past as images for the future)”, de Doplgenger. Após a apresentação haverá conversa com Isidora Ilić (Doplgenger) e Teresa Jindrova.
20/10, sexta-feira 10h30 – Encontro “Cinzas de um corpo esvaziado: imagem, raça e forma”, com Maksaens Denis, Seba Calfuqueo, Vitória Cribb e mediação de Ying Kwok.
14h – Encontro “Um arquipélago de fiapos do terno da memória: memorial e lugar”, com Natalia Lassalle-Morillo, Youqine Lefèvre, Froiid e mediação de Nomaduma Masilela.
16h30 – Encontro “Do fantasmático país do olvido: objetos, arquivos, coleções”, com Leila Danziger, Eduardo Montelli, Zé Carlos Garcia e mediação de Paula Nascimento.
18h30 – Performance “Solar Orders”, de Kent Chan, com participação da DJ Raiany Sinara.
19h30 – Lançamento do Projeto BFVPP / Dossiê Anna Bella Geiger. Conversa com Vivian Ostrovsky e Anna Bella Geiger.
21/10, sábado 10h30 – Encontro “Água estagnada secreta veneno: história nacional e legado pessoal”, com Guadalupe Rosales, TANG Han, Arturo Kameya e mediação de Siddharta Perez.
13h – Encontro “Na beira do rio Cuiabá: terra, direitos e tecnologias indígenas”, com Pamela Cevallos e Antonio Pichilla Quiacain e mediação de Denilson Baniwa.
15h – Exibição de “The Dam”, de Ali Cherri, com apresentação do crítico Siddhartha Mitter.
22/10 12h – Performance “Gatherings”, de Thi My Lien Nguyen, seguida de conversa com Thi My Lien Nguyen e Ana Sophie Salazar.
9/11, quinta-feira 18h30 – Introdução ao acervo comentado: 1983-1990, com Alessandra Bergamaschi e Eduardo de Jesus.
19h30 – Regina Silveira comenta a obra de Rafael França.
16/11, quinta-feira 19h30 – Rita Moreira e Lucila Meirelles comentam suas obras.
23/11, quinta-feira 19h30 – Gabriel Priolli fala de sua participação nas primeiras edições do Videobrasil.
30/11, quinta-feira 18h30 – Introdução ao acervo comentado: 1991-2000, com Alessandra Bergamaschi e Eduardo de Jesus.
19h30 – Carlos Nader fala sobre suas obras e participações no Videobrasil nos anos 1990.
1/12, sexta-feira 19h30 – Vivência “Memória, encarnação e cultura”, com Moisés Patrício.
7/12, quinta-feira 19h30 – Vincent Carelli fala sobre seus trabalhos criados nos anos 1990 e apresentados no Videobrasil.
14/12, quinta-feira 19h30 – Rivane Neuenschwander fala sobre a produção nos 1990 e os videopoemas que produziu com Cao Guimarães.
16/12, sábado 19h30 – Vivência “Arquivo, colonialismo e revisão”, com Naine Terena.
19/12, terça-feira 18h30 – “Introdução ao acervo comentado: 2001-2011”, com Alessandra Bergamaschi e Eduardo de Jesus.
19h30 – Lucas Bambozzi e Eder Santos, pioneiros da videoarte no Brasil, comentam seus desdobramentos na produção atual.
18/1/24, quinta-feira 19h30 – Virginia de Medeiros fala de sua produção e de seus temas, que se tornariam centrais no campo da arte no período.
31/1/24, quarta-feira 19h30 – Vivência “Arte, tecnologia e conservação de arquivo”, com aarea (geridas por Marcela Vieira e Lívia Benedett
8/2/24, quinta-feira 18h30 – Introdução ao acervo comentado: 2012-2023, com Alessandra Bergamaschi.
19h30 – A curadora Sabrina Moura, responsável pelos programas públicos do Videobrasil em 2015 e 2017, relaciona a produção contemporânea à ideia de Sul Global.
15/2/24, quinta-feira 19h30 – Ayrson Heráclito comenta aspectos centrais das obras que apresentou no Videobrasil.
22/2/24, quinta-feira 19h30 – Vivência “Interface entre literatura, música e poesia”, com Ava Rocha.
SOBRE O VIDEOBRASIL
O Videobrasil é uma plataforma de arte e uma associação cultural que pesquisa e difunde a produção artística das regiões do Sul geopolítico do mundo – América Latina, África, Leste Europeu, Ásia e Oriente Médio. Criado e dirigido por Solange Farkas, integra uma rede de ações que inclui exposições, mostras, publicações, documentários, encontros e residências artísticas.
