Furgão do CineSolar e Unipaz estacionam em Porto Feliz

Furgão do CineSolar e Unipaz estacionam em Porto Feliz com sessão de cinema movido a energia solar, pipoca e atrações de graça para as famílias

Furgão do CineSolar, com a idealizadora projeto Cyntia Alario
Furgão do CineSolar, com a idealizadora projeto Cyntia Alario

O primeiro cinema itinerante movido a energia solar do Brasil será montado na EMEF Profª Vilma Fernandes Antônio, com evento único na quinta-feira (24/10), a partir das 18h

Imprensa: Fotos/Vídeos
https://drive.google.com/drive/folders/1nFnZ98N7av4FtGuOmp-F0MBYeDB2cj1O?usp=sharing

CineSolar - Danilo Ramos
CineSolar – Danilo Ramos

Cinema ao ar livre, pipoca, diversão em família, tudo de graça, com sustentabilidade, ciências e tecnologia. O encanto do CineSolar, o primeiro cinema itinerante movido a energia solar do Brasil, poderá ser vivenciado em Porto Feliz (SP) – cidade que abriga o PEP (Porto Ecológico da Paz) da Unipaz -, na quinta-feira (24/10), a partir das 18h, na EMEF Profª Vilma Fernandes Antônio, com várias atividades para todas as idades. Na telona serão exibidos curtas-metragens, com recursos de acessibilidade, a entrada é livre, não precisa de ingresso e tem distribuição de pipoca.

Esse projeto é viabilizado pela Lei Paulo Gustavo, com apoio da Unipaz e do Grupo Escoteiro Alpha, e é realizado pela Brazucah Produções, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, Governo do Estado de São Paulo, Ministério da Cultura e Governo Federal.

“O CineSolar, que tem a cultura de paz em sua essência, ao unir-se à Unipaz neste evento, fortalece a missão da instituição de formar indivíduos conscientes de seu papel como agentes de paz e transformação social e ambiental. Juntos, promovem o bem-estar coletivo e o desenvolvimento sustentável por meio do cinema, oferecendo uma programação cultural gratuita e ao ar livre, acessível a todos” afirma Cynthia Alario, idealizadora do CineSolar e diretora da Unipaz São Paulo.

CineSolar - Lucas Rosendo
CineSolar – Lucas Rosendo

O furgão, uma estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz, é o protagonista responsável pela magia do CineSolar. O veículo é adaptado com as placas fotovoltaicas no teto e carrega todo o cinema: as cadeiras e banquetas, os sistemas de conversão de energia e armazenamento, de som e projeção, incluindo a tela. Suas luzes coloridas, a decoração de material reciclado e os objetos com princípios de magnetismo e eletricidade (laser e bola de plasma) ensinam, de forma lúdica, como a luz do sol se transforma em energia elétrica.

A curadoria dos curtas-metragens que compõem a programação foi realizada pelo Midiativa (Centro Brasileiro de Mídia para Crianças e Adolescentes), responsável pelo Festival comKids, que comemora sua 15ª edição, sempre trabalhando para promover a qualidade, a diversidade do audiovisual e a cultura da infância na América Latina. As sessões divertidas, repletas de cores e aventuras, apresentam filmes que despertam a curiosidade das crianças sobre o mundo animal e a natureza, e que promovem a resiliência e a diversidade em todas as suas dimensões.

Além disso, o Midiativa está à frente do SFF Brasil (Festival de Filmes de Ciência), considerado o maior festival de cinema científico do mundo, com a participação de 22 países. Sua 6ª edição no Brasil, de outubro a dezembro, tem como tema “NET Zero e a Economia Circular”, ressaltando o papel fundamental desempenhado pelo conceito de emissões zero e  economia circular no combate aos desafios impostos pelas crises climáticas. Por meio da parceria com o CineSolar, será exibido o curta brasileiro ‘Teo, o Menino Azul’.

Com ações em conjunto com a UNESCO no Brasil, o CineSolar também ajuda o planeta cumprindo 10 dos 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) propostos pela ONU (Organização das Nações Unidas). E também colabora na iniciativa #EDUCASTEM2030, realizada de forma pioneira no país para a mobilização de meninas e mulheres nas áreas de STEM (sigla em inglês para Ciências, Tecnologias, Engenharias e Matemática). O CineSolar proporciona à comunidade acesso a filmes relacionados às temáticas e debate nas sessões de cinema, tendo alcançado mais de 5 mil estudantes em nove estados.

