Dom Pedro II e o Encontro com os Guerreiros Sioux

Alexandre Rurikovich Carvalho

‘Dom Pedro II e o Encontro com os Guerreiros Sioux: Um Episódio Singular na História das Viagens Imperiais’

Dom Alexandre Rurikovich Carvalho
Dom Alexandre Rurikovich Carvalho
Cena histórica e emocionante: Dom Pedro II, durante sua viagem aos Estados Unidos em 1876, aperta a mão de um líder Sioux, simbolizando o respeito entre culturas e a
diplomacia do Imperador brasileiro - um verdadeiro encontro entre mundos. Imagem cr9iada por Ia do ChatGPT
Cena histórica e emocionante: Dom Pedro II, durante sua viagem aos Estados Unidos em 1876, aperta a mão de um líder Sioux, simbolizando o respeito entre culturas e a diplomacia do Imperador brasileiro – um verdadeiro encontro entre mundos. Imagem criada por Ia do ChatGPT

Resumo. O presente artigo examina o episódio pouco conhecido, mas historicamente  relevante, do encontro entre Dom Pedro II, Imperador do Brasil, e um grupo de  nativos Sioux durante sua viagem aos Estados Unidos em 1876. O episódio,  ocorrido no contexto da Exposição Internacional da Filadélfia, oferece uma  perspectiva singular sobre o interesse do monarca brasileiro por culturas  indígenas, sua curiosidade científica e sua relação com povos originários além do  território brasileiro. A análise integra fontes históricas, relatos de viagem e  interpretações historiográficas contemporâneas, destacando a importância desse  encontro para compreender o perfil cosmopolita do imperador e sua  sensibilidade diante de culturas não ocidentais.

1. Introdução

Dom Pedro II (1825–1891) permaneceu na história como um dos monarcas mais  cultos e viajados do século XIX. Seu interesse por ciência, tecnologia, artes e  culturas diversas o tornou uma figura singular entre os governantes de sua  época. Durante sua viagem aos Estados Unidos em 1876, particularmente  durante sua visita à Exposição Internacional da Filadélfia – evento que celebrava 

o centenário da independência norte-americana – o imperador vivenciou um  encontro inusitado: a observação e o contato com um grupo de guerreiros Sioux  que se apresentava em espetáculos públicos, algo comum naquele período. 

Este artigo explora esse episódio sob uma perspectiva historiográfica, cultural e  diplomática. 

2. Contexto Histórico da Viagem aos Estados Unidos (1876) 

A viagem de Dom Pedro II aos Estados Unidos em 1876 constituiu um dos  momentos mais significativos do conjunto de suas viagens internacionais.  Realizada no contexto da Exposição Internacional da Filadélfia – evento  comemorativo do centenário da independência norte-americana – a visita do  imperador brasileiro ganhou destaque pela combinação de diplomacia,  curiosidade científica e envolvimento pessoal com os avanços tecnológicos e  culturais do período. 

O século XIX era marcado pelo fulgor das exposições universais, vitrines do  progresso industrial, da inovação científica e do poderio econômico das nações.  Desde a participação brasileira na Exposição de Londres de 1862, Dom Pedro II  se mostrava entusiasta desse tipo de evento, vendo nele não apenas uma  celebração tecnológica, mas também uma possibilidade de observação  intercultural, troca de conhecimentos e posicionamento do Brasil no cenário  internacional. 

Nos Estados Unidos, o imperador foi recebido com grande interesse pelo público  e pela imprensa. Sua presença contrastava com a rigidez formal observada em  outras monarquias europeias. Dom Pedro II viajava quase como um “estudioso  imperial”: simples no trajar, atento às novidades, curioso sobre processos  industriais, laboratórios, escolas, museus e bibliotecas. Isso se devia à formação  intelectual autodidata, ao domínio de várias línguas e ao entusiasmo por áreas  como física, geografia, linguística e antropologia. 

Durante sua permanência na Filadélfia, o imperador visitou não apenas os  principais pavilhões industriais e científicos, mas também instituições culturais,  hospitais, fábricas e centros de pesquisa. Conversou com cientistas, inventores,  educadores e líderes políticos, demonstrando um conhecimento aprofundado  sobre temas variados – o que surpreendeu tanto anfitriões quanto observadores  internacionais. Um dos episódios mais célebres dessa viagem foi sua visita ao  laboratório de Thomas Edison, onde o imperador demonstrou grande interesse  pelo recém-desenvolvido fonógrafo. 

Entretanto, a viagem também ofereceu a D. Pedro II a oportunidade de observar  questões sociais profundas da sociedade norte-americana. Os Estados Unidos  viviam, à época, o período pós-Guerra Civil (1861–1865), marcado pelo processo  turbulento de Reconstrução, pela tensão racial ainda intensa e pela política  agressiva de expansão territorial para o Oeste. Essa expansão implicava a  progressiva delimitação, deslocamento forçado e conflito aberto com povos  indígenas, sobretudo das Grandes Planícies – como os Sioux.

Assim, além de ser testemunha privilegiada de avanços industriais e científicos,  Dom Pedro II também observou, ainda que de modo indireto, o cenário político e  social complexo que marcava as relações entre o governo norte-americano e as  nações indígenas. O encontro com os guerreiros Sioux, que se exibiam em  apresentações culturais na Exposição, inscreve-se exatamente nesse contexto:  uma sociedade em transformação, na qual o “espetáculo indígena” era  simultaneamente um produto cultural, uma curiosidade etnográfica e um reflexo  das tensões coloniais e militares. 