Com mais de mil obras em vídeo e quatro mil itens, seu acervo é referência para conservação de vídeos, videoinstalações e registros de performance no continente.
SOBRE O SESC SÃO PAULO
Com 77 anos de atuação, o Sesc – Serviço Social do Comércio conta com uma rede de mais 40 unidades operacionais no estado de São Paulo e desenvolve ações com o objetivo de promover bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e para toda a sociedade.
Mantido pelos empresários do setor, o Sesc é uma entidade privada que atua nas dimensões da educação e da cultura, com ações nas áreas fisico-esportivas, meio ambiente, saúde, odontologia, turismo social, artes, alimentação e segurança alimentar, inclusão, diversidade e cidadania, são voltadas para todas as faixas etárias, com o objetivo de contribuir para experiências mais duradouras e significativas.
São atendidas nas unidades do estado de São Paulo cerca de 30 milhões de pessoas por ano. Hoje, aproximadamente 50 organizações nacionais e internacionais do campo das artes, esportes, cultura, saúde, meio ambiente, turismo, serviço social e direitos humanos contam com representantes do Sesc São Paulo em suas instâncias consultivas e deliberativas. Mais informações, clique aqui.
SERVIÇO
22a Bienal Sesc _Videobrasil – A memória é uma ilha de edição
Local: Sesc 24 de Maio
Abertura: 18 de outubro, às 19h.
Período expositivo: 19 de outubro de 2023 a 25 de fevereiro de 2024
Horário de funcionamento: terça a sábado, das 9h às 21h; domingos e feriados, das 9h às 18h
Acessibilidade: videoguia de boas-vindas à exposição; Legendagem para Surdos e Ensurdecidos (LSE) e vibroblaster para algumas obras sonoras; objetos táteis; audiodescrição dos objetos táteis; piso podotátil e impressão dos textos em dupla leitura (português ampliado e Braile).
Classificação Livre | Entrada gratuita
SESC 24 DE MAIO
Endereço: Rua 24 de Maio, 109 República – São Paulo (SP) Telefone: (11) 3350-6300
Com o tema ‘Teatro Irlandês, Deficiência e Protagonismo’, todas as peças são inéditas no Brasil e foram traduzidas para o português
As leituras acontecem de 2 a 6 de outubro, no Teatro da Escola Superior de Artes Célia Helena
O teatro irlandês moderno é povoado por personagens com deficiências. E este é justamente o tema do V Ciclo de Leituras da Cia Ludens, que acontece entre os dias 2 e 6 de outubro, a partir das 19h30, no teatro da Escola Superior de Artes Célia Helena. A entrada é gratuita.
A mostra oferece ao público brasileira a oportunidade de entrar em contato com uma série de peças inéditas no Brasil. São elas: O poço dos santos (The Well of the Saints, 1905), de John Millington Synge, traduzida por Domingos Nunez;
O aleijado de Inishmaan (The Cripple of Inishmaan, 1997), de Martin McDonagh, traduzida por Domingos Nunez;
Knocknashee, A Colina das Fadas(Knocknashee, 2002), de Deirdre Kinahan, traduzida por Beatriz Kopschitz Bastos e Lúcia K. X. Bastos;
Controle manual (Override, 2013), de Stacey Gregg, traduzida por Alinne Balduino P. Fernandes;
e Luvas e anéis (Rings, 2010) de Rosaleen McDonagh, traduzida por Cristiane Bezerra do Nascimento.
As leituras serão seguidas por debates com diretores, tradutores, elencos e convidados, e algumas das peças, publicadas pela Editora Iluminuras, serão lançadas durante o ciclo. O evento contará também com a presença da Embaixadora da Irlanda, Fiona Flood, do Cônsul Geral da Irlanda em São Paulo, Eoin Bennis, e da Vice-Cônsul, Rachel Fitzpatrick.
O ciclo e as publicações integram um projeto que reflete a pesquisa orientada pela prática desenvolvida no Núcleo de Estudos Irlandeses da Universidade Federal de Santa Catarina, considerando a representatividade de pessoas com deficiências no teatro.
O projeto completo contempla, portanto, pesquisa teórica, traduções, publicações e eventos acadêmicos e artísticos, incluindo o ciclo de leituras realizado pela Cia Ludens, em parceria com a Escola Superior de Artes Célia Helena.
