Jardineiro da vida
José Antonio Torres: Poema ‘Jardineiro da vida’
Que jamais a desesperança nos assalte;
Que tenhamos o peito ávido por realizações
De bondade e fraternidade sinceras;
Não nos deixemos abater por críticas vazias,
Que nada nos acrescentam de positivo.
Encontraremos, sim, espinhos de torpeza e aridez
Em corações que julgávamos imaculados.
Certamente não foram regados com amor
E apenas traduzem a frieza que receberam.
Ao nos encontrarmos diante de tal situação,
Sejamos o jardineiro que regará com amor,
Esse coração necessitado, desalentado e seco,
Para que possa florir com exuberância.
Certamente lhe faremos imenso bem,
Mas sentiremos, também, intensa felicidade,
Por nos reconhecermos como jardineiros da vida