Portanto, a viagem de 1876 deve ser compreendida como um momento de  múltiplos diálogos: entre o Velho e o Novo Mundo, entre ciência e política, entre  modernidade e tradição, e – de forma particularmente significativa – entre um  imperador que nutria sincero interesse pelas culturas indígenas e um povo nativo  cuja existência estava sendo dramaticamente redefinida pelos rumos da História.  Esse contexto torna o encontro de Dom Pedro II com os Sioux não apenas um  episódio curioso, mas um acontecimento emblemático das contradições e  desafios do século XIX. 

3. Os Sioux na Exposição: Espetáculos, Representações e  Tensões

A presença de grupos indígenas em exibições públicas nos Estados Unidos  durante o século XIX era resultado de um processo histórico complexo. A  expansão territorial norte-americana, impulsionada pela ideologia do Destino  Manifesto, intensificou conflitos com diversas nações indígenas, especialmente  nas regiões das Grandes Planícies. Como consequência, muitos grupos nativos  foram submetidos a deslocamentos forçados, tratados desiguais e crescente  vigilância militar. Paralelamente, consolidava-se na sociedade branca um  imaginário que via os indígenas simultaneamente como símbolos de um passado  romântico e como obstáculos ao avanço civilizatório. 

Nesse contexto, tornou-se comum que feiras, circos itinerantes e exposições  nacionais incluíssem grupos indígenas como atrações, reproduzindo práticas  culturais tradicionais – danças, cânticos, simulações de batalhas, uso de trajes  cerimoniais e demonstrações de habilidades artesanais. Para o público branco,  essas apresentações funcionavam como entretenimento; para os organizadores,  representavam uma forma de “expor” o exotismo das nações indígenas,  reforçando a narrativa de que estavam à beira da extinção e, portanto, deviam  ser preservadas como “relíquias vivas” de um passado pré-industrial. 

Os Sioux – um conjunto de nações indígenas que incluem Lakota, Dakota e  Nakota – desempenhavam papel central nesse tipo de exibição, visto que seus  trajes emblemáticos, como cocares de penas de águia, pinturas corporais  coloridas e lanças cerimoniais, já eram amplamente reconhecidos e associados à  iconografia indígena norte-americana. No período da Exposição da Filadélfia, os  Sioux estavam envolvidos em conflitos recentes com o Exército dos EUA, que  culminariam naquele mesmo ano na famosa Batalha de Little Bighorn (junho de  1876), liderada por Touro Sentado e Cavalo Louco.

Assim, quando Dom Pedro II encontrou um grupo Sioux em exibição na  Exposição, tratava-se de uma conjuntura contraditória: aqueles dançarinos e  guerreiros expostos ao público não representavam apenas uma cultura ancestral,  mas também um povo que, naquele exato momento, lutava por sua  sobrevivência política e territorial. A apresentação dos Sioux era  simultaneamente espetáculo e testemunho silencioso de um mundo em conflito. 

4. O Encontro: Curiosidade Científica e Sensibilidade Cultural

O encontro de Dom Pedro II com os Sioux, embora breve, permite uma leitura  que transcende a anedota e revela traços profundos da personalidade e da visão  de mundo do monarca brasileiro. Testemunhas da época registraram que o  imperador demonstrou atenção minuciosa aos detalhes da apresentação:  examinou trajes, observou pinturas corporais, fez perguntas sobre armas  cerimoniais e procurou compreender o significado de determinados rituais. 

Dom Pedro II se diferenciava de outros líderes europeus e americanos que  assistiam a esse tipo de espetáculo. Para muitos, as apresentações indígenas  tinham caráter meramente exótico, reduzindo culturas complexas a elementos  visuais estereotipados. O imperador, entretanto, observava com genuína  curiosidade etnográfica. Sua formação intelectual abrangia história, antropologia,  linguística e etnologia. No Brasil, mantivera contato com povos indígenas,  estudara línguas nativas e apoiara missões científicas que investigavam  costumes, rituais e mitologias indígenas. 

Durante o encontro, Dom Pedro II buscou compreender aspectos simbólicos da  cultura Sioux: a música, as danças, os ritmos rituais e a relação entre as vestes  cerimoniais e a cosmologia indígena. Observou também a postura marcial dos  guerreiros e reconheceu neles um povo historicamente resistente, cuja  identidade estava profundamente ligada ao território e aos ciclos da vida nas  planícies. 

Há registros de que o imperador conversou com intermediários e intérpretes  para obter informações adicionais. Embora não dominasse línguas indígenas  norte-americanas, interessou-se por palavras básicas, por costumes e por  objetos de significado espiritual. Essa atitude reflete o caráter humanista do  monarca, que via nos povos indígenas não apenas sobrevivências de um  passado distante, mas civilizações complexas, dignas de respeito e estudo. 

O episódio também evidencia a sensibilidade de Dom Pedro II diante da situação  trágica vivida pelos povos indígenas nos Estados Unidos. O imperador estava  ciente das tensões que envolviam a política expansionista norte-americana e  reconhecia o caráter dramático da situação. Sua postura diante dos Sioux não foi  de curiosidade vazia, mas de respeito diante de um povo cuja cultura estava sob  ameaça.

5. Significados do Episódio na Construção da Imagem de Dom  Pedro II 

O encontro entre Dom Pedro II e os Sioux desempenha papel relevante na  construção histórica da imagem do imperador como estadista cosmopolita, culto  e dotado de sensibilidade intercultural. A imprensa e a historiografia destacam  com frequência episódios que humanizam o monarca – como sua admiração por  invenções tecnológicas, sua proximidade com acadêmicos e sua abertura ao  diálogo com diferentes tradições culturais. O contato com os Sioux reforça esse  conjunto de características.