A iniciativa ainda prevê a montagem da peça Luvas e anéis, de Rosaleen McDonagh, pela Cia Ludens, em parceria com o Sesc São Paulo, com estreia marcada para 10 de novembro no Sesc Santana.
A estreia contará com a presença da dramaturga, escritora pertencente à minoria étnica traveller,nascida com paralisia cerebral, em Sligo, na Irlanda. Sua obra para o teatro e sua coletânea de ensaios, Unsettled (2020), versam sobre feminismo, deficiência e inclusão social.
Celebrando 20 anos de fundação em 2023, a Cia Ludens exibe em seu catálogo produções de peças irlandesas traduzidas para o português, uma peça original de autoria de Domingos Nunez, ciclos de leituras, peças online e publicações. Desde 2003, a companhia tem se apresentado em São Paulo e viajado em turnê pelo Brasil — e até para a Irlanda!
A Escola Superior de Artes Célia Helena, com mais de 45 anos de história, é reconhecida pela excelência nas artes da cena e pela formação de dramaturgos, diretores e atores para teatro, televisão, cinema e plataformas audiovisuais.
O projeto tem como objetivos veicular peças irlandesas de excelência artística com o tema do protagonismo de pessoas com deficiências, explorar as diferentes estéticas dramatúrgicas dessas peças e fomentar conexões com o contexto sociocultural do Brasil contemporâneo, contando com a participação de pessoas com deficiências na elaboração das publicações e na realização das produções, na condição de autores, tradutores, diretores, atores e equipe de criação.
O ineditismo e significância do projeto residem em discutir a proeminência de pessoas com deficiência no teatro moderno e contemporâneo irlandês, além de sua participação efetiva como agentes de mudança em projetos teatrais e artísticos na Irlanda e no Brasil.
A seleção de peças mostra a evolução gradual e o comprometimento dos dramaturgos com o tema, bem como o crescimento da participação de vozes femininas, de minorias étnicas e de pessoas com deficiências — todas extremamente originais na abordagem da questão.
O ciclo conta com curadoria e produção de Beatriz Kopschitz Bastos, coordenação de Domingos Nunez, produção executiva de André Roman e apoio do Consulado Geral da Irlanda em São Paulo.
Confira abaixo a programação completa do ciclo:
2 de outubro, às 19h30
O Poço dos Santos
A peça de John Millington Synge, fez parte do repertório original do Abbey Theatre, o teatro nacional da Irlanda. Um estudo tragicômico do conflito entre ilusão e realidade, a peça mostra um casal de idosos cegos, Martin e Mary Doul, no condado de Wicklow, cuja cegueira é temporariamente curada por um “santo” que chega ao local. A peça é considerada um trabalho à frente de seu tempo, e o teatro de Synge é, de certa forma, reconhecido como precursor do teatro de Samuel Beckett e Martin McDonagh.
Ficha Técnica: Dramaturgia: John Millington Synge | Tradução e direção: Domingos Nunez | Elenco: Norival Rizzo, Chris Couto, Kiko Pissolato, Fernanda Viacava, Paulo Bordhin, Nathalie Camopinas e Vinivius Davidovitch
3 de outubro, às 19h30
O aleijado de Inishmaan
Escrito em 1997, o texto de Martin McDonagh se passa em 1934, em uma das três Ilhas Aran no remoto oeste da Irlanda: Inishmaan. Os habitantes da ilha ficam sabendo que o diretor de cinema americano, Robert Flaherty, chegará à ilha vizinha, Inishmore, para filmar o documentário Man of Aran. Billy, rapaz órfão com deficiência física, chamado pelos habitantes da ilha de Aleijado Billy, decide se candidatar a figurante no filme. A peça guarda surpresas devastadoras. Muito característico do teatro de Martin McDonagh, elementos de violência e humor ácido destacam-se no texto.
Ficha Técnica: Dramaturgia: Martin McDonagh | Tradução: Domingos Nunez | Direção: André Acioli | Elenco: Wanderley Montanholi, Ana Lúcia Torre, Clara Carvalho, Miriam Mehler, Tyller Antunes, Elias Andreato, Nilton Bicudo, Julio Oliveira, Caetano O’Maihlan
4 de outubro, às 19h30
Knocknashee, A Colina das Fadas
A peça de Deirdre Kinahan se passa em um lugar fictício chamado Knocknashee, no condado de Meath. Patrick Annan, artista em cadeira de rodas, Bridgid Carey, personagem em um programa de reabilitação para dependentes químicos, e Hugh Dolan, personagem com questões relacionadas à saúde mental ligadas a seu passado, encontram-se por ocasião da tradicional festividade da Véspera de Maio, em cuja noite, supostamente, um portal mítico para o mundo das fadas se abre. Uma das peças menos conhecidas de Deirdre Kinahan, Knocknashee trata a questão da deficiência com respeito.
