Resenha do livro ‘Doce Insanidade”, de Patrícia Souza, pela Editora Uiclap
RESENHA
América é uma mulher instigante, meiga e cheia de mistérios.
Com uma infância nada convencional, América guarda segredos muito bem escondidos em seu coração.
E estes sentimentos vem à tona quando ela se envolve com três homens completamente diferentes.
Um enredo cheio de ação, emoção e algumas cenas muito perturbadoras, num misto de terror e mistério.
Uma história com reviravoltas simplesmente inesperadas, cenas chocantes, muito hot e um final de tirar o fôlego.
Eu super recomendo.
Assista à resenha do canal @oqueli no Youtube
SINOPSE
Contemplei meu pior lado depois que a conheci, América é minha…
Nunca na vida conheci alguém como ela, eu preciso dela…
Minha… Minha… Minha…
Balanço meu corpo de um lado para o outro, batendo com as mãos na minha cabeça e escuto os choros abafados das garotas que se escondem no cômodo.
Estou perdendo o controle, minhas mãos tremem, meu suor escorre pegajoso em minha testa, olho para a puta que acabei de matar, agarro seus cabelos ruivos e puxo para o meu colo, cheirando seu cabelo que agora tem o cheiro de lavanda e sangue.
— Dom Petrov? Sai dessa, irmão — ele se aproxima ficando de joelhos e tira a garota das minhas mãos me fazendo olhar para ele — Escolhe qualquer puta pra se casar e vamos voltar para a Rússia antes que seu pai venha atrás de você e sabe o que acontecerá se isso acontecer — a voz de meu capanga e melhor amigo parece preocupado e realmente ele deve ficar.
— Eu preciso dela — meus olhos lacrimejam e sinto as lágrimas escorrendo, passo a mão pelo meu rosto e uma gargalhada se rompe por minha garganta.
Meu amigo se afasta com os olhos arregalados de medo e pega meu frasco com remédios. Dou um tapa em sua mão e vejo os comprimidos se espalharem.
SOBRE A OBRA
Escritora de fantasia nata, porém se aventurando em um Dark Romance de tirar o fôlego.
Doce Insanidade é o primeiro livro de uma sequência de três livros, porém de leitura única sem precisar seguir uma sequência exatamente.
Em breve:
Livro 2: O Silêncio De Eliza. Obsessão sombria (spin-off contando a história dos pais da protagonista)
Livro 3: Noah Vincenzo (Sobre os gêmeos sanguinários, uma estória envolvente, polêmico e com um final surpreendente!)
SOBRE A AUTORA
Patrícia Tayla de Souza Santos tem 30 anos e é natural de Pindamonhangaba, interior de São paulo.
Formada no curso Técnico em Gastronomia pela Etec.
Cursa EAD de Perícia Criminal e Investigação Forense pela Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) e Radiologia, pela instituição Centro Universitário Anhanguera Pitágoras (AMPLI).
Fez cursos na área da investigação forense, sendo alguns deles: locais de crimes, padrões de mancha de sangue, DNA forense, criminologia, sexologia forense etc.
Apaixonada por livros iniciou sua carreira de escritora aos 24 anos, mas só veio a publicar aos 27 em uma plataforma de escrita.
‘O que sou?’ é seu primeiro livro e faz parte de uma trilogia de luz e escuridão, repleta de verdades ocultas e passados sombrios.
Este é seu segundo livro publicado em versão física pela editora Uiclap.
De todos os livros de Dark Romance que Patrícia já leu, algo sempre a incomodava: o fato de as protagonistas serem sempre as mocinhas frágeis era o principal.
Então ela decidiu quebrar este ciclo criando uma protagonista tão sedutora quanto perturbadora e assim nasceu Doce Insanidade.
Escritora de fantasia se aventurando no mundo Dark Romance.
Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo celebra 10ª Edição com homenagem à diretora Ursula Meier – presença confirmada no evento
** “Blackbird, Blackbird, Blackberry, de Elene Naveriani, eleito Melhor Filme Suíço de Ficção no Swiss Film Award 2024, abre o evento no dia 05 de junho
**de 5 a 12 de junho, sessões presenciais no CineSesc, em São Paulo
**uma seleção de filmes disponíveis gratuitamente para todo o Brasil na plataforma Sesc Digital
**em breve, programação completa em sescsp.org.br/panoramasuico
**programação especial, de 7 a 9 de junho, no CCBB Brasília
Com 15 anos de existência, o Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo celebra sua 10ª edição, com uma seleção de 12 filmes e uma homenagem à consagrada diretora suíça Ursula Meier – que estará presente no evento e ganhará uma retrospectiva de sua obra.
