Clamor deste povo na guerra

Nilton da Rocha: Poema ‘Clamor deste povo na guerra’

Nilton da Rocha
Nilton da Rocha
Imagem criada por Ia do Bing - 18 de junho de 2025, às 17:49 PM
Imagem criada por Ia do Bing – 18 de junho de 2025,
às 17:49 PM

Eu clamo ao Sol que não quer nascer,
Procuro a chuva, o mar, a flor,
Promessas feitas que vi morrer,
Resta ao mundo só dor e clamor,
Em silêncio se esvai o amor.

Vejo a Terra que sangra e chora,
Campos vazios, mares sem cor,
Toda a esperança que se foi embora,
O homem esquece o que tem valor,
E o céu se esconde do sonhador.

Cadê a paz que nos prometeram?
Cadê os frutos, o lar, o bem?
Só vejo os campos que se perderam,
E a dignidade que já não vem,
Tudo se apaga e não resta ninguém.

Quero os meninos nos rios, nas matas,
Vendo as estrelas, sentindo o ar,
Brincando livres nas madrugadas,
Sem medo algum de se apaixonar,
Vivendo o mundo a se renovar.

Chega de guerra, morte e mentira,
Que a voz da Terra se faça ouvir,
Que o homem aprenda, que nunca fira,
Que ao diabo não possa resistir,
E a paz renasça a nos redimir.

Nilton da Rocha
(18/06/25)

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…E a mulher passou

Guilherme Machado: Poema ‘…E a mulher passou’

Guilherme Cesar Machado de Araújo
Guilherme Machado
Imagem criada por IA do Bing - 03 de junho de 2025, às 11:45 PM
Imagem criada por IA do Bing – 03 de junho de 2025,
às 11:45 PM

Não quero assustar,
Mas venho com artilharia pesada, com presentes, livros e flor.
Pode ficar em paz, só quero te cuidar
meu amor!

Eu espero o tempo necessário, o tempo que for,
Já andei com pressa, mas agora ando devagar,
Quero um amor do tamanho da imensidão do mar.
É tempo de renovar, renasceu o latente escritor.

Exagerado é tudo que sou,
Mas somente para quem o merecer.
Torço para podermos juntos crescer.

Nos braços do pai orou,
descansou,
o que tiver que ser, será!

Guilherme Machado

Poema dedicado a minha Bela

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Doce Amora

Virgínia Assunção: Poema ‘Doce Amora’

Virgínia Assunção
Virgínia Assunção
Amora. Foto por Virgínia Assunção

Amora, doce menina que encanta como o brotar de uma flor
Teu sorriso ilumina, sejam dias de chuva ou verão.
Tens nos olhos a terna meiguice e na face de anjo, o dulçor
És amor que floresce no jardim do nosso coração.

Tua risada é melodia, uma canção a nos envolver,
Teu abraço, tão quentinho, afetuoso a nos afagar
És pequenina, porém imensurável universo a crescer,
Cada instante contigo, é o aprendizado do que é amar.

Tua essência é doçura, tuas mãozinhas, aconchego.
Amora, que a todos cativa, és infinita primavera.
Que a vida te guarde em caminhos de luz, paz e sossego
Menina amada, protagonista desta linda quimera.

Que nosso Deus sopre bênçãos em tua direção,
És o presente do criador, nosso tesouro, nossa Amora.
Pequena estrela que ao céu empresta o brilho em profusão,
E as mais lindas e vibrantes cores, ao nascer da aurora.

Virgínia Assunção

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Foi-se

Virgínia Assunção: Poema ‘Foi-se’

Virgínia Assunção
Virgínia Assunção
“Foi-se o amor, cortado em sua raiz; levou no corte o desejo de amar”
Imagem gerada pela IA do Bing – 08 de setembro às 19:02

Foi-se o amor, cortado em sua raiz,
Como a foice que ceifa sem alertar,
Num gesto frio, preciso, infeliz,
Levou no corte o desejo de amar.

Não restou nada, além do vazio,
Nessa terra árida onde nada mais floresce
A flor que um dia para a vida se abriu,
Agora murcha, sua cor já desvanece.

A foice afiada não conhece dor,
Muito menos a falta do que separou.
Assim cortou, de nós, o grande amor,
E o que era inteiro, se despedaçou.

Foi-se o amor, na lâmina cruel,
Deixou-nos somente sombras e tormento.
Como o campo varrido pelo corte fiel,
Ficou o silêncio, um triste abatimento.

