Doce Amora

Virgínia Assunção: Poema ‘Doce Amora’

Virgínia Assunção
Virgínia Assunção
Amora. Foto por Virgínia Assunção

Amora, doce menina que encanta como o brotar de uma flor
Teu sorriso ilumina, sejam dias de chuva ou verão.
Tens nos olhos a terna meiguice e na face de anjo, o dulçor
És amor que floresce no jardim do nosso coração.

Tua risada é melodia, uma canção a nos envolver,
Teu abraço, tão quentinho, afetuoso a nos afagar
És pequenina, porém imensurável universo a crescer,
Cada instante contigo, é o aprendizado do que é amar.

Tua essência é doçura, tuas mãozinhas, aconchego.
Amora, que a todos cativa, és infinita primavera.
Que a vida te guarde em caminhos de luz, paz e sossego
Menina amada, protagonista desta linda quimera.

Que nosso Deus sopre bênçãos em tua direção,
És o presente do criador, nosso tesouro, nossa Amora.
Pequena estrela que ao céu empresta o brilho em profusão,
E as mais lindas e vibrantes cores, ao nascer da aurora.

Virgínia Assunção

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Foi-se

Virgínia Assunção: Poema ‘Foi-se’

Virgínia Assunção
Virgínia Assunção
“Foi-se o amor, cortado em sua raiz; levou no corte o desejo de amar”
Imagem gerada pela IA do Bing – 08 de setembro às 19:02

Foi-se o amor, cortado em sua raiz,
Como a foice que ceifa sem alertar,
Num gesto frio, preciso, infeliz,
Levou no corte o desejo de amar.

Não restou nada, além do vazio,
Nessa terra árida onde nada mais floresce
A flor que um dia para a vida se abriu,
Agora murcha, sua cor já desvanece.

A foice afiada não conhece dor,
Muito menos a falta do que separou.
Assim cortou, de nós, o grande amor,
E o que era inteiro, se despedaçou.

Foi-se o amor, na lâmina cruel,
Deixou-nos somente sombras e tormento.
Como o campo varrido pelo corte fiel,
Ficou o silêncio, um triste abatimento.

Virgínia Assunção

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À Olavo Bilac: Um tributo poético

Edna Froede: ‘À Olavo Bilac: Um tributo poético’

Edna Froede
Edna Froede

Em dezembro de um Rio outrora esplendor,
nasceu um poeta, de alma e fervor:
Olavo Bilac, a quem rendemos louvor,
Príncipe dos Poetas, em versos de amor.

Seu primeiro livro, ‘Poesias’, flor de outono,
em 1888 trouxe ao mundo o tom ameno,
do parnasianismo, mestre sereno,
mas com o coração, ao público, um trono.

De escolar inspetor e jornalista ousado,
criticou Floriano, o governo ditatorial,
e na prisão conheceu o frio e o agrado,
mas manteve firme o vernáculo inspirado.

Fundador da Academia, a cadeira honrou,
escreveu o Hino, à Bandeira elevou,
nacionalismo e serviço, com fervor pregou,
e no coração do Brasil seu legado ficou.

Boêmio e romântico, sua vida intrigava,
noivo de Amélia, amor que o destino negava,
a desilusão em poesia transbordava,
um rigor formal que o perfeccionismo alçava.

Seus versos fluem, como estrelas a brilhar,
na Via Láctea, a inspiração a buscar,
‘Ouvir Estrelas’, o amor a ensinar,
pois só quem ama pode as estrelas escutar.

Bilac, em tuas linhas o Brasil encantou,
e até hoje teu nome em ouro ficou.
Teu espírito, nos poemas, sempre reinou,
e eternamente, no coração do povo se instalou.

Edna Froede

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AFLAS divulga classificados do I Concurso de Poesias

O I Concurso de Poesia da Academia Feminina de Letras e Artes de Sergipe foi lançado em homenagem à professora ADA AUGUSTA CELESTINO BEZERRA, ícone da educação no Estado de Sergipe

Logo da AFLAS
Logo da AFLAS

AFLAS – Academia Feminina de Letras e Artes de Sergipe lançou o I Concurso de Poesia em homenagem à Profª. Dra. ADA AUGUSTA CELESTINO BEZERRA, ícone da educação no Estado de Sergipe.