Entre documentários e ficções, o evento, que acontece em São Paulo de 5 a 12 de junho 2024 no CineSesc, apresenta produções recentes premiadas e selecionadas durante o Festival Jornadas de Soleure 2024. A programação reflete a diversidade linguística e cultural da Suíça, abordando temas relevantes para o mundo contemporâneo. Paralelamente, será apresentado no CCBB Brasília um programa especial, com 3 filmes, de 7 a 9 de junho.
A cerimônia de abertura acontece no dia 5 de junho, às 20h, no CineSesc, com a exibição do premiado “Blackbird, Blackbird, Blackberry” (2023), filme da diretora Elene Naveriani. A obra levou o prêmio de Melhor Filme Suíço de Ficção, além de Melhor Roteiro e Edição no Swiss Film Award 2024. O longa-metragem narra a história de uma mulher de 48 anos, que vive solteira em uma vila na Geórgia e se vê envolvida em fofocas locais enquanto enfrenta o dilema, ao se apaixonar, de manter um relacionamento ou buscar a independência
O Embaixador da Suíça no Brasil, Pietro Lazzeri, que também estará presente no evento, destaca “que o sucesso do Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo, que comemora em 2024, sua 10ª edição e 15 anos de existência, é fruto das sólidas parcerias entre a Suíça e o Brasil. Consideramos o 10º Panorama uma ocasião para celebrar o apoio do Sesc São Paulo, desde sua 1ª edição, em 2009, fundamental para sua longevidade e uma referência para projetos culturais suíço-brasileiros. Este ano, também contamos com o apoio do CCBB Brasilia, que apresenta um programa especial do 10º Panorama na capital federal. Graças ao Centro Cultural do Banco do Brasil, tivemos a oportunidade em edições passadas de levar esta mostra a outras capitais brasileiras”.
Para o diretor do Sesc São Paulo, Luiz Deoclecio Massaro Galina, “as cooperações internacionais na produção cinematográfica são estratégias consolidadas para o desenvolvimento de projetos, em diferentes etapas, inclusive na distribuição. Neste cenário, a realização do 10º Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo, parceria do Sesc São Paulo e Consulado Geral da Suíça em São Paulo, oportuniza ao público brasileiro visitar uma seleção de filmes suíços, constituída por uma curadoria com representação dos dois países, ambos reconhecidos pela multiculturalidade.”.
O Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo tem estabelecido importantes imersões no mundo cinematográfico suíço, por meio de colaborações com festivais como Journées de Soleure, Festival de Locarno, Festival Visions du Réel, Festival Filmar en América Latina. Seu principal parceiro na Suíça é a SWISS FILMS, Agência Pública de Cinema Suíço, de quem recebe a chancela e o apoio para sua realização.
A retrospectiva com a diretora suíça Ursula Meier traduz a importância de sua obra para o cinema suíço contemporâneo, assim como para a história do Panorama, que ao longo de suas edições, exibiu a maioria dos seus filmes e acompanha sua trajetória. A seleção traz o último filme da cineasta “A linha/La ligne” (2022), Prêmio de Melhor Direção, Melhor Atriz Coadjuvante e Melhor Roteiro, no Swiss Film Award 2023, “Diário da minha cabeça/ Journal de ma tête” (2018), com Fanny Ardant, “Minha irmã/L’enfant d’en haut” (2012), com Léa Seydoux, Urso de Prata na Berlinale 2012 e o longa-metragem de estreia da diretora, “Home” (2008), com Isabelle Huppert, exibido na Semana da Crítica do Festival de Cinema de Cannes de 2008 e indicado em 3 categorias no Césars (Melhor Primeiro Filme, Melhor Fotografia, Melhor Roteiro) e Prêmio de Melhor Roteiro e Melhor Ator no Swiss Film Prize 2029.
Complementando esta retrospectiva, o panorama exibe o curta “Kacey Mottet Klein, Nascimento de um Ator” (2015) protagonizado pelo ator Kacey Mottet Klein, que atuou nos filmes “Home”, “Sister”, e “Journal de ma tête”. A diretora estará presente em todas as sessões para apresentar seus filmes e participará de bate-papo com o público, na quinta-feira, dia 6/6, no CineSesc.
A equipe de curadoria do Panorama é composta por representantes do Sesc São Paulo, dos Consulados Gerais da Suíça em São Paulo e no Rio de Janeiro, e conta com o apoio da Embaixada da Suíça no Brasil.
On-line para todo Brasil (de 5 a 12/06/2024)
Na plataforma Sesc Digital estarão disponíveis gratuitamente para todo o país os filmes: “Bom dia Ticino/Bon Schuur Ticino” (2023), “Eu Sou Pretas/Je Suis Noires” (2022), “Manga da Terra/Manga D’Terra” (2023).
