Mais importante do que a cor da pele é a cor do caráter. E esta cor é o transparente.
A raça negra, em contraste com a raça branca, é apenas como o dia e a noite: de dia, com o sol, externamos a alegria; de noite, com a Lua e as estrelas, sonhamos.
Muitas pessoas têm preconceito de raça, como se a raça branca, ou a negra, ou a amarela, fosse a raça mais pura, a mais perfeita. Isso nos faz lembrar as belíssimas pinturas de Da Vinci, ou de Rafael, em que o visitante de uma galeria de arte destacasse o azul, ou o vermelho, ou o amarelo deste ou daquele quadro, se esquecendo, contudo, que foram todas as cores reunidas que imortalizaram essas obras.
COSTA, Sergio Diniz da. Pensamentos soltos na brisa das tardes. Vol 2. Sorocaba/SP: Crearte Editora, 2014, pp. 15 e 15.
Eu fui calcular a distância entre a Terra e o Céu… Os quilômetros das estrelas dentro de um olhar fiel… A estrada entre o ferrão da abelha e o seu mel… E descobri que há uma geometria colossal: Todo o Céu fica bem perto daquele que é distante do mal!
Eu fui calcular a distância entre o espinho e a flor… E aprendi: posso crescer naquilo que me desconfortou! Escolho ser a pétala que o mundo perfumou!
Então olhe: É você que escolhe! A distância entre a flor e o espinho é a mesma no caminho! O Céu fica mais perto de quem o tocou! O Céu é o vizinho de um sonhador! Então sonhe: A distância entre os anjos e os homens…finda no amor em que toda distância some! O Céu está do lado de quem amou!
Então amanheceu: o Universo respirou o que você floresceu… Não há distância entre tua alma e Deus… Se escolho as essências mais perfumantes… Os espinho, por si só, ficarão distantes!
Eu fui calcular o valor de um aprendizado… O tesouro que há num saber bem depurado… Descobri que o espinho protegeu a flor! Que guardião de louvor! E sou tão grata àquilo que um dia chamei de dor!
Eu fui calcular a distância entre o Céu e um coração: descobri que posso ser o Céu, então, se a minha mão tocar o coração de quem precisou! Um espírito mais filosófico diria: distância não é espaço, é ontologia! O perfume deixado pelo que foi superado é maestria! O Céu é o teu interior!
Navegar na pensabioidade… Nutre a qualidade de nosso vínculo c’a perenidade…Isso é restaurador! Escolho um perfumar não persecutório, trazendo Continentes dentro de meus olhos… Ampliando a visão do Cosmos…Com candor!
O Universo, todo aberto, é só uma letra d’um grande Alfabeto… O Cosmos ainda é um feto… em labor! Evoluir a alma é o maior dos sucessos… Eis o cálculo mais correto: cumpra a vida em todos os seus metros! Reencante o teu interior!
Colaboremos com o parto da própria Criança… Pois a vida sempre estará em gestação…Esse poema é uma laica oração…p’ra quem o mundo já perdoou!
Paulo SiuvesImagem criada por IA do Bing – 08 de julho de 2025, às 19:30 PM
Sempre vi o frio como poesia sazonal. Ele chega devagar, no começo do outono, cortante e sussurrante — um frio que as pessoas desprezam, até que percebem que não era só um ventinho qualquer, mas um inverno disfarçado.
De manhã, o frio contrasta com o brilho generoso do sol, mas é um brilho gelado, como o da luz acesa da geladeira — presença sem calor.
À tarde, o vento sopra na minha orelha frases que ninguém mais escuta. Os outros correm pela avenida, com seus fones de ouvido, seus compromissos, suas camisetas de verão. E eu, me encolho num frio que castiga os mais frágeis do que eu — e às vezes, sou eu quem é.
À noite, um mingau, um caldo, ou um vinho encorpado, tinto generoso como as estrelas que brilham de longe, trazem algum alento.
Os tecidos de algodão tentam, em vão, proteger minha pele desse poema gelado que o frio insiste em declamar na minha orelha.