“A UNESCO considera fundamental promover o acesso das meninas e das mulheres às carreiras científicas. O projeto #EDUCASTEM2030 busca combater a exclusão de meninas e mulheres nas áreas de STEM para construir um futuro mais democrático, justo e sustentável. A parceria com o CineSolar é essencial para levar conteúdo de qualidade, por meio do audiovisual, para populações com dificuldades de acesso à cultura e, ao mesmo tempo, promover a educação nas áreas de STEM”, afirma a Diretora e Representante da UNESCO no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto.

O PEP em Porto Feliz

A Unipaz oferece uma educação-terapêutica transformadora, fundamentada nos paradigmas transdisciplinar e holístico, integrando diversas áreas do conhecimento, como ciências, artes, filosofia e espiritualidade. O PEP (Porto Ecológico da Paz), localizado em Porto Feliz, ocupa uma área de 53.105 m², em uma região de proteção ambiental (APA). O espaço conta com dois salões, acomodações para 15 pessoas, horta, quadra, piscina e amplas áreas ao ar livre.

Com foco na regeneração da floresta nativa e dedicado a experiências socioambientais, o PEP proporciona uma profunda integração entre o ser humano e a natureza. Sua programação inclui cursos e vivências voltadas para o autoconhecimento, desenvolvimento integral do ser humano, saúde socioemocional e socioambiental, além de arte-educação e bem-estar. As atividades são direcionadas a diversos públicos, incluindo crianças, adolescentes, mulheres, homens, LGBTQIAPN+, e idosos.

“Através de formações inovadoras como Psicologia Transpessoal, Eneagrama, A Arte de Viver em Paz, A Arte de Viver a Vida, Autogestão, entre outras, a Unipaz São Paulo fortalece a Cultura de Paz e oferece soluções transformadoras para os desafios contemporâneos. Conectando indivíduos à natureza, a instituição impulsiona o desenvolvimento de um futuro mais harmonioso, inclusivo e sustentável,” afirma Cynthia Alario.

O CineSolar

O CineSolar

Lançado pela Brazucah Produções, há 11 anos o CineSolar (linktr.ee/cine.solar) transforma espaços públicos e abertos em salas de cinema e já realizou cerca de 2300 sessões (com exibição de 220 filmes) e 690 oficinas para 341 mil pessoas de 700 cidades, de 23 estados e do Distrito Federal. O projeto, que cumpre 10 dos 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável), já percorreu – com seus furgões Mahura e Tupã – mais de 302 mil quilômetros pelo país e atua com o objetivo de democratizar o acesso às produções audiovisuais (principalmente as nacionais), promover ações e práticas sustentáveis, a inclusão social e difundir a tecnologia da geração de energia solar. E, no mês de julho, a Linda 3.0 estreou nas estradas brasileiras.

O CineSolar realiza compensação de 55 toneladas de CO2e, em parceria com a Ecooar, através do plantio de 262 árvores e da certificação de créditos de carbono, com a manutenção de florestas, em áreas de preservação permanente, no município de Garça (SP). E também promove ações em conjunto com a Unesco Representação Brasil e a Unipaz (Universidade Internacional da Paz). O projeto integra a Solar World Cinema, uma rede internacional de cinemas itinerantes movidos a energia solar, conta com a parceria institucional da Mercedes-Benz – Cars & Vans Brasil e parceria solar da Clarios – com a bateria Heliar e a Freedom Estacionária, da EnergySeg Engenharia e da Ecori Energia Solar. 

PROGRAMAÇÃO

Porto Feliz/SP

Sessões de Cinema

(filmes com recursos de acessibilidade)

Data: Quinta-feira (24/10)

Horário: 18h – sessão de curtas-metragens

Entrada: livre – não precisa de ingresso

Atração: pipoca de graça e visita ao furgão do CineSolar

Local: EMEF Profª Vilma Fernandes Antônio – Alameda das Sibipirunas, 265 – Jardim Vista Alegre – Porto Feliz/SP

SINOPSES

Filmes com recursos de acessibilidade

‘Teo, o Menino Azul’ – Direção: Hygor Amorim – Brasil/2022 – 10 min

Curta do SFF Brasil (Festival de Filmes de Ciência)

Teo enfrenta as injustiças do mundo de frente, buscando maneiras de efetuar mudanças

significativas. Ao longo de sua jornada transformadora, Teo chega à conclusão de que a verdadeira capacidade de transformação social não reside fora, mas dentro de si mesmo.

‘Eu me chamo Darwin’ – Direção: Wellington Darwin da Silva (Well Darwin) – São Paulo/2020 – Documentário – 11min15s

Curta da DGT Filmes

A escola nem sempre é um lugar agradável e divertido para uma criança. “Eu me chamo Darwin” é uma reflexão sobre a identidade a partir da memória. Quem somos, como somos vistos e como os pequenos gestos podem estar carregados de sentidos e intenções, às vezes ocultas, às vezes nem tanto. A questão racial tratada de uma forma incomum e inesperada.