Escrita em 2013, a obra de Stacey Gregg retrata um casal de jovens, Mark e Violet, em uma época em que o uso excessivo de tecnologia para corrigir imperfeições e deficiências, ou simplesmente para aprimorar habilidades físicas, tornou-se prática possível e normal. O casal, entretanto, tenta resistir a esse fenômeno e à sociedade que o aprova e facilita. Surgem, entretanto, revelações inesperadas e comprometedoras, que ameaçam seu mundo, corpos e relacionamento perfeitos. Uma distopia instigante, Controle manual convida espectadores e leitores a refletir sobre o que significa ser humano e sobre a perfeição humana em si.
Ficha Técnica: Dramaturgia: Stacey Gregg | Tradução: Alinne Balduino P. Fernandes | Direção: Mauri Paroni | Elenco: Luciana Borghi, Elcio Nogueira Seixas, Tiberio Scardua | Colaboração artística de roupas e adereços: Isadora Poeta Martinez, Thais Cervato
6 de outubro, às 19h30
Luvas e anéis
Escrita em 2012, a peça de Rosaleen McDonagh tem como personagem central Norah, pugilista surda, membro da comunidade da minoria étnica dos Travellers — os nômades irlandeses —, que expressa seus pensamentos por meio da Língua Brasileira de Sinais. Ela divide a cena com o Pai que, não sabendo usar a linguagem da filha, se expressa por meio da fala. Construído pelos monólogos da filha e do pai, o dilema da peça está na decisão de Norah sobre seu próprio destino. O texto aborda temas como deficiência, feminismo e inclusão social.
Ficha Técnica: Dramaturgia: Rosaleen McDonagh | Tradução: Cristiane Bezerra do Nascimento | Direção: Domingos Nunez | Elenco: Catharine Moreira, Edgar Castro e Fabiano Campos
Ficha Técnica do ciclo de leituras
Curadoria e produção geral: Beatriz Kopschitz Bastos
Coordenação geral: Domingos Nunez e Gabriela Alcofra
Produção executiva: Andre Roman / Teatro de Jardim
Acessibilidades em libras: Miriam Caxilé e Fabiano Campos
Assessoria de Comunicação: Pombo Correio
Realização: Cia Ludens
SERVIÇO
V Ciclo de Leituras da Cia Ludens – Teatro Irlandês, Deficiência e Protagonismo
Quando: 2 a 6 de outubro, às 19h30
Teatro do Célia – Escola Superior de Artes Célia Helena – Av. São Gabriel, 444, Jardim Paulista, São Paulo
Ingressos: gratuitos.
Acessibilidade: teatro acessível para pessoas com mobilidade reduzida e cadeirantes. Leituras e debates com tradução em Libras.
Fórum de dança no Centro Cultural São Paulo reflete sobre o protagonismo de pessoas idosas em cena e na vida
Promovido pelo Núcleo Tríade, o I FÓRUM CORPOS EM DESACELERAÇÃO reúne artistas, pesquisadores e pensadores refletindo sobre possibilidades de envelhecer que ultrapassem a ideia da juventude compulsória
Núcleo Tríade celebra 15 anos com projeto que investiga diferentes processos de envelhecimento
Nos dias 02 e 03 de setembro de 2023, das 15h às 20h, com entrada gratuita, o TRÍADE (@nucleotriade), núcleo formado por Adriana Macul (@adrianamacul), Mariana Vaz (@maricota_vaz) e Mirella Marino (@mirellamarino), realiza o I Fórum | Corpos em Desaceleração, no Centro Cultural São Paulo, que fica na Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso, São Paulo – SP.
Com uma programação que prevê trocas, debates públicos e apresentações, o Fórum Corpos em Desaceleração é uma oportunidade para expandir reflexões e dançar tantas inquietações em torno da temática do envelhecer.
Através do Fórum, o TRÍADE pretende ecoar o debate acerca dos ganhos e perdas do contínuo processo de envelhecimento. Enquanto a juventude é usualmente vista não só como um período da vida, mas antes como “um valor” a ser alcançado eterna e continuamente, o envelhecimento – apesar de inevitável -, é visto como indesejável, ligado somente à deterioração e ao declínio do corpo e à incapacidade.
