Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo

Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo celebra 10ª Edição com homenagem à diretora Ursula Meier – presença confirmada no evento 

'Blackbird, Blackbird, Blackberry', de Elene Naveriani | Divulgação
Blackbird, Blackbird, Blackberry’, de Elene Naveriani | Divulgação 

** “Blackbird, Blackbird, Blackberry, de Elene Naveriani, eleito Melhor Filme Suíço de Ficção no Swiss Film Award 2024, abre o evento no dia 05 de junho   

**de 5 a 12 de junho, sessões presenciais no CineSesc, em São Paulo  

**uma seleção de filmes disponíveis gratuitamente para todo o Brasil na plataforma Sesc Digital   

**em breve, programação completa em sescsp.org.br/panoramasuico  

**programação especial, de 7 a 9 de junho, no CCBB Brasília 

Com 15 anos de existência, o Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo celebra sua 10ª edição, com uma seleção de 12 filmes e uma homenagem à consagrada diretora suíça Ursula Meier – que estará presente no evento e ganhará uma retrospectiva de sua obra.  

Entre documentários e ficções, o evento, que acontece em São Paulo de 5 a 12 de junho 2024 no CineSesc, apresenta produções recentes premiadas e selecionadas durante o Festival Jornadas de Soleure 2024. A programação reflete a diversidade linguística e cultural da Suíça, abordando temas relevantes para o mundo contemporâneo. Paralelamente, será apresentado no CCBB Brasília um programa especial, com 3 filmes, de 7 a 9 de junho.   

A cerimônia de abertura acontece no dia 5 de junho, às 20h, no CineSesc, com a exibição do premiado “Blackbird, Blackbird, Blackberry” (2023), filme da diretora Elene Naveriani. A obra levou o prêmio de Melhor Filme Suíço de Ficção, além de Melhor Roteiro e Edição no Swiss Film Award 2024. O longa-metragem narra a história de uma mulher de 48 anos, que vive solteira em uma vila na Geórgia e se vê envolvida em fofocas locais enquanto enfrenta o dilema, ao se apaixonar, de manter um relacionamento ou buscar a independência  

O Embaixador da Suíça no Brasil, Pietro Lazzeri, que também estará presente no evento, destaca “que o sucesso do Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo, que comemora em 2024, sua 10ª edição e 15 anos de existência, é fruto das sólidas parcerias entre a Suíça e o Brasil. Consideramos o 10º Panorama uma ocasião para celebrar o apoio do Sesc São Paulo, desde sua 1ª edição, em 2009, fundamental para sua longevidade e uma referência para projetos culturais suíço-brasileiros. Este ano, também contamos com o apoio do CCBB Brasilia, que apresenta um programa especial do 10º Panorama na capital federal. Graças ao Centro Cultural do Banco do Brasil, tivemos a oportunidade em edições passadas de levar esta mostra a outras capitais brasileiras”.  

Para o diretor do Sesc São Paulo, Luiz Deoclecio Massaro Galina, “as cooperações internacionais na produção cinematográfica são estratégias consolidadas para o desenvolvimento de projetos, em diferentes etapas, inclusive na distribuição. Neste cenário, a realização do 10º Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo, parceria do Sesc São Paulo e Consulado Geral da Suíça em São Paulo, oportuniza ao público brasileiro visitar uma seleção de filmes suíços, constituída por uma curadoria com representação dos dois países, ambos reconhecidos pela multiculturalidade.”.  

O Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo tem estabelecido importantes imersões no mundo cinematográfico suíço, por meio de colaborações com festivais como Journées de Soleure, Festival de Locarno, Festival Visions du Réel, Festival Filmar en América Latina. Seu principal parceiro na Suíça é a SWISS FILMS, Agência Pública de Cinema Suíço, de quem recebe a chancela e o apoio para sua realização.  

A retrospectiva com a diretora suíça Ursula Meier traduz a importância de sua obra para o cinema suíço contemporâneo, assim como para a história do Panorama, que ao longo de suas edições, exibiu a maioria dos seus filmes e acompanha sua trajetória. A seleção traz o último filme da cineasta “A linha/La ligne” (2022), Prêmio de Melhor Direção, Melhor Atriz Coadjuvante e Melhor Roteiro, no Swiss Film Award 2023, “Diário da minha cabeça/ Journal de ma tête” (2018), com Fanny Ardant, “Minha irmã/L’enfant d’en haut” (2012), com Léa Seydoux, Urso de Prata na Berlinale 2012 e o longa-metragem de estreia da diretora,  “Home” (2008), com Isabelle Huppert, exibido na Semana da Crítica do Festival de Cinema de Cannes de 2008 e indicado em 3 categorias no Césars (Melhor Primeiro Filme, Melhor Fotografia, Melhor Roteiro) e Prêmio de Melhor Roteiro e Melhor Ator no Swiss Film Prize 2029.  