Curtas do Festival comKids

‘Trudi e Kiki’ – Direção: Arnaldo Galvão – São Paulo/2011 – Animação – 7 min

Duas crianças completamente diferentes são trocadas por acidente. Conhecer um novo universo irá mudar a vida delas!

‘Meninos e Reis’ – Direção: Gabriela Romeu – São Paulo/2016 – Documentário – 16 min

No Reisado, um dos folguedos mais populares do Cariri cearense, crianças aprendem a

jogar espada com destreza e meninas crescem como rainhas. Mas Maria, a rainha de um

dos Reisados mais tradicionais da região, está no último ano de reinado e encara o drama

de passar a coroa para a irmã mais nova, vivendo um verdadeiro rito de passagem.

‘Coelhitos e Gambazitas’ – Direção: Thomas Larson – São Paulo/2022 – Animação – 10 min

Um pai coelho e uma mãe gambá tentam educar seus filhos em uma era mediada pelos

eletrônicos. O tablet na mesa de jantar disputa a atenção com o prato de comida. Os

coelhitos estão entediados, gambazita está birrenta e os pais, cansados.

Universidade Internacional da Paz (Unipaz)
Universidade Internacional da Paz (Unipaz)

Sobre a Unipaz

A Universidade Internacional da Paz (Unipaz), fundada em 1987 em Brasília, é uma organização sem fins lucrativos que se destaca como pioneira na promoção da Cultura de Paz. Desde sua criação, a Unipaz tem sido um centro global de referência na educação para a paz, sucedendo iniciativas como a Universidade das Nações Unidas (UNU – 1975) e a Universidade para a Paz da ONU (UPEACE – 1980). Ao longo de mais de três décadas, a Unipaz promove uma abordagem integral e inovadora, capacitando indivíduos a enfrentar os desafios contemporâneos de maneira colaborativa e pacífica.

Com presença internacional e 14 unidades, sendo 12 no Brasil, 1 em Portugal e 1 na França, a Unipaz já formou milhares de pessoas ao redor do mundo. Seu objetivo é a construção de uma sociedade mais justa, inclusiva e pacífica, por meio de uma educação que valoriza o desenvolvimento integral do ser humano. Redes: www.instagram.com/unipazsp/; www.facebook.com/unipazsp; www.unipazsp.org.br.

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CineSolarzinho, primeiro cinema movido a energia solar do Brasil, retorna à região de Sorocaba nesta semana

Com patrocínio da CPFL Energia e apoio do Instituto CPFL, o projeto exibe curtas-metragens brasileiros e o filme infantil ‘Dumbo’, nas cidades de São Miguel Arcanjo, Sarapuí, Capela do Alto e Iperó, com entrada gratuita e distribuição de pipoca

Cyntia Alario é a idealizadora e coordenadora do projeto CineSolar – Foto Tarsilla Alves

A magia do cinema movido a energia solar é a proposta do CineSolarzinho, que retorna nesta semana à região de Sorocaba, com atividades culturais para a população das cidades de São Miguel Arcanjo (07/06), Sarapuí (08/06), Capela do Alto (09/06) e Iperó (10/06). Com patrocínio da CPFL Energia e apoio das Prefeituras Municipais, serão exibidos curtas-metragens brasileiros, o filme infantil “Dumbo” e um curta especial produzido durante uma oficina on-line com temática socioambiental. Nas sessões, que têm entrada gratuita e distribuição de pipoca, o público pode conhecer a estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz, instalada no próprio veículo que carrega todo o cinema e que tem muitas atrações para toda a família.

O CineSolar – que tem a versão CineSolarzinho para o público infantil – é o primeiro cinema itinerante do Brasil movido a energia limpa e renovável: a energia solar. Funciona através de duas vans, batizadas de Tupã e Mahura, que foram grafitadas e adaptadas com as placas fotovoltaicas e o sistema de conversão de energia e armazenamento, com 20 horas de autonomia. Cada sprinter também carrega 110 cadeiras e banquetas para o público e todo o sistema de som e projeção para o cinema.

Além de tudo isso, o espaço se transforma em uma estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz. Uma sala de aula onde o público é convidado a entender, de maneira descontraída e divertida, como a luz do sol se transforma em energia elétrica. Os infográficos, a iluminação e a decoração especial – feita com materiais reciclados e objetos com princípios de magnetismo e eletricidade como laser e bola de plasma – são uma atração à parte, que encanta pessoas de todas as idades.