5.1. O Imperador Humanista e Universalista 

A postura respeitosa e investigativa diante dos Sioux integra-se ao traço  humanista que marcou toda a trajetória de Dom Pedro II. Poucos monarcas do  século XIX demonstraram interesse tão profundo por povos indígenas, sobretudo  estrangeiros. Enquanto muitos governantes concebiam a alteridade indígena  como espetáculo ou curiosidade antropológica superficial, o imperador  procurava compreender suas estruturas sociais, linguagens simbólicas e  tradições espirituais.

5.2. Diplomacia Cultural do Segundo Reinado

A viagem de Dom Pedro II aos Estados Unidos teve grande repercussão  internacional. Sua presença em eventos populares – como a apresentação dos  Sioux – projetou a imagem de um líder acessível, culto e sem rigidez protocolar.  Isso contrastava com a postura hierárquica típica das monarquias europeias e  colaborava para a criação de uma diplomacia cultural inovadora, baseada em  aproximação, diálogo e abertura intelectual.

5.3. A Dimensão Política e Simbólica

O episódio adquire um significado especial quando observado em relação às  políticas indígenas brasileiras. No Brasil, o Segundo Reinado buscou estabelecer  formas de proteção e catequese para povos nativos, ainda que com limitações e  contradições. A sensibilidade do imperador diante dos Sioux evidencia sua  preocupação mais ampla com a diversidade cultural e com o papel dos povos  originários na história da humanidade.

5.4. A Repercussão Historiográfica

A historiografia contemporânea interpreta esse encontro não apenas como um  momento pitoresco, mas como evidência da postura intelectual e moral de Dom  Pedro II. O episódio aparece em estudos sobre sua biografia, em pesquisas  sobre exposições universais e em análises comparativas entre políticas indígenas  no Brasil e nos Estados Unidos. Ele ilustra a capacidade do imperador de  transitar entre mundos variados – da alta ciência aos rituais indígenas – sem  perder a sensibilidade e o interesse genuíno pelos povos que encontrava.

6. Recepção e Repercussão do Episódio

A recepção do encontro entre Dom Pedro II e os guerreiros Sioux, tanto pela  imprensa quanto pela historiografia posterior, revela dimensões importantes do  impacto simbólico desse momento. Embora não tenha sido um evento oficial, sua  presença rapidamente foi notada pelos jornais norte-americanos que cobriam a  Exposição de Filadélfia. A figura do imperador, conhecido por sua postura  simples, sua cultura vasta e sua curiosidade científica, despertava fascínio  imediato entre repórteres e observadores.

6.1. Repercussão na Imprensa Norte-Americana

Relatos publicados em jornais da Filadélfia, Nova York e Boston destacavam a  cena inusitada de um monarca estrangeiro observando atentamente rituais  indígenas. Para muitos jornalistas, aquilo representava mais do que uma  curiosidade: era o contraste entre o “homem do progresso” – símbolo de um  Brasil em modernização – e um povo cuja imagem havia sido mitificada,  romantizada e, ao mesmo tempo, marginalizada pelo processo de expansão  norte-americana. 

Alguns periódicos destacaram o respeito demonstrado por Dom Pedro II, que se  aproximou dos Sioux não de forma hierárquica, mas com genuína admiração. Era  incomum, para a sociedade estadunidense da época, ver uma figura de  autoridade tratando indígenas como sujeitos culturais e não apenas como  entretenimento público.

6.2. Impressões do Público e de Observadores

Visitantes da Exposição comentaram que o imperador parecia mais interessado  nos “espetáculos humanos” – como chamavam as demonstrações indígenas – do  que em muitas das atrações industriais. Muitos interpretaram isso como  excentricidade; outros, como sinal de erudição. Na verdade, refletia sua  inclinação antropológica e seu esforço em compreender as múltiplas expressões  culturais do século XIX.

6.3. Repercussão no Brasil

A imprensa brasileira também noticiou a presença do imperador entre os Sioux.  Os periódicos reproduziram trechos dos jornais norte-americanos, ressaltando o  respeito e a simpatia que o monarca conquistava no exterior. Para a elite  brasileira, isso reforçava a imagem de Dom Pedro II como líder moderno, culto e  diferenciado de outros soberanos.

6.4. Repercussão Historiográfica Posterior

Na historiografia contemporânea, o episódio costuma ser citado como exemplo  simbólico do cosmopolitismo do imperador. Para estudiosos como Roderick  Barman, José Murilo de Carvalho e Frédéric Mauro, esse momento revela  camadas importantes da personalidade de Dom Pedro II: seu caráter intelectual,  seu olhar científico e sua sensibilidade para culturas não ocidentais. 

Além disso, o encontro com os Sioux tornou-se objeto de reflexão nas áreas de  História Cultural, Antropologia Histórica e Estudos Comparados sobre políticas  indigenistas – pois evidencia as diferenças entre Brasil e Estados Unidos em sua  relação com povos nativos no século XIX.

7. Conclusão

O encontro entre Dom Pedro II e os guerreiros Sioux transcende o caráter  aparente de um episódio curioso ocorrido durante uma viagem imperial. Ele  sintetiza elementos profundos da personalidade e das ações de um monarca que  buscava conciliar a posição de chefe de Estado com a postura de um intelectual  inquieto, viajante, cosmopolita e atento às diversas expressões da humanidade. 

7.1. Um episódio revelador do perfil do imperador

Ao observar os Sioux com atenção respeitosa, Dom Pedro II demonstrou valores  que marcaram seu reinado: a abertura ao diálogo intercultural, o interesse pela  diversidade humana e o desejo de compreender civilizações diferentes da  europeia. Esse comportamento destacava-se num mundo ainda fortemente  marcado pelo colonialismo, pelo racismo científico e pelos discursos de  progresso que marginalizavam povos indígenas em diversos continentes.