SERVIÇO:
10º Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo São Paulo
Dir.: Lisa Gerig | Suíça | 2023 | 81 min | Documentário | 16 anos
Quatro requerentes de pedido de asilo rejeitados revivem a audiência sobre as razões que os levaram a fugir de seus países de origem, revelando o cerne do procedimento de concessão de asilo. Os entrevistados serão capazes de descrever suas experiências traumáticas de uma forma que satisfaça os critérios oficiais? Pela primeira vez, o filme proporciona uma visão desta escuta sensível, questionando assim o próprio procedimento de concessão de asilo.
BLACKBIRD BLACKBIRD BLACKBERRY
Dir.: Elene Naveriani | Suíça Geórgia | 2023 | 110 min | Ficção | 16 anos
Etero, uma mulher de 48 anos que vive em uma pequena aldeia na Geórgia, nunca quis um marido. Ela valoriza sua liberdade tanto quanto seus bolos. Mas sua escolha de morar sozinha é motivo de muita fofoca entre as pessoas da vila. Inesperadamente, ela acaba se apaixonando por um homem e de repente se depara com a decisão de seguir com o relacionamento ou continuar com sua vida independente. Etero deve lidar com seus sentimentos e decidir como encontrar seu próprio caminho para a felicidade.
BOM DIA, TICINO – BON SCHUUR TICINO
Dir.: Peter Luisi | Suíça Itália | 2023 | 88 min | Ficção | 14 anos
Um referendo maluco coloca a Suíça em estado de emergência. No país, até então com 4 línguas nacionais e cuja maioria da população é pelo menos bilíngue, com a aprovação da iniciativa “No Bilingue” (Não ao Bilinguismo), deverá existir apenas uma língua nacional: o francês. Portanto, muitos suíços que falam alemão entram em crise. Incluindo Walter Egli, de 56 anos, que trabalha na Polícia Federal e deve garantir que a transição para o monolinguismo seja feita de maneira adequada. Embora ele próprio quase não fale francês, é enviado ao Ticino com um parceiro que fala francês para identificar um grupo de resistência que está combatendo a nova lei usando todos os meios necessários.
EU SOU PRETAS – JE SUIS NOIRES
Dir.: Rachel M’Bon, Juliana Fanjul | Suíça | 2022 | 52 min | Documentário | 16 anos
Na Suíça, uma terra de consenso e neutralidade, mulheres levantam suas vozes na luta pelo reconhecimento do racismo estrutural, desconstruindo estereótipos e reivindicando a sua dupla identidade suíça e negra. Neste contexto, Rachel Barbezat M’Bon, uma jornalista suíço-congolesa, inicia a sua própria busca pela identidade. Em seu caminho para a emancipação, ela questiona o seu passado, o seu presente e ergue um espelho para o seu país e seus pares.
MANGA DA TERRA – MANGA D’TERRA
Dir.: Basil Da Cunha | Suíça | 2023 | 96 min | Ficção | 16 anos
Rosa, de 20 anos, deixa os dois filhos em Cabo Verde e muda-se para Lisboa na esperança de lhes proporcionar uma vida melhor. Presa entre o assédio dos chefes gângsteres e a violência policial diária, Rosa tenta encontrar conforto nas mulheres da comunidade. Mas a sua verdadeira fuga é a música.
O AMOR DO MUNDO – L’AMOUR DU MONDE
Dir.: Jenna Hasse | Suíça | 2023 | 76 min | Ficção | 14 anos
Às margens do Lago Genebra, Margaux, de 14 anos, conhece Juliette, uma criança de sete anos que está sob seus cuidados, e Joël, um pescador que voltou recentemente da Indonésia. Unidos na recusa silenciosa de enfrentar a vida, os três ficam divididos entre a atração, a decepção e a saudade de lugares distantes.
O DESAPARECIMENTO DE BRUNO BRÉGUET – LA SCOMPARSA DI BRUNO BRÉGUET
Dir.: Olmo Cerri | Suíça | 2024 | 97 min | Documentário | 14 anos
Em junho de 1970, Bruno Bréguet, um estudante do ensino secundário de apenas 20 anos, é preso em Israel enquanto tentava contrabandear explosivos para a resistência palestina. Ele é condenado a sete anos de prisão. Em 1995, ele desaparece misteriosamente de uma balsa que viajava da Itália para a Grécia. Retrato de uma geração que tentou tudo o que estava ao seu alcance para tornar o mundo um lugar mais justo. Um exame crítico do significado da desobediência civil e da resistência militante.