“O tema da energia solar ainda é novo e gera muita curiosidade. Na visita, todos podem ver o caminho que a luz do sol percorre, desde as placas instaladas no teto da van, os cabos, as baterias, o controlador e o inversor de carga, fica tudo acessível e as crianças adoram”, diz Cynthia Alario, coordenadora e idealizadora do CineSolar.

O projeto viaja por várias regiões do país para realizar sessões gratuitas de cinema, com o objetivo de democratizar o acesso às produções audiovisuais (principalmente nacionais), promover ações e práticas sustentáveis, a inclusão social, difundir a tecnologia da geração de energia fotovoltaica e levar alegria com a temática socioambiental a todas as pessoas.

“Os equipamentos de difusão cultural, como o CineSolar, têm a capacidade de transformar o olhar de crianças, jovens e adultos. Nós, do Instituto CPFL, queremos ajudar a promover essa transformação em diversas comunidades, por todo o país”, explica a gerente executiva do Instituto CPFL, Daniela Pagotto.

Oficinema on-line

Além das sessões de cinema, o CineSolarzinho realiza diversas oficinas que integram arte, tecnologia e sustentabilidade, e difundem práticas sustentáveis para o dia a dia, desde a separação dos lixos à reutilização de materiais recicláveis. Nas cidades de Capela do Alto e Iperó, o projeto contempla a Oficinema Solar on-line, que utiliza a linguagem audiovisual e a educação ambiental, com crianças e jovens estudantes da rede pública.

No encontro são abordados temas sobre produção de vídeo e os ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) propostos pela ONU (Organização das Nações Unidas). Todas as ações são gravadas, um filme é produzido com os participantes, editado pela equipe do CineSolarzinho e tem sua “estreia mundial” durante a sessão de cinema para a comunidade local.

“As oficinas são atividades complementares, com uma linguagem muito simples e didática que dialoga de forma lúdica com as crianças e jovens da região. Com ações em conjunto com a Unesco Representação Brasil, o projeto CineSolar ajuda o planeta cumprindo 10 dos 17 ODS e colocando o público ainda mais em contato com os temas de sustentabilidade e energia renovável, além de arte e cultura”, destaca Cynthia Alario.

A 2ª Edição do CineSolarzinho é viabilizada pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio da CPFL Energia e apoio do Instituto CPFL e das Prefeituras Municipais de São Miguel Arcanjo, de Capela do Alto, de Sarapuí e de Iperó, e é realizada pela Brazucah Produções e Governo Federal, por meio do Ministério do Turismo.

PROGRAMAÇÃO: 

São Miguel Arcanjo 

Sessão Cinema

Data: terça-feira (07/06)

Horários: 18h – Sessão de curtas-metragens infantis / 19h – ‘Dumbo’

Entrada: gratuita

Atrações: pipoca e estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz
Local: Rua Laurindo Gomes Ferreira, s/n – Bairro Abaitinga – São Miguel Arcanjo/SP

Local em caso de chuva: Quadra do Bairro Abaitinga – Rua José Correia, s/n – Bairro Abaitinga

Sarapuí 

Sessão Cinema

Data: quarta-feira (08/06)

Horários: 18h – Sessão de curtas-metragens infantis / 19h – ‘Dumbo’

Entrada: gratuita

Atrações: pipoca e estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz
Local: Praça Central (Praça das Bandeiras) – Centro – Sarapuí/SP

Local em caso de chuva: CIC – Rua Antônio Benedito de Almeida, 250 – Centro

Capela do Alto 

Oficinema Solar: on-line

Data: segunda-feira (06/06) e terça-feira (07/06)

Horário: 8h30 às 11h30

Instituição: EMEIF Francisco Mariano de Almeida

Sessão Cinema

Data: quinta-feira (09/06)

Horários: 18h – Sessão de curtas-metragens infantis / 19h – ‘Dumbo’

Entrada: gratuita

Atrações: pipoca e estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz
Local: Praça Bonifácio Gonçalves de Paula – Avenida Vereador Júlio Tambelli, s/n – Nova Capela – Capela do Alto/SP

Local em caso de chuva: EMEIF Francisco Mariano de Almeida – Rua Nestrina Maria Machado, s/n – Jardim Nova Capela

Iperó 

Oficinema Solar: on-line

Data: quarta-feira (08/06)

Horário: 8h30 às 11h30

Instituição: EM Professor Henory de Campos Goes

Sessão Cinema

Data: sexta-feira (10/06)

Horários: 17h30 – Sessão de curtas-metragens infantis / 18h30 – ‘Dumbo’

Entrada: gratuita

Atrações: pipoca e estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz
Local: Polo Cultural de Iperó (Secretaria da Educação) – Rua Luiz Rossi, 107 – Jardim Irene – Iperó/SP 

SINOPSES DOS FILMES: 

‘Nimbus, O Caçador de Nuvens’ – Diretor: Marco Nick – Duração: 15 minutos – Animação/2016 – Minas Gerais – Livre

Durante uma tempestade, Nimbus se aventura pela floresta para capturar nuvens imensas e furiosas.

