Sol apaixonado

Denise Canova: Poema ‘Sol apaixonado’

Denise Canova
Denise Canova
Imagem gerada por IA do Bing - 13 de novembro de 2024
 às 12:12 AM
Imagem gerada por IA do Bing – 13 de novembro de 2024
às 12:12 AM

O Sol apaixonado

Aquecendo-me

Com raios de paixão

O Sol e eu

Irradiando felicidade.

Dama Poesia

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Talvez

Loide Afonso: Poema ‘Talvez’

Loide Portugal
Loide Portugal
"Se eu vir/ O escuro/ Como cidade/ Será minha felicidade"
Imagem gerada com IA do Bing - 7 de outubro de 2024
 às 12:46 PM
“Se eu vir/ O escuro/ Como cidade/ Será minha felicidade”
Imagem gerada com IA do Bing – 7 de outubro de 2024
às 12:46 PM

Pare
Pare de sorrir, aqui não tem câmera nenhuma

A escuridão é igual à felicidade
Não se engane

O outro nunca vai chorar
Com as nossas lágrimas
Nem olhos

Talvez por empatia.

Eu disse talvez.

Um dia eu sorria
De verdade
Sem falsidade
Por um alarde

Se eu vir
O escuro
Como cidade
Será minha felicidade

Vou repetir :
Aqui, não tem câmera nenhuma!

Loide Portugal

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Início da primavera

Denise Canova: Poema ‘Início da primavera’

Denise Canova
Denise Canova
Imagem gerado com IA  do Bing ∙ 23 de setembro de 2024 às 1:09 PM
Início da primavera
Imagem gerado com IA  do Bing ∙ 23 de setembro de 2024 às 1:09 PM

Início da primavera

Que linda!

Florida

Cheia de amor

Feliz primavera

Dama da Poesia

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Entre sonho e realidade

Nilton da Rocha: Poema ‘Entre sonho e realidade’

Nilton da Rocha
Nilton da Rocha
Entre sonho e realidade
Entre sonho e realidade
Imagem gerada pela IA do Bing – 11 de setembro de 2024 às 8:28 PM

Na caixinha da vida, surpresas a cada aurora,
Entre sonho e realidade, minha mente se demora.
Nos teus braços, amor me perco no encanto,
Num sonho tão profundo, que temo o despertar em pranto.

Medo de acordar e não te encontrar,
Pois contigo a felicidade vem morar.
És o sonho mais doce que a mente concebeu,
Sem ti, minha existência vagueia sem alento, sem seu.

No escuro da noite, sem tua luz, eu me perco,
Teu amor é o farol, o porto onde ancoro meu barco.
Quero sonhar contigo para sempre, sem despertar,
Pois contigo, minha vida é um poema a rimar.

Nilton da Rocha

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Com gosto

Eliana Hoenhe Pereira: Poema ‘Com gosto’

Eliana Hoenhe Pereira
Eliana Hoenhe Pereira
Imagem gerada com IA do Bing ∙ 4 de setembro de 2024 às 2:25 PM
Imagem gerada com IA do Bing ∙ 4 de setembro de 2024 às 2:25 PM

Vou além

naquilo que me convém.

Escolho me amar,

sonhar e realizar.

Abro-me às oportunidades

sem me perder em futilidades.

Tenho sede de infinito,

flui no meu sorriso.

Estendo a felicidade

para que tenha mais durabilidade.

Dispo-me de todo machismo e racismo

e faço da poesia minha companhia.

Atrevo e escrevo,

livre pela natureza

floreada de delicadeza.

Abraço com gosto

e nada deve ser imposto.

Eliana Hoenhe Pereira

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Soneto para Paulo

Virgínia Assunção: ‘Soneto para Paulo’

Virgínia Assunção
Virgínia Assunção
O médico, acadêmico e querido amigo Paulo Amado Oliveira

Paulo, amado amigo e tão querido,
Neste dia, meu coração declama,
Este poema, pois celebra contigo
Mais um ano da tua bela trama.

Nossa amizade em nós se fez alento,
Fez-se laço forte, doce e verdadeiro,
Nosso afeto é mais que um simples vento,
É semente; flores nas mãos do jardineiro.

Neste teu dia, te desejo alegria, alegria…
Que o amor te envolva em cada instante,
E a felicidade seja sempre tua guia.

Feliz aniversário, amigo constante,
Que a vida te sorria em harmonia,
E a luz do teu ser sempre nos encante.

Virgínia Assunção

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Que dia começamos a nos tornar neuróticos?

Lina Veira: ‘Que dia começamos a nos tornar neuróticos?’

Lina Veira
Lina Veira
"Que dia começamos a nos tornar neuróticos?"
“Que dia começamos a nos tornar neuróticos?”
Imagem criada pela IA do Bing

“Que dia começamos a nos tornar neuróticos?”, eu pensei. Olha ao seu redor, como as pessoas estão? O seu olhar…. comportamentos, atitudes com o outro… Estão doentes. Não precisa ser médico para perceber isso, basta ter sensibilidade. Observar detalhes. Sim, pois o ser neurótico não vem de repente como uma barata voadora e pousa na gente. Começamos a nos tornar neuróticos aos poucos. E não combina com a desculpa de trabalho, da família, da escola, do casamento, da cultura, do país, do governo, disso e daquilo. Nós somos frutos das escolhas que fazemos!

Podemos escolher ser graça ou desgraça na vida de alguém, na nossa vida… Somos nós a cultura de nossa vida! E é preciso ter uma autorresponsabilidade de tudo a nossa volta. Em algum momento fomos crianças tranquilas e inocentes? Fomos. Tínhamos paz e felicidade absoluta, que bom. Sem estarmos envolvidos com tanta tecnologia suicida que nos consome e adoece. Mas ao longo dos anos estamos optando por perder isso. É mais fácil clicar, não levantar, não fazer… excluir sem conversar… viver sozinho.

Será? Bem-vindo ao laboratório humanoide! Pois é, não tenho dúvida de que a ciência, já de quinhentos anos em nossas vidas, tenha acelerado esse processo maquinário e neurótico. E olha que não estamos no topo do mundo em tecnologias, mas hoje o Brasil é o país número um de pessoas com transtornos mentais. Isso é preocupante para nossos filhos e o futuro. Com o avanço da ciência, passamos a organizar um novo comportamento e olhar – mas perdemos a sensibilidade, embora percebendo que somos mais frágeis e instáveis do que as máquinas. E sem sensibilidade geramos um desconforto desconhecido de querer entender tudo e de nos aproximar da perfeição a qualquer custo. Paraaaa!

Nenhuma máquina vai substituir uma acolhida, uma palavra de conforto, um encontro e sorriso nas horas angustiantes de sua vida. Nenhuma máquina vai lhe dar o abraço que suaviza toda dor. Preencher o vazio do seu coração, ou fazê-lo sorrir quando tudo parecer desabar a sua frente. E sabem por quê? Porque nenhuma máquina ou tecnologia até agora foi programada para o AMOR, ou descobriu a melhor aplicação do verbo amar. Somos nós, os únicos e exclusivos prontos para isso – para o outro, para o amor!

Lina Veira

19 de agosto de 2024

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