O ciclo

José Antonio Torres: Crônica ‘O ciclo’

José Antonio Torres
José Antonio Torres
Imagem criada por IA do Grok
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Nasceu!

Todos estão felizes. Uma nova vida se fez. Cuidados extremos, surpresas… o desconhecido sempre assusta. Um ser frágil e dependente. Olhar curioso. Sua conversa é pelo olhar.

Vai crescendo, fazendo descobertas. Seus pais se descobrindo também.

O tempo passa, aquele ser crescendo, se desenvolvendo, tornando-se independente.

Vai ganhando energia rapidamente.

Seus pais sentindo o peso do tempo.

Ele é adulto. Os pais, idosos. Os papéis se inverteram. Agora são eles que necessitam de cuidados. A vida deu voltas. A paciência e a compreensão do filho nem sempre estão presentes. Esquece que já dependeu.

A energia dos pais minguando… findou.

A chama da vida se apaga.

Por algum tempo ainda serão lembranças. Depois, nem isso.

Novo ciclo começa.

Será que o circuito será o mesmo?

José Antonio Torres

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Ler nos faz crescer

Verônica Moreira: Poema ‘Ler nos faz crescer’

Verônica Moreira
Verônica Moreira
Imagem criada por IA do Bing – 08 de agosto de 2025,
às 13:10 PM

Ao ler um bom livro
me privo da ignorância.
A leitura é alimento,
é sabedoria em abundância.

Viajo com liberdade
por lugares nunca vistos!
Alçando vôos sem medo,
rumo ao desconhecido.

Ler, me faz ‘crescer’
e aprender a lidar com a dor,
encontrando o remédio para cura interior.

É alcançar o céu, sem tirar os pés do chão!
É caminhar em busca de autoconstrução.

É romper barreiras intelectuais
e adquirir conhecimento.

É ter sapiência, compreendendo um pouco,
os mistérios da ciência.

É viver a dor do personagem,
como se essa dor fosse sua.

O exercício da leitura é de fato uma terapia
Quem lê, tem a mente saudável
e não vive em utopia.

Nas entrelinhas de cada livro que li,
encontrei um caminho novo a seguir.

Algo me fez florir,
me inspirando a escrever o
que em sonhos vivi.

Viva os leitores do Brasil que fazem do livro
combustível pra viajar o mundo
e tocar o invisível!

Verônica Moreira

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 Solilóquio de um escritor

Ella Dominici: ‘Solilóquio de um escritor’

Ella Dominici
Ella Dominici
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer
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A desconhecida ideia é tímida regalia 

Quando pensamos ao desconhecido,

Damos às ideias o nosso convivido;

mas por vezes ignoramos o convívio óbvio

Chamamos à morte o ocaso,

casualmente aviva-nos nova vida

Sentindo o opróbrio, é nele que nos baseamos ao propor-nos um pedaço

de universo desconhecido

Talvez infalível como entremear de rosas,

Talvez comestível, livre do veneno que o poeta não lançou,

poderia ser sossego.

Teria o gosto quieto e calmo como o gesto dos botões às brisas,

e a inquietação pueril das farras de meninos

Isso tão novo, como um ícone de beleza que não fora provada.

Consolar-me-ia um pouco da nulidade em que vivo

Perverter o enlevo para burlar o fim?

Sendo a perversão o fim da transparência.

E é no límpido que vibra alguma alma

com as minhas palavras.

Ouve-me alguém que não só eu?

Ella Dominici

Contatos com a autora

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