‘Aurora, a rua que queria ser rio’ – Diretora: Radhi Meron – São Paulo – Duração: 10 minutos – Animação/2021 – Livre

Se as ruas pudessem falar, o que diriam? Aurora é uma solitária rua de uma grande cidade. Em um dia de chuva solitário, ela relembra sua trajetória e sonha com o futuro e se pergunta: “é possível uma rua morrer?”.

‘Clandestino’ – Diretor: Baruch Blumberg – Sergipe – Duração: 24 minutos – Ficção/2017 – Livre

Tereza é uma garota comum, com uma imaginação nada comum. No caminho para encontrar sua mãe e entregar uma encomenda muito preciosa, sua imaginação corre livre pelas paisagens do interior, enquanto ela vai viver aventuras ao lado de sua avó.

‘Guri’ – Diretor: Adriano Monteiro – Espírito Santo – Duração: 12 minutos – Ficção/2019 – Livre

Victor é um menino de 12 anos que sonha em vencer um campeonato de Bolinha de Gude do seu bairro.

‘As aventuras de Pety’ – Diretora: Anahi Borges – São Paulo – Duração: 14 minutos – Animação/2019 – Livre

O filme tem início quando, no céu de Tutameia, surge um lindo e majestoso arco-íris. Em busca do baú de ouro, Pety e seus amigos partem em direção ao bosque da cidade, onde vivem aventuras com seres fantásticos do folclore brasileiro e descobrem que o verdadeiro tesouro pode estar muito mais próximo do que se imagina.

‘Dumbo’ – Direção: Tim Burton – Estados Unidos – Duração: 112 min – Fantasia e Aventura/2019 – Classificação indicativa: 10 anos

Holt Farrier é uma ex-estrela de circo que retorna da guerra e encontra seu mundo virado de cabeça para baixo. O circo em que trabalhava está passando por grandes dificuldades, e ele fica encarregado de cuidar de um elefante recém-nascido, cujas orelhas gigantes fazem dele motivo de piada. No entanto, os filhos de Holt descobrem que o pequeno elefante é capaz de uma façanha enorme: voar.

Sobre o CineSolar:

O CineSolar é o primeiro cinema itinerante do Brasil movido a energia limpa e renovável: a energia solar. Desde julho de 2013, o projeto já realizou mais de 1300 sessões com exibição de mais de 150 filmes, entre curtas-metragens (de temática socioambiental) e longas, em 476 cidades do país, percorrendo mais de 250 mil quilômetros e chegando a mais de 200 mil pessoas. Além disso, foram gerados mais de 3 milhões de watts (equivalente a um ano e três meses de uma geladeira ligada) e ministradas cerca de 400 oficinemas, que proporcionam acesso às técnicas básicas e aos elementos que compõem a linguagem cinematográfica.

O CineSolar integra a Solar World Cinema, uma rede internacional de cinemas itinerantes movidos a energia solar, com a participação de vários países como Holanda, África do Sul, Nepal, Chile, Croácia e Austrália, entre outros.

O CineSolar conta com o patrocínio institucional da Mercedes-Benz – Cars & Vans Brasil, patrocínio solar da Sices Solar e da Clarios – com a bateria Heliar e a Freedom Estacionária, e apoio das marcas Biowash, Cicloway e Bio 2. O projeto também realiza compensação de carbono em parceria com a Ecooar (cerca de 300 árvores já foram plantadas em área de manancial) e promove ações em conjunto com a Unesco Representação Brasil e a Unipaz (Universidade Internacional da Paz).

Sobre o Instituto CPFL:

Com 18 anos de trajetória e sede em Campinas (SP), o Instituto CPFL é a plataforma de investimento social privado do Grupo CPFL Energia, responsável pela integração dos programas sociais, esportivos e culturais do grupo em uma única rede. Desde 2020, o Instituto CPFL atua em cinco frentes: CPFL Geração Jovem, que apoia iniciativas voltadas para o futuro das novas gerações; CPFL nos Hospitais, que apoia projetos de humanização e melhorias em hospitais públicos; o Intercâmbio Brasil-China, programa que promove o diálogo cultural entre os dois países; o Circuito CPFL, que reúne projetos itinerantes de cinema e etapas de corrida e caminhada; e o Café Filosófico CPFL, que promove reflexões através de palestras e séries audiovisuais com transmissão pela TV Cultura aos domingos e terças-feiras.