RETROSPECTIVA URSULA MEIER
A LINHA – LA LIGNE
Dir.: Ursula Meier | Suíça França Bélgica | 2022 | 102 min | Ficção | 16 anos
Depois de uma violenta discussão com a mãe, Margaret, de 35 anos, com um longo histórico de infligir e sofrer violência, é sujeita a uma ordem de restrição rigorosa antes do julgamento: ela não tem mais permissão de fazer contato com a mãe ou se aproximar a menos de 100 metros da casa da família durante três meses. Mas esta separação apenas aumenta o seu desejo de ficar mais perto da família, levando-a a retornar todos os dias a esta fronteira invisível e intransponível.
DIÁRIO DA MINHA CABEÇA – JOURNAL DE MA TÊTE Dir.: Ursula Meier | Suíça | 2018 | 70 min | Ficção | 16 anos
Poucos minutos antes de matar o pai e a mãe a sangue-frio, Benjamin Feller – um jovem de 18 anos – envia pelo correio seu diário pessoal, no qual confessa e explica o duplo homicídio, à sua professora de francês. A escolha de vincular esta mulher ao seu ato e arrastá-la consigo, ocorre vários meses depois de uma relação pedagógica em que os alunos foram incentivados a escrever diários pessoais.
Resenha do livro “Lurifel”, de Felipe Souza, pela Editira Uiclap
RESENHA
Um mago investiga e segue pistas do sequestro de crianças.
Este é o pano de fundo de batalhas desta aventura fantástica.
E os protagonistas são uma dupla improvável, o mago e uma guerreira, que também procura pelas crianças e se junta ao mago nesta caçada implacável.
Uma história dinâmica, cheia de aventuras e seres cruéis.
Super recomendo!!!
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SOBRE A OBRA
Felipe nos conta que a ideia de Lurifel surgiu há alguns anos, quando ainda estava na escola e jogava RPG com mais frequência, e amigos pediram que criasse um universo novo, que não fosse já criado dos livros; então, veio o primeiro rascunho de Lurifel; porém, foi anos depois, após ter começado a ler as obras de H.P. Lovecraft, que a versão oficial desse universo veio.
Os vilões desta obra são inspirados na banda Slipknot, as entidades dos mitos de Cthulhu e a maior inspiração para tornar Lurifel em um universo sombrio é o jogo Bloodborne, onde o mundo era tomado pelas trevas e a insanidade de forma que um mero civil pudesse ser alguém perigoso para todos.
Quando Felipe começou a escrita de Lurifel, ele queria criar o seu próprio “Senhor dos Anéis”, onde desenvolveria um universo que fluiria através dos volumes.
A visão e personalidade dos personagens não é preto e branco, como nos conta o autor, eles têm suas camadas, observam o mundo de forma diferente, além de enfrentar dogmas e conceitos que muitas vezes vão contra as suas visões de mundo.
De uma forma muito autêntica, Felipe veio mostrar que um guerreiro nobre que sai em uma missão, pode ser morto antes de chegar ao seu destino, por um bando de vampiros, lobisomens ou até de ladrões à espreita.
Mostra um realismo que é esquecido em muitas obras atuais, e isso cria um universo mais pé no chão e deixa a imersão mais intensa para o leitor, que pensa que o personagem do qual ele passa a gostar e admirar, pode morrer na próxima página.
‘Lurifel é uma obra onde eu coloco toda a perspectiva da minha vida e de como eu vejo o mundo, onde a realidade é vista de forma linda e falsa, porém nas entrelinhas da narrativa, a insanidade toma conta aos poucos do mundo.
Eu tento sair do clichê do gênero fantástico, onde o motivo da narrativa é algo banal e sem consequências, pois é isso que faz com que Lurifel seja diferente.
O ponto onde faz com que Lurifel seja do gênero Dark Fantasy, é o fato de eu ver que o mundo não é bonito, que a morte caminha entre nós todos os dias e as guerras não são bonitas e gloriosas como retratado nos filmes norte americanos, os traumas cotidianos, perdas inesperadas e acontecimentos bizarros compõem não apenas o meu mundo fictício, mas também o mundo real, isso vem da minha inspiração nos livros da série The Witcher, Senhor dos Anéis e alguns mangás como Jujutsu Kaisen e Demon Slayer.
Lurifel é o resultado de um amor incondicional pela cultura pop e pela minha busca por conhecimento, pois sinto que esse universo tem muita história para ser contada e que muitas surpresas virão com o tempo.’
Felipe Souza
SINOPSE
Em um mundo sem sol, engolido pelas trevas, com reinos sendo amedrontados por criaturas sedentas por sangue vindas da própria corrupção da terra.