Virgínia Assunção

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À Olavo Bilac: Um tributo poético

Edna Froede: ‘À Olavo Bilac: Um tributo poético’

Edna Froede
Edna Froede

Em dezembro de um Rio outrora esplendor,
nasceu um poeta, de alma e fervor:
Olavo Bilac, a quem rendemos louvor,
Príncipe dos Poetas, em versos de amor.

Seu primeiro livro, ‘Poesias’, flor de outono,
em 1888 trouxe ao mundo o tom ameno,
do parnasianismo, mestre sereno,
mas com o coração, ao público, um trono.

De escolar inspetor e jornalista ousado,
criticou Floriano, o governo ditatorial,
e na prisão conheceu o frio e o agrado,
mas manteve firme o vernáculo inspirado.

Fundador da Academia, a cadeira honrou,
escreveu o Hino, à Bandeira elevou,
nacionalismo e serviço, com fervor pregou,
e no coração do Brasil seu legado ficou.

Boêmio e romântico, sua vida intrigava,
noivo de Amélia, amor que o destino negava,
a desilusão em poesia transbordava,
um rigor formal que o perfeccionismo alçava.

Seus versos fluem, como estrelas a brilhar,
na Via Láctea, a inspiração a buscar,
‘Ouvir Estrelas’, o amor a ensinar,
pois só quem ama pode as estrelas escutar.

Bilac, em tuas linhas o Brasil encantou,
e até hoje teu nome em ouro ficou.
Teu espírito, nos poemas, sempre reinou,
e eternamente, no coração do povo se instalou.

Edna Froede

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AFLAS divulga classificados do I Concurso de Poesias

O I Concurso de Poesia da Academia Feminina de Letras e Artes de Sergipe foi lançado em homenagem à professora ADA AUGUSTA CELESTINO BEZERRA, ícone da educação no Estado de Sergipe

Logo da AFLAS
Logo da AFLAS

AFLAS – Academia Feminina de Letras e Artes de Sergipe lançou o I Concurso de Poesia em homenagem à Profª. Dra. ADA AUGUSTA CELESTINO BEZERRA, ícone da educação no Estado de Sergipe.

As avaliações dos poemas foram feitas às cegas, ou seja, seus avaliadores receberam os poemas, sem saberem os nomes dos autores para que a integridade do concurso fosse mantida, sendo eles: a Prof.ª Dr.ª Marleide Cunha; Prof.ª Dra. Advanuzia Santos; a Prof.ª Ma. Geovana de Oliveira Lima, e os acadêmicos da ASL – Academia Sergipana de Letras, Dr. Domingos Pascoal de Melo e Dr. Paulo Amado Oliveira.

Todos os participantes terão seus poemas publicados nesta coluna do Jornal Cultural ROL, que há 30 anos leva cultura para todo o mundo, e fará conhecer os talentos literários do pequeno grande Estado de Sergipe.

7º Lugar

Eunice Guimarães

Eunice Guimarães
Eunice Guimarães

Linda flor

Linda Flor que desabrocha

Ao toque cálido de ternura

No novo amanhecer.

Pétalas que se abrem

Com perfeita formosura

De suas entranhas, brota o néctar

Puro mel que embriaga a vida.

Pele que traduz a maciez

E a cor do algodão

Traz em si a suavidade

Que encanta.

No ar, exala seu perfume

Que embriaga os sentidos

Sentimentos brotam no

Jardim florido, em primavera.

Voluptuosa beleza

Que se deleita com as carícias

Do beija-flor, e que se deixa beijar

Linda Flor!

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Cicatrizes do aprendizado

Eliana Hoenhe Pereira: ‘Cicatrizes do aprendizado’

Eliana Hoenhe Pereira
Eliana Hoenhe Pereira
Sonhos isolados e acorrentados
Microsoft Bing. Imagem criada pelo Designer

Fora regando por dentro, 

de acordo com o tempo.

florescendo na vida como uma flor,

A vontade de viver era maior que a dor

sonhos isolados e acorrentados,

em meios às paredes revestidas de solidão

E ausência de direção,

Muros de distanciamentos 

e o coração marcado por ressentimentos

Enfrentará contínuas tempestades,

Porém, não deixou que o seu mundo se fechasse.

até que encontrasse a liberdade.

Ficará cicatrizes do aprendizado

das experiências vivenciadas.

Eliana Hoenhe Pereira

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