Saiba mais em www.institutocpfl.org.br.

 

 

 

 

 

 

 




Reinaldo Canto: 'Apesar dos pesares, energia limpa é um caminho sem volta'

Crescimento da presença das eólicas no Nordeste e investimentos em renováveis no mundo são exemplos do roteiro do futuro energético

 

Em uma década, a geração eólica cresceu vertiginosos 1.772%

Motivos para otimismo faltam e muito! O planeta e sua população humana têm passado por inúmeros problemas causados ou amplificados pelas mudanças climáticas, já não bastassem os decorrentes da geopolítica suficientes para causar enormes desequilíbrios (vide os mais recentes: Yemen, Mianmar, Síria, etc, etc, etc).

Mesmo sendo difícil enxergar coisas positivas, uma que vem se destacando é o crescimento das energias limpas e renováveis no Brasil e no Mundo com grande destaque para a Geração Eólica em substituição às fontes fósseis (petróleo, carvão e gás natural).

E, isso não é conversa de ambientalista. Vamos aos fatos.

Em evento paralelo à realização da Conferência do Clima na Alemanha (COP 23), um estudo da Universidade de Tecnologia Lappeenranta (LUT), em parceria com o Grupo Energy Watch (EWG),  concluiu que uma transição global para o consumo de eletricidade 100% renovável já não é mais uma realidade de longo prazo, mas algo bem mais próximo no tempo.

Segundo esse levantamento, os investimentos que estão sendo feitos, o potencial energético e as tecnologias disponíveis serão capazes de gerar toda a energia necessária para o consumo planetário quem sabe até antes mesmo de 2050.

“Uma descarbonização total do sistema elétrico até 2050 é possível a um custo o menor do sistema do que hoje com base na tecnologia disponível. A transição energética não é mais uma questão de viabilidade técnica ou econômica, mas de vontade política “, segundo explicou Christian Breyer, principal autor do estudo, professor de Economia Solar na LUT e Presidente do Conselho Científico do EWG.

Essa transição para fontes renováveis, além de capazes de zerar as emissões de gases de efeito estufa do setor elétrico, ainda poderão criar 36 milhões de empregos até 2050, cerca de 17 milhões de empregos a mais dos que os hoje existentes.

Também não é preciso buscar na Conferência Climática os movimentos dessa profunda transformação no consumo energético. Temos aqui mesmo uma realidade cada vez mais próxima de nós brasileiros. Basta dar um pulo em alguns Estados Nordestinos para presenciar uma verdadeira revolução.

Complexo Eólico São Miguel do Gostoso

Recentemente este colunista pode conferir in loco na cidade de São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte, um exemplo do que vem acontecendo com cada vez maior frequência. Foi a inauguração de um parque eólico com potencial energético para produzir 108 MW. O projeto foi desenvolvido pela francesa Voltalia em parceria com a Copel, empresa de energia do Paraná. São ao todo 36 aerogeradores instalados em torres de 120 metros de altura. O investimento foi da ordem de R$ 500 milhões.

Não foi à toa que os franceses e os paranaenses decidiram instalar esse parque no Rio Grande do Norte. Os ventos ali são excelentes para a geração de energia o que faz do estado, o maior produtor de energia eólica do Brasil. Ali já são gerados 1.227 MW (megawatts) em média em 2017 o que representa um aumento de 25,6% em relação ao ano passado.

A Voltalia tem negócios em 16 países e no Brasil está presente desde 2006 com cinco complexos eólicos todos eles localizados no Nordeste.

“Dez anos atrás começamos a ver terras para montar o parque e na época pouco se falava no potencial eólico do Brasil”, contou o diretor-geral da Voltalia no Brasil, Robert Klein. E não será de estranhar se a empresa decidir por novos projetos na região já que existe o potencial e a necessidade, o que no ditado popular é traduzido como: “a fome com a vontade de comer”.

Principal fonte energética do Nordeste brasileiro

Em recente matéria publicada pelo jornal Correio Braziliense, de autoria da repórter Simone Kafruni, desde abril deste ano a força eólica no Nordeste se fez presente como nunca. Segundo dados levantados pela jornalista junto ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a geração de energia a partir dos ventos tem sido a principal fonte de abastecimento elétrico da região quebrando recordes sucessivos.

Em outubro, ela chegou a superar sozinha todas as outras fontes somadas com 52,6% do total na região Nordeste. A evolução constante nos índices de produção somada à dramática redução nos níveis dos reservatórios que abastecem as usinas hidrelétricas foram as principais razões para se alcançar esse resultado.

Ainda segundo a reportagem, em uma década a geração eólica cresceu vertiginosos 1.772%, passando de 935,4MW para 12.966MW.