Um mago chamado Balthazar e uma guerreira chamada Nakir se juntam em uma busca incessante para encontrar um grupo de crianças que estão desaparecidas.
Porém, essa busca os levará até uma conspiração que pode acabar não apenas com a vida das crianças, mas com a vida de todos os reinos de Lurifel.
SOBRE O AUTOR
Felipe Caitano de Souza tem 27 anos.
Está finalizando o curso de Letras – Licenciatura em Língua Portuguesa e Inglesa.
Professor de inglês.
Se denomina um nerd de nascimento.
Ouvinte de Heavy Metal e jogador fanático de RPG.
É fanático por revistas em quadrinhos, filmes, livros de inúmeros gêneros como fantasia, terror e ficção científica.
Amante da literatura, vê nos livros uma forma de fugir do mundo e viajar na própria mente, podendo ser um guerreiro medieval e até um cientista louco.
Ele acredita que uma pessoa que lê vive não apenas uma vida, mas vive mil vidas.
Eu, Bernardo, uma obra de ficção sobre os percalços da adolescência
Apostando no gênero Young Adult, o livro em formato de diário é também um exemplo de processo terapêutico
A Maralto Edições lança, no próximo dia 14 de novembro, o livro Eu, Bernardo, uma obra de ficção de Daniela Pinotti, psicóloga clínica formada pela PUC-SP e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unicamp. O livro, que faz uma imersão no cotidiano de um adolescente nada convencional, convida o leitor a refletir sobre a própria trajetória de vida, seja como o protagonista, o ouvinte receptivo ou o psicoterapeuta.
Apostando no gênero Young Adult, a obra é permeada por ilustrações, recortes e rabiscos que ajudam a criar uma atmosfera de imersão, fazendo com que a história ganhe vida e transporte o leitor diretamente para as emoções do personagem.
“Sempre fui encantada por essa fase do desenvolvimento”, explica Daniela Pinotti. “Acho a adolescência um momento privilegiado da vida e cultivo uma adolescente em mim até hoje, com quase 50 anos. Um dia, caminhando sozinha pela Av. Paulista, em São Paulo, olhando vários jovens, uns em bandos, outros sozinhos, ali no meio deles, Bernardo apareceu. Ele já veio com nome, com suas características, com tudo. Posso dizer que, literalmente, esbarrei com ele na rua. Depois disso deixei Bernardo falar e segui seus passos.”
Eu, Bernardo narra a trajetória de autoconhecimento de um adolescente de 16 anos, um pouco geek, vegano, ávido fã das icônicas bandas das décadas de 1980 e 1990, que passa por um momento tumultuado. Além de seus conflitos internos, ele enfrenta dificuldades em se relacionar emocionalmente. A timidez e a insegurança o impedem de se conectar verdadeiramente com as pessoas ao seu redor, e ele sente que sua vida está à deriva a ponto de pensar em suicídio.
Decidido a encontrar respostas para suas dúvidas existenciais e superar seus desafios emocionais, ele inicia um processo de psicoterapia com uma psicóloga experiente. Durante as sessões, ela o encoraja a escrever um diário, que ele batiza de Oscar em homenagem ao romance O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde, em que um retrato esconde os segredos mais sombrios do protagonista. À medida que preenche as páginas de Oscar, Bernardo começa a desvendar suas emoções e conflitos internos. O diário se torna uma ferramenta terapêutica poderosa, ajudando-o a compreender suas próprias motivações, medos e desejos.
“Em minha experiência de 25 anos de prática clínica, tive o privilégio de acompanhar muitos adolescentes e jovens adultos”, reflete a autora. “Ouvir histórias diversas e estar muito próxima do pensar, do agir e do sentir dessa fase da vida foi fundamental para a construção do personagem. Deu para ele um frescor e uma consistência verossímil, sem deixar de ser ficção. O modo de atravessar essa passagem para a idade adulta tem se modificado rapidamente, e o consultório me garantiu não criar um adolescente ideal, assim como não me deixou presa em minha adolescência.”
Eu, Bernardo é um livro cativante que oferece uma perspectiva menos estereotipada e mais compassiva da adolescência, uma fase do desenvolvimento muitas vezes subestimada pela sociedade. A obra aprofunda as questões psicológicas complexas que cercam essa etapa da vida e conduz os adultos a compreender a riqueza das experiências que muitas vezes desvalorizam, como pertencimento a grupos, relacionamentos afetivos e as mudanças rápidas e abruptas no corpo.