7.2. Uma lição sobre alteridade no século XIX

O próprio fato de um imperador europeu-americano se aproximar de indígenas  tratados como atrações populares representava um gesto contraditório e  provocativo para sua época. Ao invés de reafirmar hierarquias coloniais, Dom  Pedro II demonstrou curiosidade científica e empatia humanista – atitudes raras  entre governantes ocidentais do período. 

Esse encontro pode ser interpretado como metáfora das possibilidades e dos  limites da alteridade no século XIX: de um lado, a visão idealizada e exotizada  dos indígenas; de outro, o reconhecimento de sua dignidade cultural e espiritual.

7.3. Um diálogo entre mundos em transformação

A Exposição de Filadélfia foi um palco simbólico dessa tensão. Ali conviviam: 

• máquinas que anunciavam o futuro industrial; 

• nações que celebravam o progresso moderno; 

• e povos originários que enfrentavam processos violentos de deslocamento  e repressão.

Nesse contexto, o olhar de Dom Pedro II sobre os Sioux funciona como registro  histórico de um mundo em rápida transformação – e de um monarca que  buscava compreender e registrar tudo ao seu alcance.

7.4. Significado histórico duradouro

Na historiografia atual, o episódio permanece relevante porque ilumina: 

• o caráter multicultural do Segundo Reinado; 

• a curiosidade científica do imperador; 

• a forma como povos indígenas eram representados em exibições  públicas; 

• e as contradições entre modernidade, espetacularização e violência  colonial. 

Assim, o encontro não é apenas anedótico: é uma porta de entrada para o  estudo das relações internacionais do Brasil, das exposições universais, das  políticas indigenistas e da construção simbólica da figura de Dom Pedro II no  imaginário histórico. 

Referências Bibliográficas

ALENCASTRE, José Murilo de Carvalho. Dom Pedro II: Ser ou Não Ser. São  Paulo: Companhia das Letras, 2007. 

ALVES, Marcelo de Barros. O Imperador Viajante: Dom Pedro II e as  Exposições Universais. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 2013. 

BARMAN, Roderick J. Citizen Emperor: Pedro II and the Making of Brazil, 1825– 1891. Stanford: Stanford University Press, 1999. 

BARMAN, Roderick J. Imperial Legacy: The Treaty of Haddad and the Last  Years of Pedro II. Stanford: Stanford University Press, 2012. 

BRASIL. Ministério das Relações Exteriores. Relatórios do Imperador D. Pedro  II: Viagem aos Estados Unidos (1876). Brasília: FUNAG, 2014. 

BURTON, Richard. Letters from the Battle-Fields of the Civil War, Including  Observations on American Society. London: Tinsley Brothers, 1868. (Contém descrições sobre povos indígenas e percepções europeias, úteis para  contextualizar o imaginário da época.) 

CUNHA, Manuela Carneiro da. História dos Índios no Brasil. São Paulo:  Companhia das Letras, 1992. 

DALLARI, Dalmo de Abreu. O Poder dos Príncipes: A Política do Segundo  Reinado. São Paulo: Saraiva, 2010. 

MAURO, Frédéric. Dom Pedro II e Seu Tempo. Rio de Janeiro: Civilização  Brasileira, 1979.

REMINGTON, Frederic. The Sioux of the Plains. New York: Harper & Brothers,  1890. 

(Obra clássica sobre cultura material e conflitos das tribos das Grandes  Planícies.) 

RIBEIRO, Darcy. Os Índios e a Civilização. Rio de Janeiro: Vozes, 1996. (Útil para compreender a postura de D. Pedro II em relação aos povos  indígenas.) 

TOWNER, Lawrence W. Native Americans and the American Centennial, 1876. Chicago: University of Chicago Press, 1976. WINSLOW, George. Indian Performances at the 1876 Centennial: Culture,  Exhibitions and Spectacle. Philadelphia: Pennsylvania Historical Society, 1948. (Trabalha diretamente com a presença indígena na Exposição de Filadélfia.)

Alexandre Carvalho Rurikovich

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O encontro

Ivete Rosa de Souza: Conto ‘O encontro’

Ivete Rosa de Souza
Ivete Rosa de Souza
Imagem criada por IA do Bing - 12 de julho de 2025, às 17:00 PM
Imagem criada por IA do Bing – 12 de julho de 2025,
às 17:00 PM

Helena vivia esnobando todos os que passavam por ela. Homens e mulheres achavam que ela era frívola e inconsequente. Mal sabiam seu segredo: ela era simplesmente incapaz de amar. Nunca soube o que era sentir algum sentimento, vivia como uma pedra, trabalhava, estudava. Depois de anos em um orfanato, saiu e foi viver uma vida modesta. Não acreditava em Deus e nem no outro lado. Um dia saiu de seu pequeno apartamento, viu um homem bonito, e não se importou quando ele a chamou pelo nome e lhe mostrou uma vida de luxo.

Não se sabe se por encantamento ou maldição, ela teve uma vida boa, mas não era amor, era só uma vida melhor daquela que tinha. Depois de algum tempo, ela se cansou e partiu. Ele veio e lhe mostrou um lado sombrio, ela aceitou, assim os dois andam lado a lado. Procurando almas escuras que não sabem amar, e como ceifeira ela encontrou a emoção de matar.

Ivete Rosa de Souza

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Conversas com o rio Sorocaba

Com Marcos Reigota, Mariana Gomes, Carlos Carvalho Cavalheiro e Guaíra Maia, curadores da instalação ‘Onde nasci passa um rio’

Foto: Pedro Negrão
Foto: Pedro Negrão

Encontro com as(os) profissionais que participaram da construção da instalação ‘Onde nasci passa um rio’, apresentando os processos e resultados de fazer estético, científico, poético e ecologista sobre o rio Sorocaba e as dimensões de suas relações com a sociedade.

