A moldura e a tela

José Antonio Torres: Poema ‘A moldura e a tela’

José Antonio Torres
José Antonio Torres
"É a essência da beleza que resplandece na tela"
“É a essência da beleza que resplandece na tela”
Imagem criada pela IA do Bing – 29 de julho de 2024 às 12:19 PM

Me dispo das armaduras e fingimentos
Que afloram do mundo de falsidade;
Tormentos sentidos, oriundos da maldade,
Que transformam nossa vida em sofrimentos.

A beleza e a felicidade se perdem,
Encarceradas pelas torpezas vis
De seres aniquilados e servis,
Que se arrastam por lamaçais que não cedem.

Não importam as belas molduras,
Elas não retratam o verdadeiro esplendor,
Não passam de meras bordaduras.

Esquecem que a delicadeza, exuberante ou singela,
Que provoca em nossa alma, emoção ou ardor,
É a essência da beleza que resplandece na tela.

José Antonio Torres

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AFLAS divulga classificados do I Concurso de Poesias

O I Concurso de Poesia da Academia Feminina de Letras e Artes de Sergipe foi lançado em homenagem à professora ADA AUGUSTA CELESTINO BEZERRA, ícone da educação no Estado de Sergipe

Logo da AFLAS
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AFLAS – Academia Feminina de Letras e Artes de Sergipe lançou o I Concurso de Poesia em homenagem à Profª. Dra. ADA AUGUSTA CELESTINO BEZERRA, ícone da educação no Estado de Sergipe.

As avaliações dos poemas foram feitas às cegas, ou seja, seus avaliadores receberam os poemas, sem saberem os nomes dos autores para que a integridade do concurso fosse mantida, sendo eles: a Prof.ª Dr.ª Marleide Cunha; Prof.ª Dra. Advanuzia Santos; a Prof.ª Ma. Geovana de Oliveira Lima, e os acadêmicos da ASL – Academia Sergipana de Letras, Dr. Domingos Pascoal de Melo e Dr. Paulo Amado Oliveira.

Todos os participantes terão seus poemas publicados nesta coluna do Jornal Cultural ROL, que há 30 anos leva cultura para todo o mundo, e fará conhecer os talentos literários do pequeno grande Estado de Sergipe.

5º Lugar

José Ginaldo de Jesus

José Ginaldo de Jesus
José Ginaldo de Jesus

Admirável criatura

Ó admirável criatura: a mulher!

Nascida da bondade do Criador,

Dócil, meiga, cheia de ternura,

Ao homem, apresentada pelo Senhor.

Esta sim, eu aprovo,

Disse o homem ao Senhor.

É “osso dos meus ossos, carne da minha carne”,

Ao vê-la, se encheu meus olhos com seu esplendor!

Jamais o homem sentiu-se só,

Depois que Deus a criou.

Colocando-a ao lado dele,

Dela, ele conheceu o amor.

São tantas Marias, Terezas, Josefas,

Anas Cláudias, Virgínias, Salomés.

Adrianas, Bernadetes, Martas,

Adas, Augustas, todas, mulher!

Para protegê-la,

Deus a cobriu com um véu.

Deu a ela, um lugar especial,

Pertinho d’Ele, onde começa o céu.

De todas cultuo quatro: Anita, minha mãe,

Magna Maria, minha mulher.

Lênia Maryelle, minha filha, e

Maria, Mãe de Jesus, de Nazaré.

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