Celebrando 15 anos de pesquisa continua em dança, performance e intervenção urbana, o TRÍADE busca refletir sobre o tema através da dança, afinal, apesar das rupturas das danças contemporâneas, a dança cênica ocidental continua prioritariamente um campo de desfile de corpos jovens, potentes e flexíveis.
“Assim como não vivemos todos da mesma maneira, também envelheceremos de maneira plural, em termos de condições, privilégios e escolhas. Mas algo em comum é que, ao desacelerar, os corpos são – literalmente – tirados de cena. Essa supervalorização da juventude é corroborada, sendo prioritariamente um campo de desfiles de corpos jovens, virtuosos, elásticos, fortes e esbeltos. Mesmo nas danças contemporâneas nota-se que o corpo envelhecido tem pouco espaço nos palcos”, explica o TRÍADE.
De acordo com dados de uma pesquisa publicada pelo IBGE em 2022, nos últimos dez anos, no Brasil, a parcela de pessoas com 60 anos ou mais passou de 11,3% para 14,7% da população. Uma mudança na estrutura etária da população brasileira que reflete a queda no número de jovens e o aumento no número de pessoas idosas.
Já no cenário mundial, segundo a ONU, os idosos vão passar de 606 milhões para 1, 97 bilhão em 2050, quando haverá mais idosos do que crianças no mundo, o que corrobora a inevitabilidade e atualidade dessas questões.
Diante da real evidência de que o mundo caminha para um futuro com uma população 60+ cada vez maior, o TRÍADE propõe-se a investigar os envelheceres, a passagem do tempo e a desaceleração dos e nos corpos.
“A demografia comprova a celeridade de se trazer o tema para o cotidiano da sociedade e enfrentarmos tabus e preconceitos. Queremos refletir, dançar e publicizar os debates acerca dos ganhos e perdas do (inevitável) processo de envelhecimento”, comentam as artistas.
As ações fazem parte do projeto “TRIADE 15 anos | Corpos em desaceleração, contemplado pelo 33o edital de Fomento à Dança para a cidade de São Paulo. Para promover uma imersão neste universo e refletir sobre o tabu do envelhecimento, a primeira etapa do projeto, contou com duas edições do “Laboratório Tiquetaque”, um laboratório sensível e criativo composto por jogos coreográficos participativos, rodas de conversa e atividades culturais com pessoas de 60+, 70+ e 80+, de onde inquietações potentes emergiram.
Foi criado um grupo de estudos sobre os “Temas da Gerontologia” e “Dançar os envelheceres: o corpo em desaceleração e as danças” e também um grupo de artistas colaboradores, todos com data de nascimento em 1978 ou antes, que participarão de todas as ações do projeto, incluindo a Residência Artística Compartilhada Corpos em Desaceleração. Como produto final dessa residência artística, em outubro de 2023, será realizada uma apresentação performática criada em conjunto.
Haverá ainda o “Café na Casa”, um encontro aberto ao público que será realizado no dia 23 de setembro, na Casa do Povo, uma criação inédita do TRÍADE e o lançamento do site comemorativo dos 15 anos do TRÍADE, previsto para a primeira quinzena de dezembro de 2023.
Ideia e criação: Adriana Macul, Mariana Vaz e Mirella Marino.
Artistas Colaboradores: Fredy Cunha, Marco Xavier, Rose Prado e Sandra X.
Pesquisadores e artistas convidados: Acácio Almeida, Ana Catarina Vieira, Érika Moura,Frank Ejara, Gal Martins, Helena Bastos, Helia Borges, Lu Favoreto, Luis Ferron e Paula Salles.
Desenho Gráfico: Mirella Marino.
Identidade Visual e Consultoria de Desenho Gráfico: Luciana Facchini.
Assessoria de imprensa: Luciana Gandelini.
Mídias Sociais: Adriana Macul e Thalles Terencio.
Produção: AnaCris Medina (Jasmim Produção Cultural).
Assistente de Produção: Mariana Pessoa.
Coordenação Geral: Mariana Vaz
SERVIÇO:
I Fórum | Corpos em Desaceleração,
Com Núcleo Tríade e pessoas convidadas
Onde: Centro Cultural São Paulo (Sala Adoniran Barbosa) – Endereço: Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso, São Paulo – SP, 01504-000
Prof. Acácio Almeida que é Doutorado em Sociologia pela Universidade de São Paulo – USP e Pós-doutorado pela Faculdade de Saúde Pública – USP.