Eu, Bernardo já está disponível para vendas no portal da Amazon e o evento de lançamento acontece no dia 14 de novembro, às 18h, na livraria Martins Fontes em São Paulo. A obra fará parte do Programa de Formação Leitora Maralto, uma iniciativa direcionada para escolas de todo o país.
Sobre a autora
Daniela Pinotti é psicóloga clínica e atende adolescentes e adultos há mais de 20 anos. Graduou-se em Psicologia pela PUC-SP em 1988 e tornou-se mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unicamp em 2007.
Como escritora, também se dedica à literatura infantojuvenil. Em 2009, publicou Meu pai sabe voar, em 2023, A odisseia do spray grego, ambos em parceria com o escritor Marcelo Maluf. Vive e trabalha em São Paulo.
Lançamento: Sessão de autógrafos com Daniela Pinotti Dia: 14/11 Local: Livraria Martins Fontes (Avenida Paulista, 509, Bela Vista — São Paulo) Horário: a partir das 18h
Quando a máscara cai: quem está disposto a encarar os próprios defeitos?
Ficção-novela da mineira Jerusa Furbino evidencia as imperfeições humanas em uma história sobre preconceitos e segredos guardados a sete chaves
Encarar os próprios defeitos é tarefa que nem todos estão dispostos a enfrentar. Para quebrar essa barreira, a escritora mineira Jerusa Furbino propõe uma jornada de encontro com as imperfeições humanas por meio do livro Inimigo oculto.
Nesta ficção-novela, ela desvenda as complexidades da convivência familiar, aborda questões existenciais e põe à prova a máxima de que as pessoas nem sempre são o que aparentam, afinal, carregam consigo preconceitos e segredos velados.
Em um passeio entre a capital e o interior de Minas Gerais, a narrativa retrata o comportamento da família Silva Rabelo, que decide substituir o tradicional “amigo secreto” de Natal por uma técnica terapêutica ousada: o Inimigo oculto.
Proposta por Bruno, estudante de psicologia, a brincadeira desafia os participantes a descreverem a pessoa secreta sorteada com um defeito, sem receber questionamentos.
À medida que as máscaras caem e segredos vêm à tona – como traição, corrupção, preconceitos e rejeição de um filho gay –, os personagens precisam aprender a lidar com raiva e mágoas, mas também a se reconhecerem no amor e no perdão.
Desta forma, a autora faz pensar sobre a importância da convivência familiar, o respeito pelas individualidades e o valor da coragem de quem decide enfrentar as sombras da própria personalidade.
[…] Seguindo adiante, gostaria de dizer que meu “inimigo oculto” é quase considerado um santo por muitos que estão sentados nessa roda de ódio natalina, todavia, quando a namorada vira as costas, adora dar em cima das outras mulheres, inclusive eu já fui vítima da sua conversinha mole sobre sexo tântrico, yoga e poliamor! (Inimigo oculto, págs. 34 e 35)
Narrado de forma fluida, como em um roteiro de novela, o livro carrega ilustrações do multiartista e poeta Dione Machado, um dos fundadores do “ColetiVoz”, grupo de poesia marginal mais antigo de Belo Horizonte. As imagens dão dinamicidade ao enredo que, apesar das intrigas e reviravoltas, termina com uma mensagem de aceitação, amor e união.
Pensada pela autora como ferramenta de exploração emocional, a obra dá brechas para que o leitor reconheça a si mesmo e a própria família na história. Para Jerusa Furbino, a abordagem pode se tornar um trampolim para a evolução pessoal. “Somente quando conhecemos nossas sombras, podemos fazer brilhar nossa luz”, complementa.
Jerusa Furbino é natural de Governador Valadares (MG) e tem vários papéis no mundo: mãe, mulher, dona de casa, advogada por formação e poeta por paixão.
Atualmente faz da escrita sua trilha diária, com dois livros de poesias já publicados, Rabiscos e Luto – Um passeio da poesia entre o substantivo e o verbo, e também a obra de contos Catarse Literária.
Participou de diversas antologias poéticas, tendo destaque Mexerica, onde assina com seu pseudônimo Ponto Jota na poesia erótica.
No final de 2022, teve sua poesia “Indagações” como vencedora do primeiro lugar no Prêmio Nacional de Literatura de Clubes.
Vida Becker: de menina insegura à maior guerreira da História
A protagonista da saga de Maurício Gomyde vai aprender com grandes personalidades históricas e combater as mentes mais cruéis da humanidade
E se você fosse escolhido para liderar os grandes gênios da humanidade na maior guerra da história do universo? Vida Becker jamais poderia imaginar que caberia a ela essa missão. Em Vida Becker e a máquina de contar histórias, primeiro livro da trilogia de Maurício Gomyde, o leitor acompanhará a passagem da jovem paulistana para o Paramundo, o destino dos mais de 100 bilhões de humanos que já morreram na Terra.