Complementando esta retrospectiva, o panorama exibe o curta “Kacey Mottet Klein, Nascimento de um Ator” (2015) protagonizado pelo ator Kacey Mottet Klein, que atuou nos filmes “Home”, “Sister”, e “Journal de ma tête”.  A diretora estará presente em todas as sessões para apresentar seus filmes e participará de bate-papo com o público, na quinta-feira, dia 6/6, no CineSesc.  

A equipe de curadoria do Panorama é composta por representantes do Sesc São Paulo, dos Consulados Gerais da Suíça em São Paulo e no Rio de Janeiro, e conta com o apoio da Embaixada da Suíça no Brasil.   

On-line para todo Brasil (de 5 a 12/06/2024)  

Na plataforma Sesc Digital estarão disponíveis gratuitamente para todo o país os filmes: “Bom dia Ticino/Bon Schuur Ticino” (2023), “Eu Sou Pretas/Je Suis Noires” (2022), “Manga da Terra/Manga D’Terra” (2023).  

SERVIÇO: 

10º Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo São Paulo  

05 a 12 de junho de 2024  

Informações em sescsp.org.br/panoramasuico  

Local: CineSesc – Rua Augusta, 2075, Cerqueira César  

Ingressos: R$24,00 (inteira) R$12,00 (meia) e R$ 8,00 (trabalhadores do comércio)  

Realização:   

10º Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo Brasília  

07 a 09 de junho de 2024  

Local: CCBB Brasília às 19h (a confirmar sessões e horários)  

Endereço: Asa Sul Trecho 2, Brasília – DF  

Entrada franca  

Conheça os filmes do 10º Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo 
sescsp.org.br/panoramasuico 

Imagens de divulgação: _10 panorama suíço 

A ESCUTA – DIE ANHÖRUNG 

Dir.: Lisa Gerig | Suíça | 2023 | 81 min | Documentário | 16 anos 

Quatro requerentes de pedido de asilo rejeitados revivem a audiência sobre as razões que os levaram a fugir de seus países de origem, revelando o cerne do procedimento de concessão de asilo. Os entrevistados serão capazes de descrever suas experiências traumáticas de uma forma que satisfaça os critérios oficiais? Pela primeira vez, o filme proporciona uma visão desta escuta sensível, questionando assim o próprio procedimento de concessão de asilo. 

BLACKBIRD BLACKBIRD BLACKBERRY 

Dir.: Elene Naveriani | Suíça Geórgia | 2023 | 110 min | Ficção | 16 anos 

Etero, uma mulher de 48 anos que vive em uma pequena aldeia na Geórgia, nunca quis um marido. Ela valoriza sua liberdade tanto quanto seus bolos. Mas sua escolha de morar sozinha é motivo de muita fofoca entre as pessoas da vila. Inesperadamente, ela acaba se apaixonando por um homem e de repente se depara com a decisão de seguir com o relacionamento ou continuar com sua vida independente. Etero deve lidar com seus sentimentos e decidir como encontrar seu próprio caminho para a felicidade. 

BOM DIA, TICINO – BON SCHUUR TICINO 

Dir.: Peter Luisi | Suíça Itália | 2023 | 88 min | Ficção | 14 anos 

Um referendo maluco coloca a Suíça em estado de emergência. No país, até então com 4 línguas nacionais e cuja maioria da população é pelo menos bilíngue, com a aprovação da iniciativa “No Bilingue” (Não ao Bilinguismo), deverá existir apenas uma língua nacional: o francês. Portanto, muitos suíços que falam alemão entram em crise. Incluindo Walter Egli, de 56 anos, que trabalha na Polícia Federal e deve garantir que a transição para o monolinguismo seja feita de maneira adequada. Embora ele próprio quase não fale francês, é enviado ao Ticino com um parceiro que fala francês para identificar um grupo de resistência que está combatendo a nova lei usando todos os meios necessários. 