Foi Pró-Reitor de Assuntos Comunitários e Políticas Afirmativas da Universidade Federal do ABC (2018 a 2022); é professor no curso de Relações Internacionais (BRI/UFABC); coordenador do Observatório de Políticas Afirmativas – OPA/FONAPRACE; pesquisador associado ao Grupo de Antropologia da Comunicação da Université Félix Houphouët-Boigny (Côte d´Ivoire); membro colaborador da Cátedra Sergio Vieira de Mello (CSVM/UFABC).
Profa. Helia Borges: É professora da Faculdade Angel Vianna da Graduação, da Pós-Graduação em Terapia através do Movimento – Corpo e subjetivação, da Pós- Graduação em Preparação Corporal na Artes Cênicas e Professora Permanente do Programa de Pós- Graduação Stricto Sensu – Mestrado Profissional da Faculdade Angel Vianna – PPGPDAN.
Organiza e realiza curadoria em eventos de arte da performance e dança. Possui três livros publicados: Movimento, o Corpo e a Clínica (2016); A Clínica Contemporânea e o abismo do Sentido (2019); Sopros da pele, murmúrio do mundo (2019).
18h às 20h – MESA 2 – Dançar os Envelheceres
Mediação: Adriana Macul ( TRÍADE)
Participantes:
Ana Catarina Vieira – Diretora Geral, fundadora, coreógrafa, pesquisadora e bailarina do “Grupo Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira”- Grupo Ana e Ângelo (desde 2000).
Com “Ângelo Madureira” produziu, criou, montou e pesquisou mais de 30 espetáculos, trazendo o “Método Brasílica” (Balé Popular do Recife) para a cidade de São Paulo. Formada em Comunicação das Artes do Corpo (2014). Em 2019, idealizou o encontro entre a “Cia Cisne Negro” e a “Cia Pia Fraus” coreografando o espetáculo “Goitá” para a “Cia Cisne Negro” com direção artística de “Beto Andreetta”.
Em 2020, estreou “Aparições” sua primeira criação para “São Paulo Cia de Dança”. Foi curadora pelo Itaú Cultural na Mostra intitulada de Corpo, Memória e Autoria (2012), Cultura Inglesa Festival (2013) e o projeto “A Casa do Outro”.
Gal Martins que é artista e pensadora em dança, Dr.h.c em Arte e Cultura, Gestora Cultural e Socióloga. Em 2002, criou a Cia Sansacroma, em 2016 criou a Zona Agbara, grupo de dança formado por mulheres negras e gordas. Criou a metodologia denominada “A Dança da Indignação”.
Idealizadora do Circuito Vozes do Corpo. Atuou como curadora e assessora artística da 13ª do programa Dança Contemporânea do Sesc TV. Já recebeu várias indicações e contemplações ao Prêmio APCA e Prêmio Governador do Estado. Atua como Supervisora Artística Pedagógica do Programa Fábricas de Cultura.
Helena Bastos Artista do corpo, pesquisadora, docente do Departamento de Artes Cênicas/CAC da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.
Título de Livre Docente pela ECA/USP (2021). Dedica-se à pesquisa nos temas relacionados com processos coevolutivos entre corpo, arte, cognição e política tendo como ênfase a/o artista do corpo. Co-fundadora e diretora do Grupo Musicanoar (1992).
Destaca-se projetos sob sua concepção, direção e atuação selecionados pelo Programa de Fomento à Dança (2009, 2010, 2012, 2014 e 2016), Prêmio Denilto Gomes (2017 e 2018), APCA (1993, 2001, 2006), Rede Stagium, Prêmio Flávio Rangel e Rumos Dança.
Recentemente, sublinha-se projetos de pesquisa em parceria com o LADCOR do PPGAC/ECA-USP onde atua como coordenadora. Destaca-se ações com as artistas/pesquisadoras Alexandra Tavares (Abaixo da Superfície, 2023), Rebeca Tadiello (Estudo N1S23, 2023) e Vanessa Macedo (Bordados de Corpus nas Dramaturgias dos Corpos, 2021,2022,2023).