Essa população está dividida entre os Amáveis, que re-vivem no Território Fraterno, e os Temíveis, relegados a re-viverem para sempre nos confins do Território Ermo. A personagem chega ao Paramundo por meio de um portal em forma de livro e se depara com uma guerra iminente, após milhares de ciclos em que a paz reinou. Na dicotomia representada pelo bem e o mal, a jovem irá aprender, crescer e aos poucos ganhará o respeito dos Amáveis para se tornar a grande líder.
— Mas ninguém pode ter sido só bom ou só mau. — Você está coberta de razão, Vida. Todo amável teve, na Terra, um quê de temível. Assim como todo temível, claro, teve lampejos amáveis. Porém, o Paramundo é maniqueísta. Ao chegarem aqui, os seres humanos amáveis tornam-se integralmente sua melhor versão amável e os seres humanos temíveis tornam-se a sua mais cruel versão temível. E assim ficarão para sempre. (Vida Becker e a máquina de contar histórias, pg. 78)
Nesta jornada épica, a protagonista vai interagir com grandes personalidades da história. Enquanto luta contra os exércitos de Napoleão Bonaparte, Mussolini e Gengis Khan, Vida tem ao lado figuras como Joana d’Arc, Dandara dos Palmares e Marielle Franco. Mulheres fortes que reforçam o componente feminista da obra, inspirada essencialmente na filha de 14 anos do autor, também músico e roteirista de cinema.
“De tanto escutar as dúvidas e angústias da minha filha sobre o mundo, o futuro, pertencimento e identidade, decidi criar a jornada desta personagem”, comenta o também autor de Surpreendente!”, finalista ao Jabuti, que aposta também na importância da cultura e do conhecimento “para que Vida aprenda e resolva seus maiores problemas com sabedoria.”
Dono de uma escrita que se distingue pela sensibilidade, neste coming of ageMaurício Gomyde agora leva a mensagem aos jovens que passam pelas dúvidas próprias da idade. Trata de medo, aceitação e futuro. “Esta é uma aventura que celebra o lado bom do ser humano como um “superpoder”, e não como uma fraqueza a ser remediada e endurecida”, comenta em prefácio o também finalista ao Jabuti, Felipe Castilho, autor de Serpentário.
FICHA TÉCNICA
Título: Vida Becker e a máquina de contar histórias
Maurício Gomyde é músico, roteirista de cinema e autor de oito livros publicados em seis países.
Foi finalista do prêmio Jabuti 2016 com o livro Surpreendente!, título publicado também em Portugal, Espanha, Itália e Lituânia. Vida Becker e a máquina de contar histórias é o quarto lançamento pela Qualis Editora.
Sobre a editora: Há mais de 15 anos, a Qualis se destaca no cenário literário como uma editora tradicional, reconhecida por seu comprometimento com a promoção e o investimento em talentos nacionais. Criada em 2008 com a missão de disseminar o conhecimento científico produzido no âmbito acadêmico, a editora se reinventou, e ampliou seu alcance com o selo de literatura.
Todo esse processo sem jamais se desviar de um objetivo essencial: contribuir para uma sociedade mais justa e sem preconceitos. Sustentada por uma visão inclusiva e diversificada, a Qualis tem como norte o princípio de que todas as vozes merecem ser ouvidas e todas as histórias, contadas.
Mostra de Cinema Chinês de São Paulo chega a 8ª edição com o tema ‘Em Busca da Luz’
Evento acontece de 6 a 15/ 10 no Centro Cultural São Paulo| Entrada Gratuita
A Mostra de Cinema Chinês de São Paulo, realizada pelo Instituto Confúcio na Unesp, chega à sua 8ª edição com o tema “Em Busca da Luz”.
De 6 a 15 de outubro no CCSP (Centro Cultural São Paulo), o público terá a oportunidade de assistir a doze produções cinematográficas chinesas contemporâneas – a maioria inéditas no Brasil.
Entre ficção e documentário, os filmes trazem um retrato singular, autêntico e vibrante da humanidade, evidenciando a sua busca por ideais e convicções.
Com curadoria de Shi Wenxue, mestre em Ciências do Cinema e membro do comitê de seleção da mostra competitiva do Festival Internacional de Cinema de Pequim, e Lilith Li, que coordenou o Festival Internacional de Cinema de Macau e curadora Sydney Culture Week Series na Austrália, os filmes selecionados para a edição 2023 da Mostra exploram um dos aspectos mais essenciais da cultura chinesa contemporânea, à construção da ligação das suas raízes por meio de ligações familiares de afeto e superação.