EU SOU PRETAS – JE SUIS NOIRES 

Dir.: Rachel M’Bon, Juliana Fanjul | Suíça | 2022 | 52 min | Documentário | 16 anos 

Na Suíça, uma terra de consenso e neutralidade, mulheres levantam suas vozes na luta pelo reconhecimento do racismo estrutural, desconstruindo estereótipos e reivindicando a sua dupla identidade suíça e negra. Neste contexto, Rachel Barbezat M’Bon, uma jornalista suíço-congolesa, inicia a sua própria busca pela identidade. Em seu caminho para a emancipação, ela questiona o seu passado, o seu presente e ergue um espelho para o seu país e seus pares. 

MANGA DA TERRA – MANGA D’TERRA 

Dir.: Basil Da Cunha | Suíça | 2023 | 96 min | Ficção | 16 anos 

Rosa, de 20 anos, deixa os dois filhos em Cabo Verde e muda-se para Lisboa na esperança de lhes proporcionar uma vida melhor. Presa entre o assédio dos chefes gângsteres e a violência policial diária, Rosa tenta encontrar conforto nas mulheres da comunidade. Mas a sua verdadeira fuga é a música. 

O AMOR DO MUNDO – L’AMOUR DU MONDE 

Dir.: Jenna Hasse | Suíça | 2023 | 76 min | Ficção | 14 anos 

Às margens do Lago Genebra, Margaux, de 14 anos, conhece Juliette, uma criança de sete anos que está sob seus cuidados, e Joël, um pescador que voltou recentemente da Indonésia. Unidos na recusa silenciosa de enfrentar a vida, os três ficam divididos entre a atração, a decepção e a saudade de lugares distantes. 

O DESAPARECIMENTO DE BRUNO BRÉGUET – LA SCOMPARSA DI BRUNO BRÉGUET 

Dir.: Olmo Cerri | Suíça | 2024 | 97 min | Documentário | 14 anos 

Em junho de 1970, Bruno Bréguet, um estudante do ensino secundário de apenas 20 anos, é preso em Israel enquanto tentava contrabandear explosivos para a resistência palestina. Ele é condenado a sete anos de prisão. Em 1995, ele desaparece misteriosamente de uma balsa que viajava da Itália para a Grécia. Retrato de uma geração que tentou tudo o que estava ao seu alcance para tornar o mundo um lugar mais justo. Um exame crítico do significado da desobediência civil e da resistência militante.  

RETROSPECTIVA URSULA MEIER 

A LINHA – LA LIGNE 

Dir.: Ursula Meier | Suíça França Bélgica | 2022 | 102 min | Ficção | 16 anos 

Depois de uma violenta discussão com a mãe, Margaret, de 35 anos, com um longo histórico de infligir e sofrer violência, é sujeita a uma ordem de restrição rigorosa antes do julgamento: ela não tem mais permissão de fazer contato com a mãe ou se aproximar a menos de 100 metros da casa da família durante três meses. Mas esta separação apenas aumenta o seu desejo de ficar mais perto da família, levando-a a retornar todos os dias a esta fronteira invisível e intransponível. 
 
DIÁRIO DA MINHA CABEÇA – JOURNAL DE MA TÊTE 
Dir.: Ursula Meier | Suíça | 2018 | 70 min | Ficção | 16 anos 

Poucos minutos antes de matar o pai e a mãe a sangue-frio, Benjamin Feller – um jovem de 18 anos – envia pelo correio seu diário pessoal, no qual confessa e explica o duplo homicídio, à sua professora de francês. A escolha de vincular esta mulher ao seu ato e arrastá-la consigo, ocorre vários meses depois de uma relação pedagógica em que os alunos foram incentivados a escrever diários pessoais.

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Documentário “João da Filmadora” agrada ao público da Campininha em sua pré-estreia

Amigos e autoridades de Campina do Monte Alegre participaram do pré-lançamento do documentário “João da Filmadora”, no último sábado (19), no Centro do Saber, região central da cidade

 

Dirigido pela professora e pesquisadora Drª Míriam Cris Carlos, o documentário de 36 minutos traz a saga de João Gomes Neto, mais conhecido como João da Filmadora, comunicador informal, morador de Campina do Monte Alegre, que não mede esforços para emplacar pautas nos telejornais mais expressivos do Brasil e do mundo.

Mesmo sem muita escolaridade, graças à sua astúcia e persistência, João da Filmadora tornou-se a referência local para assuntos jornalísticos, garimpando pautas sérias e outras nem tanto, mas sempre obtendo sucesso nas suas empreitadas jornalísticas, tendo emplacado dezenas de reportagens em famosos programas de tevê.