Quando: 03 de setembro de 2023 (domingo)
15h – Abertura
15h30 às 17h30 – Roda de conversa: Dançar as articulações que enferrujam
Participantes
TRIADE + GRUPA colaboradores do projeto TRIADE (Fredy Cunha, Marco Xavier, Rose Prado e Sandra Ximenes ) + artistas da dança (Érika Moura, Paula Salles, Lu Favoreto, Frank Ejara, Luis Ferron)
MEDIAÇÃO: Mariana Vaz ( TRÍADE)
18h às 20h – JAM | Para dançar as articulações que enferrujam
Atividade aberta ao público
Participantes:
TRIADE + GRUPA colaboradores do projeto TRIADE (Fredy Cunha, Marco Xavier, Rose Prado e Sandra Ximenes ) + artistas da dança ( Érika Moura, Paula Salles, Lu Favoreto, Frank Ejara, Luis Ferron)
FLIPomerode tem programação especial para crianças e jovens
O evento é totalmente gratuito e turmas escolares podem realizar inscrições para as atividades
O Festival Literário Internacional de Pomerode (FLIPomerode) será realizado entre 9 e 13 de agosto, na cidade mais alemã do Brasil. A programação é variada e conta com grandes nomes da literatura nacional e internacional. De acordo com a organização, o festival tem o intuito de conectar a literatura brasileira à de expressão alemã e também proporcionar um ponto de encontro de leitores dos mais diversos níveis e faixas etárias.
Serão mais de 60 horas de programação durante os cinco dias do FLIPomerode. Todos os eventos podem ser acessados no site oficial. O público adulto poderá acompanhar mesas com nomes consagrados como Ana Maria Gonçalves e Uljana Wolf, que vem da Alemanha especialmente para o festival, mas sem esquecer do público mais jovem, uma nova geração de leitores.
“O evento é para todas as idades, por isso tivemos o cuidado de incluir na programação atividades com literatura infantil e juvenil. Contações de histórias, mediações de leituras, oficinas de escrita, debates, shows, e espetáculos de teatro fazem parte da programação. As turmas escolares também são muito bem-vindas e podem realizar as inscrições para garantir as vagas com antecedência”, explica João Chiodini, produtor executivo do FLIPomerode.
Professores, diretores e responsáveis pelas escolas de Pomerode e região devem realizar as inscrições de turmas escolares para participar do FLIPomerode. As escolas podem se inscrever para visitar o evento no dia 9/8 (quarta-feira) ou 11/8 (sexta-feira). Entre as atrações dos dois dias estão: contação de histórias bilíngue; mediação de leitura; narração de histórias bilíngue; a esperada oficina “Vamos fazer um livro?”, com o coletivo Papel do Mato; e a apresentação da peça “O flautista de Hamelin”, do grupo Trip Teatro. Para inscrição das turmas, basta entrar em contato através do e-mail analista.projetos@scar.art.br ou pelo WhatsApp (47) 3055-3140. Todas as orientações serão dadas pela organização do evento para atender os alunos e escolas da melhor forma.
FLIPomerode e a programação infantil e juvenil
Uma das principais atrações para o público infantil e juvenil é a presença de Ana Maria Machado, um dos nomes mais expressivos da literatura infantil no Brasil. A escritora tem mais de cem livros, entre infantis, juvenis, romances e ensaios, publicados em 20 idiomas e 26 países. São mais de 20 milhões de exemplares vendidos e prêmios como o Hans Christian Andersen (o Nobel da literatura para crianças), o Jabuti, o Príncipe Claus (Holanda) e o Iberoamericano SM. Ana Maria Machado participará da mesa “Um mapa todo seu”, na sexta-feira (11/8), às 19h30min, e contará com a mediação de Vanessa Gonçalves.
Atrações bilíngues também estão na programação dos mais jovens. Já a partir do primeiro dia do evento, quarta-feira (9/8), às 9h30min, “Um Sem Fim de Histórias”, na Sala Cineclube, Leticia Liesenfeld (São Paulo/SP) apresenta a narração de histórias bilíngue português-alemão a partir dos contos para jovens e crianças do autor alemão Michael Ende. A indicação é a partir dos nove anos. Ao todo serão quatro sessões ao longo do festival.
As crianças a partir dos seis anos de idade também terão várias opções, entre elas “Max e o gigante dos oceanos”, com Anna-Lena Scholl Menna Barreto (Porto Alegre/RS) e Susanne Gattaz (São Paulo/SP), na Märchenhaus. A contação de histórias bilíngue português-alemão é inspirada no livro de Torsten Andreas. Ao todo serão sete sessões ao longo do festival.
Ainda há programação compartilhada para adultos e crianças: Sonhos e histórias”, na Märchenhaus. Uma roda de conversa para adultos e crianças sobre o mundo dos sonhos e das histórias com a psicóloga e escritora Alinne Gama (Recife/PE). A conversa parte de seu livro “Guilherme – O guardião do mundo dos sonhos”, no qual um garoto de 10 anos tem a missão secreta de proteger o mundo dos sonhos contra as terríveis forças do malvado Mestre do Pesadelo, Pordeiron.