Entre suas principais atrações, a mostra apresenta o filme “Cordão da Vida” de Qiao Sixue, e estrelado por Badema e Idar. Premiado no 20th Film Channel Media Focus Unit, a obra narra a jornada de Arus que leva sua mãe de volta às estepes, sua terra natal, em busca de seu lar perdido na memória.
Já o comovente “Irmãos”, de GUO Xiuzhuan, exibido no 14º Festival de Cinema de Taiwan, explora os laços inquebráveis entre dois irmãos, Wen Guang, que enfrenta o desafio do autismo, e o caçula Wen Xiu. Juntos, enfrentam sozinhos as adversidades da vida.
Obras exibidas em festivais importantes podem ser vistas na 8ª Mostra de Cinema Chinês, entre elas:“Ping Pong: Virando o jogo”, de DENG Chao & YU Baimei, premiado como o melhor filme do ano no Movie Channel M List pela sua qualidade e impacto. O longa narra a jornada da equipe masculina de tênis de mesa da China do início dos anos 90 que, abalada por derrotas consecutivas contra a equipe sueca, reergue-se sob a liderança do treinador Dai Minjia, interpretado por Deng Chao,
E “Acima das Nuvens”, de LIU Zhihai, laureado como o mais popular Filme do ano na categoria Exploração Artística no 29th Beijing International Film Festival.
Este drama de guerra mergulha na história de um jovem soldado do Exército Vermelho, Hong Qichen. Já “Yanagawa”, de ZHANG Lü, recebeu o Cyclo d’Or, no 28º Festival Internacional de Cinema Asiático de Vesoul (França). A trama segue Lidong, que, na juventude, tinha uma paixão secreta por Achuan. O desaparecimento súbito daquela mulher deixou Lidong abalado por mais de uma década.
Road Movies premiados circulam na programação da Mostra, como “Um pai, Um filho”, de BAI Zhiqiang, vencedor em 2023 do Beijing International Film Festival na categoria Project “Excellent Production in Progress Award”. O filme segue a jornada de Gou Ren, atormentado pela perda do filho, ele conhece Mao Dou, um “capetinha” determinado a encontrar o pai;
E “Juntos pelo mundo”, de XU Chenghua, premiado como Melhor Documentário no Hollywood Documentary Film Festival, a obra conta como pai e filho partem de Dali, na província de Yunnan, rumo ao Tibete. Contudo, nos 8.700 quilômetros da rota nas montanhas, inúmeros imprevistos os aguardavam.
Documentários com temas atuais também estão no evento, como “Amor à prova”, de DONG Xueying,premiado no Especial no Shan Yi International Women’s Film Exhibition, a história trazcinco mulheres solteiras de Pequim com personalidades totalmente diferentes.
Umas renunciaram ao romance em favor da carreira; outras viram a vida mudar de forma inesperada; e “Pequenos Jardins”, de Hongbo Zhou & Zhenyu Lu, documentário que explora a relação entre três famílias em Suzhou e seus jardins particulares considerados tesouros culturais e históricos da China. A obra é um olhar fascinante sobre a interseção entre a cultura chinesa tradicional e o mundo moderno.
Para fechar a programação deste ano, a Mostra traz ainda a animação “Boonie Bears: o código guardião”, de LIN Yongchang & SHAO, premiado pelo TikTok Movie Annual Impact Film Award.
O longa segue a jornada dos ursos Briar, Bramble e Vick, que se envolvem em um sequestro; a comédia de ficção científica“Departamento Editorial de Exploração Espacial”, de Kong Dashan, reconhecido como o Word-of-Mouth Film of the Year em 2023 Weibo Movie Night, mostra a história segue Tang Zhijun, um editor-chefe de uma revista de ficção científica, que parte em uma busca atrapalhada por vida extraterrestre; e “Deserto”, de ZUO Zhiguo, que acompanha Lin e o irmão à procura do pai desaparecido no deserto.
Sobre a Mostra
Desde 2015, em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e o CCSP, o Instituto Confúcio na Unesp realiza anualmente uma Mostra de Cinema Chinês para divulgar a cultura chinesa, compartilhar histórias e vozes, aprofundar a compreensão e a amizade e continuar consolidando um evento cultural chinês no Brasil.
O aprofundamento das relações entre a China e o Brasil faz de 2023 um novo começo, um ano de florescimento da amizade bilateral. Neste mesmo ano, o Instituto Confúcio na Unesp comemora seu 15º aniversário e São Paulo vê a 8ª edição da Mostra de Cinema Chinês tornar-se realidade.