As avaliações dos poemas foram feitas às cegas, ou seja, seus avaliadores receberam os poemas, sem saberem os nomes dos autores para que a integridade do concurso fosse mantida, sendo eles: a Prof.ª Dr.ª Marleide Cunha; Prof.ª Dra. Advanuzia Santos; a Prof.ª Ma. Geovana de Oliveira Lima, e os acadêmicos da ASL – Academia Sergipana de Letras, Dr. Domingos Pascoal de Melo e Dr. Paulo Amado Oliveira.

Todos os participantes terão seus poemas publicados nesta coluna do Jornal Cultural ROL, que há 30 anos leva cultura para todo o mundo, e fará conhecer os talentos literários do pequeno grande Estado de Sergipe.

7º Lugar

Eunice Guimarães

Eunice Guimarães
Eunice Guimarães

Linda flor

Linda Flor que desabrocha

Ao toque cálido de ternura

No novo amanhecer.

Pétalas que se abrem

Com perfeita formosura

De suas entranhas, brota o néctar

Puro mel que embriaga a vida.

Pele que traduz a maciez

E a cor do algodão

Traz em si a suavidade

Que encanta.

No ar, exala seu perfume

Que embriaga os sentidos

Sentimentos brotam no

Jardim florido, em primavera.

Voluptuosa beleza

Que se deleita com as carícias

Do beija-flor, e que se deixa beijar

Linda Flor!

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Cicatrizes do aprendizado

Eliana Hoenhe Pereira: ‘Cicatrizes do aprendizado’

Eliana Hoenhe Pereira
Eliana Hoenhe Pereira
Sonhos isolados e acorrentados
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

Fora regando por dentro, 

de acordo com o tempo.

florescendo na vida como uma flor,

A vontade de viver era maior que a dor

sonhos isolados e acorrentados,

em meios às paredes revestidas de solidão

E ausência de direção,

Muros de distanciamentos 

e o coração marcado por ressentimentos

Enfrentará contínuas tempestades,

Porém, não deixou que o seu mundo se fechasse.

até que encontrasse a liberdade.

Ficará cicatrizes do aprendizado

das experiências vivenciadas.

Eliana Hoenhe Pereira

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Mulher – Dádiva divina

Nicanor Filadelfo Pereira – ‘Mulher – Dádiva Divina’

Nicanor Pereira
Como a sublimidade da flor...  exala o seu olor
Como a sublimidade da flor… exala o seu olor
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

Ternamente, de uma costela,
Criou Deus a nossa ajudadora!
E, de tal maneira, fez dela,
Nossa amorosa consoladora.

Amável, e pródiga em carícias,
Alimenta a razão de nossas vidas,
Sendo, do Senhor, nossas primícias
Das dádivas adrede prometidas.

Como a sublimidade da flor,
Tem lá, os seus espinhos,
Mas, em suave idílio, exala o seu olor.

Quão generosos são os seus carinhos!
Quão terna e agradável a sua voz,
Ao declarar, por nós, o seu amor!

Nicanor Pereira
01/03/2024 9:25

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Alinhando os sonhos

Eliana Hoenhe Pereira: Poema ‘Alinhando os sonhos’

Eliana Hoenhe Pereira
Eliana Hoenhe Pereira
Alinhando os sonhos
Alinhando os sonhos
Microsoft Bing – Imagem criada pelo Designer

Alinho meus sonhos pelos caminhos.

Avalio se não ficou algum para trás,

pois a vida é fugaz.

Sigo preenchendo meu interior

com o perfume de uma flor:

violeta, que é o símbolo da realeza,

amor e sutileza,

humildade e espiritualidade. 

Dou cor à paixão,

resisto à imposição

para não ficarem resquícios de lamentação

e nem histórico de omissão.

Assim, vou deixando legado de um coração

aquietado e apaixonado.

Eliana Hoenhe Pereira

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