O comunicador nato chamou a atenção da professora Míriam Cris, que desenvolveu uma pesquisa de pós-doutorado baseada nesse personagem real. E por já ter experiência na produção de documentários, Míriam resolveu levar para a grande tela um pouco da pesquisa.

No filme é possível observar várias cenas da pacata cidade do interior de São Paulo que possui 6 mil habitantes, bem como trechos de várias reportagens realizadas em Campina do Monte Alegre. Prefeito e ex-prefeito, familiares, amigos e o próprio João da Filmadora narram a história deste inquieto morador, que não é unanimidade, mas é muito conhecido na região e nas redações de tevê.
Neste primeiro momento, o documentário foi apresentado aos personagens que aparecem no vídeo, autoridades, familiares e amigos. Após a exibição, os aplausos mostraram que a obra foi bem recebida. O vídeo será inscrito em festivais de cinema do Brasil e exterior e deve ter seu lançamento para a população nos próximos meses.

Dentre as autoridades, estiveram presentes o atual prefeito Carlos Eduardo Ribeiro, o ex-prefeito José Benedito Ferreira e a vereadora Elenice Silvestre Ghiraldini, a Gibinha.

Carlos Eduardo Ribeiro comentou sua impressão acerca do vídeo. “O João não é só importante para a cidade, mas para o Brasil e quem sabe para o mundo, porque tem muitas reportagens internacionais pautadas por ele. Sendo uma pessoa simples, de um lugar simples, transforma-se em um pauteiro que leva o nome de nossa cidade para o Brasil inteiro, de uma maneira lúdica, sem maldades, enfim de uma maneira caipira. O documentário é excepcional porque conta a história do nosso povo, das nossas raízes, do tropeirismo, dos nazistas, dessas coisas da nossa terra. E como um cidadão simples, do mato, caipira, torna-se tão importante assim, levando notícias ao mundo? Como uma cidade igual a nossa torna-se tão importante? É só pelo João e pela sua criatividade. Quero agradecer muito, em nome do povo de Campina do Monte Alegre, aos produtores. O filme é lindo”, relatou o prefeito.

Com as lágrimas ainda escorrendo pelo rosto, João da Filmadora comentou como observou-se sendo pela primeira vez o personagem principal da pauta. “Ao mesmo tempo que fiquei emocionado, fiquei honrado, nem eu sabia dessa grandeza que eu tinha pelas mídias regionais, nacionais e internacionais. Eu não sabia que tinha essa potência toda. Isso foi um reconhecimento para mim e para a pesquisadora Míriam Cris. O documentário foi sensacional, não faltou nada no filme, e eu agradeço muito aos realizadores”, comentou João.

A escolha do tema, segundo a professora Míriam Cris, foi uma indicação de pessoas próximas que o conheciam e perceberam nele um bom personagem para ser pesquisado, sobretudo pela sua simplicidade e grande capacidade de apropriação dos meios de comunicação. “Ao fazer a pesquisa, notei que a própria história dele poderia interessar para outras pessoas fora do meio acadêmico, pois além de levar personagens interessantes para as mídias, ele mesmo era um personagem interessante. Queremos levar o filme para vários locais, não só para mostrar a história João e sua narrativa, mas também para discutir um pouco como é o jornalismo produzido hoje, quais são as transformações que o jornalismo vem sofrendo, e o João é bem característico dessas transformações, de um jornalismo horizontalizado, colaborativo, com tecnologias empregadas por pessoas comuns, então vale também pra essa discussão”, disse a documentarista.

Míriam Cris é professora pesquisadora do Mestrado em Comunicação e Cultura da Universidade de Sorocaba, UNISO. Roteirista, produtora cultural, é também graduada em Letras, especialista em Teoria Literária, Mestre e Doutora em Comunicação e Semiótica e pós doutora em Comunicação Social. Nesta produção ela dividiu a direção com o premiado documentarista Werinton Kermes. Os cinegrafistas foram Jorge Silva e Israel Filho, o editor foi Marcos Vaz e o áudio ficou por conta de Caio Kermes, numa produção da Provocare Comunicações, de Votorantim. Imagens de making off das gravações podem ser conferidas no blog:  http://www.docjoaodafilmadora.blogspot.com.br/

 




MATILHA CULTURAL: EXPOSIÇÃO E DOCUMENTÁRIO SOBRE CULTURA LOWRIDER

Imagens mostram que a cultura lowrider vai muito além dos carros de suspensão baixa, da devoção à Virgem de Guadalupe e meias brancas esticadas até o joelho