Uma oportunidade para nos reconectarmos com o rio que nos atravessa. 

Grátis

Local: Sala de Oficinas.

Data e horário

31/10 • Quinta • 19h00

Retirada de senhas 1 hora antes. A partir de 14 anos.

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Festejando com o saci

Festejando com o Saci – apresentação da história com oficina de dobradura e roda de conversa com a autora

Banner do evento 'Festejando com o saci'
Banner do evento ‘Festejando com o saci’

Com o objetivo de incentivar a leitura infantil e regional, a escritora Priscila Mancussi proverá, no dia 24 de novembro, às 14h, na Biblioteca Municipal de Sorocaba ‘Jorge Guilherme Senger’, o encontro ‘Festejando com o Saci’, para a apresentação do seu livro ‘A Festa do Saci Pererê’.

A história será contada pela professora Graziele Vieira e a professora Cecília da Silva fará uma atividade com as crianças em que elas aprenderão a fazer uma dobradura relacionada a história.

No final do evento terá uma roda de conversa com a autora do livro.

O livro ‘A Festa do Pererê’ conta sobre o aniversário do saci feito pelos seus amigos, e, com o livro vem uma sequência didática criada pela professora Cecília da Silva para auxiliar os pais e professores na alfabetização das crianças com atividades baseadas no conteúdo do livro.

SOBRE A AUTORA

Priscila Mancussi
Priscila Mancussi

Priscila Mancussi, natural de Cubatão (SP), e residente em Sorocaba (SP) desde 2006, é professora e poeta. Escreve há mais de 20 anos, tendo recebido vários prêmios e coparticipação em inúmeras antologias. Idealizadora e orientadora do Projeto ‘Jovens Escritores’ na rede pública de ensino de Sorocaba. Coordenadora do Movimento Cultivista Café com Poemas Sorocaba. Divulga artistas nacionais e internacionais. Publicou seu primeiro livro ‘Súbito – A vida entre versos’, em 2020 e ‘A Festa do Pererê’ em 2023. Em 2023 recebeu o prêmio Polímata como ‘Referência Literária’. Trabalha como divulgadora e consultora literária e… adora o Saci!

SERVIÇO:

Festejando com o Saci

Data: 24 de novembro

Horário: 14h

Local: Biblioteca Municipal de Sorocaba ‘Jorge Guilherme Senger’

Endereço: Rua Ministro Coqueijo Costa, 180 – Alto da Boa Vista – Sorocaba (SP)

Apoio: Secretaria de Cultura de Sorocaba

Entrada: Aberta ao público

Voltar: http://www.jornalrol.com.br

Facebook: https://facebook.com/JCulturalRol/




ELAS PUBLICAM

Segundo encontro de mulheres do mercado editorial

EDIÇÃO DE CAMPINAS

Segundo Encontro Literário de Mulheres do Mercado Editorial
Edição Campinas

No último dia 29/07, em Campinas, interior de São Paulo, tive a enorme alegria de participar do ‘Elas publicam‘, um evento voltado para mulheres que vivenciam e trabalham no mundo editorial, escritoras, editoras, diagramadoras e ilustradoras.

Unidas pelos laços sagrados de Atena, estávamos ali, em graça e inspiração, tal qual guerreiras da sabedoria e das artes, para estreitar laços, disseminar cultura e promover alegria pela escrita.

Organizado por Lella Malta (@lellamalta) e com apoio de Margarida Montejano (@montejanomargarida), o evento contou com as ilustres presenças de Larissa Brasil (@larabrasil), Priscila Thamis (@priscilatamis), Luciana de Gnone (@lucianadegnone), Raissa Lettiere (@raissalttiere), entre outras maravilhosas mulheres que estavam ali nos inspirando.

Foi um dia de palestras com vários assuntos importantes, tais como:

Como escolhemos contar nossas histórias?‘, com Priscila Tamis (@priscilatamis) – Me emocionei em sua palestra. Foi um conforto, um carinho e uma alegria. Me vi mergulhando no mais profundo de mim e entendi que há muito em mim preciso descobrir.

Saí da palestra de alma lavada. Foi lindo!

Mesa especial, Primavera Editorial – Editora: como escolher e ser escolhida‘ – Nessa mesa Raissa Lettiére (@raissalettiere), Debora Ribeiro Rendelli (@deboraribeirorendelli), Dani Costa Russo (@danicostarusso), tendo como mediadora Larissa Caldin (@larissacaldin), nos contaram os caminhos do mercado editorial feminino, e o quanto a escrita feminina é diferente.

Quantas pessoas maravilhosas são descobertas todos os anos e que ainda existem muitas a serem descobertas. E isso é maravilhoso!!

Conhecemos também a história da escritora Sue Hecker (@autorasuehecker), que começou sua escrita pela ferramenta Wattpad, e hoje terá seu primeiro livro, ‘O lado bom de ser traído‘, transformado em um filme da Netflix.

Sue nos contou sobre os caminhos que percorreu para alcançar este feito e já com mais dois livros, sendo preparados para o mesmo propósito. Fascinante!!

Mesa especial Publish News – Marketing Literário: como vender, distribuir e fidelizar‘ – Contou com a presença de Mariana Mortari (@mmortani), Cinthia Müller (@cinturela) e Larissa Brasil (@larabrasil), mediada por Talita Facchini (@talitafacchini).

Uma mesa que nos deu vários ensinamentos relacionados à venda de livros.

Eu achei incrível que muitas escritoras novas com quem conversei se sentem ainda um pouco inseguras de contar que são escritoras.

