O dinossauro que dormia muito

Kauelen Vitória Aparecida Rosa

‘O dinossauro que dormia muito’

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Esse ‘Dino’ dormia muito
Dorminhoco como ele só
Dormia o dia todo
E logo em seguida
Seus instintos comunicavam
Que foi muito pouco

Dorminhoco
Não acordava por nada
Nem se houvesse um despertador gigante
Dormia e descansava demais
Em baixo das cobertas
De areias
Mas como dormia esse mocinho

Dormia mais do que bicho–preguiça
Dormia mais que um dromedário
Dormia à tardinha
Dormia durante toda a noitinha

Dormia e continua dormindo esse ‘Dininho’
Dorme, dorme
Só vivia e vive dormindo
De noite e de dia
E não percebeu como a vida é linda

Kauelen Vitória Aparecida Rosa

Poema desenvolvido pela discente Kauelen Vitória Aparecida Rosa, do 1º Ano do Ensino Médio – Turma A, da E. E. ‘Professor Mário Florence’, da cidade de Novo Horizonte (SP), durante as aulas de História, ministrada pelo Professor Clayton Alexandre Zocarato, em auxílio ao Projeto Poético de temas transversais ao Currículo Paulista, empreendido pelos Professores Luis Carlos Souza (Luis De Paula) e Valéria Do Vale Kuryoz, da Sala de Leitura ‘Maria Gilda Florence De Biasi’, valorizando a leitura e a escrita dos estudantes durante o ano letivo de 2025.

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História em várias faces

Yasmim Moreira da Silva: ‘História em várias faces’

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A ciência História é composta

Por assuntos múltiplos

Das pinturas rupestres

Dando um sentido de gestos frenéticos

E do desenvolvimento da inteligência

E o surgimento da fala

Voltando aos dinossauros

Sendo uma fonte histórica

Enigmática e fascinante

Através de seus fósseis

Do índio aos primatas

Tudo tem uma certa data 

A História deve ser esquecida?

Talvez!

É fundamental saber sobre o passado

Para que não se cometa

Os mesmos erros no futuro

A cada dia que passa

Fazemos uma nova história

Todos os dias ela está conosco

Em nosso bolso

Carteira

R.G

CNH

Enfim

Tudo tem uma

História.

Yasmim Moreira da Silva

Poema desenvolvido pela discente Yasmim Moreira Da Silva, do 1º ano do Ensino Médio, da E. E. “Professor Mário Florence’, Novo Horizonte (SP), durante as aulas da disciplina de História, ministrada pelo Professor Clayton Alexandre Zocarato, em auxílio ao Projeto Poético empreendido pelos  Professores Luis Carlos Souza e Valéria Do Vale Kuryoz, da Sala de Leitura ‘Maria Gilda Florence De Biasi’, de temas transversais ao Currículo Paulista, valorizando a leitura e a escrita dos estudantes durante o ano letivo de 2025.

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José Luiz Nogueira: 'Dinossauros lutavam para sobreviver muito antes da queda de meteorito'

Matéria que saiu no Jornal Gazeta do Povo de Curitiba

EXTINÇÃO

Vale dos Dinossauros, em Foz do Iguaçu, no Paraná | Christian Rizzi/Gazeta do Povo

Vale dos Dinossauros, em Foz do Iguaçu, no Paraná Christian Rizzi/Gazeta do Povo
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Os dinossauros lutavam para sobreviver dezenas de milhões de anos antes de sua extinção, atribuída às consequências para o meio ambiente da queda de um meteorito sobre a Terra, de acordo com um estudo publicado nesta segunda-feira.

Os cientistas estão engajados há anos em um debate sobre a saúde dos dinossauros no final da sua presença no planeta; alguns acreditam que estavam em boa forma e outros argumentam que se encontravam em franca degradação.

Para este estudo, publicado nas atas da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, especialistas investigaram minuciosamente os registros de fósseis do mundo inteiro.

Segundo sua análise, ao menos 40 milhões de anos antes da devastadora colisão no território que hoje está o México, diferentes espécies de dinossauros desapareciam a um ritmo mais rápido do que surgiam novas espécies.

 

“Não esperávamos este resultado”, reconheceu Manabu Sakamoto, paleontólogo da Universidade de Reading, no Reino Unido.

“O impacto do asteroide ainda é a principal suspeita da extinção dos dinossauros, mas está claro que já não se encontravam no auge da vida” em termos de evolução, continuou.

Por exemplo, os dinossauros vegetarianos de pescoço comprido saurópodes – o maior mamífero terrestre que já existiu – foram se extinguindo mais rapidamente, revelou o estudo. Os terópodes – grupo a que pertence o famoso carnívoro Tyrannosaurus rex – também foram reduzidos, mas a uma velocidade menor.

A separação dos continentes e a forte atividade vulcânica são parte dos fatores que explicam estas tendências, adianta o estudo.

“Isto sugere que, durante dezenas de milhões de anos antes de seu desaparecimento definitivo, os dinossauros já começavam a perder sua magnificência como espécies dominantes sobre a Terra”, explicou Sakamoto.

Quando o meteorito gigante se chocou contra a Terra há 66 milhões de anos, uma enorme nuvem de pó impediu a entrada de raios solares, o que gerou uma diminuição das temperaturas e a morte das plantas. Sem vegetação, fonte de alimentos e abrigo, os dinossauros desapareceram.

A pesquisa oferece, igualmente, uma perspectiva em relação ao futuro, uma vez que várias espécies lutam atualmente pela sobrevivência em razão das mudanças climáticas.

“Nosso estudo indica de maneira contundente que, se os animais experimentam um ritmo rápido de extinção (…) correm o risco de que sejam aniquilados em caso de uma catástrofe maior”, completou Sakamoto.

“Isto tem implicações para nossa biodiversidade atual e futura, levando em conta o ritmo da extinção sem precedentes de certas espécias devido às mudanças climáticas causadas pelo homem”, advertiu.