A paisagem do Nordeste tem se alterado com esses imensos cataventos que, no meu entender, contribuem para dar um toque especial ao já belíssimo litoral da região. De certa maneira eles também contribuem para quebrar paradigmas quanto ao que representam essas não tão novas formas de gerar energia e apontar os caminhos para um futuro que já chegou.

Ao lado da Solar, outra fonte limpa, renovável e abundante em nosso país (também em crescimento constante, mas ainda à espera de seus dias de glória), teremos um novo momento e uma nova realidade sem a necessidade de queimarmos combustíveis fósseis e destruir o meio ambiente para a construção de novas usinas hidrelétricas na Amazônia.

Pessimismos à parte é possível acreditar em caminhos mais promissores!

 

Reinaldo Canto (reicanto@uol.com.br) – Jornalista especializado em sustentabilidade e consumo consciente, é professor de Gestão Ambiental.

CartaCapital. Sustentabilidade. Conferência do Clima 2017 – publicado 13/11/2017 16h39, última modificação 13/11/2017 16h45.




Reinaldo Canto: 'O que falta para o Brasil ser a maior potência em energia solar?'

Reinaldo Canto

Até pouco tempo atrás seria uma pergunta com várias respostas e desculpas, mas agora o caminho começa a ser trilhado e o futuro é promissor

 

Consciência ecológica já era algo que não faltava a Luiz Alberto Vilalva, policial ambiental em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. Seu trabalho cotidiano é atuar para preservar e evitar danos ao meio ambiente. Como uma coisa puxa a outra, Luiz Alberto queria fazer mais e uma ideia, a princípio óbvia, seria a utilização da energia solar.

“Em casa somos sete pessoas, eu, minha esposa, minha mãe e quatro filhos, todos consumindo muita energia”. Filhos com idades variando de 16 a 22 anos quando estão em casa, certamente utilizam uma grande quantidade de equipamentos. Isso para não falar em seis aparelhos de ar condicionado que permanecem quase o tempo todo ligados.

Energia solar no país avançou 400% em 2015; 320% no ano passado e são aguardados outros 300% para 2017

 

Apesar de parecer uma solução simples pelo potencial energético da ensolarada cidade do Centro-Oeste brasileiro, os preços não eram convidativos. “Comecei pesquisar seis meses antes, pois os preços eram iguais aos de um carro”. Mas em novembro do ano passado Luiz Alberto decidiu contratar um projeto da NeoSolar Energia filial de Campo Grande e instalar 15 placas fotovoltaicas no telhado de sua casa.

Seis meses depois o policial se diz “extremamente feliz” e, pelas contas, irá recuperar o investimento em cinco ou seis anos, no máximo. “Sempre fui contra desperdícios e agora estou muito satisfeito de poder usufruir do conforto sem maiores problemas”.

Hugo Brandão, diretor da franquia da NeoSolar em Campo Grande e responsável pelo projeto na casa de Luiz Alberto, afirma que “a manutenção é simples e as placas possuem  garantia de 25 anos”.

E aí pergunto sobre questões antigas que sempre vêm à tona quando se fala em captação solar: E para armazenar essa energia? As baterias não são caras? E quando não tem sol, a casa fica sem energia? Calma, calma! “A instalação é simples, ligada diretamente na rede elétrica já existente”,  ou seja, nada de baterias, esclarece Brandão.

Como assim? Por meio da resolução 482/2012 a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a instalação de equipamentos de geração distribuída de pequeno porte em residências, comércios e indústrias. Dessa forma foi criado o Sistema de Compensação de Energia. Toda a energia gerada nesses locais abastece a rede e o consumidor recebe créditos caso a energia gerada seja maior do que a consumida. Em caso contrário, paga só a diferença.

À noite, por exemplo, quando a captação solar para de produzir, a rede da companhia energética do Mato Grosso do Sul, a Energisa, é que abastece a casa do Luiz Alberto. Isso, claro, também vale para dias nublados ou chuvosos.

A resolução foi tão bem sucedida graças a redução de custos, em torno de 50%. De quatro projetos existentes em 2012, hoje são 10 mil projetos de micro e minigeração distribuída em todo o país. A Aneel estimou que até 2024 deverão ser ao menos 1,2 milhão de unidades totalizando 4,5 gigawatts (GW) desse tipo estarão aptas a gerar a sua própria energia da fonte mais abundante do mundo,  a solar.

E o setor se considera otimista? O presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Lopes Sauaia, prefere apresentar números: em relação à evolução tecnológica do setor, ele afirma que houve uma redução dos custos de produção entre 2008 e 2016 nos Estados Unidos na ordem de 83%. “Só no ano passado a redução foi de 15%”.