Lee Oliveira no evento

Um processo normal no contexto em que contam que ainda há pessoas que duvidam da capacidade imensa da escrita e sensibilidade feminina.

Um absurdo, levando em consideração que nosso país é o berço de várias escritoras famosas e conceituadas há muito tempo.

Em contrapartida, também encontrei escritoras empoderadas que publicam seus romances Hot, de contexto mais sensual.

Lindas, seguras, bem-humoradas.

Foi um dia de novas amizades, risos, alegria, contatos profissionais e muitas histórias lindas.

Que venham mais ‘Elas publicam‘ e que o projeto ‘Escreva garota‘ incentive e impulsione cada vez mais a literatura feminina no nosso país.

E aqui deixo meu abraço e admiração a todas as mulheres que fazem de sua Inspiração, alicerce para uma vida mais sensível, mais feliz e mais iluminada.

E um agradecimento especial àquelas que me receberam e acolheram de braços abertos:
Sol Oliveira (@sololiveira)
Fernanda Sanson (@fernanda.sanson)
Lola Belluci (@lola.belluci.autora)
Rita de Fitas (@ritadefitas)
Ana Lúcia Corrêa Daru (@analuciacorreadaru)
Úrsula Antunes (@ursulaantunes_cl)
Bela (@bela.caricari)
Aline Cardoso (@lihca.cardoso)
Tatiane Biasi (@tatiane.biasi)
Romilda Santos (@romildaa_santos)
E todas as outras a quem abracei, sorri e me alegrei pelo simples fato de estarem ali, comigo. Gratidão!!!

FOTOS DO EVENTO ‘ELAS PUBLICAM

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Fotos de Lee Oliveira e J.H.Martins

CONHEÇA MAIS O “ELAS PUBLICAM


Resenhas da colunista Lee Oliveira




Apresentações de circo e teatro são destaques no projeto ‘Encontro: Arte em Domicílio’, do Sesc Sorocaba

Atividade online e gratuita permite acesso a performances inéditas e bate-papo com artistas

O Sesc Sorocaba realiza no mês de julho mais uma edição do Encontro: Arte em Domicílio, atividade que aproxima o público dos artistas por meio de performances inéditas e bate-papo. Nessa edição, as apresentações se baseiam na arte postal da fotógrafa Alessandra Rodrigues.  

A primeira apresentação é circense, com a acrobata Marina Viski, no dia 14/7quarta, às 20h. Já o ator, diretor, músico e educador Tulio Crepaldi é responsável por um número teatral no segundo encontro, dia 21/7quarta, às 20h

As reuniões acontecem via plataforma Zoom. O link de acesso é: https://bit.ly/encontro-arte-em-domicilio

informações 

facebook.com/sescsorocaba

instagram.com/sescsorocaba
youtube.com/sescsorocaba
twitter.com/sescsorocaba

sescsp.org.br/sorocaba

SERVIÇO:

Encontro: Arte em Domicílio 

Dias 14/7 e 21/7, quartas, 20h.

Grátis. Livre. 

Via plataforma Zoom: https://bit.ly/encontro-arte-em-domicilio.

 AÇÃO URGENTE CONTRA A FOME   

Com o objetivo de ampliar a rede de solidariedade para levar comida às pessoas em situação de vulnerabilidade social, o Sesc São Paulo, em parceria com o Senac São Paulo, realiza campanha de arrecadação de alimentos não perecíveis nas unidades do Sesc e Senac em todo o estado. São mais 100 pontos de coleta na capital, região metropolitana, interior e litoral. As doações são distribuídas às instituições sociais parceiras do Mesa Brasil Sesc, que repassam os itens para as 120 mil famílias assistidas. A Ação Urgente contra a Fome é uma iniciativa do Sesc São Paulo, por intermédio do Mesa Brasil Sesc, programa criado pela instituição há 26 anos que busca alimentos onde sobra para distribuir aos lugares em que falta. O que doar: alimentos não perecíveis como arroz, feijão, leite em pó, óleo, fubá, sardinha em lata, macarrão, molho de tomate, farinha de milho e farinha de mandioca. O Sesc conscientiza a população sobre importância da doação responsável, com itens de qualidade e dentro da validade. 

   

MESA BRASIL SESC SÃO PAULO      

Paralelamente à campanha Ação Urgente contra Fome, a rede de solidariedade que une empresas doadoras e instituições sociais cadastradas segue suas atividades, buscando onde sobra e entregando em lugares onde falta, contribuindo para a redução da condição de insegurança alimentar de crianças, jovens, adultos e idosos e a diminuição do desperdício de alimentos.  

       

Hoje, dezenove unidades do Sesc no estado – na capital, interior e litoral – operam o Mesa Brasil. As equipes responsáveis pela coleta e entrega diária de alimentos foram especialmente capacitadas para os protocolos de prevenção à Covid-19, com todas as informações e equipamentos de proteção individuais e coletivos necessários para evitar o contágio.     

Saiba+sescsp.org.br/mesabrasil  




Cia Provisório Definitivo estreia o seu novo projeto O DESEJO DO OUTRO, de 14 a 29 de maio

Com texto de Pedro Guilherme e direção de Aline Filócomo (integrante da Cia Hiato), peça é um encontro ficcional de Pedro com seu pai já falecido

O DESEJO DO OUTRO é a décima terceira produção da Cia. Provisório-Definitivo. A criação de vídeos é de Grissel Piguillem Manganelli, trilha sonora de Luis Aranha, transmissão para o streaming de Gustavo Bricks e produção executiva de Pedro Guilherme e Paula Arruda. Serão realizadas 6 apresentações ao vivo via streaming pelo canal do ator no YouTube (Pedro Guilherme), gratuitas, sempre às sextas e sábados às 20h de 14 a 29 de maio.