Esse mundo, onde ele vive grandes aventuras com seus amigos encantados, existe em uma realidade paralela à sua vida no mundo real, na qual ele é um menino como outro qualquer. Esta atração terá uma única apresentação no sábado (12/8), às 14h. A indicação é a partir de seis anos.
Há ainda lançamentos de livros e sessões de autógrafos, que serão realizados no Espaço CLiP, ao lado da livraria oficial do festival. A programação completa com faixa etária, horários e demais informações pode ser acessada em flipomerode.com.
Abertura oficial
A cerimônia oficial de abertura contará com o espetáculo da Orquestra Filarmônica de Jaraguá do Sul, uma das melhores orquestras de Santa Catarina, que apresentará um repertório eclético e vibrante de compositores alemães e brasileiros, no Teatro Municipal da cidade. O local do FLIPomerode é o Centro Cultural da cidade.
A curadoria do evento é assinada pelo premiado escritor catarinense Carlos Henrique Schroeder. Todas as atrações serão gratuitas, no entanto, os ingressos devem ser reservados no site da aba ingressos. Há o limite de dois ingressos por CPF por atração.
O FLIPomerode é uma realização da Associação Visite Pomerode (AVIP), com produção do Centro Cultural SCAR. Conta com o apoio do Goethe-Institut, da Câmara Literária de Pomerode e da Prefeitura Municipal de Pomerode. O evento tem o patrocínio de Juriti, Oxford, Kyly, Havan, Nugali, Netzsch, Karsten, Strauss e Damenny, através do Programa de Incentivo à Cultura do Governo do Estado de Santa Catarina.
12º Festival Cine Favela Heliópolis começa na sexta 14/07
O festival terá início com a abertura de inscrições para cadastrar produções de vídeo de até 15 minutos em todos os gêneros cinematográficos e podem participar estudantes, ONGs, associações e produtores independentes periféricos de todo o Brasil
São Paulo, julho 2023 – A 12ª edição do FESTIVAL CINE FAVELA terá início na sexta-feira 14/07, às 19h, com abertura que acontece na sede da ONG de mesmo nome do evento, Rua do Pacificador, 288, em Hliópolis, zona Sul da capital paulistana.
A abertura terá como atrações a estreia do curta-metragem “O Celular”, produzido por alunos e moradores de Heliópolis, e a apresentação de dança Carimbó de um grupo da terceira idade, em homenagem ao estado do Pará.
O festival vai acontecer do dia 14 de julho até 10 de novembro, com a apresentação dos filmes desenvolvidos pelas equipes, com auxílio das oficinas de roteiro, produção, fotografia e edição de vídeo que serão realizadas ao longo do festival e a escolha dos vencedores.
Inscrições – De 17/07 até o dia 31/07 estarão abertas as inscrições para o festival. Podem participar estudantes, ONGs, associações, coletivos e produtopres independentes periféricos de todo o Brasil. Podem concorrer produções recentes de até no máximo 15 minutos, realizadas dentro de qualquer linguagem cinematográfica: documentário, ficção, comédia, romance, drama, e outras.
Oficinas – Ao longo do festival os participantes poderão aproveitar as várias oficinas (roteiro, fotografia, edição e direção de vídeo) que estão na programação, além de palestras, ações que poderão auxiliar na montagem dos filmes.
Premiação – A premiação dos filmes vencedores prevê R$ 5 mil para o primeiro colocado, R$ 3 mil para o segundo e R$ 2 mil para a terceira posição.
O Cine Favela é o maior evento dedicado ao cinema periférico em todo o mundo. Realizado pela primeira vez em Heliópolis, em 2005, já alcançou mais de um milhão e meio de pessoas, que tiveram acesso a obras cinematográficas provenientes de todos os cantos do planeta.
O principal objetivo do evento é difundir a cultura nascida nas periferias, facilitando a divulgação e exibição de filmes realizados exclusivamente por ONGs, associações, coletivos, estudantes e produtores independentes, tanto nacionais quanto internacionais, além de promover a inclusão sociocultural de jovens por meio da Sétima Arte.
O festival também promove a capacitação de jovens. Até hoje já foram exibidos mais de 600 títulos, entre curtas e longas-metragens, capacitando mais de 450 jovens em oficinas de produção cinematográfica.