As razões, segundo Rodrigo, são várias: aumento da eficiência na produção de energia dos equipamentos, na fabricação dos mesmos e aumento na escala de produção. “Até 2030 a redução do custo vai continuar até se tornar uma das fontes mais baratas do mundo”, explica o presidente da entidade representativa do setor.

Em relação ao potencial brasileiro, Rodrigo Sauaia vai mais longe apresentando dados superlativos de levantamento feito pela Empresa Pesquisa Energética (EPE), ligada ao governo federal. “O potencial hidrelétrico brasileiro é de 172 gigawats boa parte localizado na Região Amazônica, o de geração eólica é de 440 GW e o solar é de 28.500 GW” e, completa, “isso representa 200 vezes a energia gerada pelas grandes usinas brasileiras”. Nessa hora ele que pergunta ao repórter: “você ainda acha que preciso responder sobre otimismo?”. Recebe de volta um sorriso silencioso!

Neste momento, a energia solar tem representação ínfima na matriz energética total do país, em torno de 0,02%, mas até 2030 deve chegar a 10% com 25 GW. Para se ter uma ideia a China já possui 75 GW e a Alemanha, 40 GW.

Nenhum desses dois países convenhamos, principalmente a Alemanha, são reconhecidos por serem ensolarados e muito menos bonitos por natureza, mesmo assim, estão bem à frente do Brasil. “Estamos atrasados pelo menos 15 anos em razão de gestões passadas por não terem dado a atenção devida a geração solar”, explica Sauaia.

Com tudo isso e mesmo diante da crise persistente dos últimos três anos, a energia solar no país avançou 400% em 2015; 320% no ano passado e são aguardados outros 300% neste ano.

 O policial ambiental Luiz Alberto Vilalva espera recuperar todo o investimento em no máximo seis anos (foto: Reinaldo Canto)

 

Novas empresas e geração de empregos

Foi exatamente esse potencial de crescimento do setor que motivou Hugo Brandão a abrir no ano passado uma franquia da NeoSolar em Campo Grande.

Ele ainda aguarda os bons resultados, mas acredita que existe uma demanda aquecida em busca de projetos solares, “o número de  consultas tem aumentado”. Para ele, algumas políticas públicas poderiam ajudar a impulsionar o mercado, “se tivéssemos uma linha de financiamento específica com juros mais baixos para pessoas físicas, teríamos muito mais instalações Brasil afora”.

A opinião do presidente da Absolar é semelhante e ele acredita que, neste momento, até a chamada geração centralizada, quer dizer, a energia produzida por usinas solares, também dependeria de uma política pública de incentivo para seu crescimento. Outros pontos apontados por ele como fundamentais são a redução e equalização da carga tributária.

Publicado em maio, o relatório “Mapeamento da Cadeia de Valor da Energia Solar Fotovoltaica no Brasil”, apresenta informações valiosas sobre o momento atual e o futuro do setor. Mesmo ainda incipiente, o Brasil hoje possui mais de 1.600 empresas, 400 fabricantes de componentes, oito montadoras de módulos e mais de mil fornecedores de serviços. O estudo projeta que em 2040, a energia solar irá representar 32% da matriz energética brasileira! Lembrem-se que hoje ela é de apenas 0,02%.

Até o final deste ano acredita-se que o Brasil vai chegar a 1 GW de produção solar.

No quesito geração de empregos, a solar é considerada a que mais cria vagas. São entre 25 a 30 empregos por megawatt produzido. O Portal Solar estima que nos próximos quatro anos serão gerados 100 mil novos empregos no setor e, em geral, empregos de qualidade.

O Futuro já chegou

O setor, certamente, ainda precisa de apoio, mas ações acontecem como as anunciadas recentemente pela MRV uma das empresas que mais atuam na construção de moradias do Minha Casa, Minha Vida, programa do Governo Federal. A MRV afirmou que pretende instalar módulos solares em 30% dos novos projetos e no prazo de cinco anos, todos os novos edifícios construídos por eles serão abastecidos por energia solar.

Aos empresários, empreendedores e interessados em atuar no setor, Rodrigo Sauaia, presidente da Absolar recomenda: “simplesmente façam as contas, é um investimento com retorno e economia no dia a dia; uma matriz mais resiliente, independente, além de fundamental para esses novos tempos”.

Tempos que exigem buscar fontes de energia limpa, renovável, abundante e que além do mais é um fortíssimo aliado no combate ao aquecimento global.

Seria preciso dizer mais alguma coisa?

 

por Reinaldo Canto — publicado 03/07/2017 17h38, última modificação 03/07/2017 17h38.

Publicado em CartaCapital. Política. Energia alternativa