Durante a peça, sem um entendimento do que Pedro busca com esse encontro, o público vai vendo-o desvelar fatos e segredos de pai e filho. O ator disseca objetos num retroprojetor, que quando projetados no cenário, ganham contornos de imagens microscópicas de vírus, células, amálgamas de DNA, glóbulos e amebas, como seu pai fez quando era pesquisador científico ao dissecar materiais laboratoriais para exames diagnósticos. Pedro vai investigando até revelar a doença que levou à morte do pai: seu pai era homossexual e a doença misteriosa que o acometia era AIDS.

Uma busca por desmantelar preconceitos e situações mal resolvidas. Uma encenação de um monólogo que mescla elementos reais e ficcionais, teatrais e cinematográficos.

Com uma estrutura híbrida, feita metade como teatro e metade como filme, a encenação sobrepõe figuras reais, imaginadas e projetadas, assim como gestos e palavras. A exemplo de um laboratório científico, onde o personagem do pai passou toda a sua vida, a encenação experimenta combinações e gradações possíveis de ficção e realidade, recria momentos vividos e testa possibilidades de encontros impossíveis.

Trajetória da criação

A peça estava sendo ensaiada presencialmente antes da pandemia, utilizando projeções de vídeo, retro-projeção, música ao vivo e elementos de dança. Nessa modalidade on-line, o que era projetado será colocado na tela em concomitância com a performance de Pedro ao vivo.

O espetáculo fez parte do projeto EPIDEMIAS, junto com o experimento cênico “O Amor e a Peste” idealizado e realizado por Pedro em parceria com a atriz Flavia Couto, recentemente apresentado na plataforma Zoom. Nesse momento o Experimento foi apresentado como abertura de processo. Agora, o espetáculo estreia dentro de um outro projeto: CIA. PROVISÓRIO-DEFINITIVO 20 ANOS, que compreende uma série de apresentações de experimentos/espetáculos em comemoração aos vinte anos do grupo.

No projeto EPIDEMIAS “O Desejo do Outro” dialogou com “o Amor e a Peste” na ideia de que os processos de doenças, para além de toda a dor, também causam crises que podem proporcionar transformações conscientes, conforme o texto “O Teatro e a Peste” de Artaud, da mesma forma que os encontros afetivos também são agentes de mudanças. Em ambos, há também a mistura entre realidade e ficção, passado e presente. Também faz parte dos dois projetos a reflexão de que as crises sanitárias acontecem acompanhadas de crises nos diversos aspectos da sociedade.

Na comemoração dos vinte anos, os dois projetos acima citados estarão presentes, e o foco dos projetos será a memória e o que podemos construir de futuro a partir dela, seja pessoalmente, como grupo, ou como sociedade.

O objetivo em “O Desejo do Outro é ritualizar a crise pandêmica do coronavírus com a crise pessoal da perda do pai, no momento em que Pedro enfrenta a doença e possível morte da mãe. Duas gerações se entrecruzam em diferentes pandemias da contemporaneidade.

A peça

As crises, dramas, perdas e tragédias fazem parte da trajetória de uma vida. Como elaboramos esses processos também. Muitas vezes, não é possível no momento de uma relação com alguém, entender todos os aspectos envolvidos. As pessoas se afastam, mudam, morrem. Daí, muitas vezes, a necessidade de uma elaboração individual de algo que aconteceu com o outro. Mas, ainda assim, é possível pensar como seria bom voltar no tempo e ter dito ou feito algo diferente, ou mesmo chamar a pessoa muito tempo depois para ressignificar, ou fechar algo que ficou inacabado. É pensando na premissa que surge a peça. A possibilidade que o teatro dá, de através do artifício de um simulacro, ir em busca do entendimento da realidade. Um fantasma de um pai que retorna para trazer à tona a necessidade de esclarecimentos. Como em Hamlet. Um herói em busca da verdade sendo ele mesmo posto em cheque pela esfinge. Como em Édipo. E toda a dança contemporânea do que narramos ou deixamos de narrar nas redes para dar sentido social a intimidades cada vez mais particulares. A dramaturgia conversa com isso. Com a herança do teatro ficcional que busca se autodeflagrar e com o hibridismo contemporâneo do documental e do confessional.

 

SOBRE A CIA. PROVISÓRIO- DEFINITIVO

Criada em 2001 por formandos em Artes Cênicas na ECA-USP. Em 2018 representou o Brasil no Festival Damai Super Live em Chengdu, na China, com AS ESTRELAS CADENTES DO MEU CÉU SÃO FEITAS DE BOMBAS DO INIMIGO –  indicações para o Prêmio Shell 2013 em direção e Iluminação. Sua última montagem, DADESORDEMQUENÃOANDASÓ foi contemplada com o Prêmio Zé Renato de Teatro – 2015 e o Proac Circulação – 2017. GANGUE foi o grande vencedor do Prêmio FEMSA em 2013, (Melhor Espetáculo Jovem, Ator e Atriz Coadjuvante), PELOS ARES venceu o Prêmio de Melhor Peça Infantil no Cultura Inglesa Festival em 2010; e FAMÍLIA DRAGÃO foi indicada ao Prêmio FEMSA 2009 de Ator Coadjuvante. Já TODO BICHO TUDO PODE SENDO O BICHO QUE SE É ganhou o Prêmio Funarte Petrobrás e indicação ao Prêmio FEMSA 2007 de Melhor Autor – Pedro Guilherme. Seu espetáculo de estreia, VERDADES, CANALHAS, foi premiado em todos os festivais que participou.