E eu me recolho, em silêncio, sob o abrigo dos cobertores, porque o frio — o frio não é psicológico, coronel.
José LouroPaisagem Alada nº 8. Quadro do artista plástico português Ricardo Cardoso. Projeto Paisagens Aladas com efervescência do pensamento
Pinceladas de inconformismo vivem secretamente nas tuas mãos Com elas dás azo às paisagens que te iluminam, que te inquietam, que te assombram e que te perseguem
Pinceladas de vida saem das tuas mãos dando vida aos segredos da tua mente e ao pulsar do teu coração
Transportas nas tuas mãos o poder do olhar de quem ousa ver para lá das estrelas, procurando alcançar a paz e o belo que só a arte pode dar
Evani RochaImagem criada por IA do Canva – 1º de julho de 2025, às 09:00 PM
Tua poesia desabou em mim como tempestade, Abriu valas, levou galhos e entulhos… Choveu, chuva torrencial! Me lavou inteira! Branqueou a carne antes vermelha, Agora branca como um véu. Carregadas nuvens num sisudo céu sem estrelas… Correu em minhas veias enxurradas, Dilatou meus vasos e regou meus olhos. Extasiou-me… E eu encharcada de teus versos – Aldravia! Deixei-me levar pelas palavras mínimas e molhadas, Que embebiam meu ser: Imerso, disforme, profundo… Feito grãos de terra árida, Agora água em turbilhão que escorre Sobre a pele encrespada e úmida. Era nascente menina a borbulhar ao encontro do rio! Hoje refeita e única, entrego-me vencida e absoluta, Aos braços líricos do teu versejar!
Uma estrela prestes a colapsar. Uma civilização à beira da extinção. Um plano audacioso para sobreviver
Lysians
RESENHA
Em Lysians, uma galáxia distante enfrenta uma crise iminente: a estrela Lyys, fonte de toda a vida, está prestes a colapsar. No caos que se instala, as Três Mães convocam o conselho para decidir o destino de seu povo.
A partir desse ponto, a trama se desenrola de maneira surpreendente e cheia de reviravoltas. A história explora temas como coragem, aceitação e dilemas éticos, mergulhando o leitor em um universo de ficção científica rica em detalhes que deixam sem fôlego.
Uma narrativa emocionante que deixa todos ansiosos pela continuação. Lysians – Parte 1 é uma leitura imperdível. Recomendo com entusiasmo!
Assista à resenha do canal @oqueli no YouTube
SINOPSE
Uma estrela prestes a colapsar. Uma civilização à beira da extinção. Um plano audacioso para sobreviver.
A estrela Lys está passando por instabilidades catastróficas que destruirão toda a civilização Lysiana.
As três mães Lysimaes — Miureiin, Luen’Di e Niira’Da — se reúnem com seus Mentats e conselheiros para lidar com essa crise.
Como resultado, uma missão é lançada: enviar sete naves para explorar planetas em busca de novos mundos habitáveis, garantindo assim a sobrevivência de seu povo.
Em uma batalha climática, as frotas Lysianas enfrentam os Nafiranos, inimigo ressurgido, enquanto simultaneamente enviam naves para os novos mundos descobertos.
À medida que a mobilização do império se intensifica, Niira’Da, a formidável Lysimae de No’Moi, embarca em uma jornada através do reino sombrio de Lysdur. Armada com o Cajado da Coragem, ela enfrenta uma série de desafios mortais, testando os limites de sua resistência física e sua liderança.
Enquanto isso, E’Ruj, um jovem Mentat brilhante, faz uma descoberta chocante sobre a verdadeira natureza da crise estelar, ao mesmo tempo em que lida com uma crise de consciência sobre seu papel nessa tragédia.
Em uma linha narrativa paralela na Terra, Tony e Anna celebram com alegria o nascimento de sua filha, Azuir.
No entanto, sua comemoração foi interrompida pelo Império Lysiano, que demonstra um interesse inquietante na criança.
Quando mundos colidem, o caos é apenas o começo.
