Carta aberta aos povos do cosmos

Jorge Facury: ‘Carta aberta aos povos do cosmos’

Jorge Facury
Jorge Facury
Imagem gerada com IA do Bing – 6 de outubro de 2024 às 6:39 PM

Realmente, esta será uma mensagem de amplitude e generalidade que aqui na Terra chamamos de surreal. Afinal, saber até onde há povos no incalculável Cosmos é aventura imaginativa sem limites!

Mas, a questão é a seguinte: esta carta vale para quem a receber! Seja pela lógica de loteria ou coisa que o valha! Só gostaria de saber: vocês vão bem por aí? Olha, por aqui, a coisa tá peluda! Se vocês não conhecem o que sejam pelos, então, essa expressão será um enigma! Mas, vale dizer que nosso mundo está sob tensão máxima! Há guerra e iminente conflito que pode comprometer o equilíbrio planetário (que já está péssimo!).

Nossa paz nunca existiu. Já tivemos duas guerras totais e não aprendemos nada! Nossa estabilidade é chamada paz armada (também é assim com vocês?). Aliás, desde o princípio dos Tempos, até o nosso Deus tomava partido nas batalhas! Ele é chamado, por isso mesmo, O Senhor dos Exércitos! A História, aqui registrada nos anais (quando não incinerados em incêndios criminosos, como o fogaréu de uma biblioteca numa importante cidade chamada Alexandria) comprova que nosso solo se empapuça de sangue desde o início de tudo (remonta, aliás, ao primeiro casal de humanos, segundo uma de nossas Teogonias). Que lástima! Desejo muito que por aí seja diferente!

Aqui, vigora um tal de dualismo – tudo tem dois lados, inevitalmente! Nosso mundo é sujo, (por nossa conta) imundo e maravilhoso! Vocês sabem o que é um lixão? É um horror! Vocês conhecem uma rosa? É um primor! O primeiro fede, polui o ar, o solo. A rosa, em sua essência, exala perfume, algo inebriante… Ambos podem estar no mesmo terreno, muito próximos, e cada um manifestará o que lhe é intrínseco. Uma coisa não invalida a outra! Enfim, aqui é assim.

Tem muita gente que espera que um de vossos povos venha aqui resolver nossos problemas maiores. Comodismo absoluto, né? Mesmo que vocês não dominem esse conceito (comodismo), só queria dizer mesmo o seguinte: desejo de coração que vocês não passem pelo que passamos. Aqui é broca! Não tem emenda! Sabem o que é broca?

Jorge Facury

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Corpus Christi

Edna Froede: Poema ‘Corpus Christi’

Edna Froede
Edna Froede

Nas entranhas da fé, um enigma se aninha,
Corpus Christi, o corpo, mistério divino,
Paulo revela em versos de amor e de ensino:
A igreja, o corpo, onde o sagrado se alinha.
É Cristo a cabeça, a igreja, sua extensão,
sagrado tabernáculo de almas e compaixão,
nos membros, Seu sopro, nos gestos de amor,
cada um com seu dom, em santa união.

O sangue de Cristo, éfeta vivificante,
símbolo sublime do Espírito Santo,
purifica, santifica, em cada recanto,
eleva o mortal ao celestial instante.
O Pai, eterno e majestoso Criador,
nos deu Jesus, Salvador,
e com Ele, o Consolador, sublime ato de amor,
nos guia, pedagogo, em cada clamor.

Em cada celebração, em cada ofertório,
relembramos Seu sacrifício, eterna paixão,
no sacrifício de Jesus, encontramos a salvação,
no pão, no vinho, desvendamos o mistério,
deste pacto tão sublime e sério.
Louvado seja Deus, no trono celestial,
que nos une em Cristo, sua imagem e semelhança,
nos ensina a esperança, nos oferece a aliança,
na jornada eterna, no amor sem igual.

Assim caminhamos, pela fé, não pela vista,
descobrindo os mistérios, o divino plano,
com o Espírito Santo, em cada dia, não apenas uma vez ao ano.

Edna Froede
23/05/2024 (quinta-feira), 10h28 – Todos os direitos adquiridos

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Adriana Negrini: 'Encontro'

Fogos, magia/ Fim do dia./ Cheiro da noite/ Que se aproxima/ Teus olhos brilham,/ Enigma…”

 

Encontro

Fogos, magia

Fim do dia.

Cheiro da noite

Que se aproxima

Teus olhos brilham,

Enigma…

Você se aproxima

Como a noite,

Me beija

Como a brisa.

Diz que me ama…

Madrugada

Me incendeia…

Feito raio

Me abandona,

Some com a noite

Que some com a manhã.