De 2001 a 2018, o grupo produziu temporadas de 12 espetáculos. São eles: AS ESTRELAS CADENTES DO MEU CÉU SÃO FEITAS DE BOMBAS DO INIMIGO autoria do grupo e Nelson Baskerville, direção de Nelson Baskerville – 2018/2015-12; DADESORDEMQUENÃOANDASÓ – 2018-16; A COPA DO MUNDO É NOSSA? de Bebel Ribeiro, Paula Arruda e Pedro Guilherme, direção de Carlos Baldim – 2015; GANGUE de Pedro Guilherme e direção de Mauro Baptista Vedia – 2014-12; PELOS ARES de Pedro Guilherme e direção de Lavínia Pannunzio – 2012-10; FAMÍLIA DRAGÃO de Pedro Guilherme e direção de Soledad Yunge – 2011-2009; TAPE de Stephen Belber e direção de Mário Bortolotto – 2009-08; DE ONDE O SOL SE ESCONDE – HISTÓRIAS DO JAPÃO de Paula Arruda e Pedro Guilherme – 2011-07; TODO BICHO TUDO PODE SENDO O BICHO QUE SE É de Pedro Guilherme e direção de Hugo Possolo e Henrique Stroeter – 2011-06; O COLECIONADOR de John Fowles e direção de Marcos Loureiro – 2006; BULGÓIA, REPENIQUE & TROPEÇO de Hugo Possolo e direção de Cris Lozano – 2004; VERDADES, CANALHAS de Mário Viana, direção de Hugo Possolo – 2002-01.

SOBRE PEDRO GUILHERME – ator, dramaturgo e idealizador do projeto

Ator, dramaturgo, produtor e diretor. Formado pela ECA-USP em Bacheraledo – Interpretação Teatral (2001), trabalhou 6 anos com o grupo Parlapatões, é cofundador da Cia Provisório Definitivo e atuou em mais de 40 peças de teatro em diferentes grupos da capital.

Em 2020 e em 2021 idealizou, escreveu, dirigiu e atuou ao lado da atriz Flávia Couto o experimento cênico on-line O AMOR E A PESTE. Atuou na peça CORPO, de Silvia Gomez, Carla Kinzo, Fernanda Rocha, Marcos Gomes e Lucas Mayor, direção de Lucas Mayor e Marcos Gomes e participou da residência artística TEATRO AGONIZANTE de Lisandro Rodriguéz na MIT-SP. Em 2019, participou do Workshop “Théâtre Total” em Les Cabannes na França. Em 2018, participou  como ator e produtor do Festival Damai Supre Live em Chengdu, na China, com o espetáculo AS ESTRELAS CADENTES DO MEU CÉU SÃO FEITAS DE BOMBAS DO INIMIGO.

Em 2018, esteve em cartaz como ator em HAMLET EX-MÁQUINA de Heiner Muller, direção de Erika Bodstein; A MORTE ACIDENTAL DE UM ANARQUISTA de Dário Fo, direção de Hugo Coelho; e viajou pelo interior do estado de São Paulo como ator e produtor do espetáculo DADESORDEMQUENÃOANDASÓ de Davey Anderson, direção de Carlos Baldim.

 No ano de 2014, foi contemplado com o PROAC Nº 40 de Incentivo a criação literária – Texto De Dramaturgia para a pesquisa e criação de (A) DOR(A), texto Vencedor do 2º Concurso Fetaerj de Dramaturgia Prêmio João Siqueira no Rio de Janeiro em 2015.

Autor de GANGUE, que recebeu Prêmio Femsa de melhor espetáculo jovem de 2012. Escreveu também HISTÓRIAS POR TELEFONE (APCA de 2011 de Melhor Peça Infantil e indicação Prêmio Femsa de Melhor Autor de Texto Adaptado). Também fez a dramaturgia da Melhor Peça Infantil da Cultura Inglesa Festival de 2010, a peça PELOS ARES. Em TODO BICHO TUDO PODE SENDO O BICHO QUE SE É, foi indicado ao Prêmio Femsa 2007 como Melhor Autor de Texto Original.

 

SOBRE ALINE FILÓCOMO – Diretora

Atriz, formada em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo. É cofundadora e atriz integrante da Cia Hiato. Integrou o elenco do Centro de Pesquisa Teatral do SESC, coordenado por Antunes Filho. É atriz criadora do Prêt-à-Porter 8. Participou da turnê internacional da montagem francesa LE RETOUR AU DÉSERT, da Compagnie Dramatique Parnas, dirigida por Catherine Marnas. Fez preparação de elenco do espetáculo O SILÊNCIO DEPOIS DA CHUVA, dirigido por Leonardo Moreira. Atualmente dirige um espetáculo de dramaturgia própria intitulado MOSCOU

SERVIÇO

Quando: De 14 a 29 de maio. Sextas e sábados às 20h.

Onde: no Youtube do Pedro Guilherme – Gratuito

https://www.youtube.com/channel/UCmlggtXh0TizAk3N-trK5Iw

Dia 14: https://youtu.be/X5m8Qk3BmzU

Dia 15: https://youtu.be/WYfUG2_zhPw

Dia 21: https://youtu.be/4EhD4lNU9Hs

Dia 22: https://youtu.be/8F9SD21r5Iw

Dia 28: https://youtu.be/T9qdEMCtRWQ

Dia 29: https://youtu.be/4AmE_PlyZJA

Duração: 60 MINUTOS

Classificação etária: 14 ANOS

 

FICHA TÉCNICA

Texto e atuação: Pedro Guilherme. Direção: Aline Filócomo. Criação de vídeo: Grissel Piguillem Mangganelli. Trilha sonora: Luis Aranha.

Operação de vídeo e som: Michelle Bezerra  Produção Executiva: Pedro Guilherme e Paula Arruda. Realização: Cia Provisório Definitivo.