SOBRE O AUTOR E SUA OBRA
Tiago Snasc, 34 anos, natural de Manaus, viveu sua infância e juventude imerso na imensidão da floresta amazônica.
Tiago Snasc
O Rio Amazonas era seu quintal, e por lá, ele mergulhou, nadou e se aventurou até os 28 anos, quando decidiu seguir novos rumos profissionais.
Em 2019, mudou-se para São Paulo em busca de crescimento na carreira.
Com bacharelado em Administração de Empresas e MBA em Gerenciamento de Projetos pela UNIP, acumulou vasta experiência no campo das finanças digitais e tecnologia SAAS.
Em 2024, Tiago tomou uma decisão crucial: buscar uma carreira internacional. Abandonou tudo o que tinha e se mudou para a Irlanda, visando aperfeiçoar seu inglês e expandir seus horizontes profissionais. No entanto, foi outro sonho que, de fato, tornou-se realidade: o lançamento de seu primeiro livro.
A obra, intitulada LYSIANS, começou a ser escrita em 2018 quando Tiago, sem experiência como escritor, decidiu registrar em um arquivo de Word os sonhos recorrentes que o atormentavam.
Obcecado por eles, queria saber como se desenrolariam, qual o significado e quem eram aquelas pessoas. Durante anos, ele reescreveu a história inúmeras vezes, buscando nos sonhos inspiração e criatividade.
Em 2020, um golpe quase fatal para o projeto: perdeu o primeiro manuscrito, com cerca de 300 páginas, além de um notebook antigo.
O desânimo foi grande, mas durante a pandemia, encontrou tempo e espaço na solidão do isolamento para continuar a escrita. Foi nesse período de incertezas e tempo livre que sua mente inquieta, alimentada pelos sonhos, o impulsionou a criar os próximos capítulos da história.
Inicialmente, Tiago não tinha a intenção de publicar um livro. Estava apenas registrando suas ideias malucas. Mas, ao compartilhar seus escritos com amigos, recebeu o incentivo necessário para seguir em frente.
A mudança para a Irlanda, que parecia ser um passo para a carreira profissional, se transformou também em um catalisador criativo, oferecendo-lhe o tempo e a inspiração necessários para concluir a primeira parte de LYSIANS.
Sua paixão por mundos complexos e sociedades em constante evolução transparece na obra. LYSIANS explora os limites de uma civilização avançada, levando a reflexão sobre os dilemas que surgem quando o progresso cobra seu preço.
Tiago, que ama um estilo descritivo e narrativo, com ênfase no world-building e em personagens profundos, busca criar universos onde coragem, bravura, honra, amizade e batalhas são mais do que temas – são os pilares fundamentais de sua narrativa.
A trama principal gira em torno de uma civilização à beira da extinção, com uma estrela prestes a colapsar. Sete naves partem em busca de novos mundos habitáveis, e uma delas tem a missão de preparar a humanidade para a chegada dos Lysianos.
Entre os protagonistas, destacam-se Niira’Da, E’Ruj, Li’Raos e Tony, um Lysiano disfarçado na Terra, cujas histórias se entrelaçam em uma jornada de dilemas éticos, sacrifícios profundos e momentos de esperança e amizade.
A pergunta que permeia a história de LYSIANS é profunda e inquietante: em que momento o progresso de uma sociedade se torna uma bênção, e quando ele se transforma em uma maldição?
Tiago escreve com a convicção de que histórias não apenas entretêm, mas transformam, transportando os leitores para mundos antes inimagináveis. Para ele, o propósito como escritor será cumprido se suas palavras conseguirem, mesmo que por momentos, levar alguém para outro universo.
Em LYSIANS, o autor explora a evolução tecnológica, cultural e espiritual de uma raça humanoide até seu declínio, influenciando o início da ascensão (ou não) da nossa própria civilização.
O livro é uma trama densa e profunda, repleta de camadas de tempo e espaço que desafiam a mente e o coração, prometendo uma narrativa vibrante e repleta de mitologia, ação e reflexões significativas.