São Paulo, fevereiro de 2015 – Após um período de férias, a Matilha Cultural reinicia as atividades de 2015 e promove o encontro de adoradores e curiosos da cultura Lowrider no Brasil. Também conhecido como cholo, termo frequentemente usado para definir uma subcultura de gangue de Chicano e é caracterizado por seu padrão de vestimentas, uso de linguagem popular e diversidade de gestos, a Matilha irá exibir o mini-documentário “South American Cho-Low”, dirigido pela jornalista americana Phuong-Cac Nguyen, dia 10 de março, terça-feira com exibições das 19h às 21h30. No mesmo dia, haverá a abertura da exposição fotográfica de mesmo nome, patrocinada pela FujiFilm, criada a partir da gravação do documentário com imagens de Adalberto Rossette, Rafael Jacinto e João Kehl. A primeira exibição do mini-documentário será às 19h e, em seguida, haverá uma roda de conversa com alguns personagens do filmes, entre eles, Luiz Gordo, Alemão, Leandro Lado Norte e da equipe de produção Adalberto Rossette e a diretora a do filme.

“South American Cho-Low” é um documentário de 16 minutos que faz um panorama sobre a influência da cultura lowrider no Brasil vinda da Califórnia. O documentário traz entrevistas com brasileiros e americanos importantes para a disseminação da cultura no país, entre eles, Antonio Carlos Batista Filho aka Alemão, o fotógrafo Estevan Oriol, Christopher “Duel” Hall, Luiz Gordo Teixeira, Mariana de Paula Martins e Leandro Vinícius Pimenta Cabellos.

Além do documentário, haverá uma exposição fotográfica no primeiro andar da Matilha. As fotos para a exposição foram tiradas pelos fotógrafos paulistas Adalberto Rossette e os ex-membros da Cia de Foto Rafael Jacinto e João Kehl. Eles trouxeram para esse projeto suas próprias assinaturas. Durante a produção do curta South American Cho-Low, os fotógrafos acompanharam todo o processo, que resultou em uma sequencia de fotos que imprime uma história própria e ajuda a proporcionar um olhar mais amplo sobre a cultura lowrider, estilo de vida crescente aqui no Brasil.

Temas como tatuagens, violência associada a gangues e religião são abordados no decorrer do documentário, ampliando a discussão do que é manter uma identidade brasileira dentro desse cenário cultural. A ideia de retratar esse movimento no Brasil surgiu em 2007 quando a jornalista americana passeava pelas ruas do centro de São Paulo para a produção de um Guia Cultural sobre lugares da cidade. De longe, avistou duas pessoas facilmente identificadas com símbolos que remetiam a cultura lowrider americana: meias brancas esticadas até pouco abaixo do joelho, calças de cor bege, cabeças raspadas, tatuagens por quase todo o corpo, Nike Cortez branco entre outros.

Incentivada pela sua própria curiosidade, Phuong-Cac Nguyen começou a pesquisar sobre esses brasileiros que mantinham uma identidade da cultura lowrider no Brasil mesmo sem nunca terem ido a Los Angeles. De lá pra cá, conheceu Antonio Carlos Batista Filho, mais conhecido como “Alemão”, considerado o primeiro cholo brasileiro e que se tornou o personagem central do documentário.

Cine Matilha: South American Cho-Low
Data de exibição: 10 de março, terça-feira
Entrada: gratuita
Horários:
19h + bate papo com personagens do documentário | 20h | 20h30| 21h | 21h30
Discotecagem: Douglas Xamã, Luiz Gordo e Pancho
Site oficial: https://www.facebook.com/SouthAmericanChoLow
Direção: Phoung-Cac Nguyen
Produção executiva: Alfredo Pitta
Diretores de fotografia: Adalberto Rossette, Rafael Jacinto, Joao Kehl, Rodrigo Fonseca, Robson Thomaz, Gabriel Dietrich
Fotografia: Adalberto Rossette, João Kehl e Rafael Jacinto.
Duração: 16 minutos

Sobre a exposição: South American Cho-Low
Período expositivo: 10 à 30 de março
Entrada gratuita
Horário de visitação: terça-feira a domingo, da 12h às 20h/ exceto sábados: 14h às 20h

MATILHA CULTURAL
Rua Rego Freitas, 542 – São Paulo
Tel.: (11) 3256-2636
Horários de funcionamento: terça-feira a domingo, da 12h às 20h/ exceto sábados: 14h às 20h
Wi-fi grátis
Cartões: VISA (débito/ crédito)
Entrada livre e gratuita, inclusive para cães
